quarta-feira, 11 de maio de 2011

Justiça decide que professor não fez apologia ao crime

Pena que a divulgação dessa informação não tera o mesmo destaque quando da acusação.
Fonte: 11/05/2011 Fernanda Barbosa do Agora
O professor de matemática de Santos (72 km de SP) que passou a alunos exercícios que mencionavam tráfico de drogas e assassinatos não responderá a processo criminal. O Jecrim (Juizado Especial Criminal) arquivou o inquérito contra o docente Lívio Celso Pini, 55 anos, por entender que ele não praticou apologia ao crime.
A informação foi confirmada pelo advogado do professor. A reportagem não conseguiu falar, ontem à noite, com assessores do juizado.
O juiz Mario Roberto Negreiros Velloso tomou a decisão no dia 4 de maio, seguindo a orientação da Promotoria, segundo o advogado de Pini, Thiago Serralva Huber. "Tanto a defesa quanto o promotor entenderam que o professor não teve vontade de produzir incitação ao crime", afirma.

sábado, 7 de maio de 2011

Por uma educação de Qualidade - SEE SP

Clique no título e será direcionado para o texto na integra. Vale a leitura e reflexão.

Correção de rumo - Entrevista com Prof Herman Voorwald

Fonte: REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 169
Novo secretário estadual paulista reafirma compromisso de diálogo com profissionais da educação e convida a rede para construção conjunta com objetivo de revigorar a carreira docente e o sistema de ensino do estado
Diálogo, comprometimento, construção conjunta de uma nova carreira docente, planejamento de ações. Esses são alguns dos principais mantras que o novo secretário de Educação paulista, o engenheiro mecânico e ex-reitor da Unesp, Herman Voorwald, reafirma na entrevista a seguir, concedida ao editor Rubem Barros.
Em suas falas, Voorwald, que também foi vice-reitor da Unesp e desempenhou função ligada à área de Planejamento e Orçamento da mesma universidade, sinaliza uma correção de rumos em relação a algumas das políticas implementadas por seus antecessores, em especial os secretários Paulo Renato de Souza e Maria Helena Guimarães de Castro. Entre elas, a política de bônus e o exame dos professores como elementos diferenciais da carreira e da remuneração docentes, que renega. E enuncia metas ambiciosas: fazer da carreira docente uma das dez mais atraentes em dez anos e colocar o sistema educacional paulista entre os 25 melhores do mundo até 2030.
Quando indicado ao cargo, o senhor prometeu rever o plano de carreira dos professores da rede estadual paulista. Como está esse processo?
Depois de dois meses e pouco de secretaria, consolida-se minha fala do início da gestão, em que eu expressava meu sentimento sobre salários inadequados, carreira inexistente ou sem reconhecimento do mérito e de falta de diálogo da secretaria com a rede. Organizamos visitas semanais de trabalho aos polos. Dos 15 polos nos quais estão divididas as escolas e as diretorias regionais, já nos reunimos com seis. Até meados de abril deverei ter trabalhado com todos. As reuniões estão sendo bem organizadas. Os professores das escolas das diretorias daquele polo se reúnem, formalizam um documento, elegem alguém que fará a apresentação no dia da reunião de trabalho. Os diretores, servidores, os PCOPs, os supervisores fazem o mesmo. Todas as categorias documentam e apresentam a uma plenária suas questões e as discutimos. É uma construção coletiva de uma política pública de educação de qualidade. Não concebo fazer gestão acadêmica sem ouvir as pessoas que estão efetivamente fazendo a gestão. São as pessoas que fazem o processo da educação. Na gestão escolar ou na sala de aula. Esse é o objetivo número 1: construir uma proposta. Na carreira e no salário, a proposta está sendo consolidada. Já apresentei ao governador uma política salarial e na semana que vem estarei conversando com os secretários da Fazenda e do Planejamento. Pretendo apresentar uma proposta para a rede no final deste mês.
Que envolve carreira e salário?
Numa primeira instância, envolve salário. E por quê? Não consigo conceber uma carreira feita de cima para baixo, sem que se discuta com professores, diretores, supervisores. Isso faz parte do processo. Então apresentarei uma proposta de salário e um início de uma proposta de carreira, que será trabalhada pela rede.
Que podemos esperar em termos de direcionamento?
Com a proposta e com a discussão da carreira, que será construída em conjunto, vamos iniciar um processo no Estado de São Paulo, que espero venha a ser nacional: o de tornar a carreira do magistério uma das dez mais procuradas pelos jovens do país em dez anos. Prevemos ações de curto, médio e longo prazo. Claro que meu período aqui é pequeno, mas quero deixar em andamento. As ações de curto prazo estão bem definidas: a reorganização do ensino fundamental de nove anos, a reorganização do ensino médio, duas questões-chave na área pedagógica; a atualização de dois currículos importantes, que são o "Ler e Escrever" e o "São Paulo faz escola"; estamos trabalhando com a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) numa nova política de manutenção e construção de escolas, em que qualidade e prazo sejam fundamentais. As escolas já receberam um documento chamado "Por uma educação de qualidade", com 16 páginas, com grande riqueza pedagógica, contando um pouco da história da educação, da progressão continuada, o seu porquê, e colocando essa discussão para a rede. No documento, apresento uma proposta da secretaria, em que introduzimos um ciclo a mais, com os nove anos sendo divididos em três ciclos de três, dois e quatro anos.
Isso tem sido bem aceito?
Tenho ouvido nas reuniões de trabalho propostas de mais um ciclo, ou seja, a divisão ficaria em ciclos de três anos, dois, dois e dois. Faremos isso em conjunto. Eles é que estão fazendo o ensino na ponta, então é importante que se manifestem, mas fundamentalmente estamos discutindo a questão da recuperação logo após a percepção de que o conteúdo não foi absorvido. O objetivo é fazer com que os jovens e os servidores que estão na rede entendam que a carreira do magistério é importante, que se valorizem os professores e que se reconstrua a importância do servidor do magistério como elemento fundamental na questão do ensino e aprendizagem.
Uma reclamação recorrente de seus antecessores é a dificuldade de levar adiante a reforma da carreira em função da obstrução dos sindicatos. Como o senhor vê essa questão?
Na primeira semana de secretaria, eu e o secretário-adjunto, professor Palma, nos reunimos com os seis sindicatos e deixamos claro que a nossa história na universidade pública nos coloca numa outra postura de gestão. Fui reitor da Unesp, onde fiz minha carreira, e sempre prevaleceu o diálogo, a construção coletiva, visão acadêmica forte, controle de gestão. Quero trazer isso para a rede. O diálogo é fundamental na educação. Nessas reuniões de trabalho, estou ouvindo os professores, diretores, servidores, que estão falando sobre as questões que os afligem em relação a termos no Estado de São Paulo uma educação pública de qualidade nos ensinos fundamental e médio. Já temos isso nas três universidades públicas, mas não entendo o fato de não termos no fundamental e no médio. Há questões a serem resolvidas. A universalização trouxe questões para as quais o país não estava preparado. Estamos fazendo em 40 anos o que a França levou 100 anos para fazer. Temos de trabalhar rápido, de qualificar professores para lecionar para crianças com necessidades especiais, libras, tem de ter um professor mediador que resolva alguns conflitos iniciais, salas especiais, a merenda... Estamos trabalhando, a secretaria e o país como um todo, para dar condições de, com a universalização, ter qualidade. Já resolvemos a quantidade, temos de resolver a qualidade. O objetivo desta administração é iniciar esse processo, e isso passa pelo diálogo com a rede.
Qual a sua opinião sobre a remuneração por desempenho?
A carreira acadêmica é uma carreira de mérito. Nós, professores, somos avaliados diariamente, pelos alunos, por nossos pares, pela família, pela sociedade. Os meninos nos veem como exemplo nesse processo cotidiano de avaliação. Na universidade, isso se dá na forma da carreira, em que você evolui através do seu esforço. É possível, ao ir se qualificando, galgar posições e ter salários melhores. A carreira acadêmica tem de privilegiar o comprometimento para com a atividade- fim e permitir que avancem aqueles que quiserem, tiverem compromisso e se esforçarem. Não acredito em nada que não venha de trabalho e esforço. Isso feito, a carreira tem de permitir que haja uma evolução.
E a prova de mérito instituída para avaliar a qualidade em São Paulo?
Não concordo. Não é uma única prova que irá dizer se o professor está comprometido com sua atividade; é um equívoco. Essa prova permite um aumento salarial de 25% para até 20% daqueles que foram aprovados. Também não concordo. Você tem um contingente que tira a nota mínima e só 20% têm a possibilidade de ter os 25%. Isso não é carreira. Essa prova pode ser um item em um conjunto que analise o comprometimento. Uma prova única não pode avaliar o mérito. A carreira que vamos construir indicará outras questões tão importantes quanto a prova.
E o bônus?
O bônus é uma avaliação de sistema que reflete no salário do professor. Também não concordo. A avaliação do sistema nem sempre significa que houve comprometimento, desempenho e envolvimento do professor na melhoria da formação do aluno. Uma coisa é avaliar sistema, outra é haver uma carreira que dependa do esforço e do trabalho das pessoas, e que elas, por meio disso, possam evoluir. Isso é carreira. Outra é avaliar o sistema através de uma prova. Transformar isso em salário não é política salarial. É preciso ter uma política salarial, que pode até ter o bônus e a prova de mérito, desde que essas questões não sejam as únicas que promovam melhora salarial, que é o que acontece hoje.
O senhor anunciou a introdução de uma nova prova padronizada logo depois de assumir, com o intuito de melhorar o desempenho dos alunos no meio do ano. Está convencido de sua utilidade?
Hoje, temos um número enorme de avaliações que, em última instância, significam salário - como o Saresp. As avaliações de sistema teriam de indicar interferências para melhorar o processo, dizer se o "Ler e Escrever" está indo bem, por exemplo. O que estamos propondo, que está em discussão na rede no documento "Por uma educação de qualidade", é que para que haja, no conceito de ciclos, o aprendizado do estudante, se detecte imediatamente que ele não aconteceu e permitia a recuperação logo na sequência. Se o estudante não se recuperar naquele ciclo, vai levar uma deficiência adiante. A proposta em discussão na rede é que a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp) prepare um banco de itens para que o professor aplique e avalie o aluno a cada dois meses. Uma vez o aluno avaliado e identificada a necessidade de recuperação, isso é feito de imediato. Umas das propostas é que seja no contraturno, mas há problemas, por causa do transporte. Outra opção é paralisar as aulas uma semana para a recuperação. Aqueles que não precisam da recuperação permaneceriam na escola com outras atividades - esportivas, culturais, etc. Isso está em discussão.
Mas não é uma avaliação concebida pelo professor...
É elaborada pela Cenp. Para facilitar, criamos um banco de itens e o professor escolhe. A ideia é que o banco de itens reflita aquilo que o aluno deve aprender. O professor busca no banco, faz avaliação, corrige e indica quem precisa de avaliação.
Qual sua visão sobre a questão do currículo?
Nessas reuniões de trabalho, o fato de existir um currículo foi elogiado em todas, sem exceção. O fato de se ter um material que permita que um aluno saia de uma escola para outra, e não fique sem estudar determinado conteúdo, isso acabou. Os professores, os diretores, os supervisores, todos, sem exceção, elogiaram o fato de haver um currículo único. Solicitaram que haja a revisão do currículo a cada dois anos, o que já estamos fazendo. Hoje, Cingapura não tem mais currículo. Muitos anos atrás, estava na condição que estamos hoje, e tinha um currículo também. Então, as experiências internacionais mostram que estamos na fase em que deveríamos estar. Devemos ter um currículo único. À medida que evoluirmos em alguns aspectos como na qualidade dos professores, da sua formação, isso pode acontecer. Esse é um problema sério no país hoje. As universidades não estão formando professores licenciados para serem professores. Esse é um trabalho que estamos fazendo com as universidades aqui em São Paulo. Os licenciados que estamos formando não estão preparados para estar na sala de aula. É uma crítica que faço como ex-reitor de uma universidade pública.
As universidades públicas são acusadas de dar uma formação distante do chão de sala de aula, pouco prática. O problema é esse ou é que formam pouca gente?
As coisas não são excludentes, caminham no mesmo sentido. Temos hoje a universidade formando licenciados, mas o grande pedido é de criar o bacharelado. Percebe-se que o aluno não quer a carreira de licenciatura, quer o bacharelado para depois fazer o mestrado, doutorado, seguir a carreira acadêmica. Há também o desinteresse pelas licenciaturas, pois o magistério não é uma carreira atrativa. E muitos alunos procuram as universidades privadas, a educação a distância, para, por meio de concurso público, ingressar na rede. A preocupação com relação à formação dos professores fez com que, na gestão anterior, se criasse a Escola de Formação, que é fundamental. Ela tem de ser um braço de qualificação do nosso servidor, qualquer que seja ele, administrativo ou docente. Esse é o papel da escola de formação, e ela está trabalhando nesse sentido.
Está trabalhando a contento? Não está fazendo muita formação a distância?
É muito nova, foi criada em 2010. Está fazendo presencial também, mas a rede é muito grande, estamos falando de 5 mil escolas, 5 milhões de alunos, milhares de servidores. Ela vem usando o ensino a distância, mas tem feito algumas ações presenciais também. É preciso que as universidades rediscutam a formação do licenciado, seus currículos, a necessidade de qualificarmos o professor de acordo com o currículo das escolas. E dar uma carreira atrativa, permitindo que os jovens se interessem pelo magistério. Outra coisa que também se discute nas reuniões de trabalho é a ideia de intensificar o programa de concessão de bolsas de mestrado e doutorado para os servidores da rede, permitindo que melhorem sua qualificação. Essa resolução já está pronta para ser assinada. Há outra coisa também, que fiz na Unesp, que é permitir que o servidor da rede tenha uma bolsa que lhe permita fazer um curso de graduação. Qualificar o servidor da rede é fundamental para que haja uma melhor condição de formação dos alunos.
Há algum país em que possamos nos espelhar para esse processo de valorização?
Inglaterra. Quando Tony Blair assumiu, a carreira do magistério era das menos procuradas. Ele conseguiu, através de carreira e de uma política que valorizou as pessoas, que se tornasse aquilo que queremos. Tenho duas visões [cita documento então recém- encaminhado ao governador Geraldo Alckmin]: transformar a qualidade da Educação Básica de São Paulo, posicionando o estado entre os 25 melhores sistemas do mundo até 2030; e resgatar a importância da carreira do professor, posicionando-a entre as dez profissões mais desejadas e respeitadas em São Paulo. Para isso acontecer, a primeira coisa é discutir salário e criar uma carreira. Claro que 2030 será um outro governo, mas esta é a proposta. Acredito em planejamento. Quando trabalhava na Unesp, construí o PDI, que dizia o seguinte: em dez anos seremos uma das 200 melhores universidades do mundo. No primeiro ano, focamos as ações orçamentárias e financeiras, destinamos recursos para professores irem ao exterior se qualificar, para os laboratórios de pesquisa. Passamos das 500 para as 400 melhores no ranking mais rigoroso e, entre as universidades ibero-americanas, já éramos a sexta, incluindo aí Portugal e Espanha. É preciso fazer algo pensando à frente, além desse período.

Estado contrata consultoria estrangeira para melhorar ensino

Torço para que tudo acabe bem e que não seja apenas mais um investimento sem continuidade.
Fonte: 07/05/2011 Folha de S.Paulo
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB-SP) decidiu estabelecer nova meta de qualidade para sua rede de ensino: entrar na lista de 25 melhores sistemas do mundo até 2030. Para isso, seguirá recomendações de uma consultoria internacional, que já atua há duas semanas na Educação.
Responsável por mais de 80% das matrículas em São Paulo, a rede estadual está hoje na casa da 50ª posição no Pisa, exame de leitura, matemática e ciência. A metodologia permite que a nota do Estado seja comparada à de outros países.
Caso alcance o objetivo, a rede paulista teria desempenho semelhante ao do Reino Unido (atualmente em 25º) e da Dinamarca (24º). O governo anterior, de José Serra (PSDB), havia estipulado o objetivo de alcançar a média dos países desenvolvidos, também até 2030.
"Nossa meta é arrojadíssima", afirmou ontem o atual secretário da Educação, Herman Voorwald. "Para alcançá-la, a consultoria externa nos dará método, disciplina e acompanhará o andamento das ações.
A consultoria, chamada McKinsey (EUA), deve concluir em até três meses um plano de ação com base nas sugestões dadas pelos próprios servidores da rede.
Uma medida já tomada como certa é um plano de reajuste salarial aos docentes nos próximos quatro anos. "Salário e a falta de plano de carreira são os principais problemas da rede", afirmou o secretário.
A consultoria à secretaria está sendo bancada por um grupo de entidades privadas ligadas a educação. A secretaria disse não saber quanto custa a consultoria, que não foi localizada.

Aluno não tem uniforme para estudar em SP

Até aqui nenhuma novidade, haja vista que todos os anos acontece a mesma lenga lenga. Quem se lasca com isso? o Aluno. Depois querem cobrar qualidade, esquecem apenas de cumprir com suas obrigações.
Fonte: 07/05/2011 Caio do Valle e Fernanda Barbosa do Agora
Três meses após o início das aulas na rede municipal de ensino, alunos de diversas escolas na zona leste da cidade de São Paulo ainda não receberam o uniforme, cuja responsabilidade de entrega é da prefeitura. Ontem, o Agora telefonou para três Diretorias Regionais de Educação da região --Itaquera, Guaianases e São Miguel-- e ouviu de funcionários que os kits com as roupas ainda não chegaram.
"Ninguém recebeu os uniformes e não tem previsão de data para a distribuição", disse uma servidora. Em fevereiro, a Secretaria Municipal da Educação divulgou que a entrega dos uniformes de verão e inverno ocorreria simultaneamente entre abril e junho. O conjunto prevê cinco camisetas, cinco pares de meias, um de tênis, duas calças, dois blusões e duas bermudas.
Devido ao problema, os estudantes têm sido obrigados a improvisar. A desempregada Cristiane Tenan, 33 anos, conta que precisou comprar três camisetas brancas básicas de R$ 15 para a sua filha, 14 anos, matriculada na Emef (escola muncipal de ensino fundamental) José Querino Ribeiro, na Vila Aricanduva (zona leste). Segundo ela, com a falta do uniforme, a unidade só permite a entrada de alunos trajando camisetas brancas.
Entrega vai começar neste mês
Procurada na tarde de ontem, a Secretaria Municipal da Educação informou, por meio de nota, que "a entrega dos uniformes na rede municipal de ensino começa a se feita em 16 de maio, com previsão de término em junho".
De acordo com a pasta, os kits serão entregues diretamente nas unidades escolares.
Sobre a prática da Emef José Querino Ribeiro --que, segundo uma mãe de aluna, determina que alunos usem camisetas brancas--, a pasta disse que alunos que não estejam uniformizados têm direito a assistir as aulas, como determina a lei. "O que a escola sempre faz é um trabalho de orientação a fim de que as crianças usem roupas adequadas".

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Docente é impedida de assumir cargo por ter filho recém-nascido

Fonte: 04/05/2011 - 20h48 LUIZ CARLOS DA CRUZ Colaboração para a Folha de São Paulo, de Cascavel (PR)
A Justiça do Paraná determinou que a prefeitura de Cascavel (498 km de Curitiba) contrate a professora Suzanete Aparecida Freitas Vaz, 31, que foi impedida de assumir a função na rede municipal de ensino por ter um filho recém-nascido.
Aprovada em concurso público realizado em 2009, a professora foi convocada para assumir o cargo em março deste ano. Após fazer os exames de admissão, no entanto, ela soube que não seria contratada por ter, à época, um bebê com 25 dias de vida.
A prefeitura se baseou em uma lei municipal aprovada em 2010 que impede a posse imediata de candidatas convocadas com mais de oito meses de gestação ou com filhos menores de seis meses. Nesses casos, a posse deve ocorrer em 180 dias contados a partir da 37ª semana de gravidez ou da data do nascimento do bebê.
Insegura e com medo de perder o emprego, Vaz entrou com uma ação na Justiça. Na última sexta-feira (29), a juíza Lia Tedesco, da 5ª Vara Cível, expediu uma liminar determinando que a servidora fosse contratada.
A prefeitura, que deve ser notificada hoje e terá três dias para admitir Suzanete, diz que pretende cumprir a decisão judicial. A professora deve começar a trabalhar somente quando a licença-maternidade terminar.
Para Suzanete, a lei é discriminatória e representa um "retrocesso na história dos direitos das mulheres".
O professor de direito constitucional da Unipar (Universidade do Paraná) Eduardo Biavatti Lazarini concorda. Ele diz que a lei é inconstitucional porque fere os princípios de igualdade.
Já Romeu Bacellar, professor de direito constitucional da Universidade Federal do Paraná, acha desperdício de dinheiro público contratar uma candidata que será dispensada a seguir para cumprir licença-maternidade. "Ela ganharia sem nenhuma contraprestação", diz.
Neste caso, no entanto, Bacellar acha que a Justiça agiu corretamente porque a lei não pode ser aplicada de forma retroativa.

Currículo do ensino médio será mais flexível

Fonte: 05/05/2011 Folha de S.Paulo
O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou ontem novas diretrizes nacionais para o ensino médio que incentivam as escolas a elaborar currículos mais flexíveis e adaptados ao contexto dos estudantes.
A ideia é que cada colégio organize o ensino em torno de quatro grandes áreas: trabalho, tecnologia, ciência e cultura. A partir delas, o currículo poderia enfatizar algumas disciplinas em detrimento de outras.
Uma escola que fica em uma localidade industrial, por exemplo, teria a possibilidade de enfatizar tecnologia e trabalho e, dessa forma, dar mais espaço a física e química na grade horária.
Isso poderia ser feito desde que os conteúdos das outras disciplinas, como matemática e português, não fossem deixados de lado.
As diretrizes também mudam o ensino médio noturno, onde estudam cerca de 40% dos estudantes. Elas permitem que até 20% das aulas sejam ministradas a distância e que o curso dure mais do que três anos.
O documento deverá ser homologado pelo ministro Fernando Haddad (Educação) para entrar em vigor.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Estudante de escola estadual tem aula vaga todos os dias

Faltou apenas ouvir os representantes da escola, da diretoria de ensino e da SEE. Sugiro a aluna que se mostra tão interessada que procure uma escola próximo a casa dela, tenho certeza que há vagas e também outras escolas. Que temos aulas vagas na rede isso é um fato. Mas não podemos banalizar e generalizar.
Fonte: 04/05/2011 Fernanda Barbosa do Agora
Mariana (nome fictício), 14 anos, passa mais horas diárias no trânsito do que prestando atenção a um professor. A escola estadual MMDC, onde cursa o 1º ano do ensino médio, na Mooca (zona leste de SP), tem aulas vagas todos os dias, segundo a aluna.
"Demoro duas horas para chegar [à escola] e duas horas e meia para voltar. Não compensa para ter só duas ou três disciplinas", diz. A carga total diária, com cinco aulas e o intervalo, é de cinco horas e meia --das 7h às 12h30.
O problema é que, com aulas vagas, o período em que os alunos ficam em classe, com um professor, não passa de três horas, de acordo com os estudantes.

Barrada, aluna leva faca para matar coordenadora

Provavelmente é uma jovem que não tem limites e quando alguém tenta estabelecer acontece o que aconteceu. Pais, por favor, cuidem mais de seus filhos.
Fonte: 04/05/2011 Fernanda Barbosa e Gio Mendes do Agora
Uma estudante de 14 anos foi detida após invadir uma escola particular da Vila Mariana (zona sul de SP) ontem de manhã. Ela estava armada com duas facas. De acordo com a Polícia Civil, a garota disse que tinha a intenção de matar uma coordenadora de ensino de 44 anos, que a havia impedido de entrar no colégio porque ela estava com o uniforme incompleto.
A aluna foi até sua casa e encontrou a mãe passando a calça do uniforme. A coordenadora da escola havia ligado para ela e explicado o que tinha acontecido. Só que a jovem resolveu pegar duas facas de cozinha e retornou para o Colégio Batista de Vila Mariana, localizado na rua Joaquim Távora, por volta das 9h20. Segundo o relato de testemunhas, a estudante passou por baixo da catraca e entrou correndo na escola. A jovem não encontrou a coordenadora na sala dela e subiu até o primeiro andar do colégio, onde foi abordada pelo porteiro e por professores.
Em depoimento no 36º DP (Vila Mariana), a garota afirmou ter raiva e querer matar a coordenadora. "Ela estava nervosa, mas, no fim, disse não saber se teria mesmo coragem de matar", afirmou o delegado João Doreto Campanari Neto. De acordo com o delegado, a menor foi encaminhada para a Fundação Casa, a antiga Febem.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Senado aumenta carga horária de 800 horas para 960 horas nos ensinos infantil, fundamental e médio

A idéia de aumentar a carga horária sempre é válida. O problema é a operacionalização dessas mudanças, por exemplo, como fica o curso noturno que já é apertado cumprir as 800 horas de aula no ano, como cumprir a nova jornada. Mudam mas ninguém pensa na execução, por isso que nem sempre as coisas funcionam e nesse caso o governo pede para ser enganado. Mas alguém pode surgir com a idéia brilhante de colocar aulas aos sábados para esse público, e claro que nesse caso não teremos alunos, pois como a própria lei ditará eles poderão ter 20% de faltas ao longo do ano letivo, com todas as possibilidade de reposição que a lei garante aos alunos, principalmente aos amparados pelo ECA, muitos não irão para a escola durante a semana, o que dirá aos finais de semana.
Fonte: 03/05/2011 - 14h40 Marcos Chagas Da Agência Brasil
A Comissão de Educação do Senado aprovou, hoje (3), projeto de lei que aumenta de 800 para 960 horas anuais a carga horária mínima para os ensinos infantil, fundamental e médio. Como foi aprovado em caráter terminativo, a matéria segue, agora, à apreciação da Câmara dos Deputados. Essas 960 horas, pelo projeto, serão distribuídas pelo período de 200 dias do ano letivo, excluindo os dias destinados aos exames finais, quando houver.
Emenda incluída pelo relator do projeto, deputado Cyro Miranda (PSDB-GO), determinou que as mudanças no calendário escolar só entrarão em vigor dois anos após a publicação da lei no Diário Oficial da União. Ou seja, se a lei for aprovada pelo Senado e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff ainda este ano, a nova carga horária só entraria em vigor em 1º de janeiro de 2013.
Também foi aprovado pela comissão, em caráter terminativo, o projeto de lei que aumenta de 75% para 80% a frequência mínima para a aprovação de estudantes no ensino fundamental. A proposta esclarece que, no caso de afastamento do estudante da sala de aula por motivo de saúde, o atestado médico apresentado garantirá o direito de fazer provas em segunda chamada, "mas não abona as faltas que lhe foram imputadas".

Juiz determina cuidador para alunos com deficiência em Lins

O que é triste é saber que o governo somente cumpri com ordem judicial. Em se tratando de educação todos esperam que isso seja algo espontâneo do governo afim de garanti acesso, permanência e qualidade no ensino. Quando o governo é inoperante a justiça precisa ntervir. Espero que tenham bom senso e não recorram da decisão.
Fonte: 03/05/2011 - 15h10 JOSÉ PETROLA - Folha de São Paulo
Decisão da 2ª Vara Criminal da Infância e da Juventude de Lins (431 km de SP) determinou que o governo do Estado disponibilize cuidadores para atender três crianças com deficiência que estão matriculadas na rede estadual de ensino na cidade. Um dos alunos é cego e outros dois têm deficiências físicas, o que causa dificuldades para frequentar a escola.
A ação foi julgada em 6 de abril, e a decisão foi divulgada ontem (2) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
De acordo com o tribunal, o juiz Luís César Bertoncini justificou a ação defendendo que as crianças com deficiência sejam incluídas nas escolas regulares, obrigadas a disponibilizar os recursos técnicos necessários para que elas acompanhem o curso em pé de igualdade com os outros.
Os cuidadores devem ser disponibilizados em 90 dias. Caso a decisão não seja cumprida, a rede pública estadual em Lins corre o risco de ser punida com multa diária de R$ 500 para cada aluno não atendido.
O processo corre em segredo de Justiça, por envolver menores de idade.
A Secretaria estadual da Educação informou que ainda não foi notificada sobre a decisão e, por isso, não se manifestaria.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Justiça determina que SP disponibilize 62 mil vagas em creches

Patacoada pura. Na próxima eleição elem prometem o povo acredita e depois... Só por Deus mesmo. Sooooccccccccoooooooorrrrrrrrrrrrrrrrooooooooooooo.
Fonte: 02/05/2011 - 18h55 CAROLINA LEAL
A Justiça de São Paulo determinou que a prefeitura disponibilize 62 mil vagas em creches e pré-escolas para crianças de 0 a 5 anos. A decisão é da última sexta-feira (29). A prefeitura disse que vai recorrer.
A determinação é fruto de uma ação civil pública que a Defensoria Pública moveu no fim do ano passado para sanar o deficit de vagas nas regiões englobadas pela jurisdição de Santo Amaro (zona sul da cidade) --16 distritos. Mesmo antes de se pronunciar sobre a ação, a Justiça já vinha proferindo decisões favoráveis a processos individuais solicitando vagas em creches.
A prefeitura tem prazo de nove meses para matricular todas as crianças cadastradas até a data da decisão, sob pena de multa diária de R$ 50 por criança desatendida. A medida pode ser cumprida tanto com a oferta de vagas na rede pública de ensino quanto por meio de convênio com a rede privada.
Para o defensor público Flávio Frasseto, um dos envolvidos na ação, o prazo é "razoável". "Se fosse para amanhã, seria inexequível. Em nove meses, se houver vontade política e investimento, é possível sim."
Ainda de acordo com Frasseto, a prefeitura afirmou, durante o decorrer do processo, que parte das vagas relacionadas no cadastro já tinha sido atendida e que o deficit na região, em dezembro, era de 45.464 vagas.
A decisão beneficia crianças que moram nos distritos de Campo Limpo, Capão Redondo, Vila Andrade, Jardim Ângela, Jardim São Luiz, Cidade Dutra, Grajaú, Socorro, Marsilac, Parelheiros, Cidade Ademar, Pedreira, Jabaquara, Campo Belo, Campo Grande e Santo Amaro.
O Grajaú e o Jardim Ângela registravam em dezembro as maiores demandas da cidade -- 6.285 e 7.098 vagas, respectivamente.
"A oferta de creches e pré-escolas deve ser permanente e em número suficiente para permitir um fluxo capaz de atender a demanda, principalmente daquelas famílias desprovidas de recursos financeiros para pagar uma escola particular", cita na decisão o juiz Iasin Issa Ahmed, da Vara da Infância e Juventude do Foro Regional de Santo Amaro.
Em dezembro do ano passado, toda a cidade registrava um deficit de 125 mil vagas em creches. A prefeitura diz ser difícil achar terrenos, mesmo empecilho para o fim do 'turno da fome' (11h às 15h), que afeta 39 escolas (7% da rede).
Procurada, a Secretaria Municipal de Educação disse, em nota, que vai recorrer da decisão. Afirma ainda que o ensino infantil é uma das áreas prioritárias da pasta e que houve um salto no número de matrículas em creches -- de 59 mil em 2005 para 130 mil matrículas até o fim de 2010. O número aumentou para 187 mil em 2011, com a reorganização da educação infantil, segundo a secretaria.
"Ainda assim, a demanda por creche é crescente, e, para atendê-la, a secretaria tem construído novas unidades e firmado convênios. Os investimentos na educação infantil, apenas em 2011, devem ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão", diz a nota.

Professores exigem reposição de 36,74% já

Fonte: APEOESP
O Conselho Estadual de Representantes da APEOESP reunido na sexta-feira, 29, reafirmou a continuidade da luta pela reposição salarial imediata de 36,74%, por uma política salarial para todo o magistério, da ativa e aposentados, que evite o acúmulo de novas perdas, pela redução da jornada sem redução salarial – implementação da composição da jornada de trabalho prevista na Lei do Piso, que destina no mínimo 1/3 para atividades extra-classe – entre outros pontos de pauta (leia quadro). Após o CER essas posições foram reafirmadas em ato realizado na Praça de República.
Decidiu-se ainda encaminhar para a Reunião de Representantes, marcada para o dia 11 de maio, e para o CER do dia 13, propostas de calendário e ações da campanha, com data indicativa para a nova assembleia no dia 20 de maio.
Nova composição da jornada
No último dia 27, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4167 e decidiu pela constitucionalidade da Lei 11738/2008 (lei do piso salarial profissional nacional). Com relação ao item que trata da jornada de trabalho a questão também ficou resolvida. Entendendo que a lei é constitucional, a Secretaria de Legislação da APEOESP, por determinação da diretoria, já protocolou requerimento junto à Secretaria da Educação para que o governo implemente imediatamente a jornada da Lei do Piso. Caso o governo não responda o requerimento em dez dias, o sindicato ajuizará mandado de segurança coletivo (leia matéria neste Fax). Com a adoção da jornada da Lei do Piso, a estimativa é que o governo do Estado terá de contratar mais 55 mil professores. Porém, poderá evitar isto ampliando a jornada de trabalho dos 80 mil professores da categoria F, que são estáveis e que permanecem nas escolas com jornada de 12 horas semanais de trabalho.
Para a APEOESP a decisão do STF se constiuiu em uma grande vitória, que traz melhores condições de trabalho para os professores, reduzirá o adoecimento na categoria e trará mais qualidade de ensino.
Nossa reivindicação junto à Secretaria Estadual da Educação é que na parte da jornada destinada a atividades extra-classe se desenvolvam projetos de formação continuada no próprio local de trabalho, por meio de convênios entre a Escola de Formação e as universidades públicas.
Campanha contra o assédio escolar
Durante a assembleia, a APEOESP lançou a campanha contra o assédio escolar (bullying), que tem o slogan “Cuidado! Assédio escolar (bullying) mata”. O sindicato deverá, ainda neste mês, promover uma webconferência para debater a questão, promover oficinas nas regiões, elaborar carta aberta à comunidade escolar e uma cartilha com orientação sobre como evitar e enfrentar o assédio escolar. Além disso a APEOESP proporá à Assembleia Legislativa a criação de uma semana anual de combate e prevenção ao assédio escolar, no mês de março e vai realizar uma pesquisa na rede estadual de ensino sobre assédio escolar e violência nas escolas.
Pauta de reivindicações
- Reposição salarial de 36,74% já
- Reposição das perdas salariais recentes
- Política salarial para todo o magistério, da ativa e aposentados
- Incorporação dos bônus e gratificações, extensiva aos aposentados
- Respeito à data-base
- Fim das avaliações de mérito e excludentes
- Por um Plano de Carreira que atenda às necessidades da categoria
- Redução da jornada sem redução salarial
- Fim da municipalização do ensino
- Anistia aos professores demitidos na greve de 2000

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Aposentadoria: Protocolo e Prazo

Fonte: UDEMO
Colegas,
Vejam o que afirma a Constituição do Estado de São Paulo, no seu artigo 126, parágrafo 22:
§ 22 - O servidor, após noventa dias decorridos da apresentação do pedido de aposentadoria voluntária, instruído com prova de ter cumprido os requisitos necessários à obtenção do direito, poderá cessar o exercício da função pública, independentemente de qualquer formalidade.
Está ocorrendo, na rede, uma série de problemas e desencontros, com relação a essa previsão constitucional.
Em algumas regiões, diz-se (mas não se escreve) que o prazo só começa a correr depois que o pedido der entrada no SPPREV; em outras, que esse prazo só corre após manifestação da Fazenda; em outras, que essa norma não tem mais validade. Em resumo, uma grande confusão, apenas para tentar justificar a inoperância e a conveniência da administração pública, que não tem o menor interesse em processar rapidamente os pedidos de aposentadoria.
A Udemo esclarece que o pedido de aposentadoria é protocolado após a publicação da liquidação do tempo de serviço. Para o Professor Coordenador Pedagógico e o Vice-Diretor, o protocolo ocorre na escola; para o Diretor e o Supervisor, na Diretoria de Ensino. O que vale é a data desse protocolo, ou seja, o prazo de 90 dias começa a correr a partir do dia em que o pedido foi protocolado. Se a aposentadoria não for publicada até o 90º dia, o interessado deverá oficiar à escola (PCP e Vice) ou à DE (Diretor e Supervisor) que está cessando o exercício da sua função pública, nos termos do artigo 126, § 22, da Constituição do Estado de São Paulo.
Não se deixem intimidar por ameaças verbais, tais como: “você vai perder direitos, não vai receber benefícios, vai incorrer em abandono de cargo” etc. Tudo isso é bobagem. É tentativa de intimidação, gratuita e infundada.
Nós não temos de pagar pela ineficiência da máquina administrativa nem podemos abrir mão de direitos constitucionais, para atender a caprichos e “interpretações” das autoridades de plantão.
Lembrem-se, ainda, do artigo 24 da Lei nº 10.177/98:
Artigo 24 - Em nenhuma hipótese, a Administração poderá recusar - se a protocolar a petição, sob pena de responsabilidade do agente.
Vejam, abaixo, um modelo de ofício sobre a matéria.
Modelo de Ofício
Cidade e data
Ofício nº
Assunto: comunica cessação de exercício
Prezada Sra.
Fulana de Tal, RG 0.000.000-X, (PCP, Vice-Diretora, Diretora da EE ......., Supervisora de Ensino), vem, pelo presente, comunicar a Vossa Senhoria que estará cessando o exercício da sua função pública, no dia / / , nos termos do artigo 126, § 22, da Constituição do Estado de São Paulo.
Sendo só, para o momento, aproveita o ensejo para renovar seus votos de elevada estima e distinta consideração.
(Assinatura)
Ilma Sra.
Profa. Fulana de Tal
DD (Diretora da EE........../Dirigente Regional)
Diretoria de Ensino de .............

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Prova que pode aumentar salário de professor paulista acontece em julho

Fonte: 28/04/2011 - 17h33 Rafael Targino Uol Educação - Em São Paulo
O secretário da Educação de São Paulo, Herman Voorwald, disse nesta quinta-feira (28) que a prova de de promoção por mérito acontece no mês de julho. As inscrições começam em maio. É esse exame que define quais profissionais da educação receberão aumento salarial.
A prova, que é um teste para “ascensão na carreira”, é feita por professores que atendam determinados critérios, como tempo de sala de aula na mesma escola e assiduidade. Até o ano passado, somente os 20% melhor classificados no exame recebiam o aumento. Segundo Voorwald, o edital da prova, com as regras deste ano, “está pronto” e sai na próxima semana.
Em relação à política de bônus –em que o professor pode ganhar um adicional de acordo com seu desempenho durante o ano–, Voorwald disse que a manutenção dela“não se discute”, apesar de 2010 ter registrado o menor pagamento aos docentes desde o início do programa. “[É necessário] Ter bônus para a manutenção do sistema”, disse. Na próxima semana, afirmou Voorwald, a secretaria deve começar discutir ajustes no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo).
Política salarial
O secretário afirmou que o governo estadual deve anunciar nas próximas semanas uma nova “política salarial” para os professores da rede. No entanto, Voorwald se esquivou quando perguntado quanto seria o índice de reajuste a ser proposto para os docentes, e disse que esse anúncio ficará a cargo do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

quarta-feira, 27 de abril de 2011

No Rio, um só professor ensina matemática, ciência e português

Projeto... ah ta. É assim que a educação caminha para o buraco. Se for para o 6 ano ser continuação do 5 ano, é importante que o RJ questione a legislação em vigor, pois define conteúdos específicos sim para este segmento de ensino. Duvido que um professor apenas consiga garantir a especificidade das séries finais do ensino fundamental em relação as competências e habilidade requeridas em Lingua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Inglês e Educação Física. Me desculpem e não sintam-se ofendidos, mas hoje em dia a universidade male male forma para a sua disciplina, o que dira para o conjunto delas. Daqui alguns anos veremos o quanto os cofres públicos economizaram de din din e como o indicadores cairam ainda mais, pois píor que esta, pode ficar e muito. Tenho pena dessas crianças que estão servindo de cobaia para esse projeto. Elas no fundo serão as maiores prejudicadas. Espero que ninguém mais queira copiar essa idéia genial. A economia em educação vem sempre maquiada pela questão pedagógica e não e de hoje.
Fonte: 27/04/2011 - 08h22 LUIZA BANDEIRA Folha de São Paulo
Um projeto da Secretaria Municipal de Educação do Rio está colocando um só professor para ensinar português, ciências, matemática e todas as disciplinas básicas no 6º ano (antiga 5ª série) do ensino fundamental.
Pelo sistema tradicional de ensino, os alunos têm aula com um só professor até o 5º ano (antiga 4ª série) e, a partir do 6º, têm diversos professores, especializados nas disciplinas que lecionam. Atualmente, 53 turmas fazem parte do projeto, mas no ano que vem o sistema pode ser ampliado para todas as escolas da rede.
Segundo a secretária Claudia Costin, a ideia é adiar a transição, pois alunos com 11 anos são muito novos para passar pela mudança.
Entre as vantagens do projeto, Costin aponta a criação de um vínculo afetivo mais forte entre aluno e professor. "O professor fica muito mais tempo com a turma."
Para Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP, o projeto também favorece a interdisciplinalidade. "Por ser apenas um professor vai forçar que articulações entre disciplinas seja mais presente."
FORMAÇÃO
Segundo a secretária, apesar de não terem formação específica na área, os professores não têm problemas para ensinar os conteúdos. "Estamos falando de ensino fundamental. Não existe a hipótese de o professor não conhecer o conteúdo."
Eles também têm auxílio de apostilas e recebem supervisão semanal.
Para Maria Márcia Malavasi, da Faculdade de Pedagogia da Unicamp, é essencial que os docentes passem por cursos para saber ensinar os conteúdos. "É muito difícil um professor ter domínio de todas as áreas de conhecimento", afirma.
Malavasi levanta também a hipótese de o projeto representar "uma estratégia para baratear os custos com mão de obra na escola."
A assessoria da secretaria disse que o projeto não tem a ver com economia, apenas com a questão pedagógica.

Kassab não vai zerar o déficit de vagas nas creches

Alguém, algum dia acreditou em tamanho engodo. Promessas eleitoreiras. Quem se lasca o povo. Quem sabe um dia a população aprende a votar. Do contrário continuaremos a ver essa patacoada por muitos e muitos anos. Triste, mas é verdade.
Fonte: 27/04/2011 - 10h25 - Agência Estado
A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2012 indica que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), não vai cumprir outras cinco metas previstas para melhorar a vida do paulistano. Entre elas está zerar o déficit de vagas nas creches, promessa de campanha feita por Kassab em 2008.
O prefeito ainda deixou de fora das LDOs de 2011 e de 2012 outras duas propostas incluídas no seu Plano de Metas que não registraram avanços entre 2009 e 2010: o prolongamento da Avenida Roberto Marinho, na zona sul, e a construção de dois terminais rodoviários.
Ajuste
A Prefeitura informou que poderá incluir metas que não constam nas LDOs no orçamento. O governo diz ainda que o Plano de Metas "é instrumento dinâmico que passa por ajustes de forma a atender às necessidades de uma cidade com a dimensão e complexidade de São Paulo". Questionado ontem se vai cumprir as metas da Agenda 2012, Kassab disse estar "bastante confiante, bastante tranquilo em relação a todas as ações que estão sendo executadas pela Prefeitura de São Paulo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

STF rejeita ação contra piso e jornada de trabalho de professores

Fonte: 27/04/2011 - 17h17 Da Redação - UOL Educação - * Em São Paulo
O STF (Supremo Tribunal Federal) considerou improcedente a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 4167, que ia contra a lei do piso do professor (lei 11.738, de 2008). No entanto, não foi dado "efeito vinculante" ao trecho relativo à jornada de trabalho docente - que determina que dois terços dela sejam destinados ao trabalho com os estudantes.
No dia 6 de abril, por 8 votos a 1, o pleno reconheceu a constitucionalidade da lei. A votação da jornada, porém, foi adiada por falta de quórum e os ministros decidiram, então, aguardar o voto do presidente da corte, ministro Cezar Peluso, que se encontrava em viagem oficial à Itália.
Hoje, na retomada do julgamento, houve empate de 5 a 5 na votação. O ministro Peluso votou no sentido de considerar inconstitucional a definição da jornada de trabalho. Como o dispositivo trata de jornada de trabalho, "matéria típica do regime jurídico dos servidores", segundo o ministro, não existe nenhuma norma que ampare a edição desse texto. Para Peluso, o dispositivo estaria em absoluta dissintonia com a autonomia conferida aos estados para legislar sobre o tema.
Com a decisão "sem efeito vinculante" quanto à jornada, o ponto permanece válido, da mesma forma que está na lei, mas pode ser questionado novamente.
*Com informações do STF

sábado, 23 de abril de 2011

Professores continuam sem salários

É um jogo de empurra-empurra danado, quem se lasca como sempre é o professor.
Fonte: 23/04/2011 Tatiana Cavalcanti do Agora
Boa parte dos professores que ingressaram no início deste ano na rede estadual de ensino continuam a reclamar da falta de pagamento dos salários e benefícios. Muitos deles notificaram suas escolas, que repetem que o "pagamento sairá no mês que vem".
O DRHU (Departamento de Recursos Humanos), da Secretaria de Estado da Educação, afirma apenas que já solicitou às diretorias de ensino um levantamento a fim de regularizar essas situações até o próximo mês, mas a questão para muitos desses docentes é como continuar a ir trabalhar.
Uma professora de português da grande São Paulo, que prefere não se identificar, afirma que não recebe seu salário desde janeiro, quando foi empossada. "Estou pagando para ir trabalhar, é um descaso conosco". Segundo ela, sua escola alegou que a documentação dela só chegou à Secretaria da Fazenda em abril. "Se eu não tivesse entregue a papelada no prazo, nem poderia estar trabalhando".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Resolução SE 23, de 20-4-2011 Dispõe sobre a situação funcional dos integrantes do QM, QAE, QSE readaptados, e dá providências correlatas

quinta-feira, 21 de abril de 2011 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 121 (75) – 24/25
Resolução SE 23, de 20-4-2011
Dispõe sobre a situação funcional dos integrantes do Quadro do Magistério, do Quadro de Apoio Escolar e do Quadro da Secretaria da Educação, readaptados, e dá providências correlatas
O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou o Departamento de Recursos Humanos e considerando a necessidade de atualizar as normas desta Secretaria sobre a situação funcional dos servidores readaptados,
Resolve:
Artigo 1º - o integrante do Quadro do Magistério (QM), Quadro de Apoio Escolar (QAE) e Quadro da Secretaria da Educação (QSE) poderá ser readaptado, desde que ocorra modificação no seu estado físico e/ou mental, comprovada por intermédio de inspeção médica realizada pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado, que venha a alterar sua capacidade para o trabalho, em relação a determinadas tarefas específicas de suas funções.
Artigo 2º - a readaptação de que trata esta resolução poderá:
I – ser proposta pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado - DPME, quando, através de inspeção de saúde para fins de licença ou aposentadoria, ficar comprovada a ocorrência das alterações previstas no artigo anterior;
II - ser sugerida pelo chefe imediato, relativamente aos seus subordinados, mediante encaminhamento ao DPME de solicitação de perícia médica devidamente justificada.
Artigo 3º - o integrante do QM, QAE e QSE ficará obrigado, enquanto perdurarem os motivos que deram origem à readaptação, a cumprir o Rol de Atribuições constante da Súmula de Readaptação, na mesma unidade de classificação do cargo ou da função-atividade.
Artigo 4º - o readaptado poderá ser afastado:
I – se docente, no âmbito da Secretaria da Educação, para:
a – integrar o Módulo dos órgãos setoriais e subsetoriais;
b – exercer o Posto de Trabalho de Professor Coordenador ou Vice-Diretor de Escola;
c – exercer a função de Diretor de Escola;
II – se servidor do QAE/QSE, no âmbito da Secretaria da Educação, para:
a – ser designado para a função de Secretário de Escola;
b – ser designado / nomeado para cargos de chefia.
III – fora do âmbito da Pasta, ouvida a Comissão de Assuntos de Assistência à Saúde da Secretaria de Gestão Pública – CAAS, e devidamente autorizado, por prazo certo e determinado, observado, no entanto, o disposto no artigo 5º desta resolução.
Parágrafo único – o afastamento previsto neste artigo somente poderá ocorrer após pronunciamento favorável da Comissão de Assuntos de Assistência à Saúde da Secretaria de Gestão Pública - CAAS.
Artigo 5º - o readaptado cumprirá, na unidade de classificação do cargo ou da função-atividade, o número de horas correspondente à sua jornada ou carga horária de trabalho semanal.
§ 1º – o docente readaptado poderá, por ocasião da publicação da Súmula de Readaptação, optar: 1 – pela carga horária que prestava no momento da readaptação, ou
2 – pela média da carga horária dos últimos 60 meses imediatamente anteriores à readaptação.
§ 2º - o docente readaptado cumprirá a carga horária a que faz jus em hora relógio (60 minutos), em qualquer das opções acima mencionadas, e horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha - HTPL, em conformidade com seus pares.
§ 3º - o horário de trabalho a ser cumprido pelo readaptado é de exclusiva competência da autoridade superior.
Artigo 6º - a sede de exercício do readaptado é a unidade de classificação do cargo ou da função-atividade, exceto a do Diretor de Escola que será a Diretoria de Ensino à qual está subordinado.
Artigo 7º - o período em que o titular de cargo de classes de suporte pedagógico, readaptado, permanecer em exercício na Diretoria de Ensino, será considerado de afastamento do cargo para fins de substituição.
Artigo 8º - As aulas e/ou classes de Professor Educação Básica I e Professor Educação Básica II serão liberadas para atribuição no 1º (primeiro) dia útil subsequente ao da publicação da Súmula de Readaptação.
Artigo 9º - o docente enquanto permanecer na condição de readaptado deverá:
I – perceber vencimento/salário correspondente à carga horária fixada nos termos do § 1º do artigo 5º, e
II – inscrever-se, anualmente, para o processo de atribuição de classes e/ou aulas, exclusivamente para efeito de classificação.
Artigo 10 - Cessada a readaptação do docente, no decorrer do ano, e na impossibilidade de seu aproveitamento imediato, deverão ser tomadas as seguintes providências:
I – se titular de cargo, será declarado adido e perceberá vencimentos correspondentes à Jornada Inicial de Trabalho podendo, a seu expresso pedido, ser incluído em Jornada Reduzida de Trabalho, até seu aproveitamento;
II – se docente ocupante de função-atividade declarado estável, nos termos da Constituição Federal/88 ou docente abrangido pelo § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010/2007, perceberá salário pela carga horária de 12 (doze) horas semanais ou 60 (sessenta) horas mensais, até seu aproveitamento.
Artigo 11 - a movimentação dos readaptados dar-se-á na seguinte conformidade:
I – se integrante do QAE e QSE, através de transferência nos termos da legislação vigente;
II – se integrante do QM, através de mudança de sede de exercício.
§ 1º - a movimentação de que trata o inciso II deste artigo, poderá ocorrer com interstícios de, no mínimo, 1 (um) ano, a contar da vigência da mudança de sede anterior, respeitado o limite de até 2 (dois) readaptados por unidade escolar ou até 6 (seis) por Diretoria de Ensino.
§ 2º - o limite estabelecido no parágrafo anterior não se aplica aos readaptados da própria unidade de classificação do cargo e aos readaptados com necessidades especiais, comprovadas por laudo médico.
Artigo 12 – o Docente readaptado poderá ter seu cargo/ função-atividade transferido para unidade escolar de grau de ensino distinto, em decorrência de municipalização, extinção e/ ou fusão da unidade de classificação, na hipótese de não haver unidades com cargo ou função-atividade correspondente ao seu na jurisdição da Diretoria de Ensino.
Artigo 13 - Compete ao Diretor do Departamento de Recursos Humanos, em relação aos readaptados, autorizar a movimentação através de:
I - portaria de mudança de sede de exercício, quando se tratar de integrante do QM;
II – transferência, quando se tratar de integrante do QAE/QSE.
Artigo 14 - Fica vedado ao titular de cargo, enquanto perdurar a readaptação, inscrever-se em concurso de remoção por união de cônjuges e títulos ou remoção por permuta.
Artigo 15 - o tempo de serviço prestado na condição de readaptado poderá ser considerado no campo de atuação para efeito de classificação no processo anual de atribuição de classes e aulas.
Artigo 16 - o docente que tiver processo de readaptação em tramitação não poderá:
I – se titular de cargo:
a) ampliar a jornada de trabalho e
b) substituir outro docente com carga horária superior; II - se abrangido pelo § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010/2007, ampliar a carga horária semanal de trabalho.
Artigo 17 - o docente readaptado que for nomeado para cargo decorrente de aprovação em concurso público terá sua posse condicionada à apresentação de Certificado de Sanidade e Capacidade Física, expedido pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado.
Artigo 18 – o Departamento de Recursos Humanos poderá expedir normas complementares para o cumprimento desta resolução.
Artigo 19 – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial as Resoluções SE nºs 307, de 31.12.1991, e 26, de 11.3.1997

sábado, 16 de abril de 2011

ESTUDANTE QUE DESRESPEITAR PROFESSOR PODERÁ SER PUNIDO

Até que enfim alguém esta pensando em colocar alguns limites neste jovens que fazem o que bem entendem, pq sabem que não acontece absolutamente nada. A família também deveria ser mais responsável e tbém deveria haver uma punição para eles, quem sabe assim, assumiriam mais suas obrigações. Alguns vão dizer que não adianta punir, que temos que educar. Sugiro a estes, que fique pelo menos uma semana dentro de uma escola pública...acredito que imediatamente esse pensamento mudará.
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.
Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.
A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição deestudante.
De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania

Bonificação é baseada na performance de alunos em uma única prova e não considera dedicação e formação dos docentes

Já postei vários comentários sobre o bônus, não tenho mais o que falar, segue apenas mais uma matéria para reflexão.
Alvo de críticas entre educadores, o bônus por desempenho pago aos profissionais da rede estadual de educação de São Paulo causa desconforto até mesmo em escolas que se destacam no Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), indicador de qualidade no qual a bonificação é baseada. Dentro da mesma instituição, equipes que desenvolvem trabalhos pedagógicos semelhantes e utilizam as mesmas ferramentas – mesmos projetos, simulados aplicados aos alunos – podem receber bonificações que variam 1.200%.
Como o Idesp é composto pelo Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), a bonificação dos educadores fica condicionada à pontuação que os estudantes obtêm nesta única prova. E cada docente recebe pelo desempenho da etapa na qual atua – 1º ao 5º ano (ciclo I) e 6º ao 9º (ciclo II) do fundamental e ensino médio.
A escola Professor João Caetano da Rocha, em Itápolis, atingiu a segunda maior nota da rede no Idesp do ensino médio, 5,51 e bateu a sua meta para esta etapa, que era de 4,07. O ciclo II também avançou de 3,19 para 4,43. Já o ciclo I, apesar de contar com o mesmo trabalho pedagógico e recursos, teve um pequeno recuo de 4,98 em 2009 para 4,51 em 2010, e não bateu a meta.
Com isso, as professoras desta etapa receberam uma gratificação menor, um prêmio de cerca de R$ 500 por estarem acima da média do Estado, que é 3,96. Já as professoras que dão aulas para as turmas do ciclo II e do ensino médio, receberam a bonificação máxima, 2,9 salários, R$ 6 mil em média.
“As professoras do ciclo I também são responsáveis pelo sucesso das turmas do ciclo II e do ensino médio, porque foram elas que deram aulas para estes alunos quando eles eram pequenos”, afirma a diretora Marlene Eunice Verdiani. A direção afirma não saber o que aconteceu com os alunos do 5º ano do ensino fundamental, crianças de 9 e 10 anos, pois eles tinham apresentado bom desempenho nas avaliações e simulados aplicados.
Como o Saresp não entrega boletins por estudante, apenas médias gerais por série avaliada, a direção não tem o controle de quantos foram muito bem ou muito mal na prova. “Pode ser que a classe tenha tido um desempenho mediano e que um aluno tenha ido mal e puxado a nota da série para baixo”, pondera Isabel Cristina Sioff, vice-diretora.
Para Lea Depresbiteris, especialista em avaliação escolar e doutora em Educação pela USP, o bônus faz com que o ensino vise somente a prova. “O Saresp não dá conta de medir todo o rico processo educacional. Ele representa apenas um momento e um instrumento de verificação da aprendizagem”, critica. Lea destaca que há ganhos dos estudantes impossíveis de serem mensurados em uma única prova de múltipla escolha.
Constrangimento
Educadores que receberam o bônus dizem estar constrangidos em comemorar o resultado diante de colegas que não foram contemplados. Os professores afirmam que o esforço em melhorar o desempenho dos estudantes é constante e de todos. “É difícil ter uma equipe unida com profissionais descontentes”, aponta a professora de matemática Silvia Rapatoni Ribeiro. Ela lembra que a nota do ciclo I era tida como meta a ser atingida em 2017. “Estamos sendo punidos por ter chegado a meta antes. Não deveria ser assim”, destaca.
Os profissionais sugerem que a bonificação do profissional de educação seja vinculada à formação, aos cursos de capacitação feitos, por exemplo. Na João Caetano, 17 docentes da escola têm ou estão cursando especialização em educação e um é mestrando.
Mesmo professor, escolas diferentes
A Escola Estadual Antonio Sanches Lopes, em Balbinos, ficou em primeiro lugar no Idesp do 9º ano do ensino fundamental. A diretora Maria Salete Marangom Balancieri conta que sua equipe nunca ficou sem receber bônus, sempre bateu as metas. Ela considera a escola “privilegiada”, por ter poucos alunos, 120 em sete turmas.
A professora de artes Sandra Regina Veronesi Melo trabalha na Antonio Lopes e em outras três escolas. Em uma delas, não recebeu bônus. “Fiz o meu trabalho da mesma forma nas quatro escolas. Mas onde tem mais alunos em sala de aula é mais difícil fazer com que todos tenham um bom desempenho. Em escola grande também falta material didático. São realidades muito diferentes”, conta a professora que tem no máximo 20 alunos em cada turma, em Balbinos.
A situação se repete na Escola Estadual Rizzieri Poletti, em Cândido Rodrigues, que atingiu o índice mais alto no Idesp do 3º ano do ensino médio. A professora de história Deise Soares dá aulas em outra escola de uma cidade vizinha, mas recebeu bônus somente na Rizzieri Poletti. “A escola era maior e não atingiu a meta. Mas trabalhei igual nos dois lugares”, diz.
A bonificação por mérito é baseada no cumprimento de metas estabelecidas sobre o Idesp. Ou seja, se a nota da escola avança, os funcionários recebem bônus. O pagamento varia de acordo com o índice cumprido da meta, se bateu total ou parcialmente. Faltas não justificadas são descontadas individualmente do bônus, que também exige uma frequência mínima de 2/3 do ano. Há também uma premiação extra para as escolas que estão acima da média do Estado e próximas às metas de 2030, pois quanto mais alto o Idesp, mais difícil fica avançá-lo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Atribuição de classes e aulas no decorrer do ano

Fonte: UDEMO
Orientações do DRHU, de 13/04/2011:
1. Para a atribuição de classe e aulas deverá ser considerada a ordem de prioridade de atribuição por categorias funcionais: A, P, N, F, L, O e candidatos à contratação, a ser observada em cada uma das faixas e subfaixas de atribuição, as quais se realizarão na conformidade do disposto no artigo 22, e orientações conforme segue:
Com relação à ordem de atribuição
a) Deverão ser atendidos os docentes/candidatos inscritos/cadastrados da própria Diretoria, em sua ordem de prioridade e, em seguida atender os docentes cadastrados de outra Diretoria de Ensino.
b) Exemplo:
Inscrito/cadastrado: Docente Titular de Cargo
Cadastrado: Docente Titular de Cargo
Inscritos - aprovados
Inscrito/cadastrado: Docente Não efetivo – categorias “P”,”N” e “F”
Cadastrado: Docente Não efetivo – categorias “P”,”N” e “F
Inscrito/cadastrado: Docente Não efetivo – categoria “L”
Cadastrado: Docente Não efetivo – categoria “L”
Inscrito/cadastrado: Docente Não efetivo – categoria “O”
Cadastrado: Docente Não efetivo – categoria “O”
Inscrito/cadastro: Candidatos à contratação
Cadastrado: Candidatos à contratação
OBS: somente após o procedimento acima, o saldo remanescente de aulas poderá ser oferecido aos docentes e candidatos reprovados, devendo seguir a mesma sequência.
2. Para aplicabilidade do quadro acima, deverá ser entendido que, os incisos I, II e III do artigo 22, devem ser seguidos na mesma ordem de atendimento (Unidade Escolar, Diretoria de Ensino, Unidade Escolar) conforme previsto na Resolução.
3. Após o atendimento ao disposto no inciso III artigo 22, deve ser observado que as aulas remanescentes deverão ser encaminhadas à Diretoria de Ensino, para atendimento dos docentes não efetivos e candidatos aprovados no processo seletivo que estão devidamente inscritos e cadastrados.
4. Somente depois de esgotadas as possibilidades de atribuição pela ordem de classificação da inscrição do processo inicial, as aulas poderão ser oferecidas aos docentes de que trata o artigo 5º da Resolução SE nº 8/2010.
5. Os docentes não aprovados no processo seletivo, pertencentes às categorias P, N, F que estão cumprindo hora de permanência, total ou parcial, deverão participar obrigatoriamente das sessões de atribuição de classes/aulas na própria Unidade Escolar, e na Diretoria de Ensino até atingir o mínimo de aulas correspondentes à Jornada de Trabalho Reduzida.
6. Aplica-se aos docentes de que trata o artigo 5º da Resolução SE nº 8/2010, pertencentes às categorias P, N, F, o disposto no § 1º do artigo 24 da Resolução SE nº77/2010.
7. Os docentes pertencentes à Categoria “L” com vínculo interrompido, somente poderão participar das sessões de atribuição de classes/aulas em nível de Diretoria de Ensino.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Secretário anunciará política salarial no início de maio

Fonte: APEOESP
Em audiência com o secretário da Educação, realizada nesta terça-feira, 12 de abril, a APEOESP reafirmou a reivindicação de um reajuste salarial imediato e de 36,74% para toda a categoria, a ser pago em 2011, relativo às nossas perdas já acumuladas desde março de 1998. Cobrou também uma política salarial para todos os professores, da ativa e aposentados. O secretário voltou a dizer que está finalizando uma proposta, que necessita de ajustes, e que a anunciará no início do mês de maio.
Pressionado pela APEOESP, o secretário adiantou que:
- será uma proposta para quatro anos, com previsão de índices para serem aplicados na mesma data, a cada ano.
- vai propor alteração na composição da jornada de trabalho (horas com alunos – HTPC –HTPI)
Carreira
Sobre a carreira do magistério, o secretário disse que a Secretaria apresentará no início de maio um “esqueleto” para discussão com as entidades. A APEOESP reafirmou a necessidade de uma ampla discussão com toda a categoria. Nossa proposta é que, entre outras medidas, seja realizado um dia estadual de debate sobre a carreira em todas as escolas e regiões
Retirada das faltas da greve
A APEOESP cobrou do secretário rapidez na retirada das faltas da greve dos prontuários dos professores. Ele respondeu, que tem um compromisso pessoal com essa questão, que já realizou a retirada para efeito do bônus e que já solicitou estudos para todos os demais efeitos. Promete uma solução rápida para o problema.
Concurso
Novamente insistimos quanto à prorrogação do atual concurso de PEB II. O secretário respondeu que o documento da APEOESP, embasando juridicamente a medida, está em análise na Assessoria Jurídica da Pasta.
Concurso de remoção
Foi publicado em 12/04, o edital do concurso de remoção. Não há maiores alterações em relação aos anos anteriores, a não ser o impedimento dos ingressantes do concurso em andamento (os que tomaram posse após 2008) de utilizar esse direito. A APEOESP solicitou ao secretário alteração normativa para que todos possam participar do concurso de remoção. A pedido do secretário a entidade protocolará documento neste sentido. Nossa entidade não abrirá mão de lutar por esse direito para todos, recorrendo inclusive à via judicial.
Abaixo, relacionamos algumas orientações que constam do edital:
• Segundo Comunicado DRHU 1, as inscrições deverão ser realizadas somente pela Internet, no sistema GDAE, através do endereço http://drhunet.edunet.sp.gov.br/portalnet.
• O período para inscrever-se é de 12 a 18 de abril de 2011. Professores que ainda não tenham login e senha do sistema GDAE deverão clicar em “Manual para Acesso ao Sistema” e seguir as orientações ali contidas.
• Ainda segundo o Comunicado DRHU, as vagas iniciais retratam a situação existente na unidade escolar, data base de 20/03/2011. O site da APEOESP (www.apeoesp.org.br) já disponibilizou a relação das vagas para consulta.
• Efetivada a inscrição, com as devidas indicações, o candidato não mais poderá desistir de sua participação no concurso,a qualquer título. Os removidos assumirão a nova unidade escolar somente no ano letivo de 2012.
Professores ainda sem pagamento
Levamos ao secretário, por escrito, todos os casos de professores ainda sem pagamento que chegaram ao nosso conhecimento. Em resposta, a SEE informou que houve problemas de alimentação do sistema nas escolas. O secretário comprometeu-se a averiguar e encaminhar soluções para todos os casos. Solicitamos, assim, às subsedes que averigúem em suas regiões eventuais problemas remanescentes encaminhando nome, RG e escola do professores e demais informações sobre o não pagamento para o e-mail presiden@apeoesp.org.br sob o título “atraso de pagamento”.
PCPs
A diretoria da APEOESP cobrou resposta para a reivindicação de que os professores da categoria F que foram designados PCPs (portanto, aprovados em concurso próprio) e que não obtiveram a nota mínima no provão, continuem designados. O secretário disse que o assunto ainda está em análise. Outro problema é que os PCPs que, enquanto OFAS eram designados em uma diretoria de ensino e que foram efetivados pelo concurso em outra diretoria, não podem permanecer como PCP. O secretário solicitou que a APEOESP encaminhe a questão por escrito, o que será feito imediatamente pela entidade.

SME/SP: PL cria 1.716 vagas no magistério

Boa notícia para quem pretende ingressar na área do magistério municipal de São Paulo. Tramita na Câmara Municipal de São Paulo o projeto de lei 113/2011, encaminhado recentemente pelo prefeito Gilberto Kassab, com o objetivo de criar 1.716 vagas para o magistério, para preenchimento por meio de concurso público. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação, a criação das vagas é necessária com o objetivo de compor os módulos de novas unidades unidades previstas no Plano de Obras do órgão.
Do total de vagas, 1.089 são para professores de educação infantil e ensino fundamental I, 243 para coordenadores pedagógicos, 205 para diretores de escola e 179 para auxiliares técnicos de Educação. A assessoria também confirma que, embora ainda existam concursos em validade e o órgão esteja convocando remanescentes, a realização de novo concurso será indispensável, uma vez que o preenchimento das vagas será feito gradativamente, de acordo com a ampliação do quadro escolar e a inauguração de novas escolas. Porém, ressaltam que a data de publicação do edital e respectiva oferta de vagas ainda serão definidos e que a quantidade pode não ser igual ao do projeto de lei, pois dependerá do andamento do projeto na Câmara, processo de ampliação da rede e chamada dos remanescentes durante a validade do respectivo concurso ainda vigente para cada cargo. No caso dos professores, o salário inicial é de R$1.423,11 para quem possui formação em magistério e R$1.719, 12 para quem possui licenciatura plena, para jornada de 30 horas, mas podem chegar, respectivamente a a R$.2.491,49 e R$.2.787,50, considerando os benefícios, que são de R$434,19 de abono complementar, R$253,88 de vale-refeição, R$219,81 de vale-alimentação e R$160,50 de vale transporte. Para os demais cargos, os iniciais são de R$2.432,82 para coordenador, R$2.759,27 para diretor e R$722,84 para auxiliar, além de benefícios, que são os mesmos dos professores, exceto o abono complementar.
Para concorrer a professor é necessário possuir licenciatura plena em Pedagogia, curso normal superior ou habilitação normal para o magistério correspondente ao ensino médio. Para coordenador pedagógico, que conta com concurso em andamento, a exigência é de licenciatura plena em Pedagogia, também sendo considerados pós graduação Strictu Sensu em Educação ou Lato Sensu em Educação com mínimo de 800 horas. Também é exigida experiência mínima de três anos no magistério. Para diretor, licenciatura plena em Pedagogia e três anos de experiência no magistério e para auxiliar, ensino médio. A validade dos últimos concursos expira em 2012, exceto para auxiliar, que já não conta com concurso em validade. Porém, segundo a assessoria, neste caso o órgão possui alguns remanescentes que contam com autorização para convocações pendentes, autorizadas pelo prefeito antes do término da validade.
TRÃMITE DO PROJETO - De acordo com o vereador Claudio Fonseca (PPS), que também é presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), com a publicação oficial, que ocorreu no último dia 6, o projeto começa a tramitar nas comissões. A partir daí, deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça, Administração Pública, Educação, Finanças e Orçamento e, finalmente, ser encaminhado para o plenário, onde será submetido a duas votações. "Pode ser que esse processo seja agilizado, desde que tenha parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça e depois todas as comissões se reúnam em um mesmo dia, o que é chamado de Congresso de Comissões", explica. Segundo o vereador, logo após um parecer favorável, o projeto já poderá entrar em pauta no plenário para ser votado. "Eu acredito que até, no máximo, em junho, toda essa fase de votação será superada e teremos os cargos criados", diz.
ÚLTIMO CONCURSO - Para professores, o último concurso, realizado em 2010, contou com um total de 104.430 inscritos, sendo 60.200 para professores de fundamental I e educação infantil e 44.230 para unidades com aulas somente para educação infantil, com um total de 1.285 vagas. A organizadora foi a Fundação Carlos Chagas. A prova contou com 30 questões de Conhecimentos Gerais e 30 de Conhecimentos Específicos, além de duas questões dissertativas.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Prova de Professor deve ser em julho

Fonte: JORNAL AGORA - 13/04/2011 Cristiane Gercina
A Secretaria de Estado da Educação divulgou que os professores da rede estadual devem fazer a prova do Programa de Valorização pelo Mérito em julho. O dia ainda será definido pela Secretaria de Estado da Educação. Com o sistema, o Estado dá reajuste aos professores mais bem avaliados.
Para receber o reajuste, os professores da rede estadual terão de tirar, ao menos, nota seis - em uma escala que vai até dez.
A participação é restrita aos profissionais que estão há, pelo menos, quatro anos - ou 1.460 dias - na função. Também é exigido que o professor esteja dando aulas em uma mesma escola há 1.168 dias, no mínimo.
O servidor precisa ter atingido, nos últimos quatro anos de atuação na rede pública, 2.304 pontos na tabela de frequência.
Um professor que não teve faltas em um mês, por exemplo, ganha 60 pontos na tabela. Quem faltou 31 dias não ganha pontos.
Foram criados cinco faixas para cada uma das categorias - professor, diretor e supervisor - para definir o reajuste dos profissionais.
A promoção da faixa 1 para a faixa 2 equivale a um aumento de 25% da remuneração inicial. Quem passar para a faixa 3 terá aumento de 50% e, na última faixa, o servidor ganhará 100% de aumento.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Governo vai dar alto-falante para professor

Estou abismado com tanta vontade de melhorar a educação paulista. Pq então não comprar auto-falante para os professores que ainda não tem problemas de voz como medida paleativa para evitar o excesso de readaptações? Depois quem ta lascado com a voz não adianta muita coisa, até pq o serviço público de atendimento é coisa de outro mundo. Demora as consultas, principalmente o tratamento com fono. Precisamos ser realistas, precisamos criar condições para que todos os readaptados possam ter condições de voltarem para sua função de origem, mas precisamos acima de tudo termos cautela e cuidado. O estado então deveria garantir em todas as escolas lousas brancas, para evitar o pó de giz (que em muitas escolas é o píor possível), diminuir drasticamente o número de alunos por sala, pois acredito eu que esse é o maior problema. Salas com 40, 45, 50 alunos, não tem voz e nem auto-falante que dara jeito. Isso significa que precisamos ser olhados com cuidado, carinho e atenção e que as condições de trabalho sejam dignas e de acordo com as necessidades, assim, com certeza teremos cada vez menos professores readaptados e quem sabe uma boa melhora na educação paulista.
Fonte: Lucas de Abreu Maia - O Estado de S.Paulo Colaborou Mariana Mandelli
Em uma tentativa de levar professores da rede pública afastados por problemas de voz de volta às salas de aula, o governo do Estado deve comprar alto-falantes portáteis. Profissionais da educação, no entanto, manifestaram-se contrários à medida - adotada sem estardalhaço ou anúncio.
O governo afirma que a medida seria suficiente para "amenizar algumas patologias inerentes a uma parcela dos docentes". Segundo críticos da compra, não há evidências de que os amplificadores portáteis impedirão danos à saúde dos professores.
A compra dos aparelhos será feita pelo programa São Paulo Educação Com Saúde, lançado nos primeiros dias do governo Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com nota conjunta enviada ao Estado pelas secretarias de Educação e Gestão Pública, "os professores podem continuar lecionando normalmente" com os alto-falantes.
Os professores da rede ficaram sabendo da medida no dia 24 de março, por meio de um comunicado da Secretaria da Educação enviado para as escolas da região metropolitana São Paulo. O documento pedia que cada unidade listasse os professores afastados por problemas na voz.
Atualmente, docentes que alegam impossibilidade de continuar lecionando por problemas vocais são enquadrados em um programa de readaptação e passam a ocupar cargos na estrutura administrativa das escolas.
São 6.538 docentes readaptados por problemas de saúde que vão desde síndrome do pânico a obesidade mórbida. Não há, ainda, uma estimativa de quantos professores participam do programa por problemas com a voz.
Precariedade. Profissionais e especialistas em educação afirmam que a compra dos alto-falantes portáteis não é suficiente para combater os problemas com a voz dos professores. Para a presidente do sindicato dos professores (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, a medida é paliativa e não vai resolver o problema. Segundo ela, os principais fatores que contribuem para o desgaste da voz são as classes muito numerosas e o pó do giz usado na lousa. "O microfone pode ajudar, mas não previne nem soluciona a situação do professor que já está doente", afirma.
Professora de língua portuguesa há 20 anos, Dulcelena do Prado, de 37 anos, concorda com o sindicato. "Ainda tem a quantidade de aulas que temos de dar para conseguir um salário razoável." Ela desenvolveu nódulos nas cordas vocais.
O Ministério Público também poderá questionar a compra dos equipamentos. "A princípio, me parece que os aparelhos podem causar constrangimento aos professores, que se sentirão obrigados a voltar a dar aula mesmo sem condições", afirma o promotor Eduardo Ferreira Valerio, que deverá pedir esclarecimentos ao governo. O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) também fará um pedido de informações à Secretaria Estadual de Gestão Pública.

Creche é suspeita de dar calmante para alunos

É o que falta mesmo para a educação ir para o buraco. Se for verdade os responsáveis precisam ser responsabilizados de forma exemplar, mas se for mentira é importante darmos o mesmo crédito.
Fonte: 12/04/2011 Caio do Valle e Manuela Barem do Agora
SÃO MANUEL - Uma creche municipal em São Manuel (259 km de SP) está sendo investigada pela polícia sob suspeita de dopar três crianças matriculadas no local. O caso teria ocorrido na última sexta-feira, no bairro Santa Mônica.
Segundo Michela Aparecida Silva, delegada-titular da Delegacia de Defesa da Mulher da cidade, onde a ocorrência foi registrada, os pais suspeitaram quando foram buscar os filhos na unidade. Os três tinham sonolência excessiva, segundo depoimento dos pais à polícia.
"Eles, então, decidiram levar as crianças ao pronto-socorro, onde a médica não entendeu o motivo de elas estarem daquele jeito", disse a delegada. Depois, as crianças foram encaminhadas ao Hospital das Clínicas da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Botucatu (238 km de SP), onde foram avaliadas. Elas passaram por exames no local, cujos resultados ainda não foram entregues à polícia.

Desdobramento: você já caiu nessa?

Infelizmente isso é mais comum do que a gente imagina.
Fonte: UDEMO
Você já caiu nessa história de “desdobramento”? É um “conto do vigário”, que funciona da seguinte forma: por ocasião das matrículas (reserva ou confirmação), alguém da Diretoria de Ensino convence você a receber o maior número possível de matrículas, inchando bastante as classes para, depois, requerer o desdobramento delas, justificando-o pelo excessivo número de alunos em uma mesma sala. Você aceita (ou seja, cai no conto), incha a escola e as classes e, em seguida, requer o famoso “desdobramento” na Diretoria de Ensino. Aí, o seu pedido (verbal) ou o seu requerimento (escrito) é negado, pelas mais diversas razões. O resultado é que sua escola vai ficar com superlotação por, no mínimo, um ano.
Cuidado! Esse é mais um caso de estelionato educacional. A vítima, como sempre, será você (e a sua escola).

Udemo é recebida em Audiência na S.E.

Fonte: UDEMO
A Udemo foi recebida em audiência, terça-feira, dia 12 de abril, pelo Secretário da Educação, Prof. Herman Voorwald, pelo Secretário de Educação - Adjunto, Prof. Palma e pelo Assessor Maurício Tuffani.
A pauta e os resultados foram os seguintes:
1. Reajuste Salarial: para o pessoal do Q.M., ativos e aposentados, o percentual deverá ser anunciado até o final deste mês; para o QAE e o QSE são necessários estudos complementares, pois esses quadros implicam o funcionalismo em geral. A intenção do governo é enviar a mensagem à Assembleia Legislativa até a segunda quinzena de maio. A Udemo ressaltou a necessidade de uma política salarial contínua, ao longo do mandato.
2. Faltas da greve: o Secretário anunciou que sairá, em breve, uma Resolução da SE resolvendo, definitivamente, a questão.
3. ALE – Adicional de Local de Exercício – reconhecendo as dificuldades, incoerências e insatisfações com esse benefício, o Secretário prometeu resolver as questões pendentes, com urgência, e analisar melhor esse adicional.
4. Plano de Carreira: o rascunho do projeto, a ser apresentado às entidades para discussão, deverá estar pronto até o mês de junho. Alguns pontos já foram comentados: será um projeto de médio e longo prazos; mérito (e não prova de mérito) será requisito para a evolução na carreira; inclusão dos aposentados; distribuição em níveis e faixas; uma evolução acadêmica; uma evolução por critérios de mérito.
5. Aposentadoria Especial dos Especialistas: todos os pontos foram esclarecidos ao Secretário, que vai tentar uma solução definitiva para o caso, na sua Pasta. A Udemo deverá ser chamada para tratar do assunto junto à assessoria (especializada) do gabinete.
6. Promoção por Mérito: para a Secretaria, a questão chave é definir o que é “mérito” na educação. A prova pode ser uma forma de avaliação, mas não a única nem a mais importante. Pode ser um indicador num conjunto de indicadores. Segundo a Secretaria, no ano passado a avaliação do mérito foi discriminatória, porque excluiu muitos profissionais e não promoveu todos os aprovados. Deverá haver, pelo menos, mais uma prova, enquanto não se implementa o novo Plano de Carreira. A Secretaria deixa claro que esta avaliação não será discriminatória.
7. Bônus: a Secretaria reconhece a fragilidade dessa política, que gera desigualdade, incoerências, injustiças e que acaba se confundindo com uma política salarial, o que não deveria acontecer. O Idesp é um complicador para o bônus; na avaliação da SE, deveria haver uma avaliação do sistema (Saresp, por exemplo) combinada com uma avaliação do aluno, para fins de bônus.

Secretaria abre inscrições para concurso de remoção de docentes

Fonte: educacao.sp.gov.br
Os professores, titulares de cargo, da rede estadual que estiverem interessados em mudar de escola em 2012 podem se inscrever no concurso de remoção a partir das 9h desta terça-feira (12/04). O cadastramento deve ser feito via internet, até as 23h59 da próxima segunda-feira (18/04), pelo sistema GDAE - Gestão Dinâmica de Administração Escolar do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação (http:/drhunet.edunet.sp.gov.br/PortalNet/), acessando o link relativo ao concurso e seguindo as instruções ali contidas. O candidato que não tiver ou se esqueceu do login e senha para acesso do sistema GDAE deverá clicar em “Manual Para Acesso ao Sistema” e seguir as orientações.
A inscrição está condicionada à indicação de pelo menos uma unidade escolar. As indicações são feitas no ato do cadastro e o candidato que não indicar nenhuma escola não terá a inscrição efetuada. A relação das vagas iniciais está disponível no site da secretaria (www.educacao.sp.gov.br), mas o docente poderá indicar qualquer unidade escolar, mesmo que não apresente vagas iniciais, pois pode concorrer às vagas potenciais (quando há a saída de um outro docente).
O candidato poderá se inscrever para concorrer por títulos ou por união de cônjuges. No cadastramento, serão utilizados os dados constantes no cadastro funcional da Secretaria da Educação.
Mesmo efetuando a inscrição pela internet, o professor deverá apresentar ao diretor da escola em que atua toda a documentação comprobatória dos títulos para a classificação (doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento) e dos documentos relacionados para a comprovação da inscrição por união de cônjuge (certidão de casamento ou escritura pública de declaração de convivência marital e atestado do cônjuge original).
O professor que não estiver com jornada constituída (adido), que estiver com jornada parcialmente constituída ou aquele que constitui jornada em mais de uma unidade escolar poderá inscrever-se no concurso na modalidade remoção/reserva. Assim, se o professor, concorrendo entre seus pares, não for atendido na remoção, poderá, se houver, ter aulas reservadas na escola na qual tem o cargo classificado.
Não poderá participar do concurso o docente em condição de readaptado ou ingressante estágio probatório que tenha sido nomeado mediante concurso regionalizado. Também será eliminado aquele que optar pela remoção por união de cônjuges, mas que tenha sido transferido nesta modalidade há menos de cinco anos, exceto se o seu cônjuge foi removido “ex ofício” (transferência obrigatória) ou vier a prover novo cargo em outro município, apresentando o comprovante ao seu superior imediato.
Uma vez inscrito no processo, o candidato não mais poderá desistir da mudança de escola e nem alterar, incluir ou excluir unidades escolares que vier a indicar para a remoção. A conclusão do concurso de remoção está prevista para dezembro e os professores somente assumirão a nova escola no próximo ano.
Em caso de dúvidas, os professores interessados podem entrar em contato com a Central de Atendimento da Secretaria de Estado da Educação, por meio do telefone 0800-7700012 ou pelo e-mail centralgdae@edunet.sp.gov.br.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Professor poderá pedir mudança após dia 12 - Remoção SEE

Pq a imprensa sabe antes as informações que deveriam privilegiar os professores????
Fonte: 07/04/2011 Cristiane Gercina do Agora
A Secretaria de Estado da Educação abrirá, no próximo dia 12, as inscrições para as transferências de professores.
Apenas os docentes efetivos poderão participar do concurso para a mudança de escola em uma mesma cidade ou em outro município.
Os professores temporários e os novatos, que ainda estão em estágio probatório, não terão o direito. Hoje, a Educação tem 115.814 professores efetivos na rede pública.