Blog voltado para discussão sobre as ações e construções dos processos de ensino e de aprendizado, políticas públicas de educação e concursos públicos, além de ser um espaço colaborativo tentando estabelecer uma aprendizagem coletiva com trocas de experiências dentro deste imenso e maravilhoso universo chamado EDUCAÇÃO.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Apitaço na capital gaúcha
Definida carga horária mínima de nove cursos de saúde
Fonte: nota10.com.br
O Conselho Nacional de Educação (CNE) definiu a carga mínima dos nove cursos de graduação na área de saúde que ficaram fora da atualização geral nos currículos dos demais bacharelados do país. De acordo com a Resolução n.º 4, publicada no Diário Oficial da União do dia 7, os cursos de biomedicina, ciências biológicas e educação física passam a ter carga horária mínima de 3,2 mil horas, assim como nutrição, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Enfermagem, farmácia e fisioterapia terão grade curricular de quatro mil horas. “Havia um entendimento das entidades de saúde de que a qualidade dos cursos estava atrelada ao aumento da carga horária. Isso não é verdade. A formação, hoje, é continuada e não se encerra com o curso”, explica o conselheiro Antônio Carlos Caruso Ronca, da Câmara de Educação Superior do CNE e presidente da comissão que avaliou a carga horária mínima desses cursos. Segundo Ronca, quatro mil horas são a carga mínima dos bacharelados na maioria dos países do mundo. No Brasil, apenas os cursos de medicina, psicologia e odontologia têm duração maior. “A maioria dos cursos na área de saúde tem 3,6 mil horas, o que é suficiente para o currículo mínimo. Exceder essa carga horária é aumentar muito o custo da graduação no país”, explica o conselheiro. A nova carga horária deve ser distribuída em 200 dias letivos, em aulas de no mínimo 60 minutos. Todas as instituições de educação superior, públicas e privadas, devem ajustar os projetos pedagógicos de seus cursos até o encerramento do primeiro ciclo de aferição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), com previsão para o final de 2010.
Professores se mobilizam para greves que começam amanhã
Fonte: nota10.com.br
Os professores da rede municipal de Curitiba e os da rede estadual do Paraná já estão mobilizados para as paralisações que têm início amanhã. Neste dia 15 os docentes da rede municipal deverão cruzar os braços e, no próximo dia 24, os da rede estadual. A greve da rede municipal não tem prazo para acabar, já que no último dia 31 houve uma paralisação de advertência e que, segundo o Sindicato dos Servidores do Magistério de Curitiba (Sismmac), que representa a categoria, não surtiu o efeito desejado. A prefeitura quer conceder 0,25%, além da inflação de 6,5%. Para o Sismmac o índice reivindicado é de 39,52% e se refere à inflação dos últimos 12 meses, reposição das perdas entre 1999 e 2005 e ganho real, acima da inflação, de 15%. Para o auxílio alimentação, é reivindicado valor de R$ 10 por dia. Na rede estadual a paralisação do dia 24 é de advertência e durará 24 horas. O objetivo é fazer com que a Lei 11.738, que institui o piso salarial nacional do magistério, seja implementada nos estados e municípios conforme o texto aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Lula, em 2008. Segundo a APP/Sindicato, que representa os professores e funcionários da rede estadual, no Paraná este dia será também de mobilização da campanha salarial dos educadores. A reivindicação tem como principais enfoques a equiparação salarial (reajuste de 25,97% para professores e funcionários), o cargo de 40 horas, auxílio-transporte para todos os funcionários, posse dos funcionários concursados e a melhoria das condições de trabalho e saúde dos educadores e a instituição de um plano estadual de educação. A APP/Sindicato produziu uma série de materiais para municiar os professores para a paralisação. Dentre os materiais preparados estão cartaz, carta para os pais, um jornal e adesivos.
Paulo Renato assume em clima de evento político
Desempenho no ensino médio piora em MG
Nenhuma escola de ensino médio atinge meta em SP
Escolas antecipam estímulos a criança
Rafael Andrade/Folha Imagem
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Secretário da Educação de São Paulo critica novo Enem
Engraçado, todos nós somos o tempo inteiro bombardeados com os temas habilidade e competência, todas as capacitações tratam do assunto, os cadernos que a própria SEE/SP estabelecem como currículo trazem a tona o desenvolvimento de habilidades e competências, a matriz de avaliação do SARESP traz estes requisitos como cerne da prova. Logo é conflitante a fala do atual secretário. Outra informação, se observarem a prova do Encceja é muito mais fácil que o Enem, nem se pode comparar as duas avaliações. Não precisa ser secretário para observar tal diferença e talvez falte ao novo secretário apropriar-se melhor do que a sua pasta oferece e estabelece como ação nas escolas.
14/04/2009 - 14h51 - Uol Educação - Ana Okada
Resultado do Saresp
Quanto aos resultados do Saresp, apresentados na última semana, Paulo Renato disse que vai continuar os programas da secretaria. "O desafio da aprendizagem ocorre no mundo todo, vamos persistir nessa linha e os resultados continuarão a aparecer". Sobre o museu, Paulo Renato afirma que "deixou de ter inveja do La Villette", museu voltado às ciências, localizado em Paris. "Estou muito impressionado de termos um equipamento como esse." O Museu Catavento foi inaugurado em março e tem média de visitação de 4.000 pessoas por dia nos finais de semana. Com 250 instalações, a atração inclui laboratório de química, auditório para 180 pessoas, miniplanetário e cinema em 3D, divididos em quatro pavilhões. Há ainda projetos para instalações sobre matemática, música, foguetes e satélites, afirmou o presidente do conselho de administração do museu, Sérgio Silva de Freitas.Comissão do Senado obriga instalações de cadeiras para canhotos em escolas públicas
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou nesta terça-feira um parecer favorável a um projeto de lei que obriga os governos federal, estadual e municipal a instalarem cadeiras escolares para alunos canhotos em todas as salas de aula da rede pública.
De acordo com o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), autor do texto, o projeto de lei nº 305/08 é baseado na falta de carteiras apropriadas para alunos canhotos, o que gera dificuldades para esses estudantes. Os canhotos representam cerca de 10% da população.
A matéria agora será examinada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, também do Senado, onde será votada em decisão terminativa. Se for aprovada, será enviada à Câmara dos Deputados para apreciação.
Prioridades de novo secretário da Educação de SP são alfabetização e ensino médio
É natural que se preocupe com estes níveis de ensino, pois o SARESP e o IDESP das escolas mostraram essa necessidade, afinal de contas raras foram as escolas que conseguiram a meta no ensino médio. Cabe ao novo secretário reavaliar as políticas impositivas que vem sendo estabelecida pela SEE/SP. Temos que esperar, tomara que não demore muito.
13/04/2009 - 18h05 - UOl Educação - Simone HarnikEm - São Paulo
Foco nas apostilas
O governador José Serra (PSDB) afirmou que o foco da educação paulista está na implantação de melhores materiais docentes e discentes. "As apostilas permitem organizar melhor o ensino", disse.
Em março, a Secretaria de Estado da Educação foi criticada pelo governador por ter distribuído livros de geografia para alunos da 6ª série do ensino fundamental com erros em mapas.
Perfil do novo secretário
Paulo Renato assume comando da Secretaria da Educação de São Paulo
Vamos esperar para ver. Será que mudará alguma coisa? Já conhecemos o que fez como ministro, talvez como secretário pense melhor. É aguardar, nada como um dia após o outro .
13/04/2009 - 15h42 - Uol Educação - Da Redação
![]() Paulo Renato de Souza assume a secretaria de Educação de São Paulo |
Perfil
O economista Paulo Renato Souza exercia o mandato de deputado federal pelo PSDB-SP e foi Ministro da Educação nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso. Como ministro, criou o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o Provão (atual Enade - Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), o Fundef (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental) e o Bolsa-Escola. Segundo seu site, Souza defende a prioridade para o ensino básico, o crescimento econômico, a geração de empregos e a democracia. Na área de educação, Souza foi também reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e secretário de educação em São Paulo na gestão de Franco Montoro. O deputado foi ainda diretor do BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento) e coordenou o programa das duas candidaturas de Fernando Henrique. Ex-secretária![]() Maria Helena Guimarães de Castro deixou o comando da secretaria |
Greve tem adesão de mais da metade das escolas do Distrito Federal
Eu acredito que o direito de fazer greve é constitucional, mas às vezes me pergunto se esta forma de manifestação é a mais correta? Temos clareza que com isso o aluno é quem sai prejudicado, não o governo que infelizmente não esta nem dando bola para os professores, pelo contrário normalmente conseguem colocar a população contra, pois basta ler e assistir aos noticiários que temos a real clareza de como pensam e tratam os nossos professores. A categoria acaba perdendo espaço porque os meios de comunicação dependem do governo em função das verbas destinadas as propagandas e claro se falarem mal do governo não receberão tal cota, logo é melhor defender o governo a qualquer custo. Felizmente dia a dia, observamos que os GOVERNOS estão quebrando a cara com as atuais políticas públicas de educação. Os resultados são transparentes e estão a disposição para todos. É só consultar, observar e reflitir. Será que a culpa é somente dos professores?
13/04/2009 - 13h45 - Uol educação - Da Redação*
Justiça condena limite municipal à meia-entrada
MARCO AURÉLIO CANÔNICO da Folha de S.Paulo
Alegando inconstitucionalidade do artigo da lei municipal de São Paulo que restringe a venda de meia-entrada a 30% da carga disponível, a estudante Priscila Pivatto venceu em duas instâncias um processo contra a promotora de shows CIE Brasil (atual Time for Fun), abrindo um precedente jurídico contra a limitação dos ingressos para estudantes.
Pivatto tentou comprar uma meia-entrada para o show da banda inglesa Oasis que aconteceu em 15 de março de 2006, no Credicard Hall (que pertence à Time for Fun), mas foi informada de que a cota de estudantes estava esgotada --o artigo 2º da lei municipal nº 11.355/93 limita a 30% do total a carga destinada a estudantes.
Ela comprou, então, uma entrada inteira (R$ 120) e entrou com um processo em um Juizado Especial Cível da capital pedindo ressarcimento da quantia paga a mais.
Sua alegação foi a de que o artigo da lei municipal é inconstitucional, uma vez que extrapola os limites da competência legislativa do município fixados na Constituição, restringindo, ainda, o direito assegurado pela lei estadual 7.844/92, que cria a meia-entrada para estudantes sem estabelecer limites.
O julgamento em primeira instância foi favorável à estudante, com o juiz destacando a "inconstitucionalidade da lei municipal" e a "prevalência da lei estadual, que não prevê qualquer limitação".
A CIE Brasil recorreu e perdeu novamente. Três juízas da 4ª Turma Cível do Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado de São Paulo deram ganho de causa à estudante "por unanimidade de votos", "confirmando a sentença pelos próprios fundamentos".
A reportagem falou com a assessoria da ex-CIE Brasil, atual Time for Fun, por e-mail e por telefone, mas a empresa não se manifestou sobre a ação.
Uma vez intimada, ela ainda poderá recorrer da decisão em instâncias superiores.
Oasis de volta, com cota
Apesar de a decisão judicial dizer respeito ao caso específico da estudante, a vitória na segunda instância cria um precedente que poderá ser citado em futuras ações de mesmo teor.
"Na prática, temos que uma segunda instância considerou inconstitucional o pedaço da lei municipal que limita a venda de meia-entrada a 30% da lotação", diz Daniel Strauss, advogado da estudante. "Esse entendimento facilita a vida de quem entrar com um processo pelo mesmo motivo."
O mesmo Oasis voltará a se apresentar em São Paulo em 9 de maio próximo, na Arena Anhembi --e, agora, como então, já há setor com a cota de meia-entrada esgotada. Em sua defesa, a CIE Brasil argumentou que não havia inconstitucionalidade na lei pois o município teria competência para regulamentar a meia-entrada, "adequando-a aos interesses locais".
O advogado da estudante contra-argumentou citando decisões do Tribunal de Justiça de São Paulo que mostrariam que "o entendimento do Tribunal (...) é pacífico no sentido de que o município não pode legislar sobre meia-entrada. Diversas leis municipais estabelecendo o benefício foram alvo de ações diretas de inconstitucionalidade, todas julgadas procedentes, acatadas as alegações de vício de competência"