sábado, 16 de maio de 2009

SP quer instalar câmeras em toda escola estadual

O Governo sempre apresenta várias propostas quando acontece alguma coisa nas escolas. O grande problema é que estas situações de rebeldia e vandalismo acontecem a quase todo tempo nas escolas estaduais, mas todos ignoram os fatos, só ocorre a manifestação, quando os meios de comunicação divulgam, neste caso as providências são quase que imediatas, os estudos mostram que a violência na escola existe, os sindicatos já mostraram os dados para a secretaria de educação, mas ignoram e como precisam de uma imagem forte com a população só se manifestam quando a desgraça ocorre, quando professores apanham ou são mortos, inclusive a preocupação com a segurança do professor não existe, neste momento vivemos um período de total insegurança frente as questões burocráticas e pedagógicas. Fórmulas mágicas, instantânea, pensando em 2010 não surtirão efeito, pois, ações de curto prazo na educação, não proporcionam efeitos duradouros.
Fonte: 16/05/2009 - Folha de São Paulo
O governo estadual prepara plano antiviolência para as escolas da rede, que prevê instalação de câmeras em todas unidades do Estado e canal on-line de denúncias. O programa será lançado após dois casos de revolta de alunos em colégios da capital no período de seis meses. A Secretaria de Estado da Educação do governo Serra (PSDB) afirmou ontem que as ações serão divulgadas oficialmente neste mês. A pasta promete um plano desde dezembro, logo após o primeiro caso de violência --30 estudantes se revoltaram e destruíram parte da escola Amadeu Amaral (zona leste de SP). De acordo com a secretaria, alguns pontos já vêm sendo implementados, como o processo de compra das câmeras. Segundo o plano a ser lançado até o final deste mês, haverá instalação de câmeras primeiramente em 2.200 escolas da Grande SP e depois em toda a rede. Também um sistema via internet para que diretores e façam denúncias de violência diretamente para a pasta.

Pataquada do Uniforme na Prefeitura de São Paulo

Se a PMSP já demorou para entregar os uniformes, imagina para recolher e fazer a troca, pode esperar, quem sabe quando a criança crescer poderá usar o uniforme que a prefeitura distribuiu esta semana. Talvez a logística seja a de antecipação, estude este ano pelado e receba o uniforme que você usará daqui a três, quatro anos. Sempre sobra para a escola aparar as inconveniências provocadas pelo sistema. É isso pessoal, não acreditem em tudo que se fala na campanha política...
Fonte: 16/05/2009 - Bruno Ribeiro e Lívia Sampaio - do Agora
Kassab entrega uniforme de adulto para crianças
Três meses após o início do ano letivo, a Prefeitura de São Paulo começou a distribuir os uniformes de inverno para as crianças do ensino infantil e fundamental. As crianças, no entanto, ainda correm risco de passar frio na hora de ir à escola. Algumas das jaquetas que foram entregues são tão grandes que não servem nem para as mães das crianças. O erro está na numeração. As famílias haviam pedido jaquetas tamanho M para seus filhos, dizendo acreditar que a numeração era tamanho médio infantil -- porque são para alunos a partir dos três anos, que estudam nos ensinos infantil e fundamental. Mas jaquetas entregues pela gestão Gilberto Kassab (DEM) na sexta retrasada são M de adulto. Carolina, 6 anos, filha da dona de casa Maria Souza, 25, veste jaqueta de entregue pela prefeitura para o inverno "Fica como um vestido nela [filha]. Não dá para usar. Eu pedi para trocar, mas a secretaria [da escola] disse que eu é que havia feito o pedido errado", disse a dona de casa Maria Soares, 25 anos, mãe de Carolina, uma menina de seis anos que estuda na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Visconde de Cairu, na Vila Matilde (zona leste de SP). No caso da menina, o uniforme de verão foi entregue com o de inverno --e também veio com numeração de adulto. "Pedi número 8", afirmou a mãe. O kit de uniformes de inverno teria de ter um conjunto de tactel, cinco pares de meia e um tênis. A promessa é que eles seriam entregues a partir do dia 18. A distribuição começou mais cedo, na semana passada, mas foi só da jaqueta. Os tênis, as calças e as meias serão distribuídos apenas na semana que vem, segundo o que as mães dizem ter ouvido na escola. Para receber o uniforme, as mães têm de preencher uma ficha com o número desejado. O material vem em uma caixa com o nome da criança anotado e só pode ser retirado na presença dos pais. O problema atinge outras escolas. Na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Alfredo Volpi, em São Mateus (zona leste de SP), a dona de casa Daniela Martins da Silva, 26 anos, também ficou surpresa com o tamanho da jaqueta que chegou para o filho de quatro anos. A numeração também é M para adulto. "Eu reclamei na escola e eles me disseram que teria de devolver o uniforme e esperar de 15 a 20 dias para saber se haveria troca. Nesse tempo, meu filho teria de continuar sem uniforme", reclama a mãe. Outro filho dela, que estuda na 6ª série do ensino fundamental, recebeu o uniforme corretamente. VerãoA prefeitura atrasou por quatro vezes a entrega dos uniforme de verão, desde o início das aulas, no dia 11 de fevereiro. As últimas 44 escolas receberam as roupas na semana passada. A prefeitura gastou quase R$ 97 milhões com esses cerca de 860 mil kits.
Há um erro para cada 500 kits A Secretaria Municipal da Educação disse, em nota, que o índice de trocas é de 0,2%. "Independentemente de o erro ter sido do pai, na hora do pedido, ou da empresa, na hora da entrega, as trocas serão realizadas. A prefeitura disse que "ocorreram erros nas fichas devido aos tamanhos dos uniformes, que são os seguintes: 4, 6, 8, 10, 12, 14, P, M, G e GG". A nota diz que, "para que as trocas ocorram, a família deve devolver o uniforme de tamanho inadequado à direção, que faz um ofício solicitando as trocas para a empresa responsável". O prazo para receber o material no tamanho correto de volta é 72 horas, mas "desde que todos os kits sejam reunidos pela unidade escolar, para que a empresa realize a ação de uma única vez".