sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Alunos dividem banheiros em prédio novo de escola

Estranho, parece que a história esta mal contada. Escrevo aqui várias vezes sobre a falta de infraestrutura, mas banheiro sempre são estabelecidos nas reformas. Agora essa mãe quer um banheiro feminimo e masculino por andar. Faz me rir, quer mais aparecer do que de fato estar preocupada com a qualidade do ensino e da educação de sua filha.
Infelizmente alguns pais ao invês de ajudar a escola, ficam procurando pêlo em casca de ovo para aparecer na mída, isso não e novidade e esta virando quase que rotina. O píor os meios de comunicação adoram essas coisas e a essência da escola fica em segundo plano, talvez porque não venda jornal.
Fonte: 04/11/2011 Rafael Italiani do Agora
Os alunos da E.E Doutor Christiano Altenfelder Silva, no Grajaú (zona sul), têm de dividir os banheiros do novo prédio do colégio, inaugurado em agosto.
Um inspetor precisa ficar na porta para que meninos e meninas não usem o local ao mesmo tempo. A nova unidade fica ao lado do antigo prédio da escola e tem sete salas de aula.
A parte recém-inaugurada da escola tem banheiros no térreo, no primeiro e segundo andares e na quadra, que fica na cobertura. Nos dois andares, onde estão as salas de aula, os estudantes têm de compartilhar os banheiros.
Dois inspetores fazem o controle na porta dos sanitários. Já os do térreo e da quadra têm a separação, mas o primeiro só pode ser usado no recreio, e o segundo, em atividades esportivas.
"Minha filha não tem privacidade para usar um banheiro dentro da escola é um absurdo", afirmou a mãe de uma estudante de 15 anos que preferiu não se identificar.
Já uma adolescente de 14 anos disse que nem sempre os inspetores estão na porta. "Uma vez entrei e tinha um menino usando o vaso com a porta aberta. Fiquei muito envergonhada.
Resposta
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação afirma que os alunos não usam o mesmo banheiro e que a unidade de ensino oferece sanitários distintos para o sexo feminino e para o masculino.
Ainda de acordo com a pasta, dois sanitários são para pessoas com deficiência e outros dois, no térreo (um masculino e um feminino) oferecem seis sanitários cada.
Quanto aos problemas estruturais, a pasta afirma que técnicos da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), órgão responsável pelas obras, devem visitar o local para avaliar a situação e tomar as providências necessárias.

Professor diz que verba da educação vai para zoo no interior de SP

É cada patacoada que aparece. Só por Deus mesmo. Deveriam usar essas idéias mirabolantes para melhorar a qualidade do ensino. Mas preferem desviar os recursos. É cada maracutaia. Precisa de investigação e de uma coisa muito difícil de acontecer no nosso país. PUNIÇÃO aos culpados. Como isso não acontece, vira a casa da mãe Joana e aí, salve-se quem puder.
Fonte: 04/11/2011 - 09h45 Leandro Martins - Ribeirão Preto - Folha de São Paulo
Verbas da Secretaria da Educação de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) vêm sendo usadas para bancar despesas sem vínculos com a área de ensino no bosque Fábio Barreto. É o que afirma o professor Luís Lopes, assistente-técnico educacional da própria pasta, em carta aberta destinada à prefeita Dárcy Vera (PSD).
O documento foi enviado à prefeita e aos vereadores de Ribeirão e protocolado, também ontem, no Ministério Público Estadual e no Tribunal de Contas do Estado.
Nomeado assistente-técnico educacional desde o início do governo Dárcy, Lopes diz ter pedido exoneração do cargo por não concordar com os fatos que afirma ter constatado no bosque municipal.
Ele diz não ter motivações políticas, nunca ter disputado cargo eletivo nem ser filiado a legenda partidária. A LDB (Lei de Diretrizes de Base) veta aplicação de recursos próprios do ensino em projetos não educacionais. A prefeitura, por sua vez, afirma que os recursos gastos pela Secretaria da Educação no bosque estão ligados a atividades de educação ambiental.
O bosque Fábio Barreto é ligado à Secretaria do Meio Ambiente. Lá dentro, no entanto, existe a Casa da Ciência Galileu Galilei, esta vinculada à pasta da educação.
Lopes coordenou a casa desde 2009 e afirma que foi nessa função que ele percebeu "situações estranhas" no uso do dinheiro público. Um dos casos, diz, é que os seguranças da empresa privada Albatroz, que faz a vigilância do bosque, são pagos pela Secretaria da Educação.
Há ainda, segundo o professor, estagiários, empresa de consultoria ambiental e obras vinculadas ao zoológico que foram pagos com recursos da área de ensino.
AQUÁRIO
Lopes diz que veio a público agora em razão do projeto de construção de um aquário no bosque, orçado em R$ 950 mil e que também será pago pela Secretaria da Educação. O professor afirma que, enquanto a pasta gasta no zoo, faltam escolas de ensino fundamental, como no complexo Ribeirão Verde, e vagas em creches na cidade.
Ele disse esperar que a Promotoria apure o caso. "Isso tudo é facilmente comprovado por meio de documentos."
OUTRO LADO
A Prefeitura de Ribeirão Preto informou, em nota, que os recursos investidos pela Secretaria da Educação no bosque servem para viabilizar o funcionamento do Piea (Programa Integrado de Educação Ambiental).
Sobre o pagamento de vigias, a prefeitura diz que os postos de segurança foram colocados lá pela Secretaria da Educação para proteção de alunos e professores que participam do programa. Já sobre o aquário, a nota informa que a obra também será integrada ao programa.