terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ano letivo começa com 20 mil fora da pré-escola

Promessas, promessas e mais promessas. Todo ano é a mesma patacoada. E com isso quem se lasca são os alunos que estão fora do ambiente de aprendizagem. O dia que nosso país for sério o suficiente para penalizar os responsáveis quem sabe as coisas mudam. Mas até lá... salve-se quem puder. Mas, no ano que vem tem eleição de novo e povo cai na conversa fiada, pois tem boa fé e acredita. Mas talvez se o governo garantisse escola para todos, poderiamos ter uma sociedade ainda melhor e quem sabe esses engodos não aconteceriam mais.
Fonte: 08/02/2011 Adriana Ferraz do Agora
A rede municipal de ensino iniciou ontem o ano letivo de 2011 com 120 mil crianças fora da sala de aula. São 100.401 na fila da creche e outras 19.871 à espera por uma matrícula na pré-escola. A faixa etária que sofre com a falta de vagas vai do zero aos seis anos.
O número pode ser maior, já que a prefeitura não contabiliza quem está sem estudar porque as opções oferecidas pela rede ficam longe de casa. É o caso de Stênio da Silva Souza, 10 anos. Ontem, ele deveria ter iniciado o 5º ano do ensino fundamental.
"Ele estudava pertinho de casa até o ano passado, na Emef [Escola Municipal de Ensino Fundamental] Casarão. Agora, foi transferido para a Emef Dom Veremundo Toth, que fica longe, a cerca de 45 minutos caminhando. Eu trabalho e tenho medo de deixá-lo ir sozinho", diz a mãe Cícera Leite da Silva, 47 anos, que é auxiliar de limpeza e mora em Paraisópolis (zona oeste de SP).
'Meta é zerar a fila', diz o prefeito
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) reafirmou ontem a meta de atender todas as crianças cadastradas na rede e zerar a fila de creche, até 2012. Segundo a Secretaria Municipal da Educação, o planejamento é o mesmo em relação à pré-escola.
A pasta disse que o estudante Stênio da Silva Souza foi transferido para garantir a continuidade dos estudos, já que a Emef Casarão só atende alunos até a 4ª série (atual 5º ano). Segundo a secretaria, outras 80 crianças estão nessa situação, que é considerada normal.

Estado garante nova perícia para professor inapto

Que a analise seja justa e correta.
Fonte: 08/02/2011 Carol Rocha do Agora
Os professores selecionados em concurso da rede estadual e que foram considerados inaptos pelo DPME (Departamento de Perícias Médicas do Estado) passarão por nova avaliação médica. Para isso, basta entrar com um pedido de recurso. Segundo a Secretaria de Estado da Gestão, nenhum pedido será indeferido.
Na teoria, o Estado tem o direito de não aceitar o recurso, mas a Gestão garantiu que isso não ocorrerá. A pasta informou que a maioria dos inaptos já entrou com recurso.
Todos serão periciados por uma nova junta, composta por três médicos. Se o resultado negativo for mantido, o candidato deverá recorrer ao secretário de Estado da Gestão, que, auxiliado por outros especialistas da área médica, dará o seu parecer.