quarta-feira, 12 de julho de 2023

terça-feira, 11 de julho de 2023

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Sobre Ensino Remoto

Durante a pandemia eu defendi muito o ensino remoto, como defendi a vacinação dos profissionais da educação.

Sabemos de todos os problemas do ensino remoto, principalmente na educação infantil.
Agora usar desse recurso em 2023, para justificar a ineficácia e ineficiência de um governo, de justificar a falta de organização, planejamento, é de uma incompetência imensa.
Não cai nesse discurso. Educação infantil é ensino presencial. O remoto foi uma exceção em uma situação histórica que foi a pandemia de covid.
Infelizmente usam esse recurso que é vergonhoso, que não funciona, que é enganação. Não pelos profissionais. Mas pela realidade e prática de que na educação infantil ensino remoto não funciona.
Os governantes usam desse recurso, mas na hora de assumir as consequências tiram o corpo fora e jogam nas costas dos gestores escolares e demais profissionais que assumem a linha de frente. Estes tem meu respeito e admiração, pq fazem verdadeiro milagre com a ausência do poder público. Aos governantes meu repúdio, bando de canalhas.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Necessidade de Psicólogos e assistentes socais nas escolas públicas.

 Fico a refletir.

A lei que determina a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas têm anos de aprovação, governadores e prefeitos agindo como se isso fosse uma novidade agora. Se tivessem cumprido a lei talvez esse dano seria menor. E acreditem logo esse ciclo passa e esse discurso, essas ações caem por terra, até nova desgraça. Culpado é o povo mesmo que elege esse tipo de gente. Não cobra, aceita a conveniência. São seletivos na crítica, passam pano para político em razão do partido x, y ou z, em razão do lado. Agora a comunidade escolar sofre com esse descaso e acreditem usarão tudo isso para a campanha no próximo ano. Falam tanto de ciclo de violência. Só esquecem esse ciclo de violência alimentam as promessas feitas em época de eleição e nunca cumpridas. Só agem no caos. A necessidade de segurança na escola, a necessidade de condições de trabalho, a necessidade de valorização é uma condição básica, mínima, mas que os políticos pisam, esculhambam, e usam tudo isso como discurso, mas na prática é sempre o abandono. Triste demais. Cobrem mais de quem vcs votam, de quem vcs elegem, eles não fazem favor. E outra coisa, senhores pais assumam mais a responsabilidade de cuidar que é vossa prerrogativa e não nossa. Infelizmente muitas famílias tem abandonado seus filhos sendo permissivos e deixando fazer o que quiserem. Vcs tbem precisam assumir a parcela que cabem a vcs. Posso relatar inúmeros casos nesses anos todos de pais que passam a mão em todos os erros do filho e ainda se voltam contra Professores e escolas para defender o alecrim dourado. Vejo muitos defendendo a escola, até serem chamados para irem a escola, aí pronto o alecrim dourado não pode ser responsabilizado. Então que cada um cumpra com seu papel. Pq somente a escola, os profissionais da educação, sozinhos não darão conta. Pq assim já o fazem com todas as mazelas e ausências. Então bora políticos e famílias assumirem a sua parcela de obrigação.

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Deixa a Educação aos cuidados de quem entende de Educação

 Bora refletir....

Parte da população brasileira tem uma característica no mínimo curiosa, para não dizer desonesta.
Na pandemia, muitos viraram profissionais da saúde, cientistas e discutiam ciência com a consistência de que sabonete antibacteriano fosse usado para uma doença viral.
Agora não é diferente. Inúmeras pessoas que não entendem nada de educação, que não tem formação, querendo que suas regras sejam colocadas em prática.
Vamos esclarecer. Educação não e casa de vcs não que vira bagunça. A maioria não dá conta de educar seu filho em casa, de estabelecer regras claras e se acha no direito de transformar sua mera opinião (pq é isso Brasil, quando vc fala alguma coisa que não tem competência, estudo e conhecimento, é apenas uma opinião) em regra para acabar com a violência nas escolas.
Defendi na pandemia que deveríamos ouvir os cientistas, os profissionais da saúde. Hoje defendo que se ouça quem entende de educação. Não sei se essas pessoas sabem. Mas para trabalhar na e com educação precisa estudar. Ler muito. E isso não e arrogância ou se achar melhor do que os outros. Simples quando vc leva seu filho ao médico, vc não questiona o saber estudado e adquirido do médico. Pq ele domina e entende do assunto.
Aqui já faço um breve comentário que será feito por alguns nesse momento. "mas existe médico que não é competente" é verdade. Tem gente que até na opinião não é competente. Em todas as profissões tem gente incompetente, tem família incompetente também. Aqui tratamos de exceção, não de regra.
A regra e que a maioria dos profissionais da educação estudaram e estudam muito. Cientistas políticos, também estudaram e estudam muito. Deixa que as decisões e os caminhos sejam tomados por quem entende do assunto. Vc que é do grupo da opinião, faz sua parte. Se tem filho ou quando for ter, cumpra com seu papel. Eduque. Acredite. Dessa forma vc estará ajudando muito. Talvez eu com quase 29 anos de educação, doutor em educação, ainda não entenda tanto. Pq as pessoas estão abismadas com esse ciclo de violência como se algo isolado fosse. Existe um horror que são as mortes. Mas nós que estamos na escola, convivemos com essa violência em boa parte pelo abandono familiar há anos. Eu poderia aqui contar centenas de histórias. De brigas vistas, de brigas que evitei, de brigas que separei dentro e fora da escola. De evitar que alunos batessem em Professores. As mazelas sociais se manifestam no espaço escolar. Pq ela é reflexo da sociedade. Que hoje está doente, violenta, por vezes irracional. Nesses quase 29 anos (e olha que vou completar 47 anos) de educação já orientei, acolhi, dei bronca em milhares de alunos. Mas posso garantir que na maioria dos casos mais graves a relação com o ambiente familiar era direto. E ainda é. Cada vez mais a família tem transferido para a escola obrigações que são dela o governo que muitas vezes também é omisso, acolhe essa demanda e incorpora na ação docente. Pq para eles que tbem são responsáveis por essa violência (pq são omissos com os recursos escolares e principalmente a forma como tratam os profissionais da educação) é mais fácil mandar por lei a escola incorporar do que encarar os problemas com a sociedade. Da mais voto não cobrar das famílias e jogar para as escolas essas responsabilidades. A evidência desse ciclo horroroso de violência é reflexo de todo esse descaso. Há anos vem sendo apontado esses problemas, e todos fingindo demência (como diriam os alunos). Educação como saúde devem ser prioridades todos os dias, não só em ano de eleição. Os prefeitos e governadores deveriam ser co responsáveis por essas barbaridades ocorridas nas escolas. Isso ocorre também por uma sociedade omissa que só se manifesta na conveniência. A educação escolar é instrumental e não comportamental (por isso a importância dos psicólogos), aproveitem sociedade e cobrem dos políticos pq só agora e não desde quando a lei foi criada obrigando a presença desses profissionais nas escolas. Tenho lido propostas de quem não entende a estrutura escolar como ensinar defesa pessoal, armar Professor, permitir que Professor faça uso de spray de pimenta, colocar porta com detector de metal, polícias ou segurança especializada dentro da escola, ter no mínimo duas portas de entrada ou saída (tem escola que só tem uma porta para tudo, bem se vê que conhecem escola), ronda escolar (outro dia farei uma reflexão específica sobre esse assunto que é outra marmota, aqui falo da prática e não do discurso ou que políticos vendem) é percebam mais uma vez, que são todas ações paliativas.
Percebam condições dignas de trabalho, infraestrutura, tecnologia, valorização dos profissionais (mês do dissídio passando e um silêncio absoluto), nesse caso nunca tem dinheiro. Político gosta do sazonal, não querem mudar a raiz, o cerne desses problemas, não assumem os problemas reais, problemas que todos sabem há anos, mas ficam no deixa pra depois, e com isso fazem marketing como se preocupados fossem. Não caiam nessa, logo tudo isso será abandonado. Em um passado muito recente. Lembram que iriam garantir tudo para o retorno presencial na Pandemia, depois de um, dois meses de propaganda, cartilhas, vídeos, as escolas novamente foram abandonadas. As escolas continuam com falta de tudo, desde material de limpeza, pedagógico, servidores em geral.
Isso a sociedade precisa cobrar. Mas para muitos bastava a escola aberta, mesmo sem condições. Não se iludam.
Há anos os profissionais da educação e as escolas caminham abandonadas. Mais uma vez meu respeito aos profissionais da educação, que com toda sua dignidade e mesmo na ausência de tudo, fazem o que podem para garantir uma educação pública de qualidade.

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Prorrogadas inscrições para o Programa Bolsa Permanência

Ministério da Educação (MEC), por meio da Portaria nº 13/2023, prorrogou até o dia 30 de julho, as inscrições para o Programa Bolsa Permanência (PBP), que é voltado aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, especialmente indígenas e quilombolas. Também foi prorrogado, de 23 de junho a 14 de agosto, o prazo para análise e homologação dos novos cadastros. O ato altera Portaria Sesu nº 09/2023, publicada inicialmente.   

Foram oferecidas até 10 mil bolsas do Programa para atender aos estudantes matriculados em cursos de graduação presencial ofertados por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), contabilizado o número de bolsas vigentes, conforme disponibilidade orçamentária.  

Os interessados podem se inscrever por meio do Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), no site www.sisbp.mec.gov.br. As bolsas terão valor de R$ 1.400 e o candidato deve ficar atento, no momento da inscrição, aos documentos solicitados no processo seletivo da bolsa.  

Nesse processo, serão atendidas prioritariamente as IFES que apresentarem maior demanda de bolsistas cadastrados e/ou que não tenham sido contemplados nos processos realizados em 2022, por meio da Portaria nº 42/2022 e da Portaria nº 760/2022.  

PBP  o Programa Bolsa Permanência, instituído em 2013, tem por finalidade minimizar as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para permanência e diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica das IFES  

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu 

Passo a passo para inscrição no Fies

período de inscrições para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)referente ao segundo semestre de 2023, começou na terça-feira, 4 de julho, e vai até o dia 7 do mesmo mês. Os interessados devem se inscrever pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior  FiesPara esta edição, o Ministério da Educação (MEC) ofertará 77.867 vagas, em 1.265 instituições privadas.   

Para se inscrever, o participante precisa ter o cadastro no Login Único do Governo Federal, criando uma conta no gov.br. Caso já tenha uma conta gov.br, basta que o interessado realize o login com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a senha. As inscrições para o Fies são gratuitas e devem ser efetuadas, exclusivamente, pela internet, no Portal Acesso Único.         

Confira, abaixo, o passo a passa para efetuar a inscrição no Fies:   

O primeiro passo é acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior  FiesEm seguida, clicar em “Inscreva-se”, na primeira caixa informativa do cronograma.  

O Portal direciona o usuário para o Sistema do Fies. Nessa tela, basta clicar no botão “Entrar com GOV.BR”. Caso ainda não tenha cadastro no portal do Governo Federal, será necessário criar uma conta. O usuário pode clicar no link “Clique aqui” para saber como acessar, se quiser mais informações, ou pode clicar direto em “crie sua conta gov.br”.  


Ao acessar o Portal gov.br, o usuário deverá realizar o login com o CPF e a senha cadastrados.  

No momento em que o candidato realiza o login no Fies, o sistema recupera, automaticamente, as notas obtidas na edição do Enem válida para o processo seletivo. Nessa tela, o candidato deve confirmar os dados pessoais, como CPF, e-mail válido e endereço.   
O passo seguinte é o questionário socioeconômico, em que o candidato deve preencher antes de prosseguir para a etapa do grupo familiar. 

 

Na etapa do grupo familiar é necessário o preenchimento dos campos com informações pessoais, gravar e incluir os dados dos familiares, como nome, CPF, data de nascimento e renda bruta mensal de cada um. Para os membros do grupo familiar com idade menor que 14 anos, é dispensada a indicação do número do CPF, caso ainda não tenha. 

 

Na próxima etapa, o candidato deve escolher um grupo de preferência.  

Para a escolha do grupo de preferência, será necessário preencher os campos obrigatórios para a pesquisa, como: Estado, Município e curso, as demais informações são opcionais. 

Definido o grupo de preferência, na sequência, deve indicar, por ordem de prioridade, até três opções de cursos, turnos e locais de oferta, como também, instituições de ensino dentre as disponíveis no referido grupo.   

O último passo é a confirmação das informações preenchidas e a conclusão da inscrição, no botão “Concluir”.  

No passo seguinte, o candidato poderá acompanhar a inscrição realizada. Nessa tela é possível visualizar a classificação, nota de corte do grupo de preferência que está participando, bem como a quantidade de vagas disponibilizadas. 

Durante o período de inscrição, o candidato poderá alterar suas opções de cursos no grupo de preferência, mas, para isso, será necessário efetuar o cancelamento da inscrição realizada. Uma vez realizada a alteração na inscrição concluída, o candidato deverá certificar-se das alterações realizadas e das opções de cursos escolhidos até o término do prazo de inscrição. A classificação no processo seletivo do Fies será realizada com base na última alteração efetuada e confirmada no sistema pelo candidato, com uso de CPF de senha.   

Resultado – o MEC divulgará a ordem de classificação e pré-seleção no dia 11 de julho, em chamada única, no Portal Único de Acesso.   

Confira, abaixo, o cronograma completo.

Fies  o Fundo de Financiamento Estudantil foi instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001. O objetivo do Fundo é conceder financiamento a estudantes de cursos de graduação, em instituições de educação superior privadas aderentes ao Programa e com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Desde 2018, o Fies possibilita juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.   

  Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Superior (Sesu)