quarta-feira, 31 de março de 2010

Veja a lista dos professores que vão ganhar reajuste em SP

Fonte: 31/03/2010 - Amanda Mont'Alvão Veloso do Agora
Os professores da rede estadual que fizeram a prova do programa de Valorização pelo Mérito já podem ver quem são os 44.569 funcionários do magistério que terão reajuste de 25%.
O anúncio oficial com os aprovados no programa será feito hoje pelo secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza. O pagamento será feito no dia 7 de maio --retroativo a janeiro deste ano.
Os servidores já podem conferir sua nota no site http://www.cesgranrio.org.br/.
Dos 44.569 servidores que terão a grana extra, 43.403 são professores. Porém, nem todos os aprovados terão aumento salarial: de 64.397 aprovados, 19.828 ficarão sem o reajuste de 25%.
Isso ocorre porque o exame concede aumento para um máximo de 20% dos integrantes do magistério --estimados em 220 mil pela Secretaria de Estado da Educação. Portanto, a aprovação do servidor (nota maior que seis na prova, de um total de dez pontos) não garante que ele terá o reajuste. Quem foi aprovado neste ano, mas ficou sem reajuste, poderá aproveitar a nota na prova de 2011.
Além dos professores, serão beneficiados 893 diretores de escola, 268 supervisores de ensino, quatro assistentes de diretor de escola e apenas um coordenador pedagógico.
Prova
Para fazer a avaliação, os candidatos precisaram cumprir alguns requisitos, como tempo mínimo no mesmo cargo e na mesma escola, além de frequência na sala de aula (faltas).
Os sindicatos criticam o método de promoção, por excluir 80% da categoria e por permitir que servidores com o mesmo cargo tenham salários diferentes.
Um professor de uma escola da zona norte, que não quis se identificar, não fez a prova por considerá-la injusta. "Por que o governo não concede aumento de 5% para todo mundo e faz uma prova para dar mais 10% de reajuste para os interessados?", questiona o docente.

terça-feira, 30 de março de 2010

Política de bônus para professores divide pesquisadores

A discussão ainda vai longe...
Fonte: 30/03/2010 - 11h12 - FÁBIO TAKAHASHI da Folha de S.Paulo
A política do governo de São Paulo de conceder reajuste salarial apenas aos professores bem avaliados divide os pesquisadores da área.
Uma ala diz que a lógica beneficia apenas os que já possuem boas condições de trabalho. Outra defende que os educadores serão forçados a melhorar.
Em greve há três semanas, os docentes estaduais não ganham aumento desde 2008. E nos últimos cinco anos os reajustes ficaram abaixo da inflação.
A Secretaria da Educação diz que os gastos com a folha salarial já são muito altos (cerca de 70% de todo o orçamento da pasta) e que prefere conceder dinheiro extra aos servidores de escolas que melhorem os indicadores de qualidade ou que passem em exames.
Desde 2005 (quando receberam aumento de 15%) os professores das escolas estaduais paulistas ganharam apenas um reajuste, de 5%, em 2008. A inflação nos últimos cinco anos foi de 22% (IPCA-IBGE).
Hoje, os salários dos professores variam de R$ 1.834 a R$ 3.181 (para 40 horas semanais).
Para os sindicatos, os salários estão "sucateados". O movimento reivindica aumento de 34,3%, índice que recuperaria as perdas desde 1998.
O governo José Serra (PSDB) afirma que a situação não é ruim como dizem os sindicalistas, pois houve incorporações de gratificações (que beneficiam sobretudo os aposentados) e implementação do bônus por desempenho, pago em uma parcela a servidores de 73% das escolas (a maioria ganhou de R$ 2.500 a R$ 5.000).
Foram beneficiados os colégios que melhoraram em um ano o desempenho no indicador de qualidade ou ficaram acima da média da rede.
O governo também adotou programa que eleva o teto a R$ 6.270, desde que o servidor, ao final da carreira, tenha sido aprovado em quatro exames.
"Não suportaríamos o aumento pedido pelos sindicatos. Por isso estamos com política de bônus, de promoções", afirmou o secretário-adjunto da Educação, Guilherme Bueno.
A pasta diz que, se concedido o reajuste, faltariam recursos para ações como manutenção de escolas ou compra de materiais (a folha salarial passaria a 86% do orçamento da pasta).
A secretaria afirma ainda que os recursos destinados a pagamento dos servidores cresceu 33% desde 2005, devido a incorporações de gratificação, contratações e pagamento de benefícios como quinquênios.
A resolução da greve está em um impasse. O governo afirma que não negocia com a categoria enquanto houver paralisação. Os sindicatos dizem que não acabam o protesto enquanto não houver reajuste.
Amanhã haverá assembleia da categoria na avenida Paulista, juntamente com um protesto contra Serra --que deixa o governo para concorrer à Presidência.

Rankings de escolas pelo Enem ou pelo Ideb prejudicam a educação, diz especialista

O professor Luis Carlos de Freitas é um profissional coerente e muito sério em seu trabalho e ação pedagógica, por isso leiam com carinho suas respostas.
Fonte: Simone Harnik - Em Brasília - UOL educação - Atualizado às 10h46 A divulgação dos rankings do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ou do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) costumam causar polêmica dentro das escolas. Há sempre alguma instituição que se sente injustiçada pelo resultado. Crítico desse sistema, o professor Luiz Carlos de Freitas, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), defende um novo modelo de avaliação.
"Repassar a responsabilidade para a escola por um mau desempenho, como se fosse culpa do professor, não dá", disse ele, nesta segunda-feira (29), durante a Conae (Conferência Nacional de Educação), realizada em Brasília. A reunião definirá as diretrizes para um sistema de educação único para todo o país - e debate, entre outros aspectos, a avaliação.
Segundo Freitas, o país precisa de um novo modelo de indicador que leve em conta os conhecimentos do estudante na hora em que ele ingressa na rede de ensino. Ou seja, um índice que possa medir quanto o estudante aprendeu. Ele também afirma que os rankings são prejudiciais para a educação e que podem, até mesmo, afetar o desempenho futuro de uma instituição de ensino. Veja a entrevista:
UOL Educação - Por que os rankings de índices são prejudiciais para a educação?
Luiz Carlos de Freitas - Porque, estatisticamente, eles não se sustentam. Quando se faz o ranking de mil escolas, por exemplo, as flutuações da média das escolas se superpõem. Estas flutuações se chamam, tecnicamente, desvio padrão. E, portanto, se uma média pode flutuar para mais ou para menos, como é que eu digo que uma escola que teve um pouquinho menos de média, mas está na mesma zona de flutuação, é inferior à outra. Por isso, o mundo inteiro abandonou a ideia de ranking.
UOL Educação - E a posição no ranking pode afetar a autoestima de uma escola?
Freitas - Lógico. Imagine uma escola cuja equipe pedagógica compromissada se debruçou o ano inteiro para formar melhor os seus alunos e, de repente, vem um ranqueamento que a coloca como inadequada. Mas o ranking não mostra como os alunos chegaram no primeiro dia de aula.
UOL Educação - E que tipo de índice pode ser confiável para avaliar uma escola?
Freitas - Se não tenho a medida de chegada do aluno, como sei se a escola é boa ou má? Não tenho como saber isso. Mas existem medidas de valor agregado, que mostram o desempenho na entrada e no final de ciclo. O valor agregado é melhor do que as médias medidas ao final de quatro anos, porque toma como base como o aluno chegou. As outras medidas tomam só o final.
UOL Educação - O governo Lula avançou no quesito avaliação?
Freitas - Os oito anos de governo mantiveram a mesma estrutura de avaliação do governo Fernando Henrique Cardoso. Pelo menos, o governo não avançou para outras medidas piores, mas isso não é suficiente. O governo Lula é um governo "rolha", porque ele impediu, na área da avaliação, que o modelo Fernando Henrique progredisse. Ele congelou. Mas era preciso mais do que isso.
UOL Educação - O que o senhor espera, no quesito avaliação, para o país?
Freitas - Uma reorientação do modelo de avaliação que hoje é a base do sistema nacional de educação. Espera-se uma mudança no modelo. Não sou contra a avaliação, mas temos de ter um modelo que seja a cara do governo Lula.
UOL Educação - E como seria essa cara?
Freitas - A avaliação tem de valorizar e envolver os atores da escola no processo local. Isso não significa deixar de fazer avaliações nacionais, mas vamos dar novo significado a este processo. As escolas precisam consumir os dados da avaliação - o que hoje não acontece. Esses dados têm de ter uma utilidade. Hoje, as escolas recebem relatórios técnicos, difíceis de serem digeridos e não há instrumentos de mediação entre as avaliações e a sala de aula. Precisaria haver uma avaliação institucional participativa, conduzida pela escola. Repassar a responsabilidade para a escola por um mau desempenho, como se fosse culpa do professor, não dá. É preciso indagar qual era a responsabilidade da política pública e da equipe da escola. As duas têm de ser pesadas.

ENTIDADES DE SERVIDORES PÚBLICOS DEBATEM ADIN 4359 COM MINISTRO DO STF

Fonte: http://www.sindicatoapase.org.br/ A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) foi recebida nesta segunda-feira, 29, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, José Antonio Dias Toffoli, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) 4359, contra o Governo do Estado de São Paulo. A ação trata da Lei Complementar 1.097 de 2009, que institui o sistema de promoção para os integrantes do magistério da Secretaria Estadual de Educação.
Hoje, o Estado conta com cerca de 230 mil professores. A indignação da categoria está na forma como a Lei estabelece que essa promoção será concedida, visto que apenas 20% dos profissionais da educação serão beneficiados e qualquer tipo de reajuste, mesmo inflacionário, será dependente de uma avaliação. Juntamente com o Centro do
Professorado Paulista (CPP), Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos de São Paulo (FESSP-ESP) e Sindicato de Supervisores do Magistério do Estado de SP (Apase), a entidade foi convocada para esclarecer as bases legais e sociais da Adin.
Na audiência, o diretor jurídico da CSPB, Osmir Bertazzoni, explicou ao ministro a relevância da ação do ponto de vista legal para a categoria. “Essa Lei Complementar é uma situação atípica técnica-administrativa. Eles ferem diretamente princípios da Constituição, como a paridade e contrariam o artigo 5º quando pretendem tratar pessoas iguais como desiguais. Um professor com 30 anos de carreira, por exemplo, vai ganhar menos do que um que acabou de entrar no magistério”, explicou Bertazzoni.
Segundo o presidente do CPP, José Maria Cancelliero, o Governo está pressionando a categoria para prejudicar o andamento da Adin. “Os diretores regionais de ensino foram notificados a não dar qualquer tipo de esclarecimento à imprensa. Como são cargos de confiança, eles ficam receosos de perder o emprego, é uma forma que o governador encontrou de diminuir a repercussão. Está pior que ditadura”.
Mas os representantes saíram otimistas da audiência. A ação já recebeu parecer da Advocacia Geral da União (AGU) e está agora na Procuradoria Geral da República (PGR), onde espera a manifestação para poder ser, então, encaminhada ao STF. De acordo com o ministro Dias Toffoli, entretanto, não se pode falar ainda em prazos, pois, depois de recebida pelo Supremo, a Ação depende ainda de votação no plenário.
“Sei que ainda temos um longo caminho, mas acredito que podemos ter esperança de que vamos vencer mais essa luta para os professores do Estado de São Paulo”, opinou a presidente da Apase, Maria Cecília Sarno.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Governo de SP lança programa de ensino a distância para professores

Fonte: 29/03/2010 - 21h43 - MARIANA PASTORE - Colaboração para a Folha Online
A dois dias de deixar o governo do Estado de São Paulo para disputar a Presidência, José Serra participou do lançamento do Redefor (Rede São Paulo de Formação de Profissionais da Educação) na tarde desta segunda-feira, no Palácio dos Bandeirantes, localizado no Morumbi, zona sul da cidade. Em parceria com a USP (Universidade São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista), o projeto vai oferecer formação especializada a distância e presencial aos professores da rede estadual.
O governador foi breve em seu discurso, que não durou mais de dez minutos, e explicou o programa que terá um investimento total de R$ 109 milhões, sendo R$ 32 milhões previstos somente para este ano.
Executado por meio da Escola Paulista de Formação Docente, o Redefor oferecerá cursos de especialização a distância, com um encontro presencial por mês, para 30.000 profissionais da rede pública do Estado ao longo de 2010, 2011 e 20112. A iniciativa tem como objetivo melhorar a capacitação de professores, diretores e supervisores do Ensino Fundamental ciclo 2 (de 5ª a 8ª série) e do Ensino Médio.
Serão cursos de especialização em docência para professores das 13 disciplinas do currículo: especialização em gestão da escola, para diretores; gestão do currículo, para professores-coordenadores; e gestão da rede pública, para supervisores de ensino. Os cursos terão como referência o currículo e os materiais de apoio à sua implantação, definidos pela Secretaria da Educação.
"O problema número um do governo na área da educação é o aproveitamento em sala de aula". Serra citou outros projetos da rede estadual de ensino, relacionados a merenda, uniforme e material escolar, que, segundo ele, estão perfeitos. "Agora nosso foco é na sala de aula e o Redefor vai melhorar o ensino nas escolas."
Sobre a parceria com as três universidades estaduais de São Paulo, o governador elogiou as instituições de ensino, "teremos o primeiro time dando aula." Para ele, um dos objetivos principais do programa é a "reciclagem do professor que já está no ensino." Serra deixou o local sem falar com a imprensa.
O secretário da Educação Paulo Renato Souza, define o programa como "a cereja do bolo da gestão de Serra na área da educação." Segundo Souza, o projeto significa a definição de currículo para a rede pública. "As três universidades elevam o tom do programa de especialização por seus prestígios. É um programa mais sofisticado porque resume tudo o que fizemos nesses três anos."
Questionado sobre a eficiência de um curso a distância, o secretário considerou: "Vai acabar a resistência a curso a distância. Isso já acontece no mundo inteiro." O programa ainda vai entregar um computador a cada professor, mas a secretaria ainda está estudando a melhor forma de realizar isso.
Nos próximos três anos, serão oferecidas 30 mil vagas, mas de acordo com Souza, se for necessário ampliar o número de vagas, o governo ampliará. Ele ainda explicou como foram elaborados os cursos: "Desenhamos em função das provas de alunos e professores para suprir a necessidade dos professores."
Por fim, explicou que o programa beneficia equipes escolares. Terão prioridade as escolas que apresentarem um representante de cada área: direção, professor coordenador, e professor de cada área.
Cursos
As inscrições para os exames começam em maio e os detalhes ainda serão divulgados pelo governo. Vale ressaltar que o programa não é obrigatório aos professores e que o diploma entregue ao fim do curso é equivalente a uma especialização.
Cada universidade vai lecionar cursos relacionados às suas especialidades. A Unicamp oferecerá cursos de especialização para docentes em língua portuguesa, matemática, física, história e educação física, num total de 4.050 vagas entre 2010 e 2011 e 8.000 vagas entre 2011 e 2012.
A USP ministrará cursos para docentes em ciências, biologia, sociologia, além de especializações em gestão da escola para diretores, em gestão do currículo para professores-coordenadores e em gestão da rede pública para supervisores de ensino. A universidade oferecerá 4.060 vagas na etapa 2010-2011 e outras 8.140 vagas na fase 2011-2012.
Já a Unesp disponibilizará cursos de especialização para docentes em língua inglesa, filosofia, arte, química e geografia, sendo 1.800 vagas entre este e o próximo ano e mais 3.950 vagas entre 2011 e 2012.
Greve dos professores
Sobre a greve dos professores do Estado, que teve início no dia 8 de março, Souza declarou: "Não há negociações. Eles entraram em greve intempestivamente." Segundo o secretário, quando o movimento for suspenso a secretaria retomará as negociações.
Ele ainda afirmou que a paralisação se trata de um ato político, de acordo com as próprias declarações da presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha: "Estamos aqui para quebrar a espinha dorsal desse partido e desse governador", disse Bebel, como é conhecida, em manifestação da categoria realizada na semana passada.
Ela disse que a categoria deve aproveitar os últimos dias do governo Serra para protestar. Ele deixa o cargo na quarta-feira (31) para disputar a Presidência. "Vamos aproveitar enquanto o governador não sai."
O próximo protesto da Apeoesp foi marcado justamente para a data de saída de Serra do governo. Deve ocorrer às 15h, na avenida Paulista, região central da cidade.

PUC-SP divulga calendário e livros obrigatórios do vestibular 2010 de inverno

Fonte: 29/03/2010 - 11h43 - Da Redação UOL educação - Em São Paulo
A PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) publicou um informativo com as datas do processo seletivo 2010 de inverno e a lista de leituras obrigatórias para essa seleção. A prova será realizada no dia 13 de junho, no período da manhã. O resultado está previsto para 21 de junho e a matrícula deverá acontecer nos dias 22 e 23 do mesmo mês. As obras literárias que compõe a leitura obrigatória deste processo são:
Antologia Poética - Vinicius de Moraes(com base na segunda edição aumentada);
Outras informações sobre o vestibular devem ser divulgadas pela instituição, no manual do candidato.

PROMOÇÃO DOS INTEGRANTES DO QUADRO DO MAGISTÉRIO

Fonte: 34 – São Paulo, 120 (58) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sábado, 27 de março de 2010
Comunicado DRHU N.º 010/2010
PROMOÇÃO DOS INTEGRANTES DO QUADRO DO MAGISTÉRIO 1º Processo – 2010.
O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, em conformidade com o disposto na Lei Complementar nº 1097, de 27 de outubro de 2009, regulamentada pelo Decreto nº 55.217, de 21 de dezembro de 2009, e de acordo com o Edital publicado no D.O. de 23 de dezembro de 2009, comunica que a partir das 12 horas do dia 29/03/2010, ficará disponível para consulta, no site da Educação – www.educação.sp.gov.br e da Fundação Cesgranrio – www.cesgranrio.org.br, as notas de cada uma das provas, a média final e a classificação dos candidatos declarados aptos para concorrer ao 1º Processo de Promoção dos integrantes do Quadro do Magistério.
Comunica, ainda, que de acordo com o § 4º do artigo 4º da LC 1097/2009, que estabelece o limite de até 20% de cada classe, serão promovidos os aprovados e melhores classificados na seguinte conformidade:
Supervisor de Ensino: 268 (duzentos e sessenta e oito);
Diretor de Escola: 893 (oitocentos e noventa e três);
Coordenador Pedagógico: 1 (um);
Assistente de Diretor de Escola: 5 (cinco);
Professor Educação Básica I: 11.007 (onze mil e sete);
Professor Educação Básica II: 32.390 (trinta e dois mil, trezentos e noventa), e
Professor II: 21 (vinte e um).
Os classificados (nota igual ou superior a 6 (seis) que não forem promovidos neste 1º processo em razão do limite de 20% e que forem considerados aptos nos próximos processos de promoção poderão concorrer com a pontuação obtida neste processo ou realizar novas avaliações para considerar a maior das pontuações obtidas.

sexta-feira, 26 de março de 2010

E A GREVE CONTINUA !!!

Fonte: UDEMO
Cerca de 50.000 colegas foram ao Palácio dos Bandeirantes, hoje, dia 26/03, às 15 horas, para demonstrar que a greve continua.
A próxima Assembleia será na quarta-feira, dia 31, às 14 horas, no Vão Livre do MASP, na Av. Paulista.
Por que, na quarta-feira, e na Paulista?
Quarta-feira já está anunciada a desincompatilização do Governador, para assumir a sua campanha à presidência da República.
Vamos comemorar a saída dele e deixar claro a toda população que ele sai sem ter conseguido enganar os professores, os alunos e pais de alunos, com seus projetos demagógicos e perniciosos.
A Assembleia de quarta-feira será, portanto, mais uma manifestação de força e de insatisfação.
Mas será também um momento de alegria!
Venha comemorar conosco a saída do governador!
Em tempo: o governo, finalmente, admitiu o peso da greve do magistério: durante a assembleia de hoje, o governo mandou chamar os representantes das Entidades em greve "para negociar".
Para quem vivia afirmando, até ontem, que a greve não passava de 1% e não tinha nenhuma expressão, até que foi uma mudança radical.
No momento do fechamento dessa matéria, 17:30, ainda não tínhamos o resultado da negociação.
Continuamos em greve !
Contamos com todos os colegas, em greve ou não, para a assembleia de quarta-feira, dia 31.
Dois fatos políticos, muito importantes, estarão acontecendo, no mesmo momento: a saída do Governador e a mobilização de todo o magistério.
COLEGA, NOSSO MOVIMENTO CONTINUA VITORIOSO !
NÃO FIQUE FORA DELE !
NOSSA UNIÃO É NOSSA FORÇA !
AGORA É NO VÃO DO MASP!

Seu Bônus Está Errado ?

Fonte: UDEMO
Se estiver, você é parte de um dado estatístico estarrecedor: mais da metade da rede foi prejudicada com o bônus.
As principais ocorrências foram as seguintes:
- erro no cômputo da avaliação das escolas (escolas que foram bem avaliadas no Saresp e que no cálculo do bônus apareceram zeradas);
- escolas mal avaliadas no Saresp e que receberam bônus como se tivessem sido bem avaliadas;
- professores (docentes e especialistas) que não faziam jus ao bônus e o receberam;
- professores (docentes e especialistas) que fazem jus ao bônus e não o receberam;
- professores classificados como "excelentes" receberam bônus inferior ao recebido por professores tidos como "ruins";
- valores irrisórios de bônus (R$ 15,00, R$ 25,00, R$ 60,00) pagos a uma grande parcela de profissionais, sem nenhum esclarecimento.
Em resumo, colega, uma grande bagunça !
E, o que é pior: ninguém, na Secretaria, sabe explicar o que aconteceu.
Por esses motivos, estamos orientando os nossos associados - e os professores a eles ligados - que se sentiram prejudicados com o bônus, a proceder da seguinte forma:
1. Protocolar requerimento na Diretoria de Ensino, solicitando a revisão do benefício. Esse requerimento pode ser endereçado ao Dirigente ou ao Secretário da Educação;
2. Se houve algum erro de digitação na frequência, anexar ofício justificando a digitação indevida;
3. Anexar a consulta do PAEC - Cadastro de Dados Funcionais dos Servidores da Secretaria da Educação - identificando as alterações efetuadas;
4. Juntar a Ficha 100 atualizada e preenchida corretamente contendo as mesmas informações digitadas no BFE;
5. Anexar a consulta do bônus feita no JBOE (Sistema de consulta de Bônus da S.E./ Prodesp);
6. Solicitar o recálculo do bônus no "modelo de formulário" da Diretoria de Ensino.

24 das 32 escolas top em SP tiveram melhora de mais de 100%

Fonte: 26/03/2010 - FÁBIO TAKAHASHI da Folha de S.Paulo Atualizado às 07h35.
Das 32 escolas estaduais de São Paulo que já atingiram o nível de países desenvolvidos, 24 mais que dobraram o desempenho no indicador de qualidade em apenas um ano. Educadores dizem estranhar um salto tão grande. A Secretaria da Educação afirma que analisará a "consistência dos dados".
Conforme a Folha informou ontem, 1% das escolas já atingiram a meta prevista para 2030 no Idesp, indicador da gestão Serra (PSDB) que considera desempenho dos alunos em provas de português e matemática (Saresp), além da taxa de aprovação. O objetivo é se igualar a países como a Finlândia.
Nenhuma unidade havia atingido o objetivo no ano anterior. O desempenho no Idesp é a referência para pagamento de bônus aos professores.
Entre os colégios top, a maior variação (entre 2008 e 2009) ocorreu no ensino médio da escola Bairro São Miguel, na cidade de Cachoeira Paulista, que cresceu 392% (de 1,2 para 5,9, na escala até 10).
"Grandes crescimentos são estranhos. Os estudos mostram que a evolução na educação é gradual. Eu investigaria esses resultados", diz o pesquisador José Marcelino Rezende Pinto, da USP de Ribeirão Preto.
"O salário da categoria está achatado, e a única forma de ganhar melhor é ir bem nessas avaliações. Isso traz um risco."
Um técnico que participou da elaboração do índice disse, reservadamente, que um grande salto na nota pode ser feita de a escola impedir que os alunos mais fracos façam o exame --que deve abranger todos os alunos da rede estadual, mas não há punição aos que faltam.
Ele afirma, porém, que é possível uma grande variação, desde que a escola seja pequena e implemente muitas mudanças.
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação afirma que "variações grandes para cima ou para baixo devem ser analisadas com cuidado", mas, a princípio, não há por que se duvidar dos resultados.
Ainda assim, diz a pasta, serão avaliadas as grandes variações. "Caso venham a ser detectados problemas ou erros, eles serão objeto de procedimentos administrativos."
A escola Azarias Ribeiro, em Maracaí, cita a implantação da recuperação fora do horário regular como uma explicação para o crescimento de 112% no índice. O colégio tem média de 12 alunos por sala. "Houve rumorque a escola iria fechar, por ser pequena. A comunidade se mobilizou para garantir a continuidade", diz a coordenadora, Rita de Cássia di Mallo.
A escola Benedito Bueno, em Mococa, diz que houve mudança no perfil dos alunos. Em 2008, muitos trabalhavam na lavoura. No ano seguinte, a maioria se concentrou nos estudos. "E a comunidade se envolve. Faz até leilão para arrecadar dinheiro para reformas", diz a diretora, Miriram Raymundo. A reportagem não conseguiu contato com os colégios com as maiores variações.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Ligada ao PT, entidade nega ação eleitoral em greve dos professores de SP

Fonte: 25/03/2010 - 08h22 - CATIA SEABRA - da Folha de S.Paulo
Hoje no encalço do governador e potencial candidato à Presidência, José Serra (PSDB), a Apeoesp (sindicato dos professores da rede de São Paulo) tem a imagem associada ao PT, o que alimenta, no governo, o discurso de que sua mobilização tem inspiração eleitoral.
Filiada ao PT, a atual presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, teve como antecessor Carlos Ramiro Castro, o Carlão, suplente do senador Eduardo Suplicy (PT).
Na eleição da direção do sindicato, em 2008, a chapa vitoriosa, Articulação Sindical, era apresentada pela oposição (integrada por PSTU e PSOL) como petista.
A composição da diretoria é proporcional ao resultado das eleições, contemplando correntes à esquerda do PT.
Ao deixar a presidência da Apeoesp, Ramires assumiu o comando do Conselho de Servidores, encarregado da negociação com o governo.
Enquanto os sindicatos negam qualquer motivação eleitoral, integrantes do governo insistem na vinculação política. "Essa greve é, desde o começo, eleitoral. A greve foi decidida em dezembro", disse o secretário da Educação, Paulo Renato Souza, para quem o sindicato tenta se vitimizar.
Afirmando que defende uma política salarial para a categoria, Maria Izabel reage ao discurso corrente no governo Serra: "Não estamos num estado democrático de direito? Ele não é do PSDB?".
Na queda de braço, a Apeoesp acusa o governo de autoritarismo. "O governo não abre canal de negociação. O que é lamentável", diz ela.
Já o governo recorre a textos do ano passado em que a Apeoesp conclamava o "bota-fora" de Serra para alegar que o movimento estava decidido.
Líder do PT na Assembleia, Antonio Mentor afirma que o governo está terceirizando sua responsabilidade pela insatisfação da categoria. "Quiséramos nós ter esse poder de fogo para estar em todos os lados."

USP cria seu primeiro curso de graduação a distância

Fonte: 25/03/2010 - 10h30 - Agência Estado
Quase um ano após ser suspenso durante greve de alunos e professores, o primeiro curso de graduação a distância da USP (Universidade de São Paulo) foi formalizado na terça-feira pelo governador José Serra (PSDB). Desenvolvido em parceria com a Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), o curso foi amplamente criticado por grevistas e candidatos à reitoria na eleição disputada em 2009.
O primeiro curso a distância da USP será uma licenciatura em Ciências. Embora o processo seletivo seja aberto aos interessados em geral, será concedido bônus aos professores da rede pública ou privada que já trabalham na educação básica, seja em São Paulo ou em outro Estado. Cerca de metade das aulas será a distância e o restante, no módulo presencial, em quatro polos: nos câmpus de São Paulo, Ribeirão Preto, Piracicaba e São Carlos.
"A implantação desse curso é uma experiência piloto", afirmou ontem o reitor da USP, João Grandino Rodas. Ele diz que pretende avaliar, na prática, os passos a serem seguidos pela universidade no ensino a distância. Ainda não há data para o processo seletivo, que será realizado pela Fuvest. De acordo com a reitoria, serão disponibilizadas 360 vagas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Protesto contra Serra tem quatro presos

É dessa forma que o futuro candidato a presidência de nosso país se comporta, imagina se for presidente...
Fonte: 25/03/2010 - Folha de S.Paulo A uma semana de deixar o Palácio dos Bandeirantes, o governador José Serra (PSDB), pré-candidato tucano à Presidência da República, presenciou a mais problemática manifestação organizada por professores da rede estadual em um evento oficial do governo desde o início da greve da categoria, há 18 dias. Quatro professores foram detidos, após confronto com policiais no início da tarde de ontem, a cerca de 50 metros do palanque onde Serra se preparava para discursar na inauguração das novas instalações de um centro de atenção à saúde mental, em Franco da Rocha (Grande SP). Serra, que se desincompatibiliza do cargo de governador na próxima quarta-feira, vem realizando uma série de inaugurações nas últimas semanas e, ao mesmo tempo, tem tentado driblar manifestações de grevistas nos eventos aos quais comparece. Serra acusa os manifestantes de agirem com objetivo político e chegou a chamar de "trololó" os protestos, na semana passada.

Só 32 escolas atingem meta de nota do governo

Fonte: 25/03/2010 - Folha de S.Paulo Trinta e duas escolas estaduais de São Paulo --o equivalente a 1% da rede-- atingiram no ano passado um patamar de qualidade considerado ideal pelo próprio governo (nível semelhante ao da Finlândia, líder em rankings internacionais).
A lista que revela os colégios com melhores notas mostra que, entre os melhores da capital, só dois estão entre os "tops" do Estado. No ano anterior, nenhuma unidade do Estado alcançou o objetivo no Idesp, a avaliação estadual.
A gestão José Serra (PSDB) espera que, nas unidades de 1ª a 4ª séries, a rede tenha nota 7 no Idesp em 2030, numa escala de 0 a 10. Hoje, está em 3,85 (era de 3,25 um ano antes). De 5ª a 8ª, espera média 6 (hoje em 2,8); no ensino médio, 5 (hoje em 1,9).
O índice considera o desempenho dos estudantes nos exames de português e matemática (Saresp), além da taxa de aprovação dos alunos. A intenção é que, em 2030, a média da rede seja semelhante à situação atual dos países desenvolvidos.
Os dados foram tabulados pela reportagem com base nas notas publicadas ontem pela Secretaria de Estado da Educação. Até então, haviam sido divulgadas apenas as médias da rede.
"O número de escolas que atingiu o objetivo é muito baixo", afirma o pesquisador Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da USP. "Mas é preciso considerar que o patamares são bem exigentes.
Para o pesquisador da USP, as escolas do interior tendem a atingir níveis melhores porque os professores dos colégios mudam menos do que na capital. A estabilidade do corpo docente aparece nos estudos educacionais como fator de melhoria. Além disso, diz Alavarse, as escolas na região metropolitana são maiores. "Eu mesmo trabalhei como coordenador em uma que tinha 1.700 alunos. Como dar atenção a todos?"
Resposta
O secretário Paulo Renato Souza (Educação) afirma que "o fato de mais escolas terem atingido a meta de longo prazo é positivo. Mais importante, porém, é constatar a forte melhoria de toda a rede de escolas".
"A evolução muito positiva no primeiro ciclo do ensino fundamental permite prever melhor progressão escolar, pois alunos mais preparados estão seguindo para o segundo ciclo", diz Paulo Renato. Educadores classificaram como "tímido" o avanço

Servidores podem pedir revisão

Os servidores da Educação que não concordarem com o valor do bônus que será depositado hoje poderão solicitar a revisão dos valores na diretoria de ensino correspondente à escola na qual trabalham, segundo a Secretaria de Estado da Educação.
A bonificação é calculada a partir da evolução da escola no Idesp, mas também é influenciada pelo número de faltas do funcionário.
Para ter direito ao benefício, ele deve ter trabalhado pelo menos 244 dias no ano.
Até mesmo faltas justificadas (por motivos médicos, por exemplo) contribuem para reduzir o bônus. Portanto, o servidor deve consultar o número de ausências na secretaria da sua escola.

Uma em cada 9 escolas ficará sem bônus

Fonte: 25/03/2010 - Amanda Mont'Alvão Veloso - do Agora
Uma em cada 9 escolas ficará sem o bônus da Educação, que será pago hoje para 209.833 servidores da rede estadual, com base no Idesp de 2009 (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo).
De um total de 5.114 escolas, 555 ficarão sem a bonificação --121 estão na capital.
Entre as 4.559 escolas que vão receber o prêmio, 272 terão bônus em todos os ciclos --de 1ª a 4ª série; de 5ª a 8ª série e no ensino médio.
Como o desempenho no Idesp é obtido por ciclo, é comum existir escolas nas quais alguns profissionais serão premiados, e outros não.
Esse é o caso de um professor de ensino médio. Ele, que não quis ser identificado, estava aguardando a grana extra, mas ficou sem porque a escola não atingiu a meta. "Tenho mais de 20 anos na rede e ganho pouco mais de R$ 1.000. Precisava muito desse dinheiro.
A reportagem do Agora apurou também que uma servidora da escola Alfredo Inácio Trindade, na Vila Nivi (zona norte), receberá R$ 8. O colega dela terá bônus de R$ 28.
Também professor do ensino médio em uma escola em Aparecida (180 km de SP), Rogério Barletta de Campos vai receber R$ 500. Segundo ele, que está na rede há 25 anos, o valor é bem inferior ao que foi recebido no ano passado, quando a escola teve um desempenho melhor.
O bônus, equivalente a 2,4 salários (incluindo gratificações), estará disponível hoje na conta do servidor, pago por uma folha suplementar.

BÔNUS : VOCÊ RECEBEU ?

Você já recebeu o seu bônus? Agradeça às entidades e colegas que estão fazendo a greve. A greve fez o governo acelerar o pagamento.
Você recebeu a mais? Agradeça às entidades e colegas que estão fazendo a greve. Na pressa de pagar, para tentar esvaziar o movimento, o governo cometeu uma série de erros.
Você recebeu a menos? Proteste! Entre em greve! Para pagar alguns a maior, o Governo pagou muitos a menor !
Esta é a lógica do Governo: pagar alguns a mais e muitos a menos. O montante final é o mesmo. Com uma diferença: a categoria se divide.
Alguns profissionais que mereciam o mínimo, receberam o máximo; muitos que mereciam o máximo, receberam o mínimo!
É assim que este governo trata a educação. Você ainda tinha alguma dúvida?

quarta-feira, 24 de março de 2010

IDESP 2010

Escola é orientada a não falar sobre greve

Fonte: Mariana Mandelli e Luciana Alvarez - O Estado de S.Paulo - 24/03/2010
Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores. A iniciativa partiu da Diretoria de Ensino da Região Leste 3 em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas no início do mês.
No texto, a diretoria afirma que, por causa da paralisação, que teve início no dia 8, "a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevista." E pede: "solicitamos ao diretor de escola para não atender a esta solicitação."
A região leste 3 compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael. O comunicado ainda orienta como proceder em relação ao envio de informações sobre a greve para o governo, detalhando dias e turnos em que os professores estiveram ausentes.
O texto pede que os colégios mandem os números reais de professores parados, "visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação". Segundo a pasta, 1% das escolas no Estado está parado. Já o sindicato da categoria fala em mais de 60% dos 215 mil professores em greve.
Em nota divulgada ontem, o governo afirmou que a orientação da diretoria regional "é para que os pedidos de jornalistas às escolas sejam encaminhados à assessoria de imprensa da Secretaria da Educação". O texto ainda afirma que o setor deve fornecer informações e entrevistas solicitadas por jornalistas, já que "o trabalho da assessoria de imprensa é uma praxe em instituições públicas e privadas."
Para o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), a medida "fere a liberdade de expressão". A professora Luzir Cristina Gomes, que dá aulas de Filosofia em três escolas de Embu Guaçu, conta que professores e diretores estão sendo pressionados. "Dependendo da escola, você sofre pressão do diretor para não aderir. Caso o diretor seja favorável à greve, é ele que sofre pressão da diretoria de ensino."
Negociação
Representantes de sindicatos foram ontem à Secretaria da Educação pedir a abertura de negociação com o secretário, Paulo Renato Souza. A categoria quer reajuste de 34,3%. "Precisamos até quinta-feira que o secretário ou diga zero (de reajuste), para a gente poder avaliar na assembleia de sexta, ou ofereça algo", disse Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp. À tarde, diversas entidades que representam a categoria participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa.

Apenas para reflexão...

A diferença entre um professor estadual e um deputado estadual do Serra

O DEPUTADO: ELE FALA O PROFESSOR: EXPLICA O DEPUTADO: ELE ACHA QUE É O PROFESSOR: TEM CERTEZA O DEPUTADO : FALA UMA PARTE DA HISTÓRIA QUE INTERESSA A ELE O PROFESSOR: CONTA TODA A HISTÓRIA O DEPUTADO: NÃO DIZ A SUA FONTE DE INFORMAÇÃO O PROFESSOR: MOSTRA, POIS FAZ PARTE DA PROFISSÃO O DEPUTADO : VOCÊ SÓ VÊ NAS ELEIÇÕES O PROFESSOR: VOCE VÊ TODOS OS DIAS E o salário....... (Professor Nevile Damarino)

ACORDA MACACADA!!!

Se trabalho e tô no galho,
do galho não pulo para não enforcar.
Enquanto o governador da macacada,
pensa que eu não penso e não vou revoltar.
Enquanto ele come do bom todo dia,
nem pensa na família minha.
Arrota de buxo cheio com alegria,
me deixando com um vale coxinha.
Na saúde determinou genérico para nação,
pretensão sem nenhum mistério.
Fez o que fez e ganhou a eleição,
agora quer generalizar o magistério.
Mas isso já era de se esperar,
de um governo ditador.
Que distribui várias mentiras,
só pra ganhar eleitor.
Um por cento deverá ser de votos,
dos seus cargos comissionados.
Eles elegerão o presidente,
da gestão desconfiados.
Não usem a serra elétrica,
nem ao menos o serrote.
Se tentamos um acordo,
logo vem o corte.
E o governador no seu camarote.
Acorda macacada!
Tá na hora de evoluir.
A luta é nossa e tá marcada,
a hora é essa, não dá pra fugir.
Professor Eder E. Carvalho
São Carlos - SP

Sobre a Greve: Informações

As entidades da educação protocolaram ontem, dia 23/03, na Secretaria, um novo pedido de audiência com o Secretário da Educação, além de reapresentar vários outros, que já haviam sido protocolados desde janeiro.
Na segunda-feira, dia 22, o Secretário havia afirmado que "os sindicatos declararam a greve antes de tentar fazer uma negociação".
A secretaria confirma que protocolou os pedidos e que o último, feito ontem, está sendo analisado.
Na segunda-feira, em entrevista coletiva à imprensa, Paulo Renato disse que não sabia efetivamente quais eram as reivindicações.
MENTIRA TEM PERNA CURTA ! ESTE GOVERNO NÃO É SÉRIO !
SERRA, DEFINITIVAMENTE, NÃO GOSTA DE PROFESSOR !
SERRA, DEFINITIVAMENTE, DETESTA EDUCADOR !!

Assembleia vai buscar diálogo entre governo e professores

Na reunião com os líderes partidários realizada nesta terça-feira, 23/3, os representantes das entidades do magistério apresentaram reclamações e pediram ajuda dos deputados para a abertura de diálogo com o governo. O presidente da Assembleia, Barros Munhoz, comprometendo-se a fazer o possível para abrir um canal de negociação com o governo, lembrou que a negociação é a essência da democracia. “Iremos ao limite de nossas possibilidades para tentar o entendimento.”
“A greve é a última alternativa”, explicou Luiz Gonzaga, do Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial (Udemo), acrescentando que, pelo plano proposto pelo governo, “para um professor atingir o topo da carreira, levaria 196 anos”.
Para Carlos Ramiro, do Conselho Permanente de Negociação, o governo do Estado desconsidera a data base do funcionalismo, que é 1º de março, “além de faltar com a verdade ao afirmar que há dois professores em sala de aula”. Segundo Ramiro, “os salários não atingem o valor anunciado, e o baixo nível do ensino paulista se destacou pela baixa pontuação no Saresp (Sistema de Avaliação deRendimento Escolar do Estado de São Paulo)”.
“O bônus anunciado nesta semana não é suficiente”, reclamou Maria Isabel Noronha, presidente da Apeoesp, que afirmou que “a política de bônus não corresponde à melhoria do ensino”. Para ela, a avaliação por mérito exclui 80% da categoria e os aposentados, e não considera o tempo de serviço como tempo de aperfeiçoamento”.
Perdas dos aposentados
A situação dos aposentados foi levantada por Wally Lühmann, primeira vice-presidente da Apampesp. Segundo ela, a categoria é a mais prejudicada, pois ao longo dos anos perdeu, em sucessivos planos salariais, as vantagens que possuía. “Aposentado é considerado o mal do Estado”, disse. Somando-se às reclamações dos aposentados, Maria Célia Mello Sarno, presidente do Sindicato de Supervisores do Magistério do Estado de São Paulo (Apase), endossou as colocações de Wally e acrescentou que, em sua opinião, o aposentado é considerado persona non grata para o governo do Estado.
O pedido de intermediação da Assembleia na luta dos professores, e o apoio às suas reivindicações por negociações e melhorias salariais, maior qualidade de ensino e de condições de trabalho foram apoiadas por representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O presidente da Federação das Entidades dos Servidores do Setor Público do Estado de São Paulo, José Gozze, disse que a política do governo de São Paulo para com os funcionários públicos “colhe paralisações na saúde, nas escolas, na polícia e no Judiciário,caminhando para uma greve geral”.
A União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), presente na reunião, anunciou que, junto com a UEE, aprovou resolução de apoio do movimento dos professores.
A palavra dos deputados
Para Maria Lúcia Prandi (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembleia, o objetivo da reunião foi “buscar que o presidente da Casa, Barros Munhoz, e todos os deputados façam um dos papéis do Legislativo: a mediação na abertura de um canal de negociação com o governo”.
Roberto Felício (PT) estimou a adesão à greve em 50% do professorado. Ele comentou a negociação para aprovação de emendas durante o processo de aprovação do PLC 8/2010. “Fui testemunha do empenho de Barros Munhoz”, disse, referindo-se a outros movimentos do funcionalismo. Para Carlos Giannazi (PSOL), “a escola pública fracassa porque não tem política educacional. O professor não pode ser o bode expiatório”. Ele lamentou que o governo seja intransigente e não negocie.
José Mentor, líder do PT, elogiou o acordo firmado entre os líderes para a realização da reunião e reconheceu o empenho do presidente Barros Munhoz para esse desfecho.
Mentor lembrou que os jornais subestimaram o número de professores na avenida Paulista, na última sexta-feira, 19/3, e alertou que a posição do governo provocará paralisações também entre os funcionários da Saúde e da Polícia Civil.
Raul Marcelo, líder do PSOL, lembrou que José Serra foi membro do movimento estudantil, exilou-se no Chile, lá terminou seus estudos e voltou ao Brasil PhD, além de ter sido assessor econômico da Apeoesp quando Paulo Maluf foi governador. “Infelizmente, não causa espanto as pessoas mudarem de lado”.
Adriano Diogo (PT) criticou artigo do secretário Paulo Renato, na Folha de S.Paulo, pelo tom de “ameaça desesperada”, ao afirmar que haverá redução do bônus anual aos que aderirem à greve. Vanderlei Siraque (PT), líder da Minoria, afirmou que a abertura de negociações com o governo está nas mãos da base de apoio do governo, que é maioria na Casa. “Não existe política pública em educação sem recursos humanos”.
Olimpio Gomes ( PDT ) solidarizou-se com o movimento, que, para ele, deve continuar: “Há umapavoramento do tucanato nacional”, disse, alertando para possíveis arranhões na imagem do governador Serra em todo o país.
Segundo Simão Pedro (PT), “a greve é culpa da incompetência e da intransigência do governo”. Elepediu a intermediação de Barros Munhoz junto ao Palácio dos Bandeirantes.
Enio Tatto (PT) agradeceu a posição de Barros Munhoz, que sustentou a realização da reunião mesmo sem a presença dos secretários de Estado.

São Paulo exporta porque oferece poucas vagas públicas, afirma ministro Fernando Haddad

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (24), em audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, que acabar com o vestibular não é uma tarefa simples. “Fomos vítimas de um roubo e tivemos que rever uma operação que envolveu a contratação de 300 mil fiscais; a locação de 100 mil salas de aula; a impressão de quatro milhões de provas que foram distribuídas em três mil rotas com escolta armada. Tudo isso foi feito em 60 dias”.
Com relação ao Sisu, Haddad reiterou que, até o final do mês, as vagas que não foram preenchidas nos institutos e nas universidades federais se referem a algumas licenciaturas e cursos muito específicos que historicamente possuem uma demanda baixa. “Como podemos falar em sobra, quando temos uma lista de espera com mais de 136 mil nomes?”
Questionado sobre a questão da mobilidade, o ministro foi enfático: “Este é um dos pilares do Enem, o que garante o caráter nacional do exame e que o aproxima das práticas contemporâneas dos Estados Unidos e da União Européia”.
Quanto ao fato de São Paulo ser um grande exportador de estudantes, notadamente para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, o ministro explicou que esse é um fato histórico. “Não é uma novidade. Sempre foi assim. E é assim por uma razão: São Paulo é o estado que oferece menos vagas públicas em relação a sua população. Por isso, muitos jovens paulistas procuram vagas fora de seu estado”.
Haddad reiterou ainda que a responsabilidade por este cenário é da União. “Enquanto estados como Minas Gerais tem 11 universidades federais, o Rio Grande do Sul tem sete e o Paraná tem quatro universidades, São Paulo, o estado mais populoso da federação, tem apenas três”.
Isso explica, segundo o ministro, porque um terço das bolsas do Prouni (o programa que distribui bolsas para estudantes de baixa renda em escolas privadas) está concentrado em São Paulo, onde também está o maior número de instituições particulares de ensino superior. “É uma forma de compensação, sem dúvida”.
O ministro Fernando Haddad garantiu que em reunião com reitores das universidades e dos institutos federais só ouviu críticas construtivas e que aposta desde já no sucesso do Enem/2010-2011. “Estamos aprendendo com o processo. Todos. Mas, tenho certeza que neste ano teremos um aumento na adesão dos institutos e universidades federais”.

terça-feira, 23 de março de 2010

BÔNUS...

Como sou contrário a política de bônus, postarei no blog apenas as legislações para que os interessados possam ter acesso ao documento legal. Matérias de jornais e de outros meios de comunicação ficarão de fora, pois cada um deles estabelece uma verdade e que na maioria converge com aquilo que o governo determina, afinal de contas a SEE é o maior e talvez o melhor assinante do grupo Folha, Estado e Abril, sendo assim todas estas notícias são escritas por um único aspecto.
Sempre a favor do governo e contra os professores, tentando com isso mostrar para a sociedade uma verdade que não existe na realidade e apenas nos discursos e na escrita do governo, que por sinal tem a mão muito pesada para falar de educação.
Sendo assim peço desculpas aos colegas, mas não posso abrir mão de minhas convicções.
Certo do respeito, atenção e entendimento.
João Wagner

Comissão de Recursos - Bônus 2010

Fonte: terça-feira, 23 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (54) – 17
Resolução SE 30, de 22-3-2010
Institui Comissão Especial para recebimento de recursos de que trata o § 1º do artigo 6º da Resolução SE nº 23, de 27 de março de 2009, que estabelece normas relativas à Bonificação por Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008
O Secretário da Educação, no uso de suas atribuições e à vista do disposto no artigo 6º da Resolução SE nº 23, de 27 de março de 2009,
Resolve:
Art. 1º - Fica instituída, no Gabinete do Secretário da Educação, Comissão Especial para recebimento de recursos de que trata o § 1º do artigo 6º da Resolução SE nº 23, de 27 de março de 2009, que estabelece normas relativas à Bonificação por Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008, concernentes ao exercício de 2009. Parágrafo único – para cumprimento de sua finalidade, a Comissão deverá observar o disposto nos §§ 2º e 3º do artigo 6º da Res. SE nº 23/09.
Art. 2º – Integram a Comissão referida no artigo anterior, respectivamente, como titular e suplente:
I – do Gabinete do Secretário - GS: William Massei, RG 4.134.659-9 e Mauna Soares de Baldini Rocha, RG 43.499.406-6;
II - do Departamento de Recursos Humanos – DRHU: Jorge Sagae, RG 9.765.105 e Alice Maria Gravasseca, RG 6.401.438;
III – da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo – COGSP: José Benedito de Oliveira, RG 4.771.852-3 e Magda de Oliveira Vieira da Silva, RG 17.411.481;
IV – da Coordenadoria de Ensino do Interior – CEI: Rubens Antonio Mandetta de Souza, RG 9.545.732-X e Maria Nazareth Cardoso Cusinato, RG 4.843.357;
V – do Centro de Informações Educacionais – CIE: Maria Nícia Pestana de Castro, RG 4.209.631-5 e Ione Cristina Ribeiro, RG 14.448.055.
Art. 3º - A presidência e a vice-presidência da Comissão, instituída pela presente resolução, caberão, respectivamente, ao representante do Gabinete do Secretário e à sua suplente.
Art. 4º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Definição de indicadores - Bônus 2010

Fonte: terça-feira, 23 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (54) – 17
Resolução SE 31, de 22-3-2010
Dispõe sobre a definição dos indicadores específicos da Secretaria da Educação, para fins de pagamento da Bonificação por Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008, seus critérios de apuração e avaliação
O Secretário da Educação, no uso de suas atribuições e à vista do disposto na Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008, e na Resolução Conjunta CC/SF/SEP/SGP nº 1, de 10 de março 2009,
Resolve:
SEÇÃO I
Dos Indicadores Específicos
Art. 1º - Ficam definidos os seguintes indicadores específicos, para fins de pagamento da Bonificação por Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008:
I - Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) da 1ª a 4ª série do ensino fundamental;
II - Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) da 5ª a 8ª série do ensino fundamental; e
III - Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) do ensino médio.
Art. 2º - O Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) será calculado para cada unidade, de ensino ou administrativa, da Secretaria da Educação, em conformidade com o disposto na Resolução Conjunta CC/SF/SEP/ SGP nº 1, de 10 de março de 2009.
Art. 3º - O cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) das unidades da Secretaria da Educação observará as seguintes correspondências:
I - unidades de ensino que atuam em um único nível de ensino: ao respectivo indicador;
II - unidades de ensino que atuam em mais de um nível de ensino: à média do indicador obtido em cada nível de ensino ponderada pelo número de alunos no respectivo nível;
III - unidades de ensino que passem a atuar em mais de um nível de ensino: à média do indicador obtido em cada nível de ensino ponderada pelo número de alunos no respectivo nível, apenas em relação à linha de base;
IV - unidades de ensino que passem a atuar com menos níveis de ensino: à média do indicador obtido em cada nível de ensino ponderada pelo número de alunos no respectivo nível, utilizando-se em relação à linha de base apenas os níveis de ensino do período considerado;
V - Diretorias de Ensino e respectivas Coordenadorias: à média dos indicadores das unidades sob as quais tenham jurisdição, ponderados pelo número de alunos;
VI - Centros Estaduais de Educação Supletiva - CEES e unidades de ensino sem índice próprio de cumprimento de metas: ao indicador da respectiva Diretoria de Ensino;
VII - unidades de ensino multisseriadas e/ou vinculadas: ao indicador da unidade vinculadora;
VIII - unidades pertencentes à administração central da Secretaria da Educação: à média dos indicadores globais da Secretaria da Educação, conforme Resoluções Conjuntas CC/SF/SEP/SGP nº 1 e nº 2/2009, ponderados pelo número de alunos em cada nível de ensino.
Parágrafo único – em se tratando de unidades referidas no inciso VI deste artigo, quando a inexistência de índice próprio de cumprimento de metas, decorrente da não adesão dos alunos ao Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP), for motivada pela respectiva unidade de ensino, o indicador daquela unidade será igual a zero.
SEÇÃO II
Do Índice de Cumprimento de Metas
Art. 4º - O Índice de Cumprimento de Metas - IC, a ser calculado para cada indicador específico, é a razão entre o valor efetivamente obtido no IDESP (IDESP-EF) subtraído do valor do IDESP tomado como linha de base (IDESP-BASE) e o valor da meta do IDESP (IDESP-META) subtraído do valor do IDESP tomado como linha de base (IDESP-BASE), na seguinte forma: IC = [(IDESP-EF - IDESP-BASE)/(IDESP-META - IDESP-BASE)]
§ 1º - O valor do IDESP tomado como linha de base (IDESPBASE) é o IDESP obtido pela unidade administrativa e de ensino, e quando for o caso, por nível de ensino, no exercício imediatamente anterior.
§ 2º - O valor de cada Índice de Cumprimento de Metas - IC, será:
1. igual a 1 (um) quando as metas forem cumpridas integralmente;
2. nunca inferior a 0 (zero); e
3. considerado até o limite de 1,2 (um inteiro e vinte centésimos), em caso de superação das metas.
Art. 5º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SEÇÃO III
Disposição Transitória
Art. único – para o ano de 2009, excepcionalmente, o índice do cumprimento de metas definido no artigo 4º será complementado por um fator adicional de qualidade do ensino (IQ) determinado da seguinte forma: IQ= [(IDESP-EF-IDESP-GLOBAL)/(IDESP-META FINAL-IDESPGLOBAL)]
§ 1º - O valor do IDESP tomado (IDESP - GLOBAL) para Secretaria da Educação é o IDESP definido para cada nível de ensino conforme dispõe a Resolução Conjunta CC\SF\CEP\CGP N.º 1 de 2 de março de 2009 e a Resolução Conjunta CC\SF\CEP\ CGP nº 5, de 7 de agosto de 2009.
§ 2º - O valor do IDESP tomado como meta final foi fixado individualmente para cada unidade escolar, para cada etapa da escolarização do ensino fundamental e do ensino médio a ser alcançado em 2030, tendo como ano base 2007.
§ 3º - As metas finais estabelecidas para o IDESP são iguais a 7.0, 6.0 e 5.0, respectivamente, para 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e para 3ª Série do ensino médio, conforme dispõe Resolução SE nº 74, de 6 de novembro de 2008.
§ 4º - O valor de cada indicador de qualidade será:
1. igual a 1 (um) quando a meta de longo prazo for completamente atingida; e
2.nunca inferior a 0 (zero).
§ 5º - O somatório do valor do índice do cumprimento de metas IC e de seu complemento (IQ) será considerado até o limite de 1,2 (um inteiro e vinte centésimo).

segunda-feira, 22 de março de 2010

Repressão a servidores marca campanha de inaugurações de Serra

Fonte: BOLETIM BRASÍLIA CONFIDENCIAL - 22/03/2010
Duas professoras agredidas por um funcionário do governo e um protesto de 200 professores reprimido pela Polícia Militar. Foi esse o saldo das visitas que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), fez a Bauru e a Ribeirão Preto, no último fim de semana, na etapa final de inaugurações em que se empenha antes de renunciar ao cargo para disputar a Presidência da República.
Em Bauru, as diretoras de uma escola e do sindicato estadual dos professores, Tânia Mara Batista e Suzi da Silva, registraram queixa na polícia acusando um assessor de Serra de agredi-las durante a inauguração da Faculdade de Tecnologia.
“Nós tínhamos autorização para entrar, mas fomos impedidas pelo assessor. Ele disse que a gente não poderia entrar e que o governador já sabia da nossa greve. A Tânia disse a ele que tínhamos o direito de ir e vir. Ele a pegou e jogou-a no chão e depois me empurrou”, relatou Suzi. Em Ribeirão Preto, onde Serra foi recebido com fortes vaias, a Polícia Militar barrou cerca de 200 professores que reivindicavam melhores salários e condições de trabalho nas escolas. A repressão não se limitou aos representantes do magistério em greve. Dois PMs tomaram o megafone das mãos do diretor regional do SindSaúde, Ricardo Oliveira, para evitar que o discurso do governador fosse atrapalhado pelos manifestantes.
Os servidores da saúde entraram em greve na manhã de ontem, em algumas unidades da capital e do interior de São Paulo. A categoria, que teve em 2005 o último aumento de salário, reivindica plano de carreira, 40% de reposição das perdas salariais e jornada semanal de 30 horas. Já os professores pedem aumento salarial de 34,3%, incorporação das gratificações ao salário base, criação de plano de carreira e modificação no processo de contratação de professores temporários.
Hoje à tarde haverá audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir a greve do magistério, reiteradamente classificada pelo governador Serra como “um movimento que não significa nada”. Os grevistas preparam manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes na próxima sexta-feira. Até lá o calendário de mobilização prevê visitas às escolas que ainda não estão paradas, realização de pedágio com panfletagem e coleta de assinaturas para um documento, a ser entregue ao governador, que visa conquistar a adesão de pais, alunos e sociedade em geral ao movimento. Também foram confeccionados adesivos para carros e faixas para uso nos pedágios com a frase “Serra mente para o povo, a Educação pede socorro!”.
DELEGADOS AMEAÇAM PARAR
Delegados de polícia de São Paulo decidem hoje o que vão fazer diante da demora do Governo Serra em mandar à Assembleia Legislativa o projeto de lei prometido há dois anos para reestruturar a carreira. A categoria está em estado de greve desde o dia 10.
O estado de São Paulo paga, sob o governo do PSDB, o segundo menor salário do país para delegado em início de carreira – R$ 4.746,12. É mais alto apenas do que o salário pago pelo Governo Aécio, também do PSDB, em Minas Gerais (R$ 4.519,42).
A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP) denuncia falta de condições físicas de trabalho nos distritos, que em alguns casos não dispõem de banheiro ou água, e a ocorrência de plantões de 24 horas sem o tempo necessário de descanso, já que existem apenas três equipes, quando deveriam existir cinco.

sábado, 20 de março de 2010

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA – PRIMEIRA ETAPA SEE/SP 2010

PUBLICAÇÃO PREVISTA NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, EDIÇÃO DE 20/03/2010
O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, nos termos do inciso VI das Instruções Especiais SE nº 1/ 2009, publicadas no DOE de 25/12/2009 e retificadas no DOE 22/01/2010, disciplinadoras do Concurso Público para provimento de cargos de Professor Educação Básica II, disciplinas: Arte, Biologia, Ciências Físicas e Biológicas, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e Educação Especial – Deficiências Auditiva, Física, Mental e Visual, CONVOCA os candidatos inscritos no concurso em questão, para a prestação da Prova Objetiva, que será realizada nos Municípios-sede das Diretorias de Ensino de opção dos candidatos, de acordo com as seguintes orientações:
I – DATA E HORÁRIO DA APLICAÇÃO DA PROVA
1. As provas serão realizadas nos municípios-sede das 91 (noventa e uma) Diretorias de Ensino da Secretaria da Educação, conforme segue:
Dia - 28/03/2010 (Domingo)
1º Período de Aplicação: MANHÃ (horário local)
Horário de apresentação: 8h00
Horário de Fechamento dos Portões: 8h30
Duração total da Prova: 04 (quatro) horas.
Disciplinas: Biologia, Educação Física, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
Dia - 28/03/2010 (Domingo)
2º Período de Aplicação: TARDE (horário local)
Horário de Apresentação: 14h00
Horário de Fechamento dos Portões: 14h30
Duração total da Prova: 04 (quatro) horas.
Disciplinas: Arte, Ciências Físicas e Biológicas, Filosofia, Física, Geografia, Inglês, Educação Especial – Deficiências: Auditiva, Física, Mental e Visual.
2. A Prova, de caráter eliminatório, será composta por 80 (oitenta) questões objetivas, referenciadas ao perfil específico a cada disciplina e à parte geral, comum a todas as áreas, conforme Resolução SE 80, de 03/11/2009, retificada pela Resolução SE 9, de 27/01/2010.
3. O candidato deverá comparecer ao local de prova com antecedência mínima de 30 (trinta) minutos, portando caneta esferográfica de tinta preta, lápis nº 2 e borracha.
4. Não será permitida a saída de candidato do local de realização da prova antes de completada 1 (uma) hora do seu início por motivo de segurança, sob pena de exclusão do concurso.

Atuação docente - Sala de Leitura / Professor Mediador

Fonte: sábado, 20 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (53) – 25
Resolução SE 29, de 19-3-2010
Dispõe sobre a atuação de docentes nas funções que especifica
O SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições e à vista do que lhe representaram a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas – CENP e o Departamento de Recursos Humanos – DRHU,
Resolve:
Art. 1º - Os docentes ocupantes de função-atividade, admitidos com fundamento na Lei nº 500, de 13.11.1974, e abrangidos pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010, de 1º.6.2007, que se encontrem nas situações previstas na Resolução SE nº 26, de 5.3.2010, sem classe ou aulas atribuídas, desde que devidamente inscritos e classificados no respectivo campo de atuação, respeitadas a prioridade e demais condições já estabelecidas na legislação específica, poderão exercer atribuições:
I - de Responsável pela Sala ou Ambiente de Leitura, de que trata a Resoluções SE nº 15, de 18.2.2009, e nº 16, de 5.2.2010; ou
II – de Professor Mediador Escolar e Comunitário do Sistema de Proteção Escolar, de que trata a Resolução SE nº 19, de 12.2.2010.
Parágrafo único - Os docentes de que trata o caput deste artigo, devidamente inscritos e classificados para ministração de aulas, poderão optar, ainda, por atuar como Educadores Profissionais do Programa Escola da Família, de que trata a Resolução SE nº 18, de 5.2.2010.
Art. 2º - Esgotadas todas as possibilidades de atuação nos campos funcionais previstos no artigo anterior, mantida a prioridade estabelecida e havendo aulas remanescentes, poderão concorrer os demais candidatos inscritos e classificados para o processo regular de atribuição de aulas do corrente ano letivo.
Art. 3º - A Diretoria de Ensino deverá, excepcionalmente, estender o direito de participação a candidatos que não optaram por exercer as funções previstas no art. 1º desta resolução, desde que inscritos e classificados regularmente no processo anual regular de atribuição de classes e aulas.
Parágrafo único – para cumprimento do disposto no caput deste artigo, a Diretoria de Ensino procederá à ampla divulgação das datas ou períodos para manifestação de candidatos, mantendo o registro do pessoal selecionado.
Art. 4º - Compete ao Diretor de Escola, com vistas a garantir o cumprimento dos mínimos de carga horária e de dias letivos previstos em lei, rever a atribuição de aulas efetuada com base no disposto nesta resolução, sempre que a unidade escolar apresentar aulas disponíveis de qualquer das disciplinas da matriz curricular da unidade e o docente apresentar a habilitação/qualificação necessária à ministração dessas aulas.
Art. 5º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Edição da Provinha Brasil 2010 está disponível para gestores

A versão digital da primeira edição da Provinha Brasil de 2010 está disponível para os gestores em educação interessados no exame. É possível acessá-la pela página eletrônica do MEC Eles podem acessar a página eletrônica do MEC.
No mesmo endereço virtual, professores e gestores podem se informar sobre os objetivos da prova, formas de participar, características, aplicação e resultados. Também está disponível o material das edições anteriores.
A Provinha Brasil foi criada em 2008 e é um instrumento de avaliação do nível de alfabetização das crianças das redes públicas de ensino após um ano de escolaridade. A prova é aplicada aos alunos matriculados no segundo ano de escolarização no início e no final do ano letivo. As provas são elaboradas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e distribuídas a todas as secretarias de educação pelo MEC.
A aplicação da prova é voluntária e deve ser coordenada pelas redes estaduais e municipais de educação. A correção dos exames e a utilização dos resultados também é atribuição das redes.
O objetivo é fornecer informações sobre o nível de alfabetização dos alunos logo no começo do processo de aprendizagem, possibilitando intervenções para corrigir insuficiências de leitura e escrita. No final do ano, é aplicada outra prova, para que professor e gestor possam avaliar quanto o aluno progrediu.
Para fazer o download do material, os secretários de educação devem utilizar o CPF e a senha de acesso do sistema Educacenso. Não é necessário imprimir as provas e demais documentos, porque todo o kit da Provinha Brasil já está sendo distribuído pela Secretaria de Educação Básica do MEC, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, para todos os municípios das 27 Unidades Federativas do Brasil.
O download do Kit do 1º semestre de 2010 é restrito aos gestores das secretarias de educação. Em novembro de 2010 esse material estará disponível para todo o público.

Justiça nega pedido do Ministério Público para proibir ato de professores na Paulista nesta sexta

Fonte: 18/03/2010 - 18h52 - Simone Harnik - UOL educação - Em São Paulo
A Justiça negou o pedido do Ministério Público do Estado para proibir o ato de professores na avenida Paulista, que ocorrerá nesta sexta-feira (19), a partir das 14h. O MPE alegava que a manifestação causará transtornos à circulação de pessoas na região, impedindo o direito de ir e vir. Na última sexta (12), a avenida foi fechada durante o protesto de docentes.
De acordo com a decisão do juiz da 20ª Vara Cível, Flávio Abramovici, é obrigação da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da Polícia Militar zelarem para que a circulação de pessoas não vire caos.
Segundo a sentença, o MPE tem de adotar as providências cabíveis a fim de que a PM e a CET adotem "os meios necessários (inclusive força) para que a manifestação não cause qualquer transtorno ao trânsito desta capital".
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) decidiu entrar em greve no dia 5 de março. Nesta quinta-feira, segundo a entidade, 78% da categoria paralisou as atividades no interior. Na grande São Paulo, o sindicato diz que o movimento atingiu 60% dos professores; na capital, 50%.
O governo do Estado afirmou ter cortado os salários dos servidores em greve e tem minimizado as manifestações.
Reivindicações
De acordo com a Apeoesp, o movimento "busca reforçar a luta da categoria pelo atendimento das reivindicações na defesa da dignidade profissional".
Entre as principais bandeiras dos professores estão: reajuste salarial de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira; garantia de emprego; fim de avaliações para temporários; e realização de concursos públicos para a efetivação dos docentes.
A rede de São Paulo conta com mais de 220 mil professores e 5 milhões de alunos. Segundo a Apeoesp, os professores que compõem o comando de greve estão visitando as escolas para conversar com pais, alunos e professores, explicando o porquê da paralisação.

Governo Serra ordena a diretores de escolas que neguem informações à imprensa

FONTE: http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=11462
Extinta em 2009, a “lei da mordaça”, que proibia os funcionários públicos de falarem com a imprensa, foi ressuscitada pelo Governo José Serra (PSDB) para evitar que a população tome conhecimento das deficiências da rede estadual de ensino e da amplitude da greve dos professores. A imposição da “mordaça” está expressa em memorandos enviados por email às direções das escolas estaduais.
Um deles, distribuído pela Diretoria de Ensino Leste 3, diz o seguinte:
“Prezados Diretores Agradecemos a preciosa atenção em relação aos informes sobre os números de professores que estão aderindo à greve. Entretanto, em virtude dessa paralisação, a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevistas. Solicitamos ao Diretor de Escola para não atender a esta solicitação. Solicitamos que o número de professores paralisados sejam dados reais, visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação.”
O memorando de censura foi exibido ontem pela Liderança do PT em sessão plenária na Assembleia Legislativa. Os professores da rede pública do estado de São Paulo continuam em greve e pretendem chegar a 100% de paralisação nesta sexta-feira, quando farão nova assembleia.

A VERDADE SOBRE JOSÉ SERRA E A EDUCAÇÃO PAULISTA

Estamos em ano de eleição e, portanto, é hora de prestarmos atenção aos possíveis candidatos para que o nosso voto não seja motivo de mais mazelas sociais causadas por más administrações. Sabemos, no entanto, que manter-nos informados quanto ao que realmente acontece em nossa sociedade não é tarefa fácil, uma vez que boa parte da grande mídia está a serviço do capital e de partidos políticos – geralmente conservadores.
É por essa razão que, por meio desse e-mail, queremos informar a todos o que realmente acontece na educação paulista, uma vez que possivelmente o Sr. José Serra se candidatará ao cargo de presidente da República neste ano.Acreditamos na Internet como um meio eficiente de fazer ouvir a nossa voz, quando o governo e a mídia, por conta dos seus interesses eleitoreiros, querem nos calar e difamar a todo custo. Um exemplo dessa atitude criminosa da mídia golpista é a mateéria que, recentemente, foi pblicada no Estadão. Dentre outras insinuações, o jornal acusava os professores da rede estadual de entrar em greve como um pretexto para ficarem de “braços cruzados”, um jeito “sutil” de classificar a categoria como preguiçosa.
O jornal “esqueceu-se”, no entanto, de contar aos leitores os reais motivos da paralisação dos professores. Este e-mail, portanto, pretende impedir a manipulação asquerosa promovida por esse e por outros jornais de grande circulação, contando o que de fato acontece nos estabelecimentos de ensino do estado de São Paulo e que motivou a greve.
SEGREGAÇÃO DA CATEGORIA
O governo Serra dividiu os professores em categorias com letras sugestivas como O de otário, L de lixo, F de f*****, etc, como se fôssemos gado marcado a ferro quente nas costas com as iniciais do dono.O intuito disso é muito simples: segregar a categoria, jogando professores uns contra os outros, numa clara tentativa de enfraquecer a categoria, facilitando a aplicabilidade dos desmandos do governo tucano.A verdade, no entanto, é uma só. Somos todos professores, e temos – ou deveríamos ter pela lógica mais pueril – os mesmos direitos. Na prática, porém, não é o que acontece depois da invenção das malfadadas “letrinhas”. Cada categoria de professores é totalmente diferente da outra.
A DUZENTENA
Os professores da categoria O, por alguma razão ilógica que ainda estamos tentando compreender, após término de contrato terão que ficar 200 dias afastados das salas de aula. Isto significa que, se um professor está cobrindo uma licença de três meses, após esse período cessa o contrato e ele precisa ficar 200 dias em casa.As perguntas óbvias que surgem imediatamente são: Acaso deixaremos de precisar trabalhar durante 200 dias? Nossos filhos deixarão de comer durante 200 dias? Sob quais argumentos o governo aprovou uma lei tão absurda e sem sentido?O que parece é que a lei é um desestímulo a que os professores participem das atribuições de aula, e cubram licenças como professores eventuais, o que acontece muito.Isso porque um professor contratado exige que se recolha INSS, que se pague horas de HTPC, dentre outros benefícios que o eventual não tem.
MATERIAIS DE PÉSSIMA QUALIDADE
Há alguns anos o governo tucano de São Paulo vem enviando às escolas revistas com aulas já prontas – tirando toda a autonomia e liberdade do professor. Tais revistas são de péssima qualidade, apresentando erros grotescos, propondo exercícios patéticos que pouco ou nada contribuem para o avanço dos alunos.
SARESP NÃO MOSTRA A REALIDADE DOS ALUNOS PAULISTAS
Os índices do IDESP – que somam índice de aprovação de alunos e desempenho na prova do SARESP – estão longe de revelar a realidade das salas de aula no estado de São Paulo. A verdade é que, com a progressão continuada, isto é, a obrigatoriedade de aprovar um aluno de um ano a outro, a menos que este exceda o número de faltas permitidas, é muito fácil manter um índice alto de aprovação de alunos, sem que isso signifique necessariamente que eles possuem as competências e habilidades que deveriam possuir.Ademais nos resultados do SARESP o que vemos são textos asquerosos que tentam intensificar avanços pequenos, e minimizar atrasos significativos. Ademais o governo tem o mau hábito de atribuir a suas políticas educacionais os méritos dos avanços dos alunos, e lançar apenas ao professor a responsabilidade pelos regressos.
SALAS LOTADAS
Há um grande número de alunos por sala de aula, o que dificulta o trabalho dos professores, fazendo com que o ensino não tenha a mesma qualidade que poderia ter caso o número de alunos fosse reduzido. Além disso o governo prometeu que colocaria dois professores por sala na primeira série do Ensino Fundamental I, e isso não é o que temos visto. Ao contrário, o que vemos são PEBs I com 40 crianças de cinco e seis anos sem que haja o prometido professor auxiliar..e não pense que é só nas PEBs I que encontramos esses numeros absurdos de alunos não!!!PROVÃO DOS ACTsEstá claro que o governo pretende com o provão dos ACTs passar a idéia ilusória de que os supostos “professores incompetentes” serão afastados das salas de aula, o que seria um avanço na educação, uma inovação desse governo. Isto porém não passa de mais uma medida para fazer com que o povo acredite que a educação está melhorando graças ao governo Serra. Também é um meio de jogar a responsabilidade pela falência da educação sobre as costas dos professores, classificando-os como incompetentes, para não assumir a parcela farta de culpa do governo tucano que sucateou o ensino.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO E VALE-TRANSPORTE
Quanto a essa parte não é preciso dizer muita coisa. Não é à toa que os colegas apelidaram o vale-refeição de “vale-coxinha”. Quem consegue receber o “benefício” sabe que ele é tão vergonhoso quanto o nosso salário. E ai dar mais aulas ou ultrapassar o "limite" de salário para receber o vale-coxinha ou ficar com o vale-coxinha e dar menos aulas? Dificil escolher entre as duas mixarias!!!!
PROPAGANDA ENGANOSA
O governador José Serra, com claros interesses eleitoreiros, tem veiculado propagandas na mídia que mostram uma realidade falseada da educação paulista. Nessas propagandas o salário dos professores é ótimo, a educação avança vertiginosamente, etc.Na prática qualquer professor sabe que isso não é verdade.
SALÁRIOS MISERÁVEIS
Frequentemente somos acusados pela mídia golpista a serviço do PSDB de mercenários, simplesmente porque lutamos pór salários dignos. Parece que a imagem que se tem do professor é a mesma do “voluntariado”.Nós professores temos famílias para sustentar, temos contas a pagar, dedicamo-nos não somente dentro da escola, mas também em nossas casas, já que é no lar que nos atualizamos, corrigimos trabalhos, planejamos aulas.O salário base de um professor hoje não chega a R$ 950,00, o que é muito pouco para um trabalho que exige de nós muito tempo.
FALTA DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA EFETIVAÇÃO
Vem do período da ditadura militar essa insistência em manter professores temporários na rede. Hoje esses professores são parte significativa de todo o efetivo da categoria. O número de temporários ultrapassa os 80.000 professores.Isso gera algumas dificuldades na hora de aposentar-se, e não dá acesso a alguns benefícios que o efetivo tem.É verdade que agora – em ano de eleição – o governo realizará um concurso público para efetivação de professores. No entanto o número de vagas é ridículo, pouco mais de 10.000. Precisamos de muito mais vagas para substituir todos os temporários da rede, então só pensando um pouquinho...já sabem de quem serão as vagas..tempo de serviço não conta?
PROFESSORES NÃO FORMADOS ATUAM NA REDE
O governo, que vez ou outra coloca professores de “reforço”, como está acontecendo com os educadores da disciplina de matemática, e que quer demonstrar tanto rigor na contratação de professores com provas eliminatórias, na verdade permite que alunos de faculdade – ainda não formados – bacharéis e tecnólogos – que não passaram em sua graduação por disciplinas relacionadas à prática pedagógica, lecionem tranqüilamente na rede pública.Preste muita atenção em quem você vai votar.A mídia e o governo estão tentando jogar a sociedade contra os professores, ao mesmo tempo que tentam abafar as reais dimensões da greve para que a imagem do “candidato das elites” não saia arranhada e atrapalhe suas pretensões políticas.
Texto sugerido pelo professor Waldir Garcia (por e-mail)

Diante de protestos de professores, Serra cancela ida a evento

Fonte: 18/03/2010 - 15h12 - Agência Estado
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), cancelou hoje sua ida à inauguração de um complexo viário na zona norte da capital paulista, após manifestantes ligados ao Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) chegarem ao local para exigir negociação com o Estado. Os professores estão em greve há duas semanas e reivindicam reajuste salarial.
Apesar da ausência do governador, o evento foi mantido e coube ao deputado federal José Aníbal (PSDB-SP) e ao prefeito da Capital, Gilberto Kassab (DEM), responderem às vaias e aos gritos de "mentiroso", vindos dos mais de 50 manifestantes.
A participação de Serra na inauguração do Complexo Viário do Jaraguá foi informada, às 10h20, na agenda oficial do Palácio dos Bandeirantes. O evento estava previsto para as 12h. Às 12h15, contudo, a assessoria de imprensa do Palácio avisou os repórteres que o tucano não compareceria.
A assessoria de Serra informou primeiro que havia acontecido um "erro de agenda" e que o governador não iria por não ter participação na obra. Logo depois, os assessores corrigiram a informação e disseram que Serra não iria porque estava vistoriando outras obras e que, por engano, o informe de agenda foi distribuído para a imprensa sem o aval do governador.
Mesmo sem a presença de Serra, os professores da regional Lapa da Apeoesp apitaram e gritaram palavras de ordem ininterruptamente durante os 30 minutos da cerimônia. No palco, ao microfone, o vereador Celino Cardoso (PSDB) chamou os manifestantes de "agitadores baratos" e Aníbal completou, acusando-os de serem "a turma do apito antidemocrático". O deputado federal tentou contemporizar e disse que vestia camisa branca, "em sinal de paz" e que Kassab usava a gravata vermelha "da conciliação".
Em seguida, Aníbal foi novamente interrompido por gritos de "mentiroso" e reagiu: "Mentirosa é a quadrilha do Bancoop, chefiada pelo PT." Já Kassab usou como estratégia para driblar os protestos, repetidos pedidos de aplauso para a comunidade do Jaraguá, para Serra e para "os bons professores, que estão em sala de aula". Em coletiva após o evento, o prefeito disse que a manifestação não era inteligente. "Inibir a festa da comunidade é um grande erro. Parece que eles estão gostando do carnaval."
O prefeito negou que Serra tenha fugido do evento por causa da manifestação dos professores. "Só falta vocês acharem que o governador não veio aqui por conta de meia dúzia de pessoas que estão gritando." E emendou: "Serra não fugiu. Ontem à noite, ele já havia me dito que não viria." Ontem, em evento do governo em Francisco Morato, na Grande São Paulo, manifestantes protestaram da presença do governador e chegaram a jogar ovo no carro oficial do tucano. Hoje, os integrantes da Apeoesp reiteraram que seguirão com a estratégia de acompanhar a agenda do governador em busca de uma abertura para negociação. "Onde Serra estiver, os professores estarão", afirmou a professora de ensino médio Maria Sifaneide Rodrigues.

A GREVE CONTINUA CRESCENDO !

Colegas,
A nossa greve continua aumentando. Agora é oficial. Veja a reportagem publicada no jornal Agora São Paulo, dia 18/3/10, pelo repórter Thiago Braga.
Greve de professor já afeta quatro em dez escolas
A Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual) realizará amanhã uma assembleia na avenida Paulista (região central de São Paulo) para decidir se os professores continuarão ou não a greve iniciada na semana passada.
A paralisação no Estado começou no dia 8. A reportagem fez ontem um levantamento da greve. Foram consultadas 108 escolas estaduais da capital e das regiões de Ribeirão Preto (313 km de SP), Campinas (93 km de SP), Jundiaí (58 km de SP) e São José dos Campos (97 km de SP) escolhidas aleatoriamente. Desse total, em 66 escolas todos os docentes trabalharam normalmente (61,5%).
Outras 42 unidades foram afetadas de alguma maneira pela greve (38,5%) --em nove nenhum professor trabalhou (8%) e em 33 uma parte não deu aula (30,5%).
Ontem, o governador José Serra (PSDB) foi hostilizado por grevistas (em Francisco Morato).
Na verdade, colega, a greve é ainda maior do que a reportagem afirma, pois há outras regiões, que o repórter não visitou, como Amparo, Sorocaba e Bauru, onde a greve cresceu muito nos últimos dias.
O Secretário da Educação, no entanto, continua afirmando que a greve só atinge 1% das escolas.
Venha provar para a população que isso é mentira!