sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Saresp 2018: mais de 1 milhão de alunos participarão das provas

A Secretaria da Educação definiu para 27 e 28 de novembro as provas do Saresp 2018 (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo).
 
As datas foram escolhidas em conjunto com a rede.
 
Neste ano participam mais de 1 milhão de alunos matriculados nos 3º, 5º, 7º (por amostragem) e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio.
 
Os exames são realizados em todas as escolas estaduais e medem o domínio e habilidades básicas dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática.
 
Os dados extraídos subsidiam o planejamento dos professores e as metas das unidades estabelecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), além do cálculo do bônus por mérito dos servidores.
 
O Saresp também é aberto às redes municipais, particulares, Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” e SESI. Todas as escolas precisam ter, no mínimo, 18 (dezoito) alunos por ano/série. As instituições devem manifestar interesse prévio.

Convocação Professor Fundamental II e Médio aprovados em Concurso

A Secretaria Municipal de Educação (SME) convoca 121 candidatos aprovados no Concurso para provimento de cargos vagos de Professor de Ensino Fundamental II e Médio, para escolha de vagas e retirada de guia para exames médicos pré-admissionais.
Os candidatos convocados deverão comparecer ao Auditório da SME/COGEP, localizado na Avenida Angélica, 2.606, Consolação, São Paulo - SP, de acordo com o seguinte cronograma:
Data: 16/10
9h às 10h - Professor de Ensino Fundamental II e Médio – Artes: Class. 836 a 868.

10h às 11h - Professor de Ensino Fundamental II e Médio – Educação Física560 a 587 (Class. Geral) e 190 a 195 (Class. NNA).

11h às 12h - Professor de Ensino Fundamental II e Médio – Geografia: Class. 894 a 932.

13h às 14h - Professor de Ensino Fundamental II e Médio – Inglês: Class. 903 a 940.
14h às 14h10 - Professor de Ensino Fundamental II e Médio – Química: Class. 3 a 3.

14h10 às 15h – Retardatários da escolha.


Confira na íntegra o comunicado publicado no Diário Oficial da Cidade.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

A acessibilidade aos surdos é prejudicada por falta de informação

O Dia Nacional dos Surdos é comemorado em 26 de setembro. A data foi criada em 2008 e alerta para as barreiras de acessibilidade que ainda afligem os portadores de deficiência auditiva.
 
A escolha do 26 de setembro é homenagem à criação da primeira Escola de Surdos do Brasil, em 1857, na cidade do Rio de Janeiro, que atualmente é conhecida como INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos).
 
Segundo o Censo de 2010 do IBGE, no Brasil há 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva. Desses, 2.147.366 milhões apresentam deficiência auditiva severa, situação em que há uma perda entre 70 e 90 decibéis (dB). Cerca de um milhão são jovens até 19 anos. 
 
A Lei nº 11.796/2008 foi criada para que a sociedade brasileira reflita acerca do respeito aos direitos dos cidadãos brasileiros com deficiência auditiva.
 
Muitas realizações já foram feitas para melhorar a comunicação e a inclusão destas pessoas. Entretanto, muito ainda há de ser realizado, adaptado no trabalho, na escola, nos restaurantes, no comércio, nos transportes, enfim, em todos os lugares.
 
O Decreto 5.626/2005 torna obrigatório o ensino da  Língua Brasileira de Sinais nos cursos de formação de professores e a educação bilíngue nas escolas onde estejam matriculados alunos com deficiência auditiva. Ele também obriga os órgãos públicos a terem intérpretes de Libras para facilitar o atendimento aos cidadãos surdos.
 
O professor Alberto Jorge dos Santos e a Patrícia são surdos. Referência no assunto, são psicopedagogos e palestrantes. O casal afirma que há muitas limitações de acessibilidade para os deficientes auditivos.
“ O processo de acessibilidade é muito lento devido a falta de informação. Nós, surdos, encontramos dificuldades em muitos lugares como postos médicos, restaurantes, lojas. Há dificuldade, também, no recrutamento dos candidatos a empregos. Os surdos são os últimos a serem escolhidos e contratados. A maioria têm problemas familiares. São vidas marcadas pela rejeição, discriminação e preconceitos”, revela o casal.
 
Que essa data estimule as justas e iminentes mudanças que precisam feitas em favor de uma população ativa, inteligente, que consome e produz e se comunica. Quanto maior for a comunicação, melhores condições de vida,  de trabalho, de educação,  de saúde, e de cidadania, terão.

sábado, 22 de setembro de 2018

Concurso ATE SME SP

Pedido de autorização para realização de concurso público de ingresso para provimento de 1109 (um mil e cento e nove) cargos vagos de Auxiliar Técnico de Educação (ATE), da carreira do Quadro de Apoio à Educação – À vista dos elementos de convicção que instruem o presente expediente, em especial as justificativas expostas pela Secretaria Municipal de Educação (docs 4858434, 8679358, 011004571 e 011009056), os pronunciamentos favoráveis da Secretaria Municipal de Gestão (docs 011029090, 011030019, 011044612 e 011046440 ), da Secretaria Municipal da Fazenda (docs 011117580 e 011117814) e da Junta Orçamentário-Financeira (doc 011117540), no que concerne aos aspectos orçamentário-financeiros, que demonstram estar a solicitação conforme as disposições da Lei Complementar 101/2000, AUTORIZO a abertura de concurso público de ingresso para provimento de 1109 cargos vagos de Auxiliar Técnico de Educação (ATE), da carreira do Quadro de Apoio à Educação.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Governo quer tornar obrigatória carteirinha de vacinação nas escolas

Fonte: Gazeta do Povo

"Em uma tentativa de reverter a queda nos índices de vacinação de crianças, o governo estuda tornar obrigatória a exigência da carteirinha nacional de imunização como requisito para a matrícula nas escolas.
 Atualmente, a apresentação da carteirinha de vacinação já é cobrada por parte das redes de ensino durante a matrícula dos alunos, mas não há uma regra federal sobre o tema. Agora, a ideia, que tem apoio do Ministério da Saúde, é fazer uma portaria conjunta com o Ministério da Educação para regulamentar essa exigência. A iniciativa foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
 A cobrança de um documento que comprove a vacinação foi defendida pela coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, durante uma audiência na Procuradoria-Geral da República. “Já vemos estados tendo ações de, em conjunto com as câmaras legislativas, olharem as cadernetas de vacinação. Será que não é o momento da Saúde, em conjunto com o MEC, ter um decreto nacional com obrigação de que cada escola observe a caderneta da criança e do adolescente?”, sugeriu.
 Não está claro, porém, se a exigência impediria o acesso do aluno à escola. Membros do Ministério da Saúde, porém, dizem avaliar que a ideia é que haja exceções. Nestes casos, pais de crianças alérgicas ou com contraindicação à vacina, por exemplo, seriam obrigados a assinar um documento com justificativa para a não vacinação dos filhos.
O mesmo valeria para aqueles que não desejam que os filhos sejam vacinados. A discussão integra um conjunto de novas ações em estudo para enfrentar a queda nos índices de cobertura vacinal no país. Conforme a Folha de S.Paulo publicou em junho, o país registrou em 2017 os mais baixos índices de vacinação em mais de 16 anos. “A partir de 2011 vemos gradativamente diminuição de coberturas vacinais. Isso mostra que estamos não vacinando as crianças da forma como vacinávamos no passado”, diz Domingues.
 Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente determina como “obrigatória” a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. A cobrança dessa obrigatoriedade, no entanto, divide especialistas. A presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações), Isabela Ballalai, diz que a entidade deve elaborar um documento sobre o tema até o fim deste mês.
 Além da exigência da carteirinha durante a matrícula, representantes das secretarias de saúde defendem a necessidade de aumentar a parceria com as escolas para oferta das vacinas. Tal medida, porém, só poderia ser feita a nível estadual e municipal, já que as redes de saúde têm autonomia para organizar as ações.
“Temos que ir para a escola [vacinar]. E pai e mãe que não quiser tem que dar uma declaração de que não aceita”, afirma Mauro Junqueira, do Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde).
 Segundo Domingues, outros problemas que precisam ser analisados são a falta de atualização do sistema de registro de vacinação pelas prefeituras e os horários limitados de funcionamento dos postos de saúde, que fecham às 17h.
 Apesar de considerar a mudança como necessária, Domingues diz que a quantidade insuficiente de profissionais na rede de saúde tem impedido a abertura de postos em horários ampliados. “Como vamos flexibilizar os horários de salas de vacina com recursos humanos insuficientes?”, questiona ela, que defende uma reorganização da atenção básica, com oferta de vacinação também para a população que não consegue se dirigir aos postos de saúde. “Precisamos repensar como ter equipes volantes e vacinação extramuros”, afirma.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

SME convoca Professores aprovados em Concurso Público

Foram publicadas no Diário Oficial de sexta-feira, 14 de setembro, a Convocação Nº 18, para candidatos aprovados no Concurso para provimento de cargos vagos de Professor de Educação Infantil e a Convocação Nº 19, para provimento de cargos vagos de Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental I, que escolherão vagas e retirarão a guia de exames médicos pré-admissionais. 

Os candidatos convocados deverão comparecer ao Auditório da SME/COGEP, sito à Avenida Angélica, 2606, Consolação - CEP 01228-200 - São Paulo / SP, de acordo com os seguintes cronogramas:

Professor de Educação Infantil
Data: 28/09/2018
Das 9h às 10h - 3484 a 3527 (Class. Geral)
Das 10h às 11h - 3528 a 3572 (Class. Geral)
Das 11h às 11h30 - 966 a 989 (Class. NNA)
Das 11h30 às 12h - Retardatários do dia 

Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental I
Data: 01/10/2018
Das 9h às 10h - 11826 a 11867
Das 10h às 11h - 11868 a 11908
Das 11h às 12h - 11909 a 11950
Das 13h às 14h - 11951 a 11993
Das 14h às 15h - 11994 a 12035
Das 15h às 16h - 12036 a 12075
Das 16h às 16h30 - Retardatários do dia


Leia as publicações na íntegra clicando aqui.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Supremo considera ilegal opção por ensino em casa

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (12) que o ensino domiciliar, dado em casa, não pode ser considerado meio lícito para que pais garantam aos filhos o acesso à educação, devido à falta de lei que o regulamente.

Somente o relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, votou pela legalidade do ensino domiciliar, conhecido como "homeschooling", desde que submetido a condições que ele propôs fixar, até que o Congresso legislasse sobre o tema.
 
Alexandre de Moraes abriu a divergência e foi acompanhado por sete ministros: Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Dias Toffoli e Cármen Lúcia.
 

Novo limite de idade não deve valer para quem está na escola

Fonte: O Estado de São Paulo

Um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), apresentado nesta quarta-feira, 12, determina que só as crianças que vão entrar na escola em 2019 sigam a nova norma para corte etário. Quem já está matriculado, no ensino infantil ou fundamental, não seria afetado. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os alunos só poderiam entrar no 1.º ano com 6 anos completos até 31 de março.
 
Com a indefinição de como deveriam proceder, muitas escolas passaram a tomar decisões por conta própria. A confusão aconteceu principalmente em São Paulo, onde as redes particular e pública aceitam estudantes nascidos até 30 de junho. Como a organização da educação infantil é feita respeitando esse corte, a nova norma atinge todas as crianças com menos de 6 anos.
 
A publicitária Maria Cecília Buffardi, de 35 anos, foi avisada que a filha Helena, de 1 ano, não passaria para o ano letivo seguinte com o grupo. Isso porque ela faz aniversário em junho. “A escola até disse que eu poderia aceitar ou não, mas fiquei sem saber o que fazer, tenho medo que minha filha vá retroagir”, conta. A produtora cultural Flavia Barion, de 41 anos, cogita mudar as filhas de escola, caso elas sejam retidas. “O problema não é repetir o ano, mas ver os outros amigos indo para a frente e ela não.” Olivia, de 4 anos, e Sofia, de 6, também nasceram depois da data de corte nova - e antes da antiga.
“Temos recebido várias manifestações. É preciso deixar claro que a criança tem o direito à continuidade do percurso educacional e que não pode ser separada do seu grupo de referência”, diz o conselheiro Cesar Callegari. Segundo ele, só em casos excepcionais, em que há avaliação de problemas de desenvolvimento, pode haver a retenção da criança. “Não pode ser por uma conveniência administrativa ou da família.” O documento deve passar por votação hoje no CNE, mas, segundo o Estado apurou, há consenso no órgão em aprová-lo.
Depois disso, o parecer precisará ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC). O CNE ainda avalia pendências judiciais para garantir a nova norma. Há uma sentença de um juiz do Pará que pede que se exclua a nova data de corte. A intenção da decisão do STF e do conselho é a de uniformizar a regra, já que há determinações diferentes pelo País. Muitos Estados já seguem a data de 31 de março, mas outros determinam 31 de dezembro como limite. Além de São Paulo, Minas também usa junho como corte.
 
Benefícios pedagógicos
Especialistas em educação infantil defendem a nova data de corte para impedir que crianças passem quase metade do 1.º ano do fundamental com 5 anos. “O importante até essa idade são as experiências que a criança vivencia, projetos, brincadeiras” diz a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Mônica Baptista. Para ela, não haveria problema em deixar a criança um ano a mais. “Elas não estão ali para aprender Matemática, Português... Não há conteúdos que iriam se repetir.” No entanto, Mônica reconhece que nem todas as escolas oferecem educação infantil da maneira considerada adequada. Por isso, acredita, a saída mais fácil é a de mudar a norma apenas para alunos novos. 
A editora Soraia Curi, de 40 anos, disse que se sentiu até aliviada de ser avisada pela escola que a filha Lorena, de 3, ficaria mais um ano na educação infantil. Ela faz aniversário em 27 de junho. “Não quero apressar nada, não quero que seja alfabetizada aos 5 anos e perca as atividades lúdicas.”