quarta-feira, 16 de setembro de 2009

SP autoriza concurso público para mais de 10 mil professores

Fonte: 16/09/2009 - 06h39 - Da Redação - UOL educação -Em São Paulo
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), autorizou na última segunda-feira (14), por meio de um despacho, a abertura de concurso público para preencher 10.083 vagas de professores de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e ensino médio. Este é o número inicial de vagas para a primeira convocação de aprovados. O decreto do governador também prevê que o mesmo concurso possa efetivar candidatos aprovados em vagas remanescentes que surgirem durante o prazo de validade da seleção.Os aprovados terão que passar por um curso da Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo, obrigatório para os novos ingressantes na rede. A formação terá 360 horas e será ministrada durante quatro meses com atividades semipresenciais e práticas letivas.Os temas e a bibliografia do concurso ainda devem ser definidos pela diretora da Escola de Formação, Vera Cabral. De acordo com ela, a previsão é que os exames sejam realizados em março de 2010. Atuam hoje no ensino do Estado 210 mil professores: 130 mil efetivos e 80 mil temporários. A rede tem 5.300 escolas e cinco milhões de estudantes.

Em reforma, escola estadual inunda na chuva

Esse é o programa + dinheiro jogado no lixo. Quer dizer gasta-se dinheiro a qualquer custo. O governo diz o tempo todo que economiza. Porque não obriga as empresas a fazerem os reparos sem custo adicional, haja vista que o serviço foi pago e com certeza muito bem pago. Mas depois o governo faz um aditamento no contrato e todos ficam felizes, se bobear as empresas pedirão para desastres ocorrerem nas escolas, assim eles terão mais serviços e ganharão "rios" de dinheiro. Aumento, valorização profissional, nem pensar.
Fonte: 16/09/2009 - Bruno Ribeiro - do Agora
Após uma reforma orçada em R$ 510 mil, os alunos da Escola Estadual Professor Antônio Francisco Redondo, em Pirituba (zona norte de SP), passaram por uma tarde de caos durante as chuvas da terça-feira da semana passada. Vazamentos fizeram a água brotar de bolhas nas paredes, de tomadas e das caixas de força, inundando corredores e prejudicando as aulas. "A gente teve de mudar de lugar e pular a água para sair da sala. Da tomada, saía um monte de faíscas, o pessoal teve medo de que alguma coisa pegasse fogo", disse o estudante Guilherme Vilela, 16 anos. Os alunos contam que a escola, que tem 1.250 alunos do ensino médio, já tinha problemas de infiltração. "Depois da reforma, ficou muito pior do que era antes. Na chuva da semana passada, inundou tudo, a água jorrava. E o medo de tomar um choque ou tudo pegar fogo?", disse o aluno Kauê Matos, 16 anos.A reforma começou em julho e tem prazo de 200 dias para que termine. O resultado dos vazamentos foi desperdício de dinheiro: as paredes pintadas em julho já descascaram.Outras duas escolas estaduais, a Tarsila do Amaral, em Osasco (Grande SP), e Professor Joaquim Leme do Prado, na Casa Verde (zona norte de SP), tiveram problemas parecidos. Com as chuvas, os colégios ficaram inundados. RespostaA reportagem perguntou à Secretaria de Estado da Educação o que provocou o alagamento na escola Antônio Francisco Redondo e se o Estado (ou a empresa que está fazendo a obra) arcaria com os custos dos reparos. O Agora perguntou também sobre os outros dois colégios. A secretaria respondeu dizendo que as escolas "passam por obras de melhoria na infraestrutura e que as reformas estão sendo executadas dentro do prazo estabelecido. Todas as intervenções previstas e as que surgirem eventualmente, como por exemplo, pintura, serão executadas mesmo que haja acréscimo no valor orçado inicialmente".