quarta-feira, 15 de abril de 2009

Falta de interesse faz 40% largarem escola, diz estudo

E ainda alguns Estados dizem que bateram recorde com os menores índices de evasão da história. Será que isso ocorreu porque os diretores foram orientados a colocarem transferidos nos alunos que foram evadidos. Será?
15/04/2009 - 16h04

O principal motivo da evasão escolar de adolescentes é a falta de interesse pelos estudos. Uma pesquisa divulgada hoje, coordenada pelo economista Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, mostra que 40,3% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam a escola por falta de interesse, enquanto 27,1% saem por razões de trabalho e renda. Por outro lado, apenas 10,9% deles deixam de estudar por falta de acesso à escola e 21,7% o fazem por motivos diversos, entre os quais a gravidez precoce tem porcentuais relevantes.

O estudo mostra que, em 2008, 14,1% dos jovens dessa faixa etária deixaram de estudar. Esse porcentual é mais alto na região metropolitana de São Paulo (18,7%), de Porto Alegre (18,8%) e entre os ocupados (28%), o que indica uma relação entre a demanda do mercado de trabalho e o abandono escolar. "O pior da evasão acontece quando uma família pobre está num ambiente rico. O canto da sereia do mercado é mais forte", interpreta Neri. A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) dos anos de 2004 e 2006 e a série de 2008 da pesquisa mensal de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são as bases do estudo.

Crianças são suspeitas de incendiar escola

Imaginem quando estas crianças tiverem 15, 16, 17 anos... Uma pena, mas é importante termos clareza se o incêndio foi de fato provocado pelos alunos. Vamos esperar novas notícias e a confirmação. Infelizmente este é o retrato da violência gratuita que acontece em várias escolas, independentemente de localização, condição social e etc. Precisamos de políticas públicas claras no combate a este tipo de ação. Afinal de contas alguém precisa ser responsabilizado. Mas daqui duas, três semanas, todos esquecem, e quando acontecer outro ato, então as pessoas voltam a ficar perplexas.
Fonte: CRISTINA MORENO DE CASTRO - DA AGÊNCIA FOLHA
Henrique Higino/"Alfenas Hoje"
Equipamentos em corredor de escola em Alfenas (MG) que foram destruídos por um incêndio Três meninos -dois de nove e um de 11 anos- são suspeitos de atear fogo a uma escola de Alfenas (378 km de Belo Horizonte) na Páscoa, destruindo um depósito e danificando várias portas de salas de aula, de acordo com a Polícia Civil. O presidente do Conselho Tutelar da cidade, Paulo Aparecido Silvério, diz que os três admitiram ter iniciado o incêndio. Eles estudam na própria escola municipal Tereza Paulino da Costa. Para incendiar o prédio, as crianças tiveram que pular o muro e arrombar a despensa do colégio. Não há vigilância na escola e o alarme estava desativado, segundo a chefe de gabinete da Secretaria Municipal da Educação, Aliene Carvalho. O incêndio começou domingo à tarde e durou cerca de duas horas, atingindo o forro do galpão, portas, materiais de educação física e diários escolares, entre outros. Carvalho estima um prejuízo de até R$ 10 mil. Com o material inflamável usado para acender o fogo -que pode ter sido achado na escola-, as crianças também mataram peixes da fonte do jardim interno, segundo a diretora Márcia Helena Rodrigues. As aulas não foram suspensas e os danos estão reparados, diz ela. O presidente do Conselho Tutelar diz que os meninos passam necessidades e não têm estrutura familiar. Por terem menos de 12 anos, eles não podem ser submetidos a medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, que abrange jovens de 12 a 18 anos -como prestação de serviços à comunidade e internação. Eles estão em casa e recebem acompanhamento psicológico. Os meninos não têm histórico de infrações anteriores. Seus responsáveis poderão ser penalizados. O Conselho Tutelar de Alfenas -que tem cerca de 72 mil habitantes- possui cinco conselheiros, quantidade que Silvério considera insuficiente.

Na pior escola, aluno da 4ª série usa livro da 1ª

Depois ainda o governo fala que as condições estruturais das escolas é de boa para excelente. Este é o retrato de várias escolas. Fonte: 15/04/2009 - Adriana Ferraz - do Agora

Na escola estadual em que os alunos da 4ª série tiveram o pior rendimento em língua portuguesa no Saresp, as dificuldades de aprendizagem ultrapassam os limites da sala de aula. Parte é explicada pela falta de organização na distribuição de livros. Crianças com dez anos estudam com livros indicados para alunos de seis ou sete. Outras sequer têm material.

Na Escola Estadual Doutor Genésio Almeida de Moura, no Jardim Damasceno (zona norte da capital), o conceito dos alunos ficou abaixo do básico no Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo). "Meu livro de português é da 2ª série e o de ciências é da 1ª, e eu estou na 4ª", diz Amanda Manoelli Santos, 10 anos.

O desempenho ruim --a escola é a última em português entre 580 colégios e uma das últimas também em matemática-- está relacionado ainda à falta de higiene. Em parte do horário que deveria ser dedicado aos estudos, os alunos limpam as carteiras e o pátio. A escola tem apenas uma faxineira, que não dá conta.

"Tem rato, barata e ninho de pomba aí. É perigoso deixar as crianças comerem a merenda", diz Eva Pereira dos Santos, 67 anos. O neto dela, Wesley Raion, 11 anos, conta que o coordenador da escola dá vassouras para a turma limpar a sala. "Se a gente não obedece, sai mais tarde", diz.

Diante da falta de estrutura, os pais não se surpreendem com a posição da escola no Saresp. "Tenho de estudar com meu filho, ensinar a lição, para que ele saiba ler e escrever", diz Maria do Carmo Pereira, 33 anos. "Os professores são esforçados, mas o ambiente não ajuda.

Do lado de fora, mais problemas. O muro baixo da escola facilita a saída das crianças. Ontem, a reportagem flagrou estudantes pulando as paredes sem qualquer fiscalização. "Aqui não tem segurança. Não passa guarda nem carro da ronda escolar. Dá briga toda hora na porta", afirma Eva, avó de Wesley.

Salas superlotadas --com mais de 40 alunos--, biblioteca desestruturada e laboratório de informática sem uso completam a lista de falhas apontadas pelos pais. Muitos reconhecem que é difícil incentivar os filhos a estudar em um ambiente tão precário. O resultado é refletido na frequência das crianças, que acumulam faltas.

"Minha filha menor, que está na 1ª série, já pede para mudar de escola. Ela não gosta de sujeira", diz Maria do Carmo.

"Gabarito errado prejudica nota"

Fonte: 15/04/2009 - Adriana Ferraz - do Agora

Nem é preciso passar pelos portões da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP --cujos alunos da 4ª série tiveram as melhores notas em português no Saresp-- para notar o cuidado no trato com os alunos. No espaço limpo, crianças leem pelo jardim. A mesma prática é seguida com os alunos da 6ª série, mas, segundo dados do Saresp, as turmas desse ano estão abaixo da média. Para a direção da unidade, houve erro na divulgação das respostas.

A orientadora pedagógica da escola, Marlene Isepi, diz que os alunos perceberam, no dia das provas de português e matemática, que a folha de prova era de uma versão diferente da do papel em que deveriam marcar as respostas (as provas têm várias versões, sendo que a ordem das questões é diferente em cada uma delas; o aluno deve receber a mesma versão das folhas de prova e de respostas).

Marlene diz que a escola enviou para a Secretaria da Educação um pedido para que fossem desconsideradas as folhas de respostas e que a correção fosse feita pela folha de prova dos aluno. "Desconfiamos que não foi atendido, porque as diferenças [de notas] são enormes.

A escola de educação fundamental e de ensino médio da USP é, tradicionalmente, bem colocada em rankings, daí a desconfiança. "Não é só na aula de português que a leitura e a escrita devem ser ensinadas ou incentivadas. A prática serve para todos", diz.

A escola também tem uma sala de leitura --anexa à biblioteca com mais de 30 mil livros-- montada para criar um ambiente agradável, onde os alunos podem ler no tapete ou em almofadas.

Secretaria da Educação vai apurar reclamações

Espero que de fato alguém investigue. Importante lembrar que o número de funcionários nas escolas é estabelecido em função do módulo que é constituido pelo número de salas de aulas total da escola, não em espaço físico mas sim as ocupadas pelos alunos. Infelizmente em muitas escolas, de fato não tem funcionários e a prática de pedir para alunos ajudar na limpeza é muito mais comum do que se imagina. Entretanto é um fato a verba dada pelo Estado para a aquisição deste material. Com relação ao material, os livros são entregues através do PNLD - Programa Nacional do Livro Didático, programa do governo federal e nesse caso os livros regularmnete chegam as escolas, e quando existe a falta basta solicitar na Diretoria de Ensino, pois, de modo geral as Diretorias articulam as trocas e sobras de livros entre as escolas de sua jurisdição. Com relação a escola de aplicação da USP, é público o quanto é eficiente e eficaz com vários resultados disponibilizados para consulta. Não duvido que possa ter ocorrido falha do Estado. Difícil talvez seja reconhecer o erro. Fonte: 15/04/2009 - Adriana Ferraz - do Agora

A Secretaria de Estado da Educação informou ontem que desconhece a troca de livros didáticos relatada pelos alunos da Escola Estadual Dr. Genésio de Almeida Moura. O governo também assegurou que não há falta de material. Diante da denúncia, porém, a pasta diz que vai enviar um representante da Cogesp (Coordenadoria de Ensino da Grande São Paulo) à escola para verificar os problemas.

Sobre a falta de faxineiras para limpar as salas de aula e o pátio, a secretaria informou apenas que o quadro é suficiente para o local, mas não mencionou quantos funcionários fazem o serviço atualmente.

Segundo o Estado, o trabalho será terceirizado em breve em todas as escolas.

A diretoria da escola negou, porém, que os alunos sejam convocados para a limpeza e afirmou que os professores não pedem colaboração em detergentes ou esponjas --o governo fornece esse tipo de material. Segundo a secretaria, é "inadmissível que um aluno limpe a escola.

Saresp

As diferenças relatadas pela Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP na divulgação dos resultados do Saresp para a 6ª série também serão investigadas pela pasta.

Ontem, a secretaria afirmou, porém, que a USP não enviou nenhum formulário de reclamação. Segundo a pasta, os documentos relacionados à aplicação do exame na escola estão preenchidos como se não tivesse havido nenhum problema com as fichas de respostas.

Lula entrega hoje medalhas a campeões da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas

15/04/2009 - 10h10 - da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira, no Rio, da solenidade de premiação dos campeões da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) 2008.

Participaram da olimpíada no ano passado 18,3 milhões de estudantes, da 5ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Além das medalhas de ouro, prata e bronze que serão entregues aos vencedores, a quarta edição da Obmep concederá 3.000 bolsas de iniciação cientifica do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), no valor de R$ 100 mensais. Durante um ano, os vencedores poderão receber aulas extras preparadas pela equipe da Obmep.

Ao falar sobre a olimpíada, o diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, César Camacho, disse que ela ressalta o fato de que a escola pública brasileira encontra-se carente de receber programas de qualidade.

"A vantagem da olimpíada é que o material enviado pela organização da competição é muito bem preparado por matemáticos profissionais, com apoio de antropólogos, numa linguagem acessível, em que os professores podem preparar seus alunos para a competição --o que por si só já estimula o estudo da matemática nas escolas".

A solenidade será realizada na Escola Naval, no centro do Rio, e o presidente --acompanhado pelo governador Sérgio Cabral e os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia Sérgio Resende --participará da entrega de medalhas de ouro a 300 alunos.

Segundo os organizadores, a "maior olimpíada de matemática do mundo" já atinge 99% dos municípios brasileiros e chega a 40.377 escolas municipais, estaduais e federais.

Lula entrega hoje medalhas a campeões da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas

15/04/2009 - 10h10 - da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira, no Rio, da solenidade de premiação dos campeões da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) 2008.

Participaram da olimpíada no ano passado 18,3 milhões de estudantes, da 5ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Além das medalhas de ouro, prata e bronze que serão entregues aos vencedores, a quarta edição da Obmep concederá 3.000 bolsas de iniciação cientifica do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), no valor de R$ 100 mensais. Durante um ano, os vencedores poderão receber aulas extras preparadas pela equipe da Obmep.

Ao falar sobre a olimpíada, o diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, César Camacho, disse que ela ressalta o fato de que a escola pública brasileira encontra-se carente de receber programas de qualidade.

"A vantagem da olimpíada é que o material enviado pela organização da competição é muito bem preparado por matemáticos profissionais, com apoio de antropólogos, numa linguagem acessível, em que os professores podem preparar seus alunos para a competição --o que por si só já estimula o estudo da matemática nas escolas".

A solenidade será realizada na Escola Naval, no centro do Rio, e o presidente --acompanhado pelo governador Sérgio Cabral e os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia Sérgio Resende --participará da entrega de medalhas de ouro a 300 alunos.

Segundo os organizadores, a "maior olimpíada de matemática do mundo" já atinge 99% dos municípios brasileiros e chega a 40.377 escolas municipais, estaduais e federais.

O Secretário de Educação do Estado de São Paulo começou bem...

De modo geral os secretários de educação dificilmente atendem. Sempre estão ocupados, não atendem os grupos organizados dos alunos e depois pede que as escolas desenvolvam criticidade no corpo discente, que desenvolvam atividades de protagonismo juvenil, pedem para revitalizar e estruturar os grêmios estudantis. De nada vale se na hora em que se organizam não são respeitados. Normalmente estas comissões atendem só para não deixar transparecer que o governo não respeita os colegiados. Pois provavelmente depois do atendimentos os documentos vão para o "cesto ofício".
15/04/2009 - 13h38 - Da Redação - UOL Educação - Em São Paulo

Comissão da Secretaria da Educação de SP recebe manifestantes; Paulo Renato faltou

Estudantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) que fizeram uma passeata nesta quarta-feira (15) foram recebidos por uma comissão de assessores da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. O secretário Paulo Renato Souza não esteve presente. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, Paulo Renato estava em um compromisso na secretaria - que não foi divulgado. Os estudantes foram orientados a enviar um ofício com as reivindicações.
Mario Ângelo/AE
Estudantes partiram do MASP em direção à República; lentidão na Consolação
"Vamos protocolar o documento e insistir por essa reunião", afirma o presidente da Ubes, Ismael Cardoso. "Paulo Renato assumiu e vai ter um tempo para provar que pode construir uma gestão mais democrática. Viemos pedir mais democracia nas escolas", diz. Os estudantes planejam novas manifestações, a princípio, para o dia 25 de abril. Mais reivindicações
Entre outras reivindicações, os universitários pedem ao governo federal que duplique a verba de assistência estudantil. Segundo André Pereira Tokarfki, um dos diretores da UNE (União Nacional dos Estudantes), é preciso um plano para a "permanência do estudante na universidade". Eles também pedem a aprovação do projeto que destina 50% das vagas das universidades federais a egressos da escola pública. "No ano passado, foram R$ 200 milhões aplicados em assistência estudantil; queremos que o valor dobre", disse André, 25, que é estudante do 5º ano do curso de direito da UFG (Universidade Federal de Goiás). Segundo a assessoria de imprensa do MEC, a duplicação do valor vai acontecer em 2010. Ainda segundo o diretor da UNE, cerca de 5 mil estudantes participaram da caminhada que partiu do MASP, na avenida Paulista, em direção à Praça da República. O número diverge da estimativa da PM (Polícia Militar) que contabilizou 200 manifestantes. Por ocupar duas faixas da Rua da Consolação, o grupo de estudantes provocou lentidão no trânsito. Pauta do ensino médio
Os estudantes do ensino secundário, representados pela Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), querem o fim do vestibular. E discordam do modelo proposto pelo MEC que utilizará o novo Enem como prova para ingresso nas universidades federais. Para Ismael Cardoso, presidente da Ubes, a melhor maneira de selecionar os alunos seria "aplicar o Enem de maneira seriada, ou seja, no final de cada ano do ensino médio".

Verba milionária para a educação no Estado de Pernambuco

Espero que de fato a verba seja destinada e usada em prol da melhoria da educação.

Fonte: Publicado em 15.04.2009, às 00h40 -Do Jornal do Commercio

O Banco Mundial (Bird) decidiu nessa terça-feira (14) conceder um crédito de 154 milhões de dólares para melhorar o ensino público no Estado de Pernambuco, segundo informou o próprio organismo em um comunicado. Nesta quinta-feira, o governador Eduardo Campos e o secretário de Educação Danilo Cabral estarão em Brasília, no Distrito Federal, para assinatura do acordo. O dinheiro foi disponibilizado graças a um projeto apresentado pela administração estadual no mês de novembro de 2008, quando o chefe do executivo visitou Washington, capital dos Estados Unidos.

A verba financiará um projeto para monitorar os resultados nas escolas e verificar se o dinheiro público está sendo bem aplicado. “Este novo programa nos dará as ferramentas para realizar o trabalho de fornecer um ensino de qualidade para nossas crianças e jovens”, disse o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em declaração citada pelo Bird.

“Entre seus objetivos, o projeto pretende assegurar que as crianças aprendam a ler mais cedo, pilar do enfoque baseado em resultados que o Estado busca para o setor", destacou o diretor do Bird para o Brasil, Makhtar Diop.

Segundo informações contidas no endereço eletrônico do Bird, o investimento servirá para, entre outras coisas, introduzir reformas de gestão que conduzam a uma maior eficiência no uso de recursos públicos na área de educação, melhorar a infraestrutura das escolas estaduais, corrigir a distorção idade-série existente nas instituições de ensino pernambucanas, bem como criar mecanismos que auxiliem o monitoramento da evasão escolar e a adequação do número de alunos em cada sala de aula.

O texto cita, ainda, outras melhorias como introdução de laboratórios de computação e treinamento para os professores e reformas nas bibliotecas. Os detalhes sobre os prazos do financiamento serão repassados durante o encontro na capital federal.

Professores de Pernambuco fazem manifestação nesta quarta-feira

As paralizações estão acontecendo em várias cidades e estados. Isso mostra o quanto o poder público está preocupado com esta área que tanto dinheiro tem. A dificuldade talvez seja de investir, afinal de contas precisa sobrar algum. Para quem? Reflitam. Só sabemos que estes investimentos não estão chegando nas escolas e tão pouco aos professores.
15/04/2009 - 14h57 - Ana Okada - UOL educação - Em São Paulo
Professores da rede estadual de Pernambuco realizaram protesto nesta quarta-feira (15). Segundo o Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco), cerca de 300 professores levaram cartazes e queimaram diários de classe em frente à Secretaria de Educação do Estado. Os docentes reivindicam o direito a participar de atividades legais, a substituição de professores que estão em licença médica, a eleição direta para diretor, a implantação integral da lei do piso e o aumento do tempo extra-classe para organizar as aulas.
Reprodução
Cerca de 300 professores queimaram seus diários de classe na manhã desta quarta (15)
De acordo com a vice-presidente do Sintepe, Antonieta Trindade, o governo se comprometeu a analisar a pauta. "Em Pernambuco recebemos o piso antes de a lei ser aprovada; agora queremos assegurar também a implantação do reajuste de janeiro, de 19,2% e a quantidade de aulas-atividades prevista, que é de 1/3", explica. A próxima assembleia do sindicato será em 6 de maio. Segundo Antonieta, os docentes de PE também irão participar da paralisação nacional de 24 de abril pela implantação do piso, organizada pelo CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educaçaõ). A rede estadual de Pernambuco tem, atualmente, 66 mil trabalhadores de educação e mais de um milhão de alunos.

APEOESP conclama todos os professores a paralisar as atividades

EM DEFESA DA JORNADA DO PISO

No próximo dia 24 de abril, às 14 horas, professores realizam nova assembléia estadual, com paralisação, em frente à Secretaria da Educação, na Praça da República. A atividade engrossará a greve nacional dos trabalhadores em educação, organizada pela CNTE em defesa da aplicação da Lei do Piso Salarial Nacional Profissional em todos os estados e municípios brasileiros.

Garantia de 33% da jornada para atividade extraclasse (conforme determina a Lei do Piso); concurso público classificatório em todos os níveis e disciplinas assegurando estabilidade aos ACTs; novo Plano de Carreira, fim da superlotação das salas de aula; reajuste salarial para todos; incorporação das gratificações com extensão aos aposentados; 27,5% para repor as perdas salariais; fim da política de bônus; revogação do Decreto 53037 e da Lei 1041 e imediatas ações contra a violência nas escolas são alguns tópicos da pauta de reivindicações da categoria.

É de suma importância que um grande número de professores participe da assembléia pressionando o novo secretário da Educação, Paulo Renato Souza, a atender a pauta já encaminhada pela diretoria do Sindicato. Em 2008, a mobilização e organização garantiram conquistas e ampliaram direitos. Além disso, provocou a queda da secretária Maria Helena, que, de forma profundamente desrespeitosa, impôs provinha aos ACTs, adotou “jornaizinhos” com erros crassos e instituiu bonificação por resultado com critérios obscuros, confusos e injustos, desestimulando o trabalho de professores e equipes escolares.

Contra todas estas ações e pela adoção imediata da jornada do Piso, o que assegurará a abertura de novos postos de trabalho e melhoria na qualidade do processo de ensino-aprendizagem, todos devem paralisar as atividades em 24 de abril. A assembléia estadual será a partir das 14 horas na Praça da República.

APEOESP conclama todos os professores a paralisar as atividades

O Sindicato divulgará matéria paga convidando todos os professores a participar da paralisação em 24 de abril, comparecendo à assembleia. A matéria será veiculada na TV Globo, nos dias 21 e 22 de abril, intervalo dos telejornais Bom Dia Brasil (entre 7h15 e 8h10) e Jornal da Globo (entre 23h55 e 0h30 ), respectivamente. O programa televisivo da APEOESP - EducAção na TV – veiculará matéria sobre a paralisação neste sábado, 18 de abril, às 13h05, na Rede TV! Associados estão recebendo carta assinada pela presidenta da APEOESP. Além do convite, a carta reforça a importância da aprovação das diretrizes nacionais da carreira do Magistério, cuja relatoria foi da presidenta do Sindicato, pelo Conselho Nacional de Educação do MEC. Todas as escolas e subsedes receberam cartazes divulgando a assembleia com paralisação.

Secretaria divulga classificação final dos 45,5 mil aprovados no concurso de Agente de Organização Candidatos devem se apresentar para escolha de vaga

Candidatos devem se apresentar para escolha de vaga a partir do próximo dia 22

A Secretaria de Estado da Educação divulga nesta quarta-feira, 15 de abril, a classificação final dos 45.544 aprovados no concurso para Agente de Organização Escolar. A relação com a classificação dos aprovados foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado. A lista poderá ser consultada pelo site www.imprensaoficial.com.br . O site da Secretaria ( www.educacao.sp.gov.br ) também terá um link para a relação .

De imediato, a Secretaria de Estado da Educação irá chamar 11.274 aprovados no concurso. Os agentes de organização escolar receberão salário de R$ 654,86 mensais, com carga horária de 8 horas diárias. As vagas são para todas as 91 Diretorias de Ensino do Estado. Só para a Capital e Grande São Paulo são 6.654 novos funcionários da pasta, outros 4.620 aprovados irão reforçar o quadro de servidores do interior e litoral do Estado.

Os aprovados têm entre os dias 22 e 24 de abril para realizar a escolha de vaga. Eles devem comparecer à Diretoria de Ensino onde realizaram a prova. O calendário, datas, horários e a relação de documentos necessários também serão divulgados na edição de amanhã do Diário Oficial.

O Agente de Organização tem como atribuições dar suporte às atividades da secretaria da escola, desenvolver atividades no âmbito da organização escolar, atender à comunidade escolar, realizar trabalho de digitação de informações, efetuar registros e manter atualizados arquivos cadastrais. Além disso, ele deve contribuir para a integração escola-comunidade, colaborar na implementação da proposta pedagógica e controlar a movimentação dos alunos no recinto da escola e em suas imediações.

* Clique aqui e confira sua classificação

Documento Oficial do Enem

Caros colegas, caso tenham interesse em ler o documento que foi enviado aos reitores das universidades federais, cliquem no título. Boa leitura.

Ensinar 2 milhões de adultos a ler é o desafio para este ano

Fonte: nota10.com.br Estados, municípios e o Distrito Federal têm este ano o desafio de colocar em salas de alfabetização 2,1 milhões de jovens e adultos que ainda não dominam a leitura e a escrita. O prazo para aderir ao Programa Brasil Alfabetizado é de 90 dias, conforme a Resolução n.º 12/2009, publicada no Diário Oficial da União em 7 de abril.A meta de 2,1 milhões de alfabetizandos compreende todas as unidades da Federação, especialmente os 1.928 municípios situados nos nove estados da região Nordeste, mais o Pará, Tocantins e Acre, onde estão os mais altos índices de analfabetismo do país. De acordo com Mauro Silva, coordenador geral de alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), a definição da meta tem por base os planos plurianuais de alfabetização (PPAlfa) elaborados por estados, municípios e Distrito Federal para o triênio 2008-2010. Nesses três anos, a meta é alfabetizar 3,9 milhões de jovens e adultos.Os secretários de educação da região Nordeste e dos três estados da região Norte celebraram um pacto com o Ministério da Educação (MEC) em 27 de janeiro. O pacto define duas ações: um esforço concentrado durante três anos (2008-2010) para a alfabetização de jovens e adultos e a garantia de vagas para eles nas redes públicas para que continuem os estudos.Para auxiliar os estados e municípios que apresentam dificuldades para executar o Brasil Alfabetizado, o MEC enviará a essas localidades 54 consultores. O papel dessa equipe especializada e treinada, explica Mauro Silva, é tirar dúvidas em todas as etapas do processo – da mobilização para cadastrar alfabetizadores e alfabetizandos ao uso adequado e produtivo dos livros didáticos, passando pela matrícula dos alunos. O esforço, segundo Mauro, é para dar maior efetividade ao programa – menos evasão, maior rendimento escolar, motivação para ingresso na rede regular e para completar a educação básica.Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007 revelam que o analfabetismo de jovens de 15 a 17 anos é de 1,7%, índice que vai subindo conforme aumenta a idade dos adultos. Na faixa de 45 a 54 alcança a 11,7%.

Faculdades discutirão os Objetivos do Milênio

Fonte: nota10.com.br O Movimento Nós Podemos Paraná e o Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) iniciam esta semana a série de 30 encontros em todas as regiões em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). O primeiro será na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, dia 16. Na sexta-feira (17), as discussões serão na Universidade Federal do Paraná (UFPR), com envolvimento de alunos da UFPR, UniBrasil, Fesp e Faculdades Spei. A agenda pode ser conferida no site www.nospodemosparana.org.br, onde também é possível fazer as inscrições.Este ano, os trabalhos envolverão universitários de todo o Paraná, que poderão receber certificação da United Nations Volunteers Programme (UNV), programa de voluntários da Organização Nações Unidas (ONU), ao desenvolverem trabalhos de conclusão de curso, estágios supervisionados, projetos de extensão e todas as formas de atividades complementares que impliquem em projetos, práticos ou teóricos, que envolvam os Objetivos do Milênio. Os ODM são metas pactuadas pelo Brasil e por outros 190 países membros da ONU para melhorar indicadores sociais, ambientais e econômicos.“É de grande importância a parceria com o Movimento Nós Podemos Paraná, já que tanto o Movimento quanto o UNV visam à melhoria na vida das pessoas por meio do voluntariado. As duas organizações têm muito em comum e a parceria permite um benefício mútuo fortalecendo as atividades em execução e a elaboração de novas iniciativas em prol do desenvolvimento”, explica a oficial de Programas UNV Brasil, Anika Gärtner.Articulado pelo Sistema Fiep, o Movimento Nós Podemos Paraná trabalha desde 2006 para que o estado antecipe o alcance dos Objetivos do Milênio para 2010, cinco anos antes do prazo estipulado pela ONU. Até agora, o Movimento envolveu mais de 15 mil pessoas, em cerca de 250 municípios do Estado. Hoje são 19 Núcleos Regionais formados em todas as microrregiões, trabalhando com projetos e ações que visam o desenvolvimento local sustentável

Governo do Paraná retira projeto do Piso dos Professores

Governo para fazer média cria proposta, depois retira, é por estes e muitos outros motivos que os professores do Paraná entram em greve nesta terça feira dia 15/04.
Fonte: nota10.com.br O governador em exercício do Paraná, Orlando Pessuti, pediu de volta a mensagem 039/08 que fixava o piso de R$ 1.392,00 para os professores da rede estadual. A proposta, que já havia sido aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), estava paralisada na Assembleia desde o fim do ano passado. O motivo é que, na época, a liderança do governo havia pedido a retirada, por alegar ‘problemas de redação’.Agora Pessuti solicitou a retirada definitiva. A proposta do novo piso salarial para os professores havia sido encaminhada pelo governador Roberto Requião (PMDB), que está em viagem ao exterior. Na época o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou a lei federal 11.738/2008, que instituiu o piso nacional dos professores da educação pública e estipulou o valor de R$ 950,00. Mas Requião, junto com outros quatro governadores, assinou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a lei. Segundo Requião o estado precisaria contratar mais 6 mil professores se um dos aspectos da nova lei do Piso, a da hora-atividade (tempo que o professor utiliza para preparar aulas e demais atividades), passasse. Ela previa aumento da hora-atividade de 20% para 33%.O Supremo julgou em dezembro a Adin contra o piso. Ficou estabelecido que o piso salarial de R$ 950,00 seria introduzido a partir de janeiro, deste ano. O julgamento foi suspenso e não houve decisão sobre a criação de um terço de hora-atividade.Os deputados da oposição reagiram com indignação ao tomar conhecimento que o governo do estado desistiu de apresentar o projeto de lei. “Cai a máscara dos que dizem que defendem o servidor público. Não se pode administrar o estado enganando seus funcionários”, disse o deputado Élio Rusch (DEM), líder da Oposição.Rusch lamentou que o projeto tenha sido mais um factóide criado pela atual administração estadual. “O governo garantiu o aumento para o mínimo regional do setor privado e 24 horas depois retira o projeto do piso dos professores. É lamentável essa atitude”.Rusch lembrou que governo está retirando a proposta pela segunda vez. O projeto de lei foi retirado da pauta de votação em 10 de dezembro, com a justificativa que teriam correções a ser feitas. Na época, o piso nacional era R$ 950,00. O líder da Oposição cobrou a volta do projeto, que retornou à Assembleia com votação prevista para a última quarta-feira (8). De acordo com o projeto retirado pelo governo, os professores do Paraná ainda teriam um salário acima do piso nacional, fixado atualmente em R$ 1.132,40.O deputado Reni Pereira (PSB) considerou a retirada do projeto um absurdo cometido pelo governador. “Quando o salário é para ser pago pela iniciativa privada o discurso é fácil, tem que ter rapidez na votação, independente da economia comportar ou não o aumento, como foi com o mínimo regional. Mas quando é algo para beneficiar o servidor o projeto fica parado na Assembleia por seis meses. Isso demonstra a falta de vontade para votá-lo”.Pereira justificou a pressa para a aprovação do salário mínimo regional, votado na última terça-feira. “A festa do 1.º de maio, dia do Trabalhador, tem que acontecer, com shows e fogos de artifício pagos com dinheiro público. Já o anúncio do piso dos professores pode ficar para 2010 ou sabe-se lá para quando, porque o governador demonstra que isso não é prioridade”.O deputado Plauto Miró Guimarães (DEM) também criticou a retirada do projeto e lembrou com ironia que o governador Requião está de férias justamente nessa hora. “Não dá para entender. Parece que o governador gosta de fazer pose para fotografia no momento em que lança a ideia. Mas quando volta atrás não está aqui, está em férias passeando na Europa”, ironizou.Já o deputado Antonio Belinati (PP) condenou a falta de coerência do governador na apresentação dos projetos. “Em campanha eleitoral tanta fala bonita coberta de expectativa para os servidores públicos e aos professores. Passam as eleições, fecham as portas na cara dos nossos servidores. A retirada deste projeto é mais um exemplo claro disto”.O líder do governo, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), disse na última quinta-feira que o julgamento do caso do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou o projeto de lei sem efeito. “Não há um professor da rede estadual de ensino que ganhe menos do que R$ 1,3 mil pela carga horária de quarenta horas semanais”, disse.