quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Resolução SE 70/2010 - Perfis, habilidades, competências e bibliografia para Processo Seletivo, Mérito e Concurso

26 a 36 – São Paulo, 120 (203) Diário Ofi cial Poder Executivo - Seção I quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Resolução SE 70, de 26-10-2010
Dispõe sobre os perfis profissionais, competências e habilidades requeridos dos educadores da rede pública estadual e os referenciais bibliográficos que fundamentam os exames, concursos e processos seletivos, e dá providências correlatas
O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou o Comitê Gestor para elaboração de provas de que trata a Resolução SE nº 69, de 1º .10.2009, resolve:
Artigo 1º- Fica aprovado o Anexo desta resolução, que apresenta os perfis profissionais, competências e habilidades requeridos dos educadores da rede pública estadual nos exames, concursos e processos seletivos, promovidos por esta Pasta, e os referenciais bibliográficos que fundamentam esses certames.
Artigo 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial as Res. SE nºs 80, de 3.11.2009; 87, de 30.11.2009; 90, de 3.12.2009; 2, de 5.1.2010, e 9, de 27.1.2010.
PARA LER A RESOLUÇÃO SE 70 NA ÍNTEGRA, CLIQUE NO TÍTULO.

SP corta vaga de bebês em creches

Até aqui nenhuma novidade, essa lenga lenda vem acontecendo há muito tempo. Importante lembrar sempre que o prefeito foi reeleito com a promessa de colocar todas, digo TODAS as crianças na escola, inclusive nas creches. Cobre um santo e descobre outro. Política atrapalhada de educação e com isso sofre as mães, bem diferente da fala do secretário - que sempre é sensato - que diz que as mães ficarão felizes. Como uma mãe pode ficar feliz se não tem vaga na creche para seu filho? Agora é tarde para arrependimento, quem sabe na próxima eleição a sociedade acredita mais na realidade e menos na virtualidade.
Fonte: 27/10/2010 - Folha de S.Paulo
A Prefeitura de São Paulo decidiu transferir vagas hoje oferecidas a bebês em creches para crianças de quatro e cinco anos na pré-escola. A medida já valerá em 2011 e vai criar um efeito cascata.
Lei federal prevê a obrigatoriedade de vagas em escolas para crianças a partir de quatro anos _hoje é aos seis. O prazo para cumprimento da regra acaba em 2016.
Como já há fila de 41 mil vagas na pré-escola (que hoje atende crianças de 3 a 5 anos), a prefeitura transferirá crianças de até 3 anos e 11 meses para as creches, onde já há 125 mil na fila.
O contingente de crianças na faixa etária de três anos a três anos e 11 meses ocupará lugares de bebês, na faixa de um ano. Para esta idade, será reduzida a oferta de vagas, hoje em 19 mil.
O número de postos cortados para bebês e o aumento para crianças mais velhas só serão definidos após o final das matrículas, pois as escolas poderão adequar suas vagas à procura.
Reduzindo o número de bebês, as creches poderão atender, com a atual estrutura, mais crianças. Isso porque um educador é responsável por sete bebês. Mas, para crianças na faixa de três anos, as turmas podem ter até 25 alunos.
"Precisamos nos adequar à legislação", disse ontem o secretário da Educação, Alexandre Schneider. "Acho que a maioria das mães vai ficar feliz. Haverá mais crianças na creche."
A jornada diária na creche é de 10 horas. Na pré-escola, fica entre quatro e seis.
Para educadores, o problema no ensino infantil paulistano é a falta de vagas.
"Como o cobertor é curto, é preciso fazer escolhas esdrúxulas", diz Salomão Ximenes, do movimento Creche para Todos. Neste momento, porém, ele entende que a decisão foi certa. "Criança de três na pré-escola é ilegal."
Mesma opinião tem a pesquisadora da USP Tizuko Morchida Kishimoto. Para ela, no entanto, a prefeitura criou um novo problema.