quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Tramitam no Congresso mais de 250 projetos para criar novas disciplinas ou alterar currículo escolar

Já escrevi aqui no blog algumas vezes sobre esse assunto. E vocês acham que píor não pode ficar? Tá de brincadeira. Se esses artistas, cantores, palhaços ganharem vai ficar muito píor, até porque não existirá mais plenária e sim shows durante as sessões do congresso nacional. Não sei se dou risada ou se choro, mas que esta ruim e vai piorar, isso vai. A falta de respeito que os políticos tem, proporciona essa visão distorcida da política e do papel que ela exerce em toda a sociedade. Infelizmente a grande maioria esta desacredita. Falta honestidade, credibilidade, educação, essência de uma sociedade com princípio de justiça. Com isso, temos esta inversão total de valores. Segure-se quem puder...
Fonte: 15/09/2010 - 09h45 Da Redação UOL educação Em São Paulo - Com informações do Observatório da Educação
Um em quatro projetos de lei sobre educação que tramitam na Câmara e no Senado é sobre alteração curricular -- com criação e inclusão de disciplinas ou mudança no conteúdo ensinado na escola. São mais de 250 propostas com essa intenção, segundo levantamento realizado pelo Observatório da Educação, da ONG Ação Educativa.
Na visão dos parlamentares, os alunos deveriam aprender esperanto, leis e regras de trânsito, como lidar com o dinheiro ou direitos do consumidor, por exemplo. Segundo a Ação Educativa, a maioria dos projetos que incluem novas disciplinas no currículo escolar é voltada para as áreas do meio ambiente e da cultura de paz -- 15 membros do legislativo federal possuem propostas sobre pelo menos um desses dois temas.
O projeto para incluir o esperanto no ensino médio é de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e está sendo analisado pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Criado com o objetivo de se tornar uma língua usada por todos os povos, o esperanto é falado por menos de 0,1% da população mundial.
Outro projeto, do deputado federal Lobbe Neto (PSDB-SP), visa criar a disciplina de educação financeira para os currículos de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e do ensino médio. Aprovado no ano passado pela Câmara, o texto foi apensado a outros que abordavam a mesma temática no Senado.
Além de novas disciplinas, também há propostas de incluir matérias que já existem nos currículos escolares, como o projeto de lei do deputado Gilmar Machado (PT-MG), que torna obrigatório o ensino da geografia em todas as séries do ensino médio.
Nas assembleias legislativas estaduais, as propostas de criação de disciplinas também são recorrentes: somente na Assembleia Legislativa de São Paulo, tramitam mais de 30 proposições desse tipo, segundo a Ação Educativa. Os projetos tratam desde “iniciação ao turismo” até o retorno da educação moral e cívica.
Para "mostrar serviço"
Para Dermeval Saviani, professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a elaboração do currículo escolar não é da alçada dos parlamentares. “É no âmbito das escolas que as normas gerais fixadas pelo Congresso Nacional, pelas Assembleias e pelos Conselhos, devem ser traduzidas na sua composição curricular”, explica.
Na opinião do professor Saviani, esse tipo de iniciativa é para “mostrar serviço” -- e, em sua maioria, as leis nem chegam à aprovação. “Nos casos em que vingam, essas leias aparecem como distorções, porque vão na contramão da educação na forma de um sistema articulado”, afirma.
A ONG Ação Educativa organiza um debate sobre a atuação dos parlamentares no setor da educação. Gratuito, o evento vai acontecer na manhã do dia 21 de setembro, em São Paulo. As inscrições estão abertas no site da instituição.

Vunesp seleciona fiscais de 13 a 30 de setembro p ara atuar no Saresp 2010

Os interessados em trabalhar como fiscais do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar (Saresp) poderão se inscrever por meio do site http://www.vunesp.com.br/ , de 13 a 30 de setembro. Trata-se de avaliação externa em larga escala feita em todo o Estado, e as provas serão realizadas nos dias 17 e 18 de novembro.
Os requisitos exigidos para a função são: curso superior (completo ou no último ano da graduação); não possuir vínculo de trabalho junto às redes de ensino do Estado; dispor de endereço eletrônico; possuir telefone celular para contato com a coordenação, por meio de ligações a cobrar; e ter conta-corrente bancária em seu nome, além de PIS e CPF. Os documentos atestatórios da formação e a declaração da desvinculação junto às redes de ensino do Estado deverão ser remetidos para a Fundação Vunesp, na Rua Dona Germaine Burchard, 515 – Água Branca, São Paulo, CEP 05002-062. O prazo para remessa da documentação vai até 30 de setembro.
Os candidatos selecionados receberão por meio de seu endereço eletrônico, de 8 a 15 de outubro, a informação sobre a data e o horário de treinamento na diretoria de ensino. A remuneração será de R$ 50,00 por período de trabalho, sendo que um fiscal poderá trabalhar até seis períodos nos dois dias de avaliação.

Institutos de educação tecnológica terão 17 mil vagas no Sisu

Fonte: 15/09/2010 - 08h37 - ANDRESSA TAFFAREL COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Assim como as universidades federais, os institutos federais de educação tecnológica (antigos Cefets) também vão destinar mais vagas para o Sisu, na comparação com a seleção do início deste ano.
O sistema, criado pelo Ministério da Educação, seleciona os candidatos conforme seu desempenho no Enem, que acontece nos dias 6 e 7 de novembro. As inscrições já se encerraram. Serão pouco mais de 17 mil vagas --ou 70% das 24,6 mil disponíveis nos institutos- reservadas a quem pretende usar apenas o Enem para ingressar no ensino superior.
Além dos cursos superiores de tecnologia, que duram de dois a três anos e têm formação mais específica, também são oferecidos bacharelados e licenciaturas. Em um ano, a oferta via Enem praticamente dobrou. Na seleção do início do ano, eram 9.026 vagas em institutos.
"Já aumentou muito a procura, e a tendência é utilizar o Enem em 100% [das vagas]. Mas entendemos que é um processo muito novo, algumas instituições ainda têm insegurança", diz o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Moreira Pacheco.
O que também cresceu foi a adesão das instituições ao sistema. No ano passado, dos 38 institutos, 25 usaram o desempenho no Enem como critério de seleção para todas ou parte de suas vagas. Neste ano, esse número pulou para 37. A participação só não será total porque o instituto do Amapá tem apenas cursos de nível médio.
Os dois Cefets que ainda existem --Rio e Minas-- também aderiram ao Sisu. Os outros viraram institutos federais por uma questão estrutural dos cursos.
Consuelo Sielski Santos, presidente do Conif (conselho das instituições federais de tecnologia), vê como positiva a adesão. "É um processo que vai se estabelecer aos poucos, ainda precisa de muita divulgação. Mas [o Sisu] é muito bom."
As vagas pelo Sisu são preenchidas em rodadas. Os postos que sobram em uma rodada seguem abertos na próxima. Uma consequência desse modelo é que muitos alunos são aprovados com o ano letivo em andamento.
PRECONCEITO
Os cursos oferecidos pelos institutos ainda são vistos por muitos estudantes como menos qualificados que os de universidades, o que a presidente da Conif acha um erro. "As pessoas precisam lembrar que não é um técnico [de nível médio] melhorado."
Formado em engenharia eletrônica pelo Cefet do Rio, Gabriel da Rocha Silva, 31, achou seu curso muito bom. "Nunca percebi diferença em relação a colegas formados em outros lugares."

ORIENTAÇÕES ÀS UNIDADES ESCOLARES SOBRE ATIVIDADES COM ALUNOS FORA DO ESPAÇO ESCOLAR E DENTRO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Fonte: DERSV
Assunto:
Realização de passeios e/ou excursões para museus, locais turísticos, parques de lazer, praias, ginásios esportivos, dentre outros.
Fundamento Legal:
Artigos 83 a 85 da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Condições legais:
1 – A Unidade Escolar tem por objetivo a inclusão e a educação integral do aluno, garantindo a participação de todos, igualmente, em todas as atividades promovidas sob seus auspícios.
1.1 – As atividades realizadas pela Associação de Pais e Mestres da Unidade Escolar são caracterizadas como inerentes aos objetivos da Unidade Escolar;
1.2 – Nas atividades promovidas pela Unidade Escolar através da Associação de Pais e Mestres, não poderá haver discriminação de qualquer natureza em relação à participação da comunidade escolar, especialmente dos alunos;
1.3 – A participação do aluno em atividades realizadas pela Unidade Escolar, inclusive aquelas realizadas através da Associação de Pais e Mestres, não poderá estar vinculada a qualquer tipo de contribuição financeira, voluntária ou não, e/ou a pagamento de taxas, e/ou a recolhimento de mensalidades, e/ou a cobrança de tarifas.
2 – Para a realização do passeio e/ou excursão é necessário que toda a documentação seja providenciada com antecedência.
Documentação para a realização de passeios e/ou excursões dentro do Estado de São Paulo:
1 – Autorização escrita, assinada pelos pais ou responsáveis legais pela criança ou pelo adolescente, constando, necessariamente:
a) Identificação da Unidade Escolar;
b) Dia (ou dias) do passeio/e ou excursão;
c) Local para onde será o passeio e/ou excursão;
d) Hora e dia da saída e hora e dia da chegada prevista;
e) Local da saída e local da chegada;
f) Nomes dos adultos responsáveis pelo evento que acompanharão os alunos no passeio e/ou excursão.
1.1 – As autorizações, nominais aluno por aluno, deverão acompanhar o grupo em passeio e/ou excursão e devem permanecer sob a guarda do adulto responsável.
2 – Projeto no qual o passeio e/ou excursão esteja explicitado e vinculado à Proposta Pedagógica da Escola.
2.1 – O Projeto deverá ser construído no início do ano letivo e constar do Plano de Gestão Escolar ou de seus anexos.
Informação à Diretoria de Ensino:
Atendidas todas as condições acima, a Unidade Escolar deverá informar esta Diretoria de Ensino, através de ofício, sobre a realização do passeio e/ou excursão uma semana antes de sua concretização.
Reiterando: não é necessário “pedir autorização” mas, sim, com antecedência de no mínimo uma semana, informar que o passeio e/ou excursão irá acontecer e que as condições legais foram plenamente garantidas.