sexta-feira, 23 de abril de 2010

Gratificação da Educação virá em parcela única

O píor é a população acreditar que esse governo esta dando aumento, a incorporação de gratificação não muda em nada o salário e quando isso acontece é algo insignificante, apenas os aposentados que não ganharam na justiça o direito ao GAM e que de fato serão beneficiados.
Fonte: 23/04/10 - Luciana Lazarini do Agora
Os 127 mil aposentados e 23 mil pensionistas do ensino estadual receberão, na primeira parcela da nova GAM (Gratificação por Atividade de Magistério), o pagamento acumulado a partir de março deste ano. Para os 255 mil servidores da ativa, a primeira parte da incorporação da GAM também começará a valer desde o mês de março.
A incorporação será em três etapas --5% por ano. Hoje, a GAM, de 15% do salário, só é paga para quem é da ativa.
Como a nova GAM só deverá ser paga a partir de junho (referente ao mês de maio), os aposentados também receberão a grana de março e de abril. A parcela acumulada chegará para os servidores aposentados do magistério que pararam de receber a grana extra quando deixaram de trabalhar

CATEGORIA DECIDE MANTER A LUTA POR 34%

Fonte: Sinpeem - São Paulo, 23 de abril de 2010
Em manifestação ocorrida na tarde desta sexta-feira (23/04), os profisSsionais de educação da rede municipal de ensino decidiram manter a luta pela aplicação de 34% sobre os padrões de vencimentos dos servidores ativos e aposentados, a título de reposição, incorporação integral das gratificações criadas em 2006 e aumento real de salários.
A decisão foi tomada em assembleia realizada após reunião entre a equipe do governo e a comissão de negociação do SINPEEM, na Secretaria Municipal de Gestão. O governo alegou que ainda não teve tempo de finalizar os estudos de impacto financeiro das reivindicações apresentadas e marcou uma nova reunião com o sindicato para terça-feira, 27 de abril, às 17 horas.
Na assembleia, a categoria também decidiu realizar a próxima manifestação no dia 7 de maio, às 14 horas, na rua Líbero Badaró, 425, Centro.
ENCAMINHAMENTOS:
continuidade da nossa campanha em defesa de nossas reivindicações;
realizar debates e trabalho de mobilização da categoria;
realizar visitas de conselheiros e diretores do SINPEEM nas unidades para convocar para a manifestação;
promover debates sobre as formas de luta e atividades que devemos realizar na pressão ao governo;
fazer ampla divulgação das nossas reivindicações e da manifestação, através dos meios de comunicação.
PARALISAÇÃO!
MANIFESTAÇÃO E ASSEMBLEIA
07 DE MAIO, ÀS 14h
Rua Líbero Badaró, 425, Centro
(em frente à Secretaria Municipal de Gestão)

Projeto prevê regularizar profissão de educador social

Fonte: portal Aprendiz Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta de projeto de lei para regularizar a profissão de educador social, profissional da educação responsável por realizar atividades socioeducativas fora do ambiente escolar. Se aprovada, a legislação prevê um plano de carreira, a elaboração de uma Política Nacional de Formação em Educação Social e determina o ensino médio como nível mínimo de escolaridade para exercer a profissão.
Os educadores sociais devem, segundo a proposta, promover educação ambiental, elaborar projetos de arte-educação, estimular atividades folclóricas e de promoção de cidadania. O texto estabelece que os educadores sociais devem atuar em comunidades de risco, povos tradicionais, presídios e em centros de atendimento a pessoas com deficiência e dependentes de drogas.
Para que a proposta se torne um projeto de lei ela deve ter parecer favorável nas comissões de Educação e Cultura, Justiça e Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara. Ela já recebeu parecer favorável na Comissão de Educação e foi encaminhada para a de Trabalho. Caso não tenha nenhum voto contrário, a proposta será encaminhada direto para o Senado para sanção. A expectativa é que até o fim do ano a lei esteja em vigor.
“A Educação Social preenche uma lacuna. É um profissional que atua fora da escola, onde houver exclusão social, de forma mais próxima do educando”, afirma o autor do projeto, deputado Chico Lopes (PCdoB/Ceará). “As demandas vieram de debates com a sociedade civil organizada, mas aplicação da lei depende das políticas de cada prefeitura”.
A proposta foi apresentada na última quinta-feira (22/4) no III Congresso Internacional de Pedagogia Social, que acontece entre 21 e 23 de abril, na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP). Em um dos colóquios o autor do projeto apresentou as propostas e abriu o debate para avaliações dos participantes. Entre as sugestões de alteração estão: ampliar o trabalho do educador social para todos os grupos de renda e não exigir escolaridade mínima.