terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Alfabetiza São Paulo está com inscrições abertas na Capital

Estão abertas na Capital e Grande São Paulo as inscrições para o Programa Alfabetiza SP da Secretaria de Estado da Educação, que oferece curso de alfabetização para maiores de 15 anos. Os interessados podem se matricular em uma das cinco instituições conveniadas (veja a relação abaixo). O curso foi desenvolvido para respeitar a disponibilidade e ritmo de cada aluno. Portanto, não há carga horária mínima exigida ou prazo para conclusão, o que permite que o estudante possa se inscrever no momento que desejar e levar o tempo necessário para concluir os estudos.
"Essa flexibilidade de locais e horários permitem aos alunos conciliar as aulas com o horário de trabalho, o que facilita e estimula os estudantes a participar do projeto”, afirma o secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald.
As aulas acontecem em locais como igrejas e sindicatos, disponibilizados pelas entidades, que recebem verba da Secretaria de Estado da Educação por meio de convênio para realização do curso. Além das ONGs, o Alfabetiza São Paulo também será oferecido em escolas da rede estadual inseridas no Programa Escola da Família e em universidades parceiras. As inscrições nas escolas da rede poderão ser feitas a partir do início do ano letivo (10 de fevereiro).
Programa Alfabetiza SP
O curso oferecido pelo Programa equivale ao Ciclo I do Ensino Fundamental e conta com material específico, fornecido pela Secretaria aos estudantes, professores e parceiros. São distribuídos quatro livros para cada aluno, correspondentes a cada ano do Ensino Fundamental de Ciclo I.
Ao final do curso, o aluno poderá realizar um teste de escolaridade em qualquer unidade da rede. O resultado desse teste será o suficiente para que o candidato ingresse no Ciclo II do Ensino Fundamental e continue sua vida escolar.
Em 2010 , por meio de convênio com as ONGs, foram oferecidas 1.642 classes do Programa na capital e Grande São Paulo, que atenderam aproximadamente 36 mil alunos. O Programa também foi implantado nas classes de alfabetização que funcionam nas unidades da Fundação CASA, que atendem adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação, onde foram atendidos cerca de 500 alunos.
ONGs Conveniadas
• IBEAC - Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário/ fone: 3864-3133/ e-mail: ibeac@uol.com.br ;
• Comunidade Kolping São Francisco de Guaianazes/ fone: 2557-5144/ e-mail: c.kolping@uol.com.br ;
• CCECAS - Conselho Comunitário de Educação, Cultura e Ação Social da Grande São Paulo/ fone: 4678-1811/ e-mail: educarparamudar@terra.com.br ;
• ITD - Instituto Tecnológico Diocesano Santo Amaro/ fone: 3798-7925/ e-mail: itd@itd.org.br ;
• Alfabetização Solidária/ fone: 3372-4300/ e-mail: regina@alfabetizacao.org.br .

VITÓRIA CPP: MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO, ATRIBUIÇÃO ART. 22

O Centro do Professorado Paulista informa que obteve liminar favorável para afastar a restrição do art. 18 do Decreto 53.037/2008 para que seus associados, ainda em estágio probatório, participem do processo de atribuição de classes e aulas para fins do art. 22 da LC 444/85.
Assim, havendo necessidade de cópia desta decisão liminar o beneficiado poderá procurar o Departamento Jurídico do CPP, que estará à disposição para atendê-lo.
O interessado também poderá obter uma via da decisão liminar através do site do Tribunal de Justiça, acessando o seguinte endereço eletrônico: www.tj.sp.gov.br, Processo número 0001074-47.2011.8.26.0053, 6a Vara da Fazenda Pública da Capital, Mandado de Segurança Coletivo.
Por fim, lembramos que é importante comparecer na atribuição portando um documento que demonstre a condição de associado do Centro do Professorado Paulista (CPP).
Mais informações: (11) 3340-0500 - Departamento Jurídico do CPP
SECOM/CPP

ESCOLAS TÊM ATÉ 11 DE MARÇO PARA FORNECER DADOS DE ALUNOS

As escolas de educação básica deverão lançar a partir de hoje (1º) no Sistema Educacenso as informações sobre movimento e rendimento de cada um de seus alunos no final de 2010. O sistema ficará aberto até 11 de março.
As unidades de ensino terão de informar se o estudante foi aprovado ou não em 2010, se foi transferido ou se abandonou os estudos. O lançamento dos dados pelas escolas deve ser feito no módulo situação do aluno, na página eletrônica do sistema.
O Educacenso é uma radiografia detalhada do sistema educacional brasileiro, com dados individualizados de cada estudante, professor, turma e escola do país, tanto das redes públicas (federal, estaduais e municipais) quanto da rede privada. Todo o levantamento é feito pela internet.
A partir dos dados do Educacenso, é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e planejada a distribuição de recursos para a alimentação, o transporte escolar e livros didáticos.
Segundo dados do Educacenso 2010, a rede pública perdeu 1.290.220 matrículas de 2009 para 2010. Em 2010 foram registradas 42.458.554 inscrições, enquanto em 2009 o número ficou em 43.748.774. Os dados excluem os números de educação especial.
Com informações da Agência Brasil - Brasília
SECOM/CPP

MEC deve elaborar ''expectativas de aprendizagem'' para cada série do fundamental

Fonte: Portal Aprendiz
O Ministério da Educação (MEC) deve realizar consultas públicas nacionais para elaborar “expectativas de aprendizagem” para cada série ou bloco do ensino fundamental. A proposta é fixar o que seria ideal que os alunos aprendessem em cada etapa, para que as escolas elaborem seus currículos a partir desse levantamento.
A ideia está prevista nas novas diretrizes nacionais para o ensino fundamental, aprovadas pelo MEC em dezembro do último ano. O documento não traz prazo para realização da consulta pública. A proposta era atualizar as últimas diretrizes, em vigor desde 1998, tomando como ponto de partida o ensino fundamental de nove anos.
“As expectativas de aprendizagem vão dizer o que uma criança tem o direito de aprender em uma determinada etapa”, explica o relator das novas diretrizes, Cesar Callegari, que é membro do Conselho Nacional de Educação (CNE).
Cada escola fica responsável por determinar se trabalhará as expectativas por séries ou blocos de séries. Ela também fica responsável por elaborar seu currículo, a partir das expectativas de aprendizagem, garantindo a participação dos pais e da comunidade.
“O currículo não é uma receita, mas uma construção coletiva, por isso os pais e a comunidade devem ser protagonistas”, avalia Callegari. “Com isso, podemos quebrar a tendência que o conteúdo dos exames oficiais paute o currículo e inverter essa lógica”.
Apesar de ser prevista uma consulta pública para elaborar as expectativas, as novas diretrizes sugerem que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam um ciclo, que não possa ser interrompido. Quando chegar ao terceiro ano, a criança, com então oito anos completos, já deverá estar alfabetizada.
“Queremos assegurar a alfabetização e o letramento nos três primeiros anos porque é um direito da criança aprender a ler e a escrever nesse período. Isso vai interferir no seu sucesso escolar”, avalia o relator. “Esse ciclo não pode ser interrompido, o que não significa que somos a favor da progressão continuada. O que queremos assegurar é o desenvolvimento natural da aprendizagem para a alfabetização até os oito anos”.