terça-feira, 22 de março de 2011

Concurso SME SP

Foi publicado hoje no DO da cidade de São Paulo, os editais de ingresso e acesso para professores e coordenadores pedagógicos da SME.
Clique no link abaixo e será direcionado para a página da FCC, empresa responsável pelo certame.
http://www.concursosfcc.com.br/concursos/pmspd111/index.html

Idade Minima para EJA - EF - SEE SP

terça-feira, 22 de março de 2011 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 121 (53) – 27
Resolução SE-16, de 21-3-2011
Dispõe sobre a idade mínima para matrícula inicial nos cursos de Educação de Jovens e Adultos – EJA, do ensino fundamental, mantidos pelas escolas estaduais
O Secretário Da Educação, atendendo à liminar concedida na ação civil pública, constante do Processo 0048756- 32.2010.8.26.0053, em tramitação na 10ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, e considerando o disposto nos incisos I e VII do artigo 4º da Lei nº 9.394/96, bem como a prioridade para o atendimento da escolarização obrigatória, resolve:
Artigo 1º - A idade mínima para matrícula inicial nos cursos de Educação de Jovens e Adultos – EJA, do Ensino Fundamental, mantidos pelas escolas estaduais, é de 15 (quinze) anos completos.
Artigo 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Professor do 1º ao 5º ano deve ter bônus maior

Fonte: 22/03/2011 Cristiane Gercina do Agora
Os professores do 1º ao 5º ano do ensino fundamental (pré-escola a 4ª série) são os que deverão ter o maior aumento no Bônus da Educação neste ano. O motivo é o avanço dos estudantes no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) de 2010.
De acordo com os dados divulgados na sexta-feira pela Secretaria de Estado da Educação, os alunos do 5º ano (equivalente a 4ª série) tiveram bom desempenho no índice entre 2009 e 2010, saltando de 3,86 para 3,96. Em 2008, o ciclo alcançou 3,25 pontos no Idesp.
"Pela lógica da lei, os professores das séries iniciais são os que terão o maior aumento do bônus, mas a lei não trabalha apenas com o desempenho da escola e leva em consideração também o desempenho individual", disse Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp (sindicato dos professores).

Nota de alunos da 5ª a 8ª série também cai no município de SP

Fonte: 22/03/2011 - 08h44 FÁBIO TAKAHASHI Folha de São Paulo
O rendimento dos alunos das séries finais (5ª à 8ª) do ensino fundamental da Prefeitura de São Paulo piorou na avaliação municipal do ano passado. Por outro lado, nas séries iniciais (1ª à 4ª) os estudantes evoluíram em relação ao exame anterior.
Chamado de Prova São Paulo, o exame avaliou estudantes com testes de língua portuguesa e matemática.
Exemplos de desempenhos: na 8ª série, a média em português caiu 7% em um ano, chegando a 213 pontos, numa escala que vai até 375; na 2ª série, houve aumento de 4% em matemática.
O aluno da 8ª série, formando na rede, teve nota semelhante ao que educadores esperam para a 4ª série, ou seja, um atraso de quatro anos (a Secretaria da Educação divulgou os dados usando como padrão o ensino fundamental de oito anos).
Do lado positivo, o exame mostra que a defasagem dos mais novos já foi maior: alunos da 3ª série de 2010 tiveram nota superior aos da 4ª série de 2008. A melhora das séries iniciais e a piora das finais também ocorreu na rede estadual de São Paulo.
"O desempenho dos anos finais não é bom, mas as séries iniciais mostram que o caminho está certo", disse o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, falando pela gestão do prefeito Gilberto Kassab (que está saindo do DEM).
Ele afirma que há mais dificuldades de melhorar os mais velhos porque eles foram alfabetizados em condições piores, com escolas com o terceiro turno ("turno da fome") e colégios de lata.
Para tentar reverter a queda de desempenho desses estudantes, as escolas municipais deverão passar a oferecer, fora do horário de aula, reforço aos que tiverem mais dificuldade. A medida já era praticada nos anos iniciais.
IMPLEMENTAÇÃO
"Até agora, não havia programas especiais para os alunos mais velhos com dificuldades, como havia para os mais novos", disse o presidente do Sinesp (sindicato dos diretores de escola), João Alberto Rodrigues de Souza.
Ele afirma que a recuperação é uma boa proposta, mas que é necessário acompanhar sua implementação. "Até agora, os professores não foram capacitados, o material específico não chegou e as escolas terão problemas para encontrar espaço para essas turmas."
Para o pesquisador da Faculdade de Educação da USP Ocimar Alavarse, a prefeitura precisa reavaliar seus programas na área.
"Os anos passam, as avaliações são feitas, o dinheiro é gasto e não aparece melhora substancial no desempenho", disse o pesquisador.
Um dado comemorado pela prefeitura foi o desempenho dos alunos mais novos, com mais dificuldades, que estudam em turmas especiais. Houve melhora nas séries em que existe o programa, que prevê salas menores e materiais específicos.