segunda-feira, 12 de julho de 2010

Transtorno mental afasta 10% dos docentes, diz estudo

Novidade, com salas super, mega, hiper lotadas; com falta de infraestrutura; com falta de segurança; com falta de dignidade o resultado só poderia ser esse infelizmente. O governo sabe disso, quem esta nas escolas, no sistema de ensino sabe disso, mas ninguém muda essa situação, afinal de contas isso não prejudica nenhum governante com voto. Agora se fosse uma agressão a um aluno (que tbém não se justifica) ou alguma outra coisa que fosse parar nos meios de comunicação de imediato vem a solução do problema. Ser professor é uma tarefa ardua, difícil, interessante, envolvente, feliz, mas muitas vezes deprimente. Meu carinho e respeito sempre a todos os professores que diariamente sobrevivem dentro de um espaço com inúmeras dificuldades e que realizam mágica ou milagre para conseguir passar o dia dentro da escola e poder chegar em casa e encontrar sua família.
Fonte: Agência Estado 12/07/2010
Transtornos mentais e comportamentais foram as principais causas de afastamento por doença dos professores da rede municipal de São Paulo no ano passado. Foram 4,9 mil afastamentos para uma categoria com 55 mil profissionais, o que equivale a quase 10% dos trabalhadores. Os dados são de um levantamento que está sendo feito pelo DSS (Departamento de Saúde do Servidor) da Secretaria Municipal de Gestão e Desburocratização.
O estudo aponta o crescimento de problemas psiquiátricos entre os professores. Em 1999, esses transtornos eram responsáveis por cerca de 16% dos afastamentos. Dez anos depois, a porcentagem subiu para 30% - de um universo aproximado de 16 mil afastados.
Outra estimativa, a do Fórum dos Profissionais de Educação Municipal em Readaptação Funcional, aponta que os transtornos psiquiátricos ficam também em torno de 30% do motivo das readaptações. Os professores readaptados são aqueles que não conseguem voltar para as salas de aula e se dedicam a outras atividades na escola. Eles são em torno de 7 mil. As demais causas de afastamento são doenças osteomusculares, como lesão por esforço repetitivo, e do aparelho respiratório.
As secretarias municipais de Educação e Gestão informaram, em nota conjunta, que "é fato que transtornos de origem mental e comportamental vêm aumentando entre os trabalhadores. A tendência na rede municipal de ensino, de acordo com o DSS, acompanha as características gerais de afastamento de todos os servidores municipais, sendo um fenômeno mundial que também ocorre entre os trabalhadores do setor privado".
Sobre as ações que a secretaria de Educação faz para melhorar as condições de trabalho, a nota afirma que os salários foram reajustados em 40,9% e haverá mais 33,79% nos próximos três anos. "As condições físicas das escolas melhoraram nos últimos anos. Além disso, vem crescendo o suporte pedagógico dado ao professor". As informações são do Jornal da Tarde.

Aluno com 6 anos em 2010 poderá entrar no fundamental

Essa história vai longe...
Fonte: Agência Estado
São Paulo - O Conselho Nacional de Educação (CNE) decidiu permitir em 2011 a matrícula no 1.º ano do ensino fundamental de crianças que completam 6 anos até 31 de dezembro. A regra só vale para aquelas que tiverem cursado dois anos de pré-escola. "Decidimos estender o período de transição por mais um ano porque vimos que muitas crianças com dois anos de pré-escola ainda não teriam atingido a idade para entrar no 1.º ano", afirmou Francisco Aparecido Cordão, presidente da Câmara da Educação Básica do conselho.
Em janeiro, o CNE havia aprovado uma resolução que orientava as redes de ensino pública e particular do País a adotar a partir de 2010 a data 31 de março como limite, mas acabou abrindo uma exceção este ano, considerado um período de transição. Cordão acredita que como neste ano a maioria das pré-escolas também passou a adotar o corte em 31 de março - são matriculadas crianças com 4 anos completos até essa data -, a transição será completa em 2012.
"A data não mudou. Apenas consideramos oportuno estender as medidas já adotadas em 2010 para o ano de 2011", reforçou Cesar Callegari, membro do CNE. "A resolução foi apenas reeditada para servir também para o ano que vem." Para entrar em vigor, o texto deverá ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O CPP é recebido pelo Secretário da Educação

O professor José Maria, presidente do Centro do Professorado Paulista, e representantes da Diretoria entregaram no dia 07 de julho, ao secretário da Educação, o documento construído a partir das análises e contribuições dos associados da entidade, ressaltando a importância do diálogo entre o Governo e os representantes da categoria.
Para o presidente da entidade, “esse é o momento de formularmos, juntos, políticas para a educação que realmente atendam aos anseios da categoria e, é claro, da sociedade”. Dentre os assuntos discutidos durante a reunião, destacam-se:
A revisão das Leis Complementares nº 836/97 e nº 958/04, que provocaram distorções no Plano de Carreira. Ao defender essa proposição, o presidente do CPP ressaltou que são muitas as correções que se fazem necessárias, dentre elas, o enquadramento. Argumentou que “a distorção pode ser facilmente percebida se analisada por outro ângulo.
Ao pagar salários diferenciados para o PEB I e II, levando-se em conta apenas a área de atuação, estaríamos defendendo o pagamento menor pela consulta de um pediatra, porque ele trabalha com crianças, e maior para o geriatra, porque atende pessoas idosas”. Para corrigir a distorção, o professor José Maria propôs ao secretário a “faixa única para o PEB I e PEB II, formação igual, salário igual, e ampliação de níveis, garantindo maior possibilidade de evolução na carreira”.
Um plano de reposição salarial que garanta o poder aquisitivo e devolva a dignidade e o respeito aos profissionais do magistério, ativos e aposentados.
Para tanto, de pronto, segundo os representantes da Diretoria do CPP, presentes à reunião, seria fundamental que o Governo atendesse as seguintes reivindicações:
- O fim de políticas de remuneração por mérito desvinculadas de um plano de reajuste salarial para toda a categoria (reajuste do salário-base).
- A extensão aos aposentados e a incorporação ao salário-base da Gratificação Geral. O fim da política de gratificações.
- O respeito à data-base, levando-se em consideração o índice do DIEESE, que, em março desse ano, era de 34,3%.
Um novo Plano de Carreira que valorize todos os profissionais da educação (os da ativa e os aposentados).
O presidente da entidade propôs o início de um amplo debate (SEE e representantes das entidades do magistério), tendo como tema central o novo Plano de Carreira para o Magistério, “o que significa analisar a profissionalização dos educadores, pensar a identidade profissional dos docentes e dos especialistas como um todo”. Dos pontos abordados nas diferentes instâncias do CPP com o intuito de contribuirmos para a construção de um novo Plano, foram debatidos:
- A formação continuada em serviço, para toda a categoria, que garanta: a docência como base da formação profissional; o trabalho pedagógico como foco formativo; a sólida formação teórica em todas as atividades curriculares, nos conteúdos específicos a serem ensinados na Educação Básica, em todos os níveis e modalidades, e nos conteúdos especificamente pedagógicos.
- A ampliação dos níveis. Atualmente, a carreira do magistério é curta, tendo em vista as formas de evolução acadêmica e não-acadêmica. A exigência do respeito ao interstício constitui barreira que dificulta a evolução, tornando-a estagnada e sem atrativo. O Plano de Carreira deve ter um número maior de níveis, e o tempo exigido de interstício entre as promoções deve ser menor. “Esse seria um dos atrativos da carreira, que garantiria não só a permanência do educador por mais tempo em exercício, como, também, a adesão ao magistério de profissionais cada vez mais capacitados”, insistiu o professor José Maria ao secretário.
- A reformulação da LC nº 1097/09 de forma a considerar as condições de trabalho, a jornada, a organização e funcionamento da escola, a formação e os salários de todos os profissionais e, ainda, articulada com a evolução funcional.
Retirada das faltas do prontuário relativas à greve:
Ficou estabelecido, após as negociações entre o Governo e os representantes da categoria, que haveria a reposição dos dias parados e o pagamento dos dias descontados logo em seguida. O presidente do CPP solicitou reiteradamente que o governo reveja sua posição até o momento e retire as faltas dos prontuários à medida que os dias parados forem repostos: “uma questão de justiça e consideração à categoria”.
O professor Paulo Renato Souza, secretário da Educação, prometeu estudar o documento entregue e discutido durante a reunião, e rever, de pronto, as Leis Complementares nº 836/97 e nº 958/04, bem como a decisão da Secretaria de não retirar as faltas da greve do prontuário. Enfatizou que irá trabalhar para que, na Proposta Orçamentária do próximo ano, seja destinada uma verba maior para a educação.

Fundação Bradesco oferece curso gratuito de EJA para ensino fundamental e médio

A escola da Fundação Bradesco de Osasco está com inscrições abertas para o curso gratuito de Educação de Jovens e Adultos (EJA) para o Ensino Fundamental e Ensino Médio na modalidade Educação a Distância. Para o Ensino Fundamental a idade mínima é de 15 anos completos e para o Ensino Médio, de 18 anos completos.As inscrições podem ser feitas até 9 de agosto de 2010. Já o período para matrícula vai de 21 de julho a 12 de agosto.
Os documentos necessários (original e cópia) para a matrícula são: Histórico Escolar, RG, Certidão de Nascimento ou Casamento, comprovante de endereço e duas fotos 3x4. A inscrição e a matrícula podem ser feitas de segunda a sexta-feira no período das 9h às 20h, no endereço: Cidade de Deus - Posto Bradesco - na rua André Thomáz, s/nº, Vila Campesina, Osasco (SP).
Mais informações podem ser obtidas diretamente na escola ou pelo telefone (11) 3684-2085, das 9h às 20h.