domingo, 5 de abril de 2009

PROFESSOR SÓ PODE FICAR DOENTE SEIS VEZES POR ANO

PRECISAVA COLOCAR ESTE EDITORIAL, PORQUE DA FORMA COMO ESCREVEM PARECE QUE PROFESSOR NÃO TRABALHA, E COMO SEMPRE JULGAM SEM SABER DA REALIDADE. INFELIZMENTE MUITOS (E SÃO MUITOS MESMOS) PROFESSORES ADOECEM PELA PRÓPRIA ESCOLHA. DAR AULA NA ESCOLA PÚBLICA NÃO É NADA FÁCIL, MUITAS SÃO AS MAZELAS QUE ENCONTRAMOS NA ESCOLA, NO SISTEMA E PRINCIPALMENTE NO ALUNADO, QUE ENFRENTAM MUITAS DIFICULDADES E TRAZEM ISSO PARA DENTRO DA SALA DE AULA, E SEMPRE SOMOS ORIENTADOS A ENTENDER, A COMPREENDER, A DAR OUVIDO AS NECESSIDADES DOS JOVENS, ESTA CORRETO. É ISSO MESMO, PRECISAMOS RECEBER E ACOLHER BEM NOSSOS ALUNOS, MAS NÓS TAMBÉM PRECISAMOS DE AFETO, CARINHO, ATENÇÃO E ACIMA DE TUDO RESPEITO, TAMBÉM PASSAMOS POR DIFICULDADES DE TODOS OS TIPOS, TAMBÉM TEMOS PROBLEMAS, PORQUE COMO OS ALUNOS, SOMOS TODOS SERES HUMANOS VULNERÁVEIS AOS ACONTECIMENTOS DO NOSSO COTIDIANO. PRECISA DE UMA LEI PARA COLOCAR ALGUNS LIMITES, NINGUÉM NUNCA QUESTIONOU, O QUE INCOMODA E QUE OS JORNAIS, TRABALHAM A INFORMAÇÃO COM OS DADOS ESTATÍSTICOS, COM GRÁFICOS, TABELAS, NÚMEROS E SOMOS SERES HUMANOS, TEMOS FAMÍLIA, E DE ACORDO COM A LEI PROFESSOR SÓ PODE FICAR DOENTE SEIS VEZES POR ANO, E APENAS UMA VEZ AO MÊS, CLARO QUE TEMOS O DIREITO DA LICENÇA-SAÚDE, MAS QUEM CONHECE BEM COMO SÃO OS PROCEDIMENTOS NO DPME, SABE QUE POR VEZES É MUITO MAIS FÁCIL ASSUMIR AS FALTAS, PARA EVITAR AINDA MAIORES PROBLEMAS. O BÔNUS QUE ESTABELECE O DESEMPENHO ATRAVÉS DA MERITOCRACIA E É COLOCADO COMO ALGO INOVADOR, NÃO INOVA NADA, O IDESP DE MUITAS ESCOLAS EM 2008 FICOU PIOR DO QUE EM 2007, E ALGUMAS ESCOLAS QUE TINHAM UM IDESP MUITO PEQUENO CONSEGUIU ATINGIR OU ULTRAPASSAR A META, E OUTRAS JÁ COM UM IDESP ALTO E QUE NÃO CONSEGUIU E NÃO FICOU NOS 10% QUE O GOVERNO PERMITIU QUE RECEBESSE FICARAM SEM. SERÁ QUE ISSO É JUSTO? SERÁ QUE ESSES SÃO OS CRITÉRIOS QUE ESTABELECEM UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, UMA ESCOLA PARA TODOS E DE QUALIDADE PARA TODOS. PENSANDO NOS ÍNDICES DE CADA ESCOLA TEMOS CLAREZA QUE QUALIDADE É PARA POUCOS. PRECISAMOS DE CONDIÇÕES DE TRABALHO, VALORIZAÇÃO DA CARREIRA E DO PROFISSIONAL, NÃO PODEMOS SER COM PERDÃO DA PALAVRA "PROSTITUTOS DA EDUCAÇÃO", POIS DE MODO GERAL OS PROFESSORES TRABALHAM PARA QUE SUA ESCOLA SEJA SEMPRE A MELHOR. MAS SOMENTE OS PROFESSORES E GESTORES, NÃO REALIZARÃO TAL PROEZA E OLHA QUE MUITA COISA SE FAZ NA ESCOLA GRAÇAS NÃO A POLÍTICAS PÚBLICAS, MAS AO ENVOLVIMENTO, ARTICULAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES, QUE SÃO MUITOS. COMO EM TODA PROFISSÃO EXISTE AQUELES QUE NÃO CORRESPONDEM, MAS COMO EM TODA PROFISSÃO ESTES SÃO A MINORIA E NA EDUCAÇÃO NÃO PODERIA SER DIFERENTE, POR ISSO PASSEM A FALAR E A ESCREVER PELO MILAGRE QUE MUITOS FAZEM DIARIAMENTE TENTANDO DAR UMA AULA DIGNA E DECENTE, COM QUALIDADE, COM MOTIVAÇÃO NÃO APENAS DE ENSINAR, MAS TAMBÉM DE PERMITIR QUE O ALUNO APRENDA, PQ COMO DIZ PAULO FREIRE "NINGUÉM EDUCA NINGUÉM, NINGUÉM SE EDUCA SOZINHO, NÓS NOS EDUCAMOS EM COMUNHÃO". PARABÉNS AOS PROFESSORES QUE NA SUA GRANDE MAIORIA SÃO GUERREIROS, PQ LUTAMOS DIA A DIA POR UMA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE, MESMO QUANDO DEIXAMOS NOSSOS PARENTES DOENTES EM CASA, OU QUANDO VAMOS TRABALHAR DOENTE. A VOCÊS MEUS PARABÉNS. Editorial do Jornal Agora São Paulo 04/04/2009 Menos faltas A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo divulgou que o número de faltas de professores justificadas com atestados médicos caiu 56% em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2008. É um número impressionante. Ele confirma o acerto da lei aprovada no ano passado que limitou a possibilidade de faltas sem desconto no salário. Pelas regras anteriores, os servidores podiam faltar até metade do ano sem terem desconto dos dias perdidos, desde que as ausências fossem em dias alternados e com atestado médico. A diminuição nas ausências indica que estava ocorrendo um abuso na utilização desse benefício. Quem não é funcionário público sabe que não existe moleza para as faltas que não forem causadas por problemas de saúde. O cidadão é descontado e fica mal com a chefia. Além disso, todos sabem que uma forma de melhorar o salário é se dedicar mais, favorecendo o serviço de todos. Não existe razão para ser diferente no serviço público. Por isso, é positiva também a introdução dos bônus por produtividade nas escolas estaduais. Professores e funcionários das escolas que melhoraram o desempenho dos alunos receberam pela primeira vez no contracheque um valor extra, que chegou a até 2,9 salários adicionais. Espera-se que essas medidas provoquem uma melhora nas escolas estaduais nos próximos anos. A queda nas faltas dos docentes já foi um sinal positivo. Falta agora às autoridades melhorar a remuneração e o treinamento dos professores.

FALTA DE VAGAS

SE ME LEMBRO BEM, NA ÉPOCA DA ELEIÇÃO TODOS PROMETERAM QUE IRIAM MINIMIZAR O PROBLEMA DA FALTA DE VAGAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL, NA VERDADE EM ÉPOCA DE ELEIÇÃO TODOS DIZEM QUE FARÃO TUDO, A ELEIÇÃO PASSA E TUDO CONTINUA DO MESMO JEITO. PRECISAMOS QUE A EDUCAÇÃO INFANTIL, BEM COMO O ENSINO MÉDIO SEJA DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO, GARANTIDOS NA CONTITUIÇÃO, ASSIM OS GOVERNANTES RESPONDERIAM NA JUSTIÇA SOBRE A FALTA DE VAGAS. É IMPORTANTE LEMBRAR QUE O MINISTRO DA EDUCAÇÃO FERNANDO HADDAD TEM DEMOSTRADO MUITO INTERESSE NA AMPLIAÇÃO DESSE DIREITO, FALTA QUEM SABE OS POLÍTICOS DO CONGRESSO NACIONAL SE PREOCUPAREM COM ISSO, TALVEZ COM A MESMA VELOCIDADE QUE SE PREOCUPAM COM AS GRATIFICAÇÕES E BONIFICAÇÕES PESSOAIS. PARA GARANTIR O ATENDIMENTO POR EXEMPLO EM CRECHE A PREFEITURA PRECISARIA CONSTRUIR UMA CRECHE A CADA DOIS DIAS EM MÉDIA. NÃO PRECISA SER MUITO INTELIGENTE PARA SABER QUE ISSO É QUASE IMPOSSÍVEL, ATÉ PORQUE NÃO TEM GRANDE INTERESSE POLÍTICO, POIS VAGAS EM CRECHE NÃO DÃO VISIBILIDADE, MAS NAS PROXIMAS ELEIÇÕES CONTINUAREMOS A OUVIR AS MESMAS HISTÓRIAS, É AGUARDAR, ESPERAR E SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA... 04/04/2009 Fila paralela por vagas tem 8.323 crianças Lívia Sampaiodo Agora A fila de espera por vagas em creches e na pré-escola se dividiu em dois. A primeira, com 101.719 cadastros, é de mães que se inscreveram e ainda não conseguiram uma vaga. A segunda é mais enxuta e leva em conta as 8.323 mães que já conseguiram um lugar para seus filhos, mas preferiram abrir mão dela porque a unidade disponível não era a de sua preferência. Foi o que aconteceu com assistente de serviços gerais Odeilma Silva Costa. No início de fevereiro, ela foi chamada para matricular a filha em uma creche no Parque São Lucas (zona leste). Recusou. "Nem conheço bem o bairro. Teria de andar mais de meia hora a pé com a menina para chegar lá. Não tinha jeito." Após dois meses, foi convocada novamente, desta vez, para a creche escolhida, a Elisa Branco, na Vila Alpina (zona leste). Desde a última terça-feira, Maria Clara, de um ano, frequenta a unidade apenas duas horas por dia. "É um período de adaptação. Devagarinho ela vai passando mais horas na creche." Até lá, Maria Clara continuará indo ao trabalho com a mãe, em uma fábrica de calhas. "Conseguimos a vaga depois de muita insistência. O caso era muito urgente por causa do perigo de a nenê ficar aqui. Ela já apareceu com parafuso na mão e até caiu da escada", conta a patroa de Odeilma, a comerciante Rosana Nunes de Sousa. JejumApós um hiato de quase nove meses, a Secretaria Municipal da Educação voltou a divulgar a demanda por creches e pré-escola no mês passado. Depois de um recadastramento por carta, a fila por creches -divulgada em março- caiu pela metade até dezembro. Três meses depois, porém, a demanda voltou a crescer. A pasta atribui o aumento a uma oscilação natural concentrada com pico no início de cada ano. No caso das creches -para bebês e crianças de zero a três anos-, 10 mil entraram na fila geral entre dezembro e março. No mesmo período, a espera das mães que recusaram a vaga oferecida diminui 191 lugares. Na pré-escola -para crianças entre quatro e seis anos- a situação é inversa quando a demanda preferencial é levada em conta. Também entre dezembro e março, a fila passou 1.513 para 5.032, um aumento de mais de 230%. O secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, diz que metade desses alunos já está com a matrícula em andamento. Com demanda menor, pré-escola é mais difícil Em número absolutos, a pré-escola possui quase metade da demanda por vagas em comparação às creches: 34.100 ante 67.619. Apesar da diferença, é mais difícil conseguir um lugar para crianças de quatro a seis anos. Isso porque nessa faixa etária quase não há convênios com entidades firmados pela prefeitura. "Esse é o motivo da demora para gerar vaga", afirmou anteontem o secretário Alexandre Schneider. Ele tem uma explicação para o salto de mais de 230% na fila por vagas preferenciais na pré-escola entre dezembro e março. "A oscilação é maior. Pode ser gente que estava na creche e passou para outra faixa pela idade. No fim deste ano, vamos ter demanda menor em dezembro seja em creche ou em pré-escola." Em entrevista, ele forneceu a meta de criação de vagas em creches para este ano. "Estamos trabalhando para gerar 20 mil até o final do ano. Se sair a PPP [Parceria Público-Privada, atualmente encalhada no Tribunal de Contas] o efeito será acelerador"

RESULTADOS DE AVALIAÇÕES EXTERNAS

AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS OU EXTERNAS TEM COMO PRINCÍPIO SUBSIDIAR O GOVERNO PARA A TOMADA DE DECISÕES E ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS PROPOSTOS. QUE A EDUCAÇÃO NO BRASIL ESTA PRECÁRIA NÃO É DE HOJE QUE SABEMOS, QUE ESTAMOS SEMPRE SENDO OS ÚLTIMOS NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS TAMBÉM NÃO É NOVIDADE. NO ARTIGO ABAIXO, MAIS UMA VEZ ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO DÃO O DIAGNÓSTICO "PROFESSOR MAL FORMADO". O PROFESSOR É SEMPRE ERRADO, SERÁ QUE OS PROFESSORES SÃO TÃO MAL PREPARADOS ASSIM, E SE SÃO COMO A GRANDE MAIORIA INGRESSA NO SERVIÇO COMO TITULAR DE CARGO? PARA ONDE VAI O DINHEIRO DE FORMAÇÃO, CAPACITAÇÃO QUE TANTO SE DIVULGA NA IMPRENSA? SERÁ QUE AS CAPACITAÇÕES INSTITUCIONAIS GERAM AS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS QUE TANTO SE EXIGE DO PROFESSOR? SEI QUE O QUE VOU ESCREVER É REPETITIVO, MAS O BURACO É MUITO MAIS EMBAIXO, POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO IMPOSTAS, SEM DISCUSSÃO, SEM ESPAÇO PARA O PROFESSOR, SEM AUTONOMIA DOS GESTORES ESCOLARES, ESTAMOS TODOS AMARRADOS, SEGUINDO CARTILHAS E MAIS CARTILHAS E AINDA DIZEM QUE "CAMINHO SUAVE" E "SODRÉ" FORAM OS GRANDES PROBLEMAS DA ALFABETIZAÇÃO, SERÁ? POIS, SE ERAM EM FUNÇÃO DA CARTILHA, PORQUE TANTO DIRECIONAMENTO DE TODAS AS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICA EM SALA DE AULA? PROFESSOR PRECISA DE APOIO, DE ALICERCE, DE ESTRUTURA, PARA PODER SIM EM SALA DE AULA DESENVOLVER BEM SEU PAPEL E FUNÇÃO, E COM LOUSA TODA DESTRUÍDA E POR VEZES SEM GIZ NÃO SURTIRÁ EFEITO ALGUM, E NESSE CASO SÓ COM MILAGRE. IMPORTANTE: PROFESSOR NÃO É SANTO. 04/04/2009 - 09h58 Prova sobre ambiente reprova 1/3 dos alunos brasileiros ANTÔNIO GOIS da Folha de S.Paulo, no Rio Mais de um terço dos alunos brasileiros têm nível mínimo de conhecimento sobre questões ambientais. Entre 57 nações comparadas, só três (Catar, Quirguistão e Azerbaijão) obtiveram resultados piores. Essas são as conclusões de um estudo divulgado na última terça-feira (31) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que, de três em três anos, organiza o Pisa, exame internacional que compara o desempenho de jovens de 15 anos em leitura, matemática e ciências. O último exame, aplicado em 2006, teve como foco principal o aprendizado de ciências. O estudo mais recente selecionou, dessa prova, apenas as questões relacionadas à preservação do ambiente, como consequências do aquecimento global, poluição, fontes de energia alternativas, entre outras. No Brasil, 37% dos estudantes ficaram abaixo do nível mais baixo de conhecimento sobre essas questões e apenas 5% ficaram na escala máxima. A Finlândia, país com melhor desempenho, teve 6% dos estudantes abaixo do menor nível e 25% no maior. A média dos países da OCDE (entidade que reúne principalmente as nações desenvolvidas da Europa, América do Norte e Ásia) é de 16% dos estudantes abaixo do menor nível da escala e 19% no topo. O estudo destaca a importância de preparar os jovens em conhecimentos para lidar com os desafios ambientais. Uma constatação positiva do trabalho é que a maioria dos estudantes em quase todos os países e níveis de renda, inclusive no Brasil, se mostraram preocupados e conscientes de que é preciso agir. Para 97% dos jovens brasileiros, por exemplo, a poluição do ar é um tema que exige séria preocupação da sociedade. Só 21% deles se mostraram otimistas com relação à possibilidade de melhoria nos próximos 20 anos, caso nada seja feito. O desafio, diz o relatório, é dar aos alunos conhecimentos e habilidades para entenderem melhor as questões ambientais. Um exemplo citado pela OCDE é o fato de que mais de 90% dos alunos que fizeram o exame em 2006 disseram estar familiarizados com o tema da poluição do ar. No entanto, numa questão sobre a chuva ácida, quando questionados a citar uma fonte de poluição -como emissões de gases por carros ou fábricas- metade não foi capaz de dar uma resposta correta. Para Marta Feijó Barroso, professora do Instituto de Física da UFRJ e autora de estudos sobre o ensino de ciências no Brasil, é preciso investir mais na formação de professores, que, disse, é um das principais características dos países bem avaliados, como a Finlândia. "Os estudantes falam muito sobre ambiente, mas sabem pouco a respeito. Para isso, é fundamental preparar melhor os professores. Malformado e sem segurança para trabalhar questões complexas e que envolvem o conhecimento interdisciplinar, a tendência é esse profissional adotar a lei do menor esforço e priorizar o discurso político, sem se aprofundar no conhecimento", disse. Para ela, sem isso, de pouco adiantará introduzir questões no currículo ou cobrar dos professores melhores resultados em avaliações externas. Na última versão do exame, de 2006, os estudantes brasileiros ficaram nas últimas colocações nos rankings de ciências, leitura e matemática.

PARALIZAÇÃO GERAL PROFESSORES

Bernardo Toro em "Transformações na Educação e Códigos da Modernidade" já dizia que somos a maior classe trabalhadora e intelectual do Brasil, mas com a dificuldade de nos unirmos em prol de um único objetivo. SERÁ QUE DESSA VEZ VAI? É um absurdo fazer greve para exigir o que esta na lei, mais uma vez alguns governantes entram na justiça contra o valor e o píor e que depois muitos dizem que o grande problema da educação esta na sala de aula, falta formação, todos nós que conhecemos de perto a realidade de uma sala de aula, sabe o que se passa e que é muito fácil ficar do gabinete administrando e julgando. Estou cansado de ser julgado por especialistas em educação que talvez nunca pisaram em uma sala de aula de escola pública. Hoje, precisamos mais do que nunca estarmos unidos em prol não apenas de um salário digno, decente, mas também de condições humanas de trabalho. DIA 24 será o dia de mostrarmos para a sociedade que somos unidos e capazes de nos mobilizarmos. 03/04/2009 - 12h44 PROFESSORES PLANEJAM PARALISAÇÃO NACIONAL PARA O DIA 24 DE ABRIL Da Agência Brasil O presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Leão, afirmou hoje (3), durante reunião com representantes de sindicatos da categoria de todo o país, que os professores devem paralisar as atividades no dia 24 de abril. A categoria cruza os braços por 24 horas para exigir o cumprimento da lei que institui o piso do magistério no valor de R$ 950. "Nosso indicativo é para o dia 24 de abril. A data não deve ser alterada porque foi uma sugestão dos estados", afirmou Leão. A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho de 2008 e prevê que o piso nacional seja pago a todos os professores da rede pública para uma carga horária de 40 horas semanais, a partir de 2010. O aplicação da Lei se dará de forma progressiva. O primeiro reajuste seria em janeiro de 2009, entretanto alguns estados não o fizeram por considerar a lei inviável do ponto de vista orçamentário. Em outubro do ano passado, governadores de cinco estados entraram com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a lei. A Adin questionava a denominação "vencimento básico", em vez de "piso salarial". O vencimento básico não contemplaria as gratificações, que passariam a ser recebidas com as horas extras, o que ultrapassaria o orçamento dos estados. O STF definiu, em dezembro, que o piso salarial entraria em vigor em janeiro e que o aumento do tempo de planejamento de aulas para um terço da carga horária de trabalho do professor, previsto em lei, ficaria suspenso até novo julgamento. "Queremos que o Supremo julgue o mérito da ação o mais rápido possível. Os governos estaduais tiveram oportunidade de opinar durante a votação da lei no Congresso Nacional. É um absurdo que agora posicionem-se contra", destacou Roberto Leão. Lisiane Wandscheer