domingo, 5 de abril de 2009

RESULTADOS DE AVALIAÇÕES EXTERNAS

AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS OU EXTERNAS TEM COMO PRINCÍPIO SUBSIDIAR O GOVERNO PARA A TOMADA DE DECISÕES E ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS PROPOSTOS. QUE A EDUCAÇÃO NO BRASIL ESTA PRECÁRIA NÃO É DE HOJE QUE SABEMOS, QUE ESTAMOS SEMPRE SENDO OS ÚLTIMOS NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS TAMBÉM NÃO É NOVIDADE. NO ARTIGO ABAIXO, MAIS UMA VEZ ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO DÃO O DIAGNÓSTICO "PROFESSOR MAL FORMADO". O PROFESSOR É SEMPRE ERRADO, SERÁ QUE OS PROFESSORES SÃO TÃO MAL PREPARADOS ASSIM, E SE SÃO COMO A GRANDE MAIORIA INGRESSA NO SERVIÇO COMO TITULAR DE CARGO? PARA ONDE VAI O DINHEIRO DE FORMAÇÃO, CAPACITAÇÃO QUE TANTO SE DIVULGA NA IMPRENSA? SERÁ QUE AS CAPACITAÇÕES INSTITUCIONAIS GERAM AS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS QUE TANTO SE EXIGE DO PROFESSOR? SEI QUE O QUE VOU ESCREVER É REPETITIVO, MAS O BURACO É MUITO MAIS EMBAIXO, POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO IMPOSTAS, SEM DISCUSSÃO, SEM ESPAÇO PARA O PROFESSOR, SEM AUTONOMIA DOS GESTORES ESCOLARES, ESTAMOS TODOS AMARRADOS, SEGUINDO CARTILHAS E MAIS CARTILHAS E AINDA DIZEM QUE "CAMINHO SUAVE" E "SODRÉ" FORAM OS GRANDES PROBLEMAS DA ALFABETIZAÇÃO, SERÁ? POIS, SE ERAM EM FUNÇÃO DA CARTILHA, PORQUE TANTO DIRECIONAMENTO DE TODAS AS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICA EM SALA DE AULA? PROFESSOR PRECISA DE APOIO, DE ALICERCE, DE ESTRUTURA, PARA PODER SIM EM SALA DE AULA DESENVOLVER BEM SEU PAPEL E FUNÇÃO, E COM LOUSA TODA DESTRUÍDA E POR VEZES SEM GIZ NÃO SURTIRÁ EFEITO ALGUM, E NESSE CASO SÓ COM MILAGRE. IMPORTANTE: PROFESSOR NÃO É SANTO. 04/04/2009 - 09h58 Prova sobre ambiente reprova 1/3 dos alunos brasileiros ANTÔNIO GOIS da Folha de S.Paulo, no Rio Mais de um terço dos alunos brasileiros têm nível mínimo de conhecimento sobre questões ambientais. Entre 57 nações comparadas, só três (Catar, Quirguistão e Azerbaijão) obtiveram resultados piores. Essas são as conclusões de um estudo divulgado na última terça-feira (31) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que, de três em três anos, organiza o Pisa, exame internacional que compara o desempenho de jovens de 15 anos em leitura, matemática e ciências. O último exame, aplicado em 2006, teve como foco principal o aprendizado de ciências. O estudo mais recente selecionou, dessa prova, apenas as questões relacionadas à preservação do ambiente, como consequências do aquecimento global, poluição, fontes de energia alternativas, entre outras. No Brasil, 37% dos estudantes ficaram abaixo do nível mais baixo de conhecimento sobre essas questões e apenas 5% ficaram na escala máxima. A Finlândia, país com melhor desempenho, teve 6% dos estudantes abaixo do menor nível e 25% no maior. A média dos países da OCDE (entidade que reúne principalmente as nações desenvolvidas da Europa, América do Norte e Ásia) é de 16% dos estudantes abaixo do menor nível da escala e 19% no topo. O estudo destaca a importância de preparar os jovens em conhecimentos para lidar com os desafios ambientais. Uma constatação positiva do trabalho é que a maioria dos estudantes em quase todos os países e níveis de renda, inclusive no Brasil, se mostraram preocupados e conscientes de que é preciso agir. Para 97% dos jovens brasileiros, por exemplo, a poluição do ar é um tema que exige séria preocupação da sociedade. Só 21% deles se mostraram otimistas com relação à possibilidade de melhoria nos próximos 20 anos, caso nada seja feito. O desafio, diz o relatório, é dar aos alunos conhecimentos e habilidades para entenderem melhor as questões ambientais. Um exemplo citado pela OCDE é o fato de que mais de 90% dos alunos que fizeram o exame em 2006 disseram estar familiarizados com o tema da poluição do ar. No entanto, numa questão sobre a chuva ácida, quando questionados a citar uma fonte de poluição -como emissões de gases por carros ou fábricas- metade não foi capaz de dar uma resposta correta. Para Marta Feijó Barroso, professora do Instituto de Física da UFRJ e autora de estudos sobre o ensino de ciências no Brasil, é preciso investir mais na formação de professores, que, disse, é um das principais características dos países bem avaliados, como a Finlândia. "Os estudantes falam muito sobre ambiente, mas sabem pouco a respeito. Para isso, é fundamental preparar melhor os professores. Malformado e sem segurança para trabalhar questões complexas e que envolvem o conhecimento interdisciplinar, a tendência é esse profissional adotar a lei do menor esforço e priorizar o discurso político, sem se aprofundar no conhecimento", disse. Para ela, sem isso, de pouco adiantará introduzir questões no currículo ou cobrar dos professores melhores resultados em avaliações externas. Na última versão do exame, de 2006, os estudantes brasileiros ficaram nas últimas colocações nos rankings de ciências, leitura e matemática.

Nenhum comentário:

Postar um comentário