quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Servidor municipal vai se aposentar online em São Paulo

A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo alterou os procedimentos para a solicitação de aposentadoria pelos servidores. O motivo da decisão é fazer com que os pedidos sejam eletrônicos, por meio do SEI (Sistema Eletrônico de Informações). O novo procedimento começará a valer na próxima terça-feira (28).
 
A partir dessa data, o servidor deve solicitar, com até 60 dias de antecedência, a análise de sua situação para a concessão do benefício. Ao preencher o documento chamado "análise da vida funcional para fins de aposentadoria", o profissional deve apontar os benefícios aos quais acredita ter direito, como adicional por tempo de serviço, permanência de gratificação, incorporação de vantagens, evolução funcional e promoção.
 
O resultado sairá em 30 dias. Depois, o servidor tem um mês para entrar com o pedido.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Temer quer base do ensino médio em 2018 mesmo após protestos

Fonte: Folha de São Paulo

O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, afirmou que a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio será concluída neste ano mesmo depois de duas audiências públicas que iriam tratar do tema serem adiadas após manifestações. Uma atualização do documento será apresentada pelo MEC até setembro, segundo o ministro.
 
Na última sexta-feira (10), a audiência pública em Belém (PA) foi cancelada. O mesmo já havia ocorrido em São Paulo no dia 8 de junho.
Os encontros fazem parte da programação oficial do CNE (Conselho Nacional de Educação) para a análise do documento, que estabelece o que os alunos de ensino médio devem aprender. Valerá para escolas públicas e particulares.
 
O texto tem sido alvo de críticas desde a apresentação da versão que seria a definitiva, o que ocorreu em abril. Após pressão, o governo Michel Temer garantiu que haveria atualização, como informou a Folha em Julho.
 
No Pará, assim como em São Paulo, professores e estudantes protestaram contra um possível efeito negativo da base e da reforma do ensino médio. A suposta superficialidade da base representaria precarização da oferta educacional.
 
Segundo o ministro, a base não propõe a omissão de componentes curriculares, mas a abordagem desses componentes por áreas. As manifestações, segundo ele, foram políticas.
 
Questionado se o documento terá legitimidade se aprovado apesar dos protestos, Silva disse que o MEC mantém o diálogo.
 
"Temos melhorias a fazer no documento e vamos fazer com aqueles que querem discutir", disse ele nesta terça-feira (14) na abertura do 7 Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, em Olinda (PE). O evento é organizado pela Undime, órgão que representa os secretários municipais de Educação.
 
Silva disse que se o documento não for aprovado neste ano, a adequação dos livros didáticos só ocorreria em 2025. Se aprovada neste ano, seria possível realizar esse processo já para os livros que chegam às escolas em 2021.
 
A parte do ensino médio tem sido sido criticada por, entre outras coisas, não detalhar conteúdos das áreas de ciências humanas e ciências da natureza. Apenas linguagens e matemática mereceram maior atenção —  e, ainda assim carecem de clareza e rigor, segundo críticos.
 
O documento também não indica quais competências específicas de cada área do conhecimento devem ancorar os currículos das chamadas linhas de aprofundamento, que são as partes que os alunos vão escolher estudar.
 
Pelo que foi aprovado na reforma do ensino médio, em fevereiro de 2017, parte do conteúdo da etapa será comum a todos, e a outra, de acordo com a escolha do aluno.
 
Esses itinerários serão escolhidos a partir da oferta de cinco áreas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e educação profissional. A reforma define que 60% da grade do ensino médio seja comum. O resto será flexível, cabendo ao aluno optar por alguma das áreas.
 
Esses detalhamentos maiores é que devem estar prontas até setembro. "Colaborações importantes ainda estão chegando para o ministério fazer a avaliação", disse o ministro.
 
Cabe ao CNE definir a versão final da base. Além de influenciar os materiais didáticos, a base deve influenciar a criação de currículos nas redes públicas e escolas particulares. Foi finalizado no ano passado o texto da base nacional referente à educação infantil e ao ensino fundamental.

Desafios de implementação
 
O queDescriçãoStatus
Revisar currículos das redes e projetos político-pedagógicos das escolasEstados podem firmar regimes de colaboração com municípios para discussão curricularTodos os estados já começaram a pensar em um currículo único, em parceria com municípios
Alinhar a formação de professoresProfessores e gestores devem receber formação para levar currículo para a sala de aula (planejamentos, avaliações internas etc.)O MEC promoverá uma formação específica presencial para as equipes estaduais de currículo
Alinhar os materiais didáticosLivros adequados devem chegar em 2019 nas escolasEdital de obras para os anos iniciais (1º ao 5º ano) foi baseado na 3ª versão da base, que sofreu mudanças; MEC não revelou detalhes do processo
Alinhar as matrizes das avaliaçõesAvaliações como a ANA (de alfabetização) e Prova Brasil (que compõe o Ideb) devem ser adaptadasA previsão é que elas comecem a ser adaptadas em 2019
Concluir a base do ensino médioMEC precisa finalizar a base do ensino médio, que foi adiadaSó haverá detalhamento de conteúdo em português e matemática; outras áreas terão apenas competências gerais

Prefeitura de São Paulo chama novos professores

A Secretaria Municipal de Educação publicou no Diário Oficial da Cidade, nesta quarta-feira (15), a convocação de candidatos aprovados no concurso público para os cargos vagos de professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
 
A escolha de vagas dos convocados e a retirada de guia para exames médicos pré-admissionais será no dia 29 de agosto. O horário em que é necessário se apresentar varia de acordo com a ordem de classificação geral do aprovado. É preciso comparecer ao auditório da Cogep, na av. Angélica, 2.606, Consolação (centro).
 
Horários
* 9h às 10h: 11.55 a 11.554
* 10h às 11h: 11.555 a 11.597
* 11h às 12h: 11.598 a 11.639
* 12h às 13h: 11.640 a 11.685
* 13h às 14h: 11.686 a 11.729
* 14h às 15h: 11.730 a 11.777
* 15h às 16h: 11.778 a 11.825

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Criança só entra no Fundamental se fizer 6 anos até março

Fonte: Folha de São Paulo

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por 6 votos a 5, que crianças precisam ter seis anos completos até 31 de março para poderem ingressar no ensino fundamental, conforme exige hoje uma norma do Ministério da Educação.
O mesmo corte se aplica às crianças de quatro anos para que possam entrar no ensino infantil, decidiram os ministros, validando a exigência.
Os magistrados retomaram nesta quarta-feira (1º) um julgamento iniciado em maio e adiado por pedido de vista de Marco Aurélio. Foram analisadas duas ações em conjunto que abordavam o mesmo tema.
Uma delas foi ajuizada em 2007 pelo governo de Mato Grosso do Sul, que pediu ao Supremo para declarar constitucional três artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que tratam do assunto, com a interpretação de que o ingresso no ensino fundamental se limita a crianças com seis anos de idade completos no início do ano letivo.
A outra ação foi ajuizada em 2013 pela Procuradoria-Geral da República contestando duas resoluções do CNE (Conselho Nacional de Educação) que estabelecem que a criança precisa ter seis anos completos até 31 de março para se matricular no fundamental e quatro anos completos até a mesma data para ingressar no ensino infantil.
Os ministros Luiz Fux (relator de uma das ações), Luís Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Cármen Lúcia votaram pela constitucionalidade das normas que exigem que a criança tenha a idade completa para poder entrar nos ensinos fundamental e infantil.
Já os ministros Edson Fachin (relator da outra ação), Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli e Celso de Mello consideraram inconstitucional esse corte etário, que restringiria o acesso à educação. Eles votaram por excluir da norma do CNE a expressão “completos até 31 de março”, mas foram vencidos.
O ministro Marco Aurélio afirmou que os dispositivos legais que criam o corte etário foram regularmente aprovados pelo Legislativo e por órgão do Executivo (o CNE) composto por especialistas em educação, mediante amplo debate e estudos técnicos.
“Não cabe ao Judiciário o exame da controvérsia”, disse, destacando que os ministros não sabem o impacto que uma decisão contrária às normas vigentes teria nas escolas.
A presidente da corte, Cármen Lúcia, disse que o CNE levou em consideração as condições dos alunos nacionalmente para estabelecer o corte em 31 de março. “E se demonstrou que haveria uma desordem dentro do sistema educacional se não houvesse esse corte”, afirmou.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Aplicativo da SEE/SP reúne notas e frequência de 3,7 milhões de alunos

O segundo semestre letivo começa nesta quarta-feira (1º) com novos serviços em São Paulo. Pais, famílias e estudantes terão acesso ao aplicativo Minha Escola SP, um canal de comunicação direto e gratuito com a rede. Com ajuda da ferramenta, será possível acompanhar mais de perto o registro de frequência, boletim e atividades dos 3,7 milhões de alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio em todo o Estado.
 
Criado sob medida para as escolas estaduais pela equipe da Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional, o app tem interface intuitiva, de fácil navegação e os dados estão interligados à plataforma da Secretaria Escolar Digital (SED). Nesta primeira fase de implantação, está disponível para celulares e tablets com sistema Android (basta baixar Minha Escola SP na Play Store).
 
Para fazer o login, os estudantes devem preencher os campos com os números do R.A. – registro do aluno – e a senha que já utiliza na SED. No caso dos responsáveis, antes de fazer o download, é preciso ir até a escola e solicitar o cadastro. A proposta da Secretaria é que o software sirva para comunicar eventos e datas importantes do calendário escolar.
 
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
O aplicativo Minha Escola SP também vai ajudar na avaliação da merenda servida diariamente nas unidades de ensino. Mais de 1,5 milhão de crianças e jovens das mais de 3 mil escolas da rede centralizada (sob responsabilidade e gestão do Estado) vão opinar se gostaram ou não do cardápio oferecido e, em caso negativo, dar sugestões do que pode melhorar. Nos próximos meses, a Secretaria deve elaborar uma devolutiva sobre as primeiras respostas dos estudantes. As prefeituras responsáveis pela distribuição da alimentação nas escolas estaduais (rede descentralizada) poderão solicitar a inclusão do recurso no app.
 
CARTEIRINHA ESTUDANTIL
Outra facilidade do app é a carteirinha estudantil com fotografia, nome, série e unidade. Cada uma traz ainda o QR Code, que será utilizado para checar a identificação do aluno da rede estadual. O documento pode ser visualizado off-line, após o acesso inicial. Um link para a carteirinha foi colocado já na página de abertura do aplicativo.
 
PROGRAMA CULTURA ENSINA
Além da tecnologia, a Secretaria levará neste segundo semestre à rede de São Paulo o Programa Cultura Ensina. Estão agendadas, a partir de 14 de agosto, 300 mil visitas gratuitas de estudantes e professores a cinemas, espaços expositivos e espetáculos teatrais e musicais. Outra iniciativa é a instalação de salas de projeção nas escolas com acervo de filmes de diferentes categorias e gêneros. Para aproximar as comunidades, a Fundação para Desenvolvimento da Educação (FDE) abriu no fim de julho o chamamento para artistas e grupos interessados em fazer parte do Programa e organizar apresentações nas unidades.