quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Alckmin promete adaptar jornada de professor à lei

Respeito a posição da UDEMO, mas não concordo. O governo já quer aplicar a lei pensando em não permitir que o professor desempenhe outra função. Fácil a solução: pague mais, de mais infraestrutura, pague para que o professor fique em regime de dedicação plena e exclusiva. Fico pensando o circo que vai ser os professores na escola cumprindo as horas de atividades sem sala de aula, sem recursos para desenvolver os projetos. Precisamos de qualidade e não quantidade. Governador dê aumento aos professores na mesma proporção que o senhor e os seus secretários tiveram, peça para a ALESP dar o mesmo aumento que também deram aos deputados. Ah, nesse caso não tem verba...
Fonte: Folha de São Paulo, 30/11/2011 - Fábio Takahashi e Raphael Sassaki
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou ontem que aumentará a jornada extraclasse dos professores do ensino básico da rede estadual em 2012.
Para compensar a diminuição de aulas dadas, o governo deve chamar 16 mil professores já aprovados em concursos, aumentar a jornada de quem já está em atividade e convocar mais temporários.
Anteontem, a Justiça havia determinado provisoriamente que o Estado ampliasse para 33% a jornada dos docentes para atividades como preparação de atividades, correção de trabalhos ou atendimento aos estudantes.
Hoje, a rede estadual destina apenas 17%. Os 33% estão fixados na lei nacional do piso do magistério, de 2008.
A decisão judicial foi tomada a partir de ação do sindicato dos professores, a Apeoesp. O governo pode recorrer, mas isso não deve ocorrer.
"A questão de 33% de aulas além da sala de aula nós vamos cumprir, já estamos com todas as medidas preparadas para implantá-la no começo do ano que vem", disse Alckmin, em evento de incentivo à doação de sangue.
"Não tinha como implantar no meio do ano letivo, mas em 2012 estará sendo cumprida rigorosamente a legislação", afirmou o governador.
Apesar de aprovada em 2008, a lei do piso foi contestada no Supremo Tribunal Federal. Só neste ano o tribunal se posicionou, declarando a norma constitucional.
Atualmente, 17 dos 27 Estados, entre eles São Paulo, descumprem o piso ou a jornada determinados na legislação nacional, conforme a Folha revelou neste mês.
No âmbito salarial, o piso paulista é maior que o fixado nacionalmente (R$ 1.894 e R$ 1.187, respectivamente).
A Secretaria da Educação informou que determinará quais atividades os professores poderão fazer no tempo extraclasse. O governo diz querer evitar que os professores usem o período para ações alheias à escola. Um dos riscos considerados pela pasta é que os docentes entrem em outro emprego.
Estudo do Dieese diz que seriam necessários 65 mil novos professores na rede, caso o governo decidisse não ampliar a jornada dos já ativos. Atualmente, a rede possui 223 mil professores.
Comentário da Udemo
A Udemo sempre defendeu a jornada única para os professores da rede estadual de ensino, tanto os docentes quanto os especialistas, composta de quarenta horas - relógio, devendo, no caso dos docentes, ser a metade cumprida em sala de aula, com os alunos, e a outra metade, sem alunos, na própria escola.
O nosso entendimento é que vinte horas – relógio com alunos, em sala de aula, é uma jornada eficaz e saudável. As demais horas devem ser usadas para as diversas atividades pedagógicas na escola e para as atividades de integração da escola com as famílias e a comunidade, tais como: Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo, atendimento a alunos e pais de alunos, planejamento de aulas e cursos, avaliações, correção de provas e trabalhos (não se deve levar trabalho para casa), substituições eventuais e emergenciais, programas de atualização e aperfeiçoamento, recuperação de alunos e reforço de conteúdos, participação no Conselho de Escola, participação na Associação de Pais e Mestres, apoio às atividades do Grêmio Estudantil etc.
Tendo sido divulgada pela imprensa a intenção do Governo de regulamentar a jornada dos docentes, nos termos da Lei n.º 11.378/2008, reiteramos a nossa reivindicação, acima exposta, a ser aplicada aos 33% da jornada de trabalho do docente fora da sala de aula, por termos a convicção de que isso será o melhor para as nossas escolas, os nossos alunos e os próprios professores.
Não faz sentido afirmar que o atendimento a alunos e pais de alunos, o planejamento de aulas e cursos, a correção de provas e trabalhos, as substituições eventuais e emergenciais, os programas de atualização e aperfeiçoamento, a recuperação de alunos e o reforço de conteúdos, a participação no Conselho de Escola, a participação na Associação de Pais e Mestres, o apoio às atividades do Grêmio Estudantil, a integração da escola com as famílias e a comunidade, etc., possam ocorrer em “local de livre escolha”. Todas essas atividades só podem acontecer na própria escola.
A experiência mostrou que as Horas de Trabalho Pedagógico em Local de Livre Escolha, como existem hoje, não trouxeram melhorias para o projeto pedagógico e o trabalho da escola. Antes, serviram para dispersar o corpo docente.
Se o nosso discurso sempre foi o de diminuir a jornada do professor, em sala de aula, para que ele possa trabalhar melhor na escola, agora, na prática, nada justifica afastá-lo do trabalho na unidade, quando ele estiver fora da sala de aula. Seria, no mínimo, incoerente, além de antieducacional.
Já enviamos ofícios ao Governador e ao Secretário da Educação, com essas ponderações.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Processo Seletivo Simplificado - SEE SP

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA DOCENTES
O Coordenador da Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, nos termos do Decreto 54.628, de 13 de agosto de 2008, da Resolução SE 68, de 01 de outubro de 2009 e da Resolução SE 91, de 8 de dezembro de 2009 e à vista do que lhe apresentou a Fundação VUNESP, após análise pela Banca Examinadora dos recursos apresentados pelos candidatos, torna público o que segue:
I – Fica alterada a alternativa da questão da Prova do respectivo campo de atuação/disciplinas, a seguir especificado:
CAMPO DE ATUAÇÃO/AULAS: Biologia – Opção 004
QUESTÃO: 56 – Alternativa Correta: “B”
Ficam anuladas as questões das Provas, sendo consideradas corretas para todos os candidatos presentes à prova, conforme campo de atuação/disciplina, a seguir especificado:
CAMPO DE ATUAÇÃO/AULAS: Alemão – Opção 002
QUESTÃO: 34
CAMPO DE ATUAÇÃO/AULAS: Filosofia – Opção 009 – Questão 37
CAMPO DE ATUAÇÃO/AULAS: GEOGRAFIA - Opção 012 – Questão 66
CAMPO DE ATUAÇÃO/AULAS: Matemática – Opção 018
QUESTÃO: 28

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Carta SEE - SARESP e IDESP

Prezados Professores, Diretores de Escola, Supervisores e Dirigente de Ensino,
Considerando a proximidade das avaliações do Saresp 2011 e tendo em vista a relevância dessa avaliação e do Bônus por Resultado, esta Secretaria observa que, depois de quatro anos de existência, o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo – Idesp consolidou-se como instrumento de consecução de política educacional no âmbito estadual. Ademais, tem sido utilizado como principal fator para o pagamento de remuneração variável aos servidores da educação do Estado.
Ao longo desse período, a experiência de uso deste indicador evidenciou a necessidade de se incorporar, na sua construção, alguns componentes que permitam ao Idesp captar de forma mais apurada a qualidade de ensino do sistema estadual paulista de Educação Básica, bem como aprimorar o índice utilizado para pagamento da Bonificação por Resultados.
Nesse sentido, estudos estão sendo elaborados com vistas ao aperfeiçoamento do modelo, a partir de indicadores objetivos. As inovações trazidas por esses estudos considerarão para efeito de cálculo do Idesp e da Bonificação por Resultados:
i) A participação dos alunos nos dias de avaliação;
ii) Os resultados obtidos em anos anteriores;
iii) O nível socioeconômico dos alunos; e
iv) Características da escola que interferem na gestão escolar.
Tão logo os novos parâmetros estejam definidos, será encaminhada uma nota técnica que explicitará a nova forma de cálculo dos indicadores.
Entendemos que, com estas inovações, caminhamos rumo ao contínuo aprimoramento desta ação, buscando maior equidade e procurando, na medida do possível, atender às expectativas dos educadores da rede e às necessidades do sistema educacional de nosso Estado.
Herman Jacobus Cornelis Voorwald
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO

domingo, 27 de novembro de 2011

PM e Prefeitura de SP vão à caça de estudantes que matam aulas

Aff, antes tarde do que nunca, claro que isso deve ser feito em outros locais e mais vezes. Para a infância e juventude tudo é ilegal, pois deve-se respeitar a vontade da criança e adolescente, isso significa o que? que tem que deixar faltar? que tem que deixar cabular aula e usar droga no parque? Engraçado, porque depois são os próprios juízes que cobram das escolas e do conselho tutelar que pq existe tanta evasão e pq as crianças não estão na escola. O negócio é parar de cobrar e agir. O mundo esta cada vez píor e as autoridades surdas, cegas e mudas. Assim não dá.
Fonte: 26/11/2011 - 08h10 - Folha de São Paulo
Uma força-tarefa, formada por cerca de 30 funcionários da Prefeitura de São Paulo, policiais militares, guardas-civis e conselheiros tutelares, fechou ontem as saídas de dois parques do Itaim Paulista, extremo leste da capital, atrás de alunos que matavam aulas ou consumiam drogas.
Os locais foram bloqueados por cerca de uma hora, até que todas as crianças e adolescentes fossem abordadas, revistadas e tivessem seus dados anotados.
O Conselho Tutelar vê a operação como positiva. Já para Diego Vale de Medeiros, coordenador do núcleo da infância e juventude da Defensoria de São Paulo, a ação é ilegal.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Câmara aprova obrigatoriedade de orientador em escola de ensino médio

A idéia é boa, mas muitos sistemas de ensino serão capazes de mudar sua estrutura apenas para atender a lei. Isso significa que os cargos de coordenador pedagógico (que exigem a formação em pedagogia) podem mudar de nome, assim atendem a lei e nada muda, ou seja nesse caso, apenas mais um engodo educacional. E não acredito que os outros sistemas que até hoje não levam a sério a educação e não tem estes profissionais, que abrirão concursos para isso. Imagina, o dinheiro não pode ir para pagar coordenadores, orientadores, o dinheiro vai... todo mundo sabe e quem deveria fazer alguma coisa (Justiça) não faz.
Fonte: Agência Câmara 25/11/2011 - 10h41
Da Agência Câmara A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, em caráter conclusivo, proposta que torna obrigatório um orientador formado em pedagogia nas escolas de ensino médio regular ou técnico-profissional e educação de jovens e adultos.
O texto aprovado é um substitutivo da Comissão de Educação e Cultura ao Projeto de Lei 838/07, do deputado Marcos Montes (DEM-MG). A proposta agora será encaminhado ao Senado, se não houver recurso para sua votação pelo Plenário da Câmara.
O relator, deputado Jorginho Mello (PSDB-SC), recomendou a aprovação da proposta. A CCJ analisou apenas a constitucionalidade e os aspectos jurídicos e de técnica legislativa.
O projeto original estabelecia a obrigatoriedade do orientador também na pré-escola e escolas de ensino fundamental e restringia a norma a unidades escolares com mais de 300 alunos.
Caráter extracurricular
No substitutivo, a previsão é que a orientação terá caráter extracurricular, ou seja, será facultativa para o aluno. O texto aprovado pela CCJ também define as diretrizes pelas quais o trabalho deverá ser desenvolvido.
O substitutivo ainda inclui a obrigatoriedade de um programa e plano de orientação profissional no projeto pedagógico das escolas entre os requisitos necessários para a autorização de funcionamento e de reconhecimento e avaliação periódica dos cursos de ensino médio regular ou técnico e da educação de jovens e adultos.

Mais de 2,3 milhões de estudantes farão a prova do Saresp na próxima semana

A avaliação será realizada nos dias 29 e 30 de novembro para alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual
Também aderiram ao exame 543 municípios, 224 escolas da rede particular de ensino e 139 do Centro Paulo Souza
Mais de 2,3 milhões de estudantes farão na próxima terça e quarta-feira, dias 29 e 30 de novembro, a prova do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). Realizado pela Secretaria da Educação desde 1996, o exame tem por objetivo fornecer informações consistentes, periódicas e comparáveis sobre a situação da escolaridade na rede pública paulista, que servem de base para orientar as políticas voltadas à melhoria da qualidade educacional.
Serão avaliados aproximadamente 1,65 milhão de alunos da rede estadual, além de outros 600 mil de 3.328 escolas municipais, 50 mil de 224 instituições de ensino particulares e 16 mil de 139 unidades do Centro Paula Souza, que também aderiram ao Saresp neste ano.
Assim como nas edições anteriores, o Governo do Estado custeará as despesas referentes à aplicação da avaliação nas escolas municipais cujas prefeituras firmaram convênio com a Secretaria da Educação. No caso das escolas particulares e das ETECs, o custo será arcado pelas próprias instituições.
Prova
A prova é voltada a estudantes dos 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual, além de alunos de escolas técnicas do Centro Paula Souza, municipais e particulares que aderiram à avaliação. O objetivo é aferir o domínio das competências e habilidades básicas em língua portuguesa e matemática previstas para o término de cada ano/série. Também serão aplicadas avaliações de história e geografia para alunos dos 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual.
Para o 3º ano do Ensino Fundamental, as perguntas de língua portuguesa e matemática serão abertas. Para os 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e para a 3ª série do Ensino Médio, as questões para cada disciplina avaliada serão de múltipla escolha.
Também haverá uma proposta de redação para uma amostra de turmas dos 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e das 3ª séries do Ensino Médio de cada rede de ensino. O tema da redação para o 5º ano será uma carta de leitor. Para o 7º ano será uma narrativa de aventura e para o 9º ano e a 3ª série do Ensino Médio, um artigo de opinião.
Serão aplicados diferentes tipos de cadernos de prova para cada um dos anos/séries e respectivas disciplinas. As provas serão realizadas nos três períodos (manhã, tarde e noite), no horário de início regular das aulas, e terão duração de duas horas e 30 minutos, acrescida de uma hora para os alunos que fizerem redação. Para os alunos com deficiência também será acrescida mais uma hora.
Premiação
Neste ano, a Secretaria vai premiar com cerca de 12 mil notebooks os alunos da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual que obtiverem o melhor desempenho na prova deste ano Saresp. A iniciativa é inédita e visa incentivar uma maior participação e envolvimento dos estudantes no exame.
A premiação contemplará os melhores desempenhos em dois grupos, entre os alunos do período diurno (manhã e tarde) e os do noturno de uma mesma unidade de ensino. Cada escola receberá um número de notebooks equivalente ao de classes de 3ª série do Ensino Médio que possui.
Cerca de 400 mil estudantes da 3ª série do Ensino Médio poderão, com sua participação no exame, concorrer aos prêmios. Serão contemplados os que obtiverem as maiores médias em língua portuguesa e matemática entre as turmas do mesmo período, desde que participem de todas as provas dos dois dias do exame e concluam o Ensino Médio.
No caso de empate entre alunos de um mesmo período, o vencedor será aquele com melhor resultado na prova de matemática. Persistindo o empate, haverá sorteio. Os resultados deverão ser divulgados no primeiro semestre de 2012 e a entrega dos prêmios ocorrerá regionalmente, organizada pelas diretorias de ensino e escolas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Licença Prêmio e Sexta-Parte para professores OFA categoria F

Aff, até que enfim...
4 – São Paulo, 121 (219) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Atos do Governador
DESPACHOS DO GOVERNADOR, DE 22-11-2011
No processo PGE-11.046-09 (CC-103.533-09), em que é interessada a Procuradoria Geral do Estado: “À vista da representação do Procurador Geral do Estado, decido em caráter normativo, com assento no art. 2º, XI, da LC 478-86, autorizar a extensão, aos servidores admitidos com assento na Lei 500-74, dos efeitos das decisões judiciais que reconheceram a tais agentes o direito a sexta-parte, vedado o pagamento de parcelas remuneratórias vencidas em data anterior à da publicação deste despacho.”
No processo PGE-18591-386117-09 (CC-92.992- 11), em que é interessada a Procuradoria Geral do Estado: “À vista da representação do Procurador Geral do Estado, decido em caráter normativo, com assento no art. 2º, XI, da LC 478-86, autorizar a extensão, aos servidores admitidos com assento na Lei 500-74, dos efeitos das decisões judiciais que reconheceram a tais agentes o direito a licença-prêmio, admitido o cômputo de períodos aquisitivos desde o respectivo ingresso e retroagindo a averbação ao preenchimento dos requisitos previstos nos arts. 209 e 210 da Lei 10.261-68.”

SME PUBLICA AS PORTARIAS QUE DISPÕEM SOBRE O CALENDÁRIO 2012, ORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS E ESCOLHA/ATRIBUIÇÃO

Fonte: São Paulo, 24 de novembro de 2011 - SINPEEM
O SINPEEM indicou à SME alterações nas Portarias que dispõem sobre o calendário 2012, organização das escolas e escolha/atribuição, publicadas no Diário Oficial da Cidade (DOC) de 24 de novembro. Entre as alterações solicitadas estão:
redução do número de alunos nas classe que possuem estudantes com necessidades especiais, na proporção de três alunos com necessidades especiais;
autorização para a formação de classes com número menor em relação aos estabelecidos na Portaria, nas diferentes modalidades de ensino;
adequação da estrutura física, material, logística e recursos humanos nas Emeis que receberem crianças com até três anos de idade;
direito de inclusão na Jeif a todos os professores que por ela optarem e desvinculação da Jeif exclusivamente da regência de classe/bloco de 25 aulas;
permissão para que professores em CJ e readaptados participem de PEAs;
manutenção da lotação dos professores readaptados em suas unidades;
recesso escolar no mês de julho também para os CEIs;
quatro reuniões pedagógicas nos CEIs;
análise e solução de todos os eventuais casos de incompatibilidade de horário que venham caracterizar acúmulo ilícito.
Estas e outras reivindicações que integram decisões da nossa categoria foram apresentadas e defendidas pelo SINPEEM.
A inclusão no calendário escolar das férias coletivas em janeiro, para a educação infantil (CEIs), e o recesso em dezembro, são, sem dúvidas, conquistas importantes dos profissionais de educação.
O recesso de julho para os CEIs e as demais reivindicações que ainda não atendidas indicam que temos de continuar a nossa luta para conquistar, assim como conquistamos as férias coletivas em janeiro.
Conhecer o conteúdo de todas as Portarias é fundamental, não só para o representante sindical, mas para todos os profissionais de educação. Afinal, elas tratam da organização do nosso trabalho e da vida profissional de todos. É com esse objetivo que disponibilizamos a íntegra de todas as Portarias para o seu conhecimento e exercício do seu direito.
Portaria nº 5.539 (DOC de 24/11/2011, páginas 12 a 14) – dispõe sobre o processo de escolha/atribuição de turnos e de classes/blocos de aulas aos professores da rede municipal de ensino que atuam nas escolas municipais: http://www.sinpeem.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=5958&friurl=:-Portaria-no-5539-DOC-de-24112011-paginas-12-a-14-:
Portaria nº 5.540 (DOC de 24/11/2011, páginas 15 e 16) – dispõe sobre o processo de escolha/atribuição do módulo docente aos professores de educação infantil e de turnos de trabalho aos auxiliares de desenvolvimento infantil, lotados e/ou em exercício nos Centros de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação: http://www.sinpeem.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=5955&friurl=:-Portaria-no-5540-DOC-de-24112011-paginas-15-e-16-:
Portaria nº 5.541 (DOC de 24/11/2011, páginas 14 e 15) – dispõe sobre a organização das unidades de Educação Infantil, de Ensino Fundamental, de Ensino Fundamental e Médio e dos Centros Educacionais Unificados da rede municipal de ensino: http://www.sinpeem.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=5956&friurl=:-Portaria-no-5541-DOC-de-24112011-paginas-14-e-15-:
Portaria nº 5.543 (DOC de 24/11/2011, página 12) – dispõe sobre as diretrizes para a elaboração do CALENDÁRIO DE ATIVIDADES - 2012 nas unidades de educação infantil, de ensino fundamental, de ensino fundamental e médio, de educação de jovens e adultos e das Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos da rede municipal de ensino: http://www.sinpeem.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=5957&friurl=:-Portaria-no-5543-DOC-de-24112011-pagina-12-:

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Em São Paulo, cerca de 264 mil alunos da rede municipal fazem prova para avaliar desempenho

Fonte: 22/11/2011 - 12h57 Da Redação UOL Educação Em São Paulo
Cerca de 264 mil estudantes da rede municipal de São Paulo serão avaliados de hoje (22) até quinta-feira (24). Trata-se da Prova São Paulo, avaliação realizada pela prefeitura da capital paulista em paralelo à Prova Brasil, que é elaborada e aplicada pelo MEC (Ministério da Educação) e ao Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) do Estado de São Paulo.
Os alunos responderão questões de múltipla escolha, em todas as disciplinas, além de uma produção de textos, em língua portuguesa. A duração máxima das provas será de 3 horas e 30 minutos, incluindo um questionário de hábito de estudos, a ser aplicado no dia 24.
Segundo a secretaria municipal de Educação, há duas novidades em 2011: a área de ciências passa a ser avaliada e exames adaptados para alunos com deficiência foram ampliados. Ainda segundo o órgão, a Prova São Paulo é "uma das grandes referências para o planejamento escolar nas escolas da rede municipal".
Os resultados da Prova São Paulo deste ano serão utilizados no cálculo do Indique (Índice de Qualidade da Educação), o novo indicador criado pela Secretaria de Educação que permitirá o desenvolvimento de estratégias pedagógicas mais adequadas às necessidades das escolas e o pagamento de bonificação aos profissionais da educação. O índice também tem similares estadual (Idesp, o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) e federal (Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

Estado vai chamar 9.000 professores

Fonte: 22/11/2011 Thâmara Kaoru do Agora
A Secretaria de Estado da Educação irá convocar, a partir de março de 2012, mais 9.000 professores de educação básica (PEB 2) que foram aprovados no concurso feito em março do ano passado.
Atualmente, 16 mil docentes estão em formação.
Segundo nota da Educação, a necessidade de professores por disciplina na rede estadual mudou depois que foram contratados 16 mil novos profissionais.
Assim, os 9.000 docentes serão chamados a partir de março.
O candidato que for convocado deverá escolher uma vaga e participar do curso de formação, que é a terceira etapa do concurso.
Caso atinja a pontuação necessária na prova final, será aprovado no concurso poderá começar a lecionar.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Procuradoria propõe ação para flexibilizar idade de entrada na escola

Claro que o governo federal precisa legislar sobre esse assunto. Caso contrário vai virar a casa da mãe Joana. Como pode permitir que cada sistema de ensino (Só no Estado de São Paulo, são mais de 600 - 1 Estadual e outros municipais) determine a data e os critérios para ingresso na educação infantil e no ensino fundamental. Como envolve todos os alunos do Brasil e natural que o CNE estabeleça regras. Caso contrário estariamos prejudicando os próprios alunos. Engraçado as ações de modo geral são em relação as escolas particulares. Pobre que fica na escola pública não tem defensor público preocupado com isso. Triste, mas real. Esse é o nosso país.
Fonte: 21/11/2011 - 19h11 Folha Saber - De Brasília
O Ministério Público Federal no Distrito Federal entrou, nesta segunda-feira, com ação civil pública com o objetivo de questionar a idade como único critério para ingresso na escola e, assim, flexibilizar o momento em que a criança começa no colégio.
Segundo a Procuradoria, a ação questiona "a rigidez da Resolução 06/2010 do Conselho Nacional de Educação, que determinou que somente crianças com quatro e seis anos completos até 31 de março poderão ser matriculadas na pré-escola e no ensino fundamental, respectivamente".
Para o Ministério Público, deve haver "liberdade de organização dos sistemas de ensino", e a decisão sobre a matrícula do aluno deve levar em conta outros fatores, como, por exemplo, habilidade intelectual e competência.

SERVIDORES TRANSEXUAIS E TRAVESTIS VÃO PODER ADOTAR NOME SOCIAL NO MEC

E assim nosso país vai amadurecendo. Quem sabe agora os outros ministérios não adotam a mesma prática, bem como toda a sociedade. Respeito as diferenças e aos diferentes eu apoio.
Fonte: Diário Oficial da União
Uma portaria do Ministério da Educação publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (21) permite que os servidores públicos transexuais e travestis do ministério não sejam mais obrigados a usar seu nome civil. A partir de agora, eles poderão escolher que nome usar nos procedimentos oficiais da pasta.
A decisão vale para a identificação no crachá, o endereço de correio eletrônico, a lista de ramais telefônicos, cadastros de dados pessoais e de usuário dos sistemas de informática e para as comunicações internas de uso social.
No caso do crachá, o nome social será impresso na frente e o civil no verso.
Estão incluídos na portaria os servidores públicos diretamente ligados ao MEC e aos que trabalham nas autarquias atreladas ao ministério, como o Instituo Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais (Inep), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além de universidades, institutos e escolas federais.
A regulamentação do uso do nome social em todas as situações previstas deverá ser feita em até 90 dias nestas instituições, e obrigatoriamente deverão incluir servidores e professores. De acordo com o MEC, no caso das universidades, institutos e escolas, a inclusão dos estudantes na portaria é facultativa.
De acordo com o texto, a decisão se baseia em diretriz do Ministério do Planejamento, em propostas de ação do Programa Nacional de Direitos Humanos 3, de 2010, e em resoluções de encontros nacionais e internacionais relacionados à educação e à discriminação.
A portaria afirma que “a pessoa interessada indicará, no momento do preenchimento do cadastro ou ao se apresentar para o atendimento, o prenome que corresponda à forma pela qual se reconheça, é identificada, reconhecida e denominada por sua comunidade e em sua inserção social”.
Caberá aos agentes públicos “tratar a pessoa pelo prenome indicado, que constará dos atos escritos”.

sábado, 19 de novembro de 2011

Resultado do provão de professor sai em dezembro

Fonte:19/11/2011 Cristiane Gercina do Agora
A Secretaria de Estado da Educação divulgará, na primeira quinzena de dezembro, a lista dos professores que foram aprovados para trabalhar como temporários na rede estadual em 2012.
Segundo a Educação, mais de 165 mil docentes se inscreveram para o exame, que foi realizado no último final de semana de outubro, nos municípios-sede das 91 diretorias regionais de ensino.
A prova é dirigida aos docentes não efetivos que já atuam na rede estadual e também aos novos candidatos à contratação por tempo determinado.
No caso dos professores estáveis (categoria F), também foi possível fazer a prova para tentar melhorar a classificação.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Premiação dos melhores alunos do ensino médio no SARESP 2011

Educação
GABINETE DO SECRETÁRIO
Resolução SE - 73, de 18-11-2011
Dispõe sobre a premiação de alunos concluintes do Ensino Médio das escolas estaduais que obtiverem os melhores resultados na prova do Saresp/2011
O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas e considerando:
- a importância do SARESP para a implementação de políticas públicas educacionais, relacionadas à melhoria da educação básica paulista;
- a necessidade de incentivar os alunos a participarem das provas do SARESP, dada a importância da avaliação do rendimento escolar para o aprimoramento da prática pedagógica e, por via de consequência, para a melhoria do ensino;
- o reconhecimento do êxito alcançado pelo aluno do ensino médio ao término de sua escolaridade básica, mediante a concessão de prêmio pelo mérito alcançado,
Resolve:
Artigo 1º – Fica instituído o Prêmio “Saresp 2011”, destinado aos alunos concluintes do Ensino Médio regular, com o objetivo de incentivar maior participação e envolvimento desses estudantes nas avaliações do Saresp programadas para os dias 29 e 30 de novembro de 2011.
Artigo 2º – Concorrerão à premiação, instituída pela presente resolução, os alunos concluintes do Ensino Médio, das escolas da rede pública de ensino da Secretaria de Estado da Educação, que venham a realizar, na respectiva turma/classe do período diurno (manhã/tarde) ou do noturno, todas as provas previstas para o Saresp/2011.
Artigo 3º – Serão contemplados com o Prêmio “Saresp 2011”, os alunos concluintes do Ensino Médio, dos períodos diurno e noturno de cada unidade escolar, que venham a apresentar, relativamente a todas as turmas/classes do período, os maiores valores de média aritmética, calculada entre os resultados obtidos nas provas de Língua Portuguesa e de Matemática, desde que atinjam, no mínimo, a proficiência correspondente ao nível básico.
Parágrafo único - em caso de ocorrer empate das médias aritméticas entre alunos de um mesmo período, o desempate dar-se-á pelo melhor resultado obtido na prova de Matemática, sendo que, na persistência do empate, será realizado sorteio.
Artigo 4º – a premiação, que se processará com a entrega de até 12.000 notebooks, contemplará todas as escolas estaduais que mantêm curso de Ensino Médio, cabendo a cada uma, por período de funcionamento, a quantidade de prêmios correspondente ao número de turmas de 3ª série participantes do Saresp/2011, conforme base de dados do CIE, de 30/08/2011, utilizada como referência para sua aplicação.
§ 1º – Após a realização das provas, a plena correspondência entre o número de prêmios e o número de turmas de 3ª série por período, em cada escola, só não ocorrerá se a quantidade de alunos, no período, que tenham atendido a condição de proficiência básica, prevista no caput do artigo anterior, venha a ser inferior ao número de prêmios.
§ 2º - Ocorrendo a situação prevista no parágrafo anterior, os prêmios remanescentes poderão ser entregues a alunos de turmas do outro período, na mesma escola, observando-se os critérios estabelecidos no artigo anterior.
Artigo 5º - a divulgação da relação dos alunos premiados dar-se-á por publicação no Diário Oficial do Estado, após o início do ano letivo de 2012.
Parágrafo único - a entrega dos prêmios ocorrerá em âmbito regional, realizada em evento a ser programado e organizado pelas Diretorias de Ensino.
Artigo 6º - Contra os resultados divulgados, não caberá interposição de recursos de qualquer espécie e, em face do cará- ter sigiloso inerente às avaliações externas, também não caberá solicitação de vistas a provas.
Artigo 7º - para acompanhamento e monitoria das ações concernentes à realização da premiação e para tomada de decisões em casos omissos, será designada Comissão de Trabalho, constituída por representantes de órgãos centrais e regionais da Secretaria da Educação e da Fundação para o Desenvolvimento da Educação FDE/GAIRE, indicados pelo Gabinete desta Pasta.
Artigo 8º - a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, ouvida a Comissão de Trabalho, a que se refere o artigo anterior, poderá baixar orientações complementares, que se façam necessárias à implementação do processo de premiação.
Artigo 9º - Esta resolução entra em vigor na data de sua PUBLICAÇÃO

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Divulgação da classificação para atribuição de aula 2012 SEE SP

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
Portaria DRHU 67, de 17-11-2011
Fixa datas e prazos para a divulgação da classificação dos inscritos no processo inicial de atribuição de classes e aulas de 2012.
O Coordenador da Coordenadoria de Gestão de Recursos, considerando a necessidade de estabelecer datas e prazos para a divulgação da classificação dos inscritos no referido processo, expede a presente Portaria.
Art. 1º - A divulgação da classificação dos inscritos para o processo de atribuição de classes/aulas referente ao ano de 2012 estará disponível na internet no endereço http://drhunet.edunet.sp.gov.br/PortalNet/, conforme segue:
I - Titulares de Cargo:
a) 25-11-2011 - divulgação da classificação;
b) de 25/11 a 28-11-2011 - prazo para interposição de recursos no endereço acima, até as 23 horas do dia 28-11-2011;
c) de 25/11 a 29-11-2011 - digitação das decisões sobre os recursos no endereço acima;
d) até 5/12/2011 - divulgação da classificação final
II - Ocupantes de função-atividade/candidatos à contratação:
a) 07-12-2011 - divulgação da classificação;
b) de 07/12 a 09-12-2011 - prazo para interposição de recursos, no endereço acima, até as 23 horas do dia 09-12-2011;
c) de 07/12 a 12-12-2011 - digitação das decisões sobre os recursos, no endereço acima;
d) até 16-12-2011 - divulgação da classificação final.
Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Estado descumpre jornada adicional de professores

Vamos ver até quando os governantes vão descumprir a lei. Mas vai algum de nós, honestos mortais a fazer algo errado, ai sim. Com gente honesta o rigor da lei. Com os desonestos, todos os benefícios que a lei pode ajudar.
Fonte: 16/11/2011 Folha de S.Paulo
Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação brasileira, segundo levantamento da reportagem.
O Estado de São Paulo paga R$ 1.894 para a jornada semanal de 40 horas. O valor supera o piso nacional, que é de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, em jornada semanal de 40 horas, excluindo as gratificações.
No entanto, a jornada extraclasse não é respeitada.
O levantamento da reportagem nas secretarias estaduais de Educação mostra que a jornada extraclasse é o ponto mais desrespeitado da lei: 15 Estados a descumprem.
Em São Paulo, 17% da carga é fora da classe, mas a lei nacional diz que o professor deve ter, no mínimo, 33% dessa jornada para preparar aulas, corrigir provas e orientar alunos. Entre esses 15, quatro (MG, RS, PA e BA) também não pagam o mínimo salarial.
A legislação prevê a remuneração mínima de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, com jornada semanal de 40 horas, excluindo as gratificações, e assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas --para poderem atender aos estudantes e preparar aulas.
O governo do Estado de São Paulo informou "que finaliza" o mecanismo para adotar a carga extraclasse mínima.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Professora pede que aluna fale com pedófilo na internet

Isso mostra o quanto a falta de planejamento e organização prejudicam a ação de intervenção. Isso mostra também que a escola falha quando não sabe o que esta acontecendo em sala de aula. Se é um projeto deveria o coordenador ter ciência. Mas nessa hora todos se isentam de qualquer responsabilidade. Tudo tem que ser apurado e punir sim quem tem culpa. Não existe nenhuma justificativa para esta ação. Colocar a vida da criança em risco é um absurdo. Falta de preparo.
Fonte: 15/11/2011 Folha de S.Paulo
São Carlos - Uma professora de português de uma escola estadual de São Carlos (232 km de SP) pediu que uma aluna de 12 anos entrasse na internet para conversar com um pedófilo, como um trabalho para a disciplina.
O pedido foi registrado pela professora no caderno da estudante, em forma de um bilhete para os pais, segundo a família da garota.
O Conselho Tutelar da cidade fez uma cópia do bilhete para encaminhá-lo ao Ministério Público Estadual. A Secretaria de Estado da Educação deve afastar a docente.
O caso ocorreu na Escola Estadual Professora Maria Ramos, no bairro Boa Vista. O tema do trabalho da aluna era sobre pedofilia.
O bilhete, mostrado à reportagem pelo Conselho Tutelar, orienta a garota a entrar "numa sala de bate-papo com nome fictício, mas idade real", com o objetivo da tentar atrair um pedófilo.
O texto ainda orienta a aluna a imprimir a conversa para ser anexada ao trabalho. Aos pais a orientação do bilhete é a de que vigiassem a conversa online, porque o "único objetivo é mostrar o risco desse tipo de conversa.
Além do bilhete, a mãe da aluna, uma autônoma de 37 anos, conta que a professora ainda pediu que, após a conversa, a menina marcasse um encontro com o pedófilo.
O encontro, afirma a mãe, seria "flagrado" pela própria professora, que estaria escondida com uma câmera.
A conselheira tutelar Rose Helena Aparecida Polese disse que o órgão vai notificar a escola para prestar esclarecimentos. O caso será depois encaminhado à Promotoria da Infância e Juventude. Resposta
A Secretaria de Estado da Educação informa que, depois de receber as informações da ocorrência pela direção da escola, determinou "o afastamento da docente" e a instauração de um "procedimento preliminar para apuração de responsabilidades".
Enquanto não houver a conclusão desse procedimento, diz a nota, a administração não dará mais informações sobre o caso, para não "correr o risco de caracterizar prejulgamento". A professora e a direção da escola não foram encontradas ontem.

domingo, 13 de novembro de 2011

Maioria dos estudantes da USP apoia a PM no campus

Isso deve ser levado em consideração. Uma minoria (em nome de uma falsa liberdade) não pode sobrepor o direito coletivo da maioria.
Fonte: 13/11/2011 Folha de S.Paulo
A maioria dos estudantes da USP em São Paulo é a favor da presença da Polícia Militar na Cidade Universitária. Pesquisa feita pelo Datafolha na última quarta-feira com alunos de 28 unidades aponta que 58% deles apoiam o policiamento no campus, que fica na zona oeste da capital.
A polêmica sobre o convênio firmado entre reitoria e PM, em vigor há dois meses, está no centro dos protestos que agitam a universidade desde o final de outubro.
O aval aos policiais militares no campus, no entanto, não é homogêneo. Tem ampla maioria nos estudantes de exatas (77% a favor) e biológicas (76%), mas é minoritário em humanas (40% a favor e 54% contra).
Na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) --onde a detenção de três estudantes com maconha serviu como estopim das manifestações--, 70% dos alunos são contrários.
Por outro lado, o apoio é ostensivo em unidades como a Escola Politécnica (86% querem a Polícia Militar) e as faculdades de Medicina (73%) e Engenharia e Arquitetura (72%).
Na ECA (Escola de Comunicações e Artes), a polêmica divide os alunos: 47% a favor e 42% contra. A margem de erro é de quatro pontos percentuais (para mais ou para menos). Confiança
O levantamento também aponta que a maioria (57%) tem mais confiança do que medo na PM. Iguais 57%, porém, acham que a presença policial no campus não alterou a sensação de segurança.
Um em cada dez alunos declarou já ter sido vítima de algum crime dentro da USP --31% deles após a polícia começar a patrulhar o campus.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

SME CONVOCA 14 DIRETORES DE ESCOLA E 2.617 PROFESSORES DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO.

A Secretaria Municipal de Educação publicou no DOC de 11 de novembro (páginas 59 a 64), a convocação de 14 diretores de escolas.
Também foram convocados e 2.617 professores de ensino fundamental II e médio aprovados em concurso homologado no dia 22 de setembro de 2011, sendo 311 de Ciência, 275 de Matemática, 107 de Educação Física, 176 de Português, 399 de Geografia, 520 de Inglês, 423 de Arte, 396 de História e 10 de Espanhol.
A escolha de vagas para o provimento dos cargos de diretor de escola será realizada no dia 07 de dezembro, conforme segue:
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 323 a 336
8h25 retardatários da escolha até as 8h30
Já a escolha de vagas para o os cargos de professor de ensino fundamental II e médio será nos dias 9, 12, 13,14,15,16, 19, 20 e 21 de dezembro. Os candidatos deverão comparecer no auditório da Conae 2, na Avenida Angélica, 2.606 – Consolação, de acordo com o seguinte cronograma:
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - CIÊNCIAS
DIA 09/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 1 a 40
9h 41 a 80
10h 81 a 120
11h 121 a 160
13h 161 a 200
14h 201 a 240
15h 241 a 280
16h 281 a 311
16h55 retardatários do dia até 17h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - MATEMÁTICA
DIA 12/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 1 a 40
9h 41 a 80
10h 81 a 120
11h 121 a 160
13h 161 a 200
14h 201 a 240
15h 241 a 275
15h55 retardatários do componente até às 16h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - EDUCAÇÃO FÍSICA
DIA 12/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
16h 1 a 40
16h50 retardatários do componente até 16h55
16h55 retardatários do dia até às17h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - EDUCAÇÃO FÍSICA
DIA 13/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 41 a 80
9h 81 a 107
9h55 retardatários do componente até às 10h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - PORTUGUÊS
DIA 13/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
10h 1 a 45
11h 46 a 90
13h 91 a 135
14h 136 a 176
1º Lei nº 13.398/02
14h55 retardatários do componente até às 15h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - GEOGRAFIA
DIA 13/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
15h 1 a 40
16h 41 a 80
16h50 retardatários do componente até às 16h55
16h55 retardatários do dia até às 17h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - GEOGRAFIA
DIA 14/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 81 a 120
9h 121 a 160
10h 161 a 200
11h 201 a 240
13h 241 a 280
14h 281 a 320
15h 321 a 360
16h 360 a 399
16h55 retardatários do dia até às 17h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - INGLÊS
DIA 15/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 1 a 41
9h 42 a 83
10h 84 a 125
11h 126 a 167
13h 168 a 209
14h 210 a 251
15h 252 a 293
16h 294 a 335
16h55 retardatários do dia até às 17h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - INGLÊS
DIA 16/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 336 a 377
9h 378 a 419
10h 420 a 461
11h 462 a 503
13h 504 a 520
13h25 retardatários do componente até às 13h30
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - ARTE
DIA 16/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
14h 1 a 40
15h 41 a 80
16h 81 a 120
16h50 retardatários do componente até 16h55
16h55 retardatários do dia até 17h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - ARTE
DIA 19/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 121 a 160
9h 161 a 200
10h 201 a 240
11h 241 a 280
13h 281 a 320
14h 321 a 360
15h 361 a 400
16h 401 a 423
16h55 retardatários do dia até às 17h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - HISTÓRIA
DIA 20/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 1 a 40
9h 41 a 80
10h 81 a 120
11h 121 a 160
13h 161 a 200
14h 201 a 240
15h 241 a 280
16h 281 a 320
16h55 retardatários do dia até 17h
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO – HISTÓRIA
DIA 21/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 321 a 360
9h 361 a 396
9h50 retardatários do componente até 9h55
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO - ESPANHOL
DIA 21/12/2011
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
10h 1 a 10
10h10 retardatários do componente até 10h15
10h15 retardatários do dia até 10h20
10h20 retardatários de toda a escolha até 10h30

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Fila de espera por vaga em creche cresce e bate recorde

Qual a novidade? Cadê as ação para as promessas de campanha? Quem sabe um dia o povo aprender a votar, enquanto isso sofrem.
Fonte: 09/11/2011 Fernanda Barbosa do Agora
A fila de espera das creches da capital nunca foi tão grande.
Ao todo, 174.188 crianças estão cadastradas, mas sem uma vaga, apontam dados de setembro, divulgados ontem pela Secretaria Municipal da Educação.
Desde que a prefeitura iniciou o cadastro, há quatro anos, o pior panorama havia sido registrado em setembro de 2007, quando 158.689 alunos estavam na fila.
Em um ano, a fila ganhou 48.700 nomes, aumento de 39%; em dois anos, mais que dobrou.
O que não mudou foi a região mais prejudicada da capital: o extremo da zona sul.

Férias dos docentes - Opinião UDEMO

Respeito sempre a opinião da UDEMO, pois de modo geral é um sindicato que pensa na categoria e também na educação, mas é um sindicato focado nos gestores escolares, logo, não pode estabelecer situações docentes com tanta propriedade, pois não é o foco de sua ação. Eu particularmente não concordo com essa posição. Acredito que a SEE precisa se organizar para que a atribuição seja em dezembro e que o período de janeiro continue sendo de férias. É um momento dos professores com a família, fim de um período puxado de atividades e cobranças do próprio sistema. As férias parceladas oferecem vantagem para a SEE, mas como sempre os professores ficaram em segundo plano. Cadê a consulta? Cadê a prática do discurso de ouvir os interessados? Mais uma vez ficamos ouvindo só o discurso, mas prática mesmo.....????????
O Conselho Deliberativo da Udemo, em reunião do dia 7/11/2011, aprovou, por unanimidade, os termos da Resolução SE nº 44/2011, que dividiu as férias dos docentes em dois blocos de 15 dias cada um, em janeiro e julho. O Conselho entende que isso é melhor para a escola e para os próprios docentes. Para a escola, porque todo o processo de atribuição de aulas poderá ocorrer no mês de janeiro, e o recesso de julho fica definitivamente estabelecido. Para os professores, porque 15 dias de férias em julho permitem uma reposição de energia para o segundo semestre, além do que eles não perdem o recesso.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

10% dos professores no país fazem 'bico'

Vergonha. Não de quem faz bico, pq trabalha de forma honesta. Vergonha dos governos que não valorizam e respeitam o professor. Jornada intensa e extensa, o que provoca muito estresse e mesmo assim, alguns precisam trabalhar mais para poder dar o mínimo de conforto e dignidade a sua família, já que o governo não proporciona isso ao professor. Triste, mas real.
Fonte: Folha de São Paulo, 07/11/2011 - Fábio Takahashi e Elton Bezerra
Docentes procuram uma segunda ocupação mais do que padeiros, corretores de imóveis e PMs, segundo estudo.
Para especialistas, média salarial não é única explicação para impulsionar o professor à dupla função.
Semanalmente, a professora de ciências Sonia Maria de Barros Cardoso, 52, leciona 32 horas em duas escolas públicas no Rio. Seu salário é de R$ 1.800.
Para complementar, vende cosméticos, o que lhe rende R$ 1.000 mensais em oito horas semanais. "Em datas comemorativas, chega a ficar igual ao que ganho no magistério", afirma a docente.
Como Sonia, outros 266 mil professores da educação básica do país possuem uma segunda ocupação fora do ensino, um "bico", aponta estudo apresentado no mês passado pelos pesquisadores da USP Thiago Alves e José Marcelino de Rezende Pinto.
O número representa 10,5% do magistério nacional, índice bem acima do da população brasileira (3,5% têm uma segunda ocupação). O estudo usa a Pnad-IBGE e o Censo Escolar-MEC, ambos de 2009, e abrange as redes privada e pública.
Alguns dos mais frequentes "bicos" dos docentes são os de vendedores em lojas e os de funcionários em serviços de embelezamento.
Segundo a pesquisa da USP, os professores recorrem mais à segunda ocupação do que os padeiros, os corretores de imóveis e os PMs.
POLÊMICA SALARIAL
Para os autores do estudo, a maior incidência do "bico" entre os professores está relacionada aos baixos salários.
A média salarial dos docentes do ensino fundamental, segundo a pesquisa (entre R$ 1.454 e R$ 1.603 à época), é inferior ao que ganham, em média, corretores de seguro (R$ 1.997) e caixas de bancos (R$ 1.709).
"O professor, com isso, é obrigado a despender energia em ações que não têm a ver com aulas", diz Alves.
Para alguns especialistas, no entanto, a questão não é tão simples.
"Os salários não são uma maravilha, mas, se comparados à média da população, os professores não estão morrendo de fome", afirma Simon Schwartzman, pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade.
"Sempre que há concurso para contratação de professores para as redes públicas há uma grande concorrência. Se a profissão fosse tão ruim, não haveria fila", diz Samuel Pessoa, da FGV.

sábado, 5 de novembro de 2011

Sai em dezembro lista de temporários aprovados

Fonte: 05/11/2011 Cristiane Gercina do Agora
A Secretaria de Estado da Educação divulgará em dezembro a lista dos professores aprovados para trabalhar como temporários em 2012.
Segundo a Educação, ainda não foi definido se a divulgação do resultado será na primeira ou na segunda quinzena de dezembro.
O nome dos aprovados será publicado no "Diário Oficial" do Estado de SP e no site da Fundação Vunesp, organizadora do concurso neste ano.

PORTARIA DA SME INSTITUI O PROGRAMA LÍNGUA INGLESA PARA ALUNOS DO CICLO I DO ENSINO FUNDAMENTAL

Muito boa a iniciativa, mas preocupante quando os resultados apontam que os alunos ainda não sabem o básico da língua portuguesa.
Fonte: SINPEEM
A Portaria nº 5.361, publicada no DOC de 05 de novembro, institui o programa “Língua Inglesa: brincar, estudar e aprender”, destinado aos alunos do 1º ao 5º ano do ciclo I do ensino fundamental nas Emefs e Emefms, que consiste na oferta de duas horas/aula semanais. Serão duas horas/aula semanais, dentro do horário regular de aulas dos alunos.
O programa prevê que, na hipótese de não haver professores da titularidade específica, as aulas poderão ser ministradas por professores que possuam habilitação própria, independentemente da área de sua titularidade, na forma estabelecida em Portaria específica de escolha e atribuição de classes/aulas em vigor.
No entanto, é importante destacar que a Portaria em vigor não trata do assunto, visto que o programa não existia. Portanto, o SINPEEM reivindica que a SME divulgue a referida forma que será estabelecida a posteriori.
Também é importante considerar que a SME seja rigorosa na implementação deste programa, especialmente no que se refere à obrigatoriedade de os professores que escolherão as aulas possuírem habilitação em licenciatura do ensino superior no componente. A pedagogia do ensino de Língua Inglesa presente no programa é muito específica. Por isso, é necessário e prioritário que a SME ofereça a formação exigida a estes profissionais.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Alunos dividem banheiros em prédio novo de escola

Estranho, parece que a história esta mal contada. Escrevo aqui várias vezes sobre a falta de infraestrutura, mas banheiro sempre são estabelecidos nas reformas. Agora essa mãe quer um banheiro feminimo e masculino por andar. Faz me rir, quer mais aparecer do que de fato estar preocupada com a qualidade do ensino e da educação de sua filha.
Infelizmente alguns pais ao invês de ajudar a escola, ficam procurando pêlo em casca de ovo para aparecer na mída, isso não e novidade e esta virando quase que rotina. O píor os meios de comunicação adoram essas coisas e a essência da escola fica em segundo plano, talvez porque não venda jornal.
Fonte: 04/11/2011 Rafael Italiani do Agora
Os alunos da E.E Doutor Christiano Altenfelder Silva, no Grajaú (zona sul), têm de dividir os banheiros do novo prédio do colégio, inaugurado em agosto.
Um inspetor precisa ficar na porta para que meninos e meninas não usem o local ao mesmo tempo. A nova unidade fica ao lado do antigo prédio da escola e tem sete salas de aula.
A parte recém-inaugurada da escola tem banheiros no térreo, no primeiro e segundo andares e na quadra, que fica na cobertura. Nos dois andares, onde estão as salas de aula, os estudantes têm de compartilhar os banheiros.
Dois inspetores fazem o controle na porta dos sanitários. Já os do térreo e da quadra têm a separação, mas o primeiro só pode ser usado no recreio, e o segundo, em atividades esportivas.
"Minha filha não tem privacidade para usar um banheiro dentro da escola é um absurdo", afirmou a mãe de uma estudante de 15 anos que preferiu não se identificar.
Já uma adolescente de 14 anos disse que nem sempre os inspetores estão na porta. "Uma vez entrei e tinha um menino usando o vaso com a porta aberta. Fiquei muito envergonhada.
Resposta
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação afirma que os alunos não usam o mesmo banheiro e que a unidade de ensino oferece sanitários distintos para o sexo feminino e para o masculino.
Ainda de acordo com a pasta, dois sanitários são para pessoas com deficiência e outros dois, no térreo (um masculino e um feminino) oferecem seis sanitários cada.
Quanto aos problemas estruturais, a pasta afirma que técnicos da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), órgão responsável pelas obras, devem visitar o local para avaliar a situação e tomar as providências necessárias.

Professor diz que verba da educação vai para zoo no interior de SP

É cada patacoada que aparece. Só por Deus mesmo. Deveriam usar essas idéias mirabolantes para melhorar a qualidade do ensino. Mas preferem desviar os recursos. É cada maracutaia. Precisa de investigação e de uma coisa muito difícil de acontecer no nosso país. PUNIÇÃO aos culpados. Como isso não acontece, vira a casa da mãe Joana e aí, salve-se quem puder.
Fonte: 04/11/2011 - 09h45 Leandro Martins - Ribeirão Preto - Folha de São Paulo
Verbas da Secretaria da Educação de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) vêm sendo usadas para bancar despesas sem vínculos com a área de ensino no bosque Fábio Barreto. É o que afirma o professor Luís Lopes, assistente-técnico educacional da própria pasta, em carta aberta destinada à prefeita Dárcy Vera (PSD).
O documento foi enviado à prefeita e aos vereadores de Ribeirão e protocolado, também ontem, no Ministério Público Estadual e no Tribunal de Contas do Estado.
Nomeado assistente-técnico educacional desde o início do governo Dárcy, Lopes diz ter pedido exoneração do cargo por não concordar com os fatos que afirma ter constatado no bosque municipal.
Ele diz não ter motivações políticas, nunca ter disputado cargo eletivo nem ser filiado a legenda partidária. A LDB (Lei de Diretrizes de Base) veta aplicação de recursos próprios do ensino em projetos não educacionais. A prefeitura, por sua vez, afirma que os recursos gastos pela Secretaria da Educação no bosque estão ligados a atividades de educação ambiental.
O bosque Fábio Barreto é ligado à Secretaria do Meio Ambiente. Lá dentro, no entanto, existe a Casa da Ciência Galileu Galilei, esta vinculada à pasta da educação.
Lopes coordenou a casa desde 2009 e afirma que foi nessa função que ele percebeu "situações estranhas" no uso do dinheiro público. Um dos casos, diz, é que os seguranças da empresa privada Albatroz, que faz a vigilância do bosque, são pagos pela Secretaria da Educação.
Há ainda, segundo o professor, estagiários, empresa de consultoria ambiental e obras vinculadas ao zoológico que foram pagos com recursos da área de ensino.
AQUÁRIO
Lopes diz que veio a público agora em razão do projeto de construção de um aquário no bosque, orçado em R$ 950 mil e que também será pago pela Secretaria da Educação. O professor afirma que, enquanto a pasta gasta no zoo, faltam escolas de ensino fundamental, como no complexo Ribeirão Verde, e vagas em creches na cidade.
Ele disse esperar que a Promotoria apure o caso. "Isso tudo é facilmente comprovado por meio de documentos."
OUTRO LADO
A Prefeitura de Ribeirão Preto informou, em nota, que os recursos investidos pela Secretaria da Educação no bosque servem para viabilizar o funcionamento do Piea (Programa Integrado de Educação Ambiental).
Sobre o pagamento de vigias, a prefeitura diz que os postos de segurança foram colocados lá pela Secretaria da Educação para proteção de alunos e professores que participam do programa. Já sobre o aquário, a nota informa que a obra também será integrada ao programa.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Projeto de Lei 1046/2011 - Pagamento de aula vaga - SEE SP ??????

É ruim desse governo aprovar alguma coisa, ainda mais quando tem a maioria na assembleia legislativa. Seria muito bom se isso acontecesse, pois em algumas escolas os diretores acabam penalizando alguns professores com muitas janelas e privilegiando os colegas sem nenhuma. Antes que alguém diga que é mentira, eu mesmo conheço dezenas de escolas em que isso acontece, em vários casos é público e ninguém toma nenhuma providência. Se a lei for aprovada, provavelmente o governo vai pedir para os gestores diminuirem os custos e evitarem as janelas, nesse caso, quase não existira mais aula vaga.
PROJETO DE LEI Nº 1046, DE 2011
Dispõe sobre a obrigatoriedade do pagamento das aulas vagas (horário janela), a todos os professores das escolas publicas e privadas no âmbito do Estado de São Paulo.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º - A elaboração do horário de trabalho dos professores, conforme sua jornada de escolha, será de responsabilidade da escola, com a participação de todos os interessados.
Artigo 2º - Eventualmente quando a elaboração do horário, em razão de limites impostos pela jornada, pelo acúmulo de cargos, pelo exercício em períodos e escolas diversas, impuser obrigatoriamente, em um mesmo turno escolar, horários vagos, conhecidos como “janelas”, estes horários deverão ser convertidos em pagamentos, em forma de horas-aula excedentes.
Parágrafo Único - Entende-se para efeito desse artigo que as “janelas” se caracterizam pelo horário vazio, intercalado entre duas aulas, em que o docente fica sem ocupação determinada, disponível, a espera de sua próxima aula.
Artigo 3º - Na ocorrência do pagamento dessas “janelas”, o docente que fizer jus a elas, deverá, conforme regulamentação futura, desenvolver atividades pertinentes ao magistério em tempo igual.
§ 1º - O pagamento a que se refere o artigo primeiro desta lei durará enquanto houver ocorrência de “janela” no horário de trabalho de um professor cessando seus efeitos tão logo haja alteração do horário e a anomalia seja corrigida.
§ 2º - O pagamento desses “janelas” não concorrerá para nenhum outro benefício na carreira do professor.
Artigo 4º - Essa disposição aplica-se às escolas públicas e privadas do Estado de São Paulo.
Artigo 5º - O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de sua publicação.
Artigo 6º - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotação orçamentária própria, suplementada se necessário.
Artigo 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
O pagamento da chamada aula “janela” é uma reivindicação antiga por parte do conjunto de educadores do estado de São Paulo. Muitas vezes em função da acomodação e conciliação do horário escolar, em que nem todos os professores são acomodados no horário da unidade escolar por diversas razões (diversidade de turnos, acúmulo de cargos, jornadas picadas, etc.) é gerada a chamada hora janela. Muitas vezes, a aula janela é confundida com a jornada de trabalho coletivo ou com o de de livre escolha, ambos pertencentes à jornada escolhida, o que não corresponde à realidade, pois são coisas distintas.Em muitas unidades escolas do estado, há professores com uma, duas, três ou quatro janelas por semana em dezenas de escolas no estado.
Todos sabem desse problema que acompanha a vida de muitos professores do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. No entanto, nenhuma administração da secretaria da educação encarou este problema e tampouco ofereceu uma proposta para solucioná-lo. É cômodo dispor do horário útil de trabalho das pessoas e não pagar por isso.
Este projeto de lei visa resolver este problema, sem interferir nem mudar a jornada escolhida e atribuída ao professor, dando a necessária flexibilidade à escola para lidar com essa dificuldade (montagem de horário) e contemplar uma demanda dos professores de muito tempo, que é o pagamento dessas horas vagas.
Nesse sentido, contamos com a análise e concordância dos nobres colegas, para que possamos atender uma reivindicação do magistério, esse grupo de profissionais do serviço público que não têm merecido a devida atenção da administração.
Sala das Sessões, em 27-10-2011
a) Carlos Giannazi - PSOL

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

GABARITO DA PROVA DE PROFESSOR TEMPORÁRIO

Nesta terça-feira (01/11), a Fundação Vunesp divulga (www.vunesp.com.br), o gabarito da prova de professor temporário paa atuar na rede estadual em 2012.
O exame foi realizado no último domingo (30/10), em todo o Estado de São Paulo. Ao todo, 165 mil se inscreveram para fazer a prova. Só na capital foram 61 mil inscritos.
O teste é voltado aos docentes não efetivos que já atuam na rede e também aos novos candidatos à contratação por tempo determinado.
A nota obtida pelo candidato será utilizada para a classificação no processo de escolha de aulas. Os temporários estáveis (categoria F) que já foram aprovados nas edições anteriores não precisaram passar novamente pela avaliação, mas puderam participar do exame para tentar obter uma nota melhor.
PARA TER ACESSO AO GABARITO CLIQUE NO TÍTULO.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ponto Facultativo - 14 de novembro de 2011 - Estado de São Paulo

DECRETO Nº 57.472, DE 31 DE OUTUBRO DE 2011
Suspende o expediente nas repartições públicas estaduais no dia 14 de novembro de 2011 e dá providências correlatas
GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
Considerando que a suspensão do expediente nas repartições públicas estaduais no próximo dia 14 de novembro se revela conveniente à Administração Estadual e ao servidor público; e
Considerando que o fechamento das repartições públicas estaduais deverá ocorrer sem redução das horas de trabalho semanal a que os servidores públicos estaduais estão obrigados nos termos da legislação vigente,
Decreta:
Artigo 1º - Fica suspenso o expediente das repartições públicas estaduais no dia 14 de novembro de 2011 - segunda-feira.
Artigo 2º - Em decorrência do disposto no artigo 1º deste decreto, os servidores deverão compensar as horas não trabalhadas, à razão de 1 (uma) hora diária, a partir do dia 7 de novembro de 2011, observada a jornada de trabalho a que estiverem sujeitos.
§ 1º - Caberá ao superior hierárquico determinar, em relação a cada servidor, a compensação a ser feita de acordo com o interesse e a peculiaridade do serviço.
§ 2º - A não compensação das horas de trabalho acarretará os descontos pertinentes ou, se for o caso, falta ao serviço no dia sujeito à compensação.
Artigo 3º - As repartições públicas que prestam serviços essenciais e de interesse público, que tenham o funcionamento ininterrupto, terão expediente normal no dia mencionado no artigo 1º deste decreto.
Artigo 4º - Caberá às autoridades competentes de cada Secretaria de Estado e da Procuradoria Geral do Estado fiscalizar o cumprimento das disposições deste decreto.
Artigo 5º - Os dirigentes das Autarquias Estaduais e das Fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público poderão adequar o disposto neste decreto às entidades que dirigem.
Artigo 6º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 31 de outubro de 2011