sexta-feira, 31 de julho de 2009

Comunicado CENP de 29 de julho de 2009

Aos Dirigentes Regionais de Ensino, Supervisores de Ensino e Diretores das Unidades Escolares A Coordenadora da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, à vista do adiamento do reinício das aulas do 2º semestre de 2009, para 17 de agosto, previsto pelo Comunicado SE de 28/07/2009, e da necessidade de se proceder aos ajustes dessa alteração, nos calendários das unidades escolares, solicita das equipes gestoras das escolas e das Diretorias de Ensino, especial atenção ao que segue: 1. O adiamento do reinício das aulas deve ser entendido como suspensão das atividades escolares em decorrência de uma recomendação da Secretaria de Estado da Saúde, e não como uma medida que determina o fechamento das unidades escolares. 2. O adiamento se estende a todas as unidades escolares que integram a rede estadual de ensino, e assim entendido, às classes das escolas que funcionam em locais diversos, como é o caso da Fundação Casa; 3. Dentre as medidas a serem assumidas pelas unidades escolares, a reorganização do calendário escolar se impõe como providência de imediata realização. Nesse sentido, caberá à unidade escolar: a. manter ou rever as datas de seu replanejamento escolar, ou seja, realizando-o nos dias já programados, ou remanejando-o para outra data, desde que anterior ao efetivo reinício das aulas; b. dimensionar o número de dias letivos anuais necessário à obtenção do total exigido pela Lei nº 9394/96, acompanhado das alternativas para seu cumprimento. 4. Lembrar que o adiamento do reinício das aulas ao ser entendido como o prolongamento do período do recesso pressupõe atividades regulares da equipe gestora e dos funcionários da unidade escolar, à exceção dos docentes atuantes em sala de aula, cuja participação, nesse período, ficará restrita às reuniões de replanejamento escolar.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Calendário de reposição de aulas na rede estadual de SP ficará a cargo de cada uma das escolas

Fonte: 28/07/2009 - 17h05 - Ana Okada - UOL educação - Em São Paulo
Cada uma das escolas vai decidir como as aulas serão repostas, afirmou o secretário estadual da Educação, Paulo Renato de Souza, na tarde desta terça-feira (28). A rede estadual de São Paulo anunciou no começo da tarde que as aulas só seriam retomadas no dia 17 de agosto.A Secretaria da Saúde de São Paulo recomendou que as férias sejam prorrogadas em todo o Estado. Segundo o secretário, a estimativa é de que 20% das escolas da rede já haviam retornado às atividades e terão de suspendê-las.No caso dos alunos da rede pública e estadual de ensino, o calendário de reposição será definido pela direção de cada uma das 5.300 instituições. A decisão interfere na vida escolar de mais de 5 milhões de alunos.
Questionado sobre possíveis mudanças nesse calendário de suspensão das aulas - tanto sobre uma possível antecipação da volta às aulas ou um adiamento mais prolongado -, o secretário respondeu que irá acatar as recomendações da pasta da Saúde. "Não tenho bola de cristal", disse Paulo Renato."Sempre causa transtorno [suspensão de aulas]. Era melhor que não tivesse epidemia", disse Paulo Renato sobre a possível perda dos alunos com a suspensão das aulas. Escola da FamíliaAs escolas estaduais permanecerão fechadas nesse período até 17 de agosto até mesmo para as atividades extracurriculares, como a Escola da Família nos finais de semana.Segundo a secretaria de Educação, cartazes já foram distribuídos às escolas e carrtilhas estão sendo preparadas para orientar os alunos da rede quando voltarem às aulas.No caso das redes municipais e das escolas particulares, a decisão cabe a eles.

Gripe faz SP adiar o retorno das férias escolares

A medida é correta, mas fico preocupado com a reposição, em nota o governo disse que oportunamente decidirá como isso ocorrerá, mas sabemos que esse oportunamente será logo e acabará sobrando para as escolas. Outra coisa alguns diretores tem convocados os funcionários para reunião, aproveitando a suspensão das aulas, isso é um erro, pois os professores estão dispensados e se cumprirem horário não poderão repor, somente se o Estado pagar hora extra, o que não vai acontecer e nesse caso o erro e da escola e não do governo. Infelizmente tem diretores que acham que estão acima da lei e do governo e fazem de suas escolas, microcidades, tomas todas as decisões e muitas de forma ilegal, usando de autoritarismo. O píor que os dirigentes e supervisores sabem disso e muitos fazem que não enxergam nada, ai, quando o caso vai para a imprensa querem tomar atitude de imediato.
Fonte: Adriana Ferraz e Aline Mazzo - do Agora - 29/07/2009
A volta às aulas em universidades e escolas estaduais estão suspensas por conta do risco da gripe suína. Alunos da USP, Unicamp, Unesp, Fatecs, Etecs e todas as escolas da rede só terão atividades em 17 de agosto, deixando cerca de 5,6 milhões de alunos em casa por mais 19 dias. Na capital, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) voltou atrás e também adiou o calendário de 1 milhão de alunos, o que também inclui as creches que param somente na sexta-feira.
A decisão segue pedido feito pela Secretaria de Estado da Saúde. O secretário Luiz Roberto Barradas Barata recomendou, em ofício enviado à Secretaria de Estado da Educação, que qualquer estabelecimento de ensino, público ou privado, paralise as funções para evitar a transmissão do vírus A (H1N1). Após anúncio favorável da pasta, as demais instituições decidiram adotar o mesmo calendário. Última contagem mostra que 56 pessoas morreram no país com a doença. São Paulo é o Estado que registra o maior número de casos: 27, sendo que sete casos foram confirmados ontem. Os demais registros são do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio e Paraíba, que teve a primeira morte no Nordeste. Apenas na rede estadual --que oferece ensino fundamental e médio--, são 5,3 milhões de alunos afetados. O reflexo no calendário escolar ainda não foi estudado, mas a secretaria afirma que haverá reposição de aulas para que o ano letivo possa ser cumprido --os professores também continuarão em recesso. A legislação prevê 200 dias de aula. A solução pode ser abrir as escolas aos sábados. Para os colégios particulares, a recomendação é a mesma. O sindicato que representa a categoria, porém, afirmou que não tem como impedir que as escolas sejam abertas. A decisão caberá a cada diretoria. Segundo o Ministério da Saúde, porém, alunos com sintomas da gripe devem ser afastados da sala de aula. PrevençãoEspecialistas aprovam a suspensão e afirmam que o período atual de contágio é crítico em função do clima --o vírus se propaga mais rápido no inverno, quando as pessoas ficam concentradas em ambientes fechados. Professores e diretores também concordam com a medida. "Não dá para arriscar. A volta às aulas só deve acontecer se não houver riscos. Ninguém pode ficar exposto à doença, em salas fechadas sem ventilação", disse a presidente da Apeoesp (sindicato dos professores do Estado), Maria Izabel Noronha. Ontem, a maioria das prefeituras da Grande SP ainda não havia definido se adotava ou não o calendário determinado pelo governo estadual.

terça-feira, 28 de julho de 2009

O retorno às aulas nas unidades da Rede Municipal de Ensino fica adiado para o próximo dia 17. Creches entram em recesso a partir do dia 3.

A Prefeitura Municipal de São Paulo informa que, acatando a recomendação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, divulgada nesta terça-feira (28), o retorno às aulas fica adiado para o próximo dia 17 de agosto nas Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs), Escolas Municipais Fundamental (EMEFs) e Educação de Jovens e Adultos (EJA e CIEJA). Os Centros de Educação Infantil (CEIs), que não têm recesso em julho, também terão suas atividades suspensas até o dia 17, mas ficarão abertos até sexta-feira, dia 30, para atender e orientar os pais. Os funcionários administrativos das escolas e professores de toda a rede também entram em recesso.As atividades externas dos CEUS serão mantidas, ficando fechadas apenas as salas de aula e os teatros. As medidas foram tomadas após a Secretaria de Estado da Saúde analisar as recomendações e avaliações da Organização Mundial da Saúde (OMS) a respeito da propagação da gripe A/H1N1 e dos recorrentes relatos sobre o aumento do número de crianças e adolescentes atendidas nos pronto-socorros paulistas devido a problemas respiratórios.

Educação de SP adia volta às aulas para 17 de agosto; escolas que já haviam começado semestre terão aulas suspensas

Fonte: Da Redação - UOL Educação - Em São Paulo - Atualizada às 13h35
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo decidiu prorrogar as férias escolares em toda a rede estadual até o dia 17 de agosto. A medida atende a uma orientação da pasta da Saúde e busca prevenir que a gripe suína se espalhe. por conta da nova gripe. O anúncio foi feito no começo da tarde desta terça (28). A maioria das escolas, segundo a secretaria, retomariam as atividades no dia 3 de agosto, próxima segunda-feira. Nas escolas que já haviam retornado das férias, as aulas ficam suspensas até 17 de agosto. Ainda não existe um levantamento sobre o número de unidades da rede estão nessa situação. A rede estadual de ensino do Estado tem cerca de 5.300 escolas e mais de 5 milhões de alunos. ModeradaApesar de as mortes causadas pela doença sejam causa de preocupação, a OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciou hoje que a pandemia de gripe suína continua sendo moderada e, na grande maioria de casos, as pessoas infectadas apresentam sintomas leves e que são semelhantes aos de qualquer outro tipo de gripe. Aphaluck Bhatiasevi, porta-voz da organização, reiterou que o vírus continua se propagando, principalmente, entre as crianças e adolescentes (predominantemente entre 12 e 17 anos). No entanto, a média de idade aumenta consideravelmente quando se trata de doentes que desenvolvem sintomas graves e que requerem hospitalização. Sobre o tratamento, a porta-voz disse que continua a recomendação de utilizar o antiviral Tamiflu nas pessoas com o vírus, independente do grupo de idade. Nas últimas semanas, foram notificados casos de pessoas que desenvolveram resistência a esse remédio, mas se considera que são situações isoladas. A OMS confirmou ontem 134,503 mil casos de gripe suína no mundo, dos quais 816 morreram. Os números de doentes, no entanto, não refletem o número real de casos, pois - por recomendação da organização - os países deixaram de contabilizá-los no início de julho para se concentrar na contenção da pandemia e no tratamento adequado dos mais graves. Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.

De pedinte à diretora de escola

Bonito exemplo, a educação também se faz com situações e pessoas simples, mas acima de tudo competente. Exemplo de dedicação e superação.
Fonte: educar para crescer
Quem vê Osana Santos Morais, hoje, à frente da Escola Municipal Casa Meio Norte não imagina o que foi sua vida. Nascida em Caxias, no Maranhão, mas criada em Teresina, a professora passou muitos anos convivendo com a pobreza. Quando chegou no Piauí com a família, foi às ruas vender cheiro-verde, mas o dinheiro que juntava ainda não era o suficiente para alimentá-los o que a levou a pedir esmola nas ruas. Apesar da dura realidade, Osana nunca deixou de frequentar a escola. Sempre encontrou professores competentes e dispostos a ajudá-la. Com muito esforço, ela prestou vestibular e conseguiu passar em duas faculdades: letras e pedagogia. "Nessa época, eu não tinha dinheiro nem pra comprar caderno. Fazia as anotações em papel de embrulho", conta a professora. Mudando de vida A Escola Casa Meio Norte, na periferia de Teresina, entrou na vida de Osana logo que ela acabou a faculdade. Quando chegou se deparou com um ambiente de trabalho precário, com apenas duas salas de aula no meio do nada de um bairro violento. Para piorar, os professores não estavam nem aí para a escola e os alunos. "Um dia chamei todos e disse para ficar quem realmente quisesse trabalhar. Fiquei sozinha. Me senti aquela andorinha solitária que não faz o verão", lembra. Um tempo depois, chegaram novos professores e uma diretora pedagógica, a Ruthnéia, que virou uma mãe para Osana. Os novos colegas de trabalho eram jovens. Segundo a professora: "gente rica", o que deixou-a um pouco assustada. Mas logo se surpreendeu ao ver que eles também queriam reerguer a Casa Meio Norte. Fazendo uma revolução Com o empenho da diretora - que sabia mobilizar todas as pessoas - e a ajuda dos pais, Osana viu a escola se transformar: "Fizemos uma campanha de desarmamento com as famílias. As crianças deixavam as armas comigo, iam para a aula e depois vinham buscar, até que desistiram de recuperá-las. Melhoramos a qualidade do ensino e conseguimos uma parceria com uma empresa local". Hoje, a escola é um exemplo para outras da região e a professora é referencia para crianças e adultos. No começo deste ano, Osana ganhou uma bolsa para o curso de Direito e voltou a estudar. Passou a dividir seu tempo entre a faculdade e a escola Casa Meio Norte. "Só existe uma diferença entre essa faculdade e a primeira que fiz: eu tenho todos os livros e um caderno grande, bem bonito. Pode parecer besteira, mas na minha história faz sentido. Minha vida não é mais a bacia de cheiro-verde", finaliza a professora.

CONCURSO PÚBLICO DE INGRESSO PARA PROVIMENTO DE CARGOS VAGOS DE PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO

BIBLIOGRAFIA GERAL - PARA TODOS OS CARGOS Clique no título e será direcionado para a página com todas as publicações.

Nota oficial da Secretaria da Saúde sobre retorno às aulas

Secretaria de Estado da Saúde decidiu nesta terça-feira, 28 de julho, recomendar às escolas públicas e privadas que adiem o retorno das aulas para o próximo dia 17 de agosto. A medida tem como objetivo reduzir a transmissão do vírus influenza A H1N1 no Estado de São Paulo.A recomendação é válida para todos os estabelecimentos de ensino, entre eles escolas de educação infantil, ensinos fundamental e médio, além de universidades. A decisão de indicar a ampliação das férias escolares foi tomada depois de análise das recomendações e avaliações da OMS (Organização Mundial da Saúde) a respeito da propagação do vírus entre estudantes e de recorrentes relatos sobre o aumento expressivo do número de crianças e adolescentes atendidas nos pronto-socorros paulistas devido a problemas respiratórios.A Secretaria também reafirma a orientação à população para que mantenham as medidas de higiene, como lavar as mãos com frequência e cobrir o nariz e a boca quando tossir ou espirar. É fundamental ainda que pessoas com sintoma de gripe fiquem em casa, repousando.Até o momento, o Estado de São Paulo registra 27 óbitos de pacientes infectados pelo vírus influenza A.
Da Secretaria da Saúde - Ter, 28/07/09 - 13h45

Resolução SE 48 - 24/07/2009

Resolução SE - 48, 24-7-2009 Dispõe sobre a implementação, nas unidades escolares estaduais, das diretrizes dos Cursos de Educação de Jovens e Adultos estabelecidas pela Deliberação CEE nº 82/2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Edital Ingresso (Professor EFII e Médio) SME-SP

Clique no título e será direcionado para a integra do edital de ingresso SME - SP

Edital acesso SME - SP

Clique no título e será direcionado para a integra do edital para os cargos de acesso da SME/SP.

Sesi adia retorno às aulas para evitar contágios pela gripe suína

Fonte: 24/07/2009 - 14h55 - Colaboração para a Folha Online
O Sesi (Serviço Social da Indústria do Estado de São Paulo) informou na tarde desta sexta-feira que será adiado o retorno às aulas após o recesso do meio do ano para evitar o contágio pela gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1). Cerca de 150 mil alunos serão afetados pela medida.
De acordo com a instituição, o retorno às aulas estava previsto para a próxima terça-feira (28), mas será adiado em uma semana, começando apenas no dia 4 de agosto. "A medida é preventiva e visa combater o contágio do vírus Influenza A (H1N1)", informou a instituição por meio de nota. A medida será tomada por todas as 215 unidades da Sesi. Ontem (23), os ministérios da Saúde e da Educação recomendaram que os alunos que apresentarem os sintomas da gripe suína não retornem as aulas. De acordo com o Ministério da Saúde, a possibilidade de adiar a volta às escolas da rede pública de ensino em decorrência da doença ainda está em discussão com as secretarias estaduais de Saúde. Segundo o governo, cada Estado tem autonomia para prorrogar as férias escolares, caso achar necessário. Nesta sexta, o Ministério da Saúde corrigiu o número de mortes registradas no Brasil em decorrência da doença. O número correto é de 29 mortos, e não 34 como tinha sido divulgado na quinta. A justificativa apresentada pelo Ministério da Saúde é a de que as cinco mortes divulgadas ontem e computadas ao Rio Grande do Sul não se tratavam de gripe suína. Com isso, em vez de 16 mortes no Estado como havia sido divulgado ontem, Rio Grande do Sul registrou 11 mortes pela gripe suína. Desde abril, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste. Do total, 18,8% teve diagnóstico positivo para a influenza A (H1N1); outros 6,34% (528 casos) tiveram diagnóstico para a influenza sazonal.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal. Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Pesquisa revela que 87% da comunidade escolar tem preconceito contra homossexuais

Apenas para reflexão: se a escola que é local onde jamais pode-se pensar em preconceitos, esteriótipos, tem esse índice, o que dirá do restante da sociedade?
Fonte: 24/07/2009 - 09h01 - Da Agência Brasil
Nas escolas públicas brasileiras, 87% da comunidade - sejam alunos, pais, professores ou servidores - tem algum grau de preconceito contra homossexuais. O dado faz parte de pesquisa divulgada recentemente pela FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e revela um problema que estudantes e educadores homossexuais, bissexuais e travestis enfrentam diariamente nas escolas: a homofobia.
O levantamento foi realizado com base em entrevistas feitas com 18,5 mil alunos, pais, professores, diretores e funcionários, de 501 unidades de ensino de todo o país.
"A violência dura, relacionada a armas, gangues e brigas, é visível. Já o preconceito a escola tem muita dificuldade de perceber porque não existe diálogo. Isso é empurrado para debaixo do tapete, o que impera é a lei é a do silêncio", destaca a socióloga e especialista em educação e violência, Miriam Abromovay.Um estudo coordenado por ela e divulgado este ano indica que nas escolas públicas do Distrito Federal 44% dos estudantes do sexo masculino afirmaram não gostariam de estudar com homossexuais. Entre as meninas, o índice é de 14%. A socióloga acredita que o problema não ocorre apenas no DF, mas se repete em todo o país."Isso significa que existe uma forma única de se enxergar a sexualidade e ela é heterossexual. Um outro tipo de comportamento não é admitido na sociedade e consequentemente não é aceito no ambiente escolar. Mas a escola deveria ser um lugar de diversidade, ela teria que combater em vez de aceitar e reproduzir", defende.A coordenadora-geral de Direitos Humanos do MEC (Ministério da Educação), Rosiléa Wille, também avalia que a escola não sabe lidar com as diferenças. "Você tem que estar dentro de um padrão de normalidade e, quando o aluno foge disso, não é bem compreendido naquele espaço."Desde 2005 o MEC vem implementando várias ações contra esse tipo de preconceito, dentro do programa Brasil sem Homofobia. As principais estratégias são produzir material didático específico e formar professores para trabalhar com a temática."Muitos profissionais de educação ainda acham que a homossexualidade é uma doença que precisa ser tratada e encaminham o aluno para um psicólogo. Por isso nós temos pressionado os governos nas esferas federal, estadual e municipal para que criem ações de combate ao preconceito", explica o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis.As piadas preconceituosas, os cochichos nos corredores, as exclusões em atividades escolares e até mesmo as agressões físicas contra alunos homossexuais têm impacto direto na autoestima e no rendimento escolar desses jovens. Em casos extremos, os estudantes preferem interromper os estudos."Esse aluno desenvolve um ódio pela escola. Para quem sofre violência, independentemente do tipo, aquele espaço vira um inferno. Imagina ir todo dia a um lugar onde você vai ser violentado, xingado. Quem é violentado não aprende", alerta o educador Beto de Jesus, representante na América Latina da ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo).Especialistas ouvidos pela Agência Brasil acreditam que, para combater a homofobia, a escola precisa encarar o desafio em parceria com o Poder Público. "A escola precisa sair da lei do silêncio. Todos os municípios e estados precisam destampar a panela de pressão, fazer um diagnóstico para poder elaborar suas políticas públicas", recomenda Miriam Abromovay.Para Rosiléa Wille, o enfrentamento do preconceito não depende apenas da escola, mas deve ser um esforço de toda a sociedade. "A gente está tendo a coragem de se olhar e ver onde estão as nossas fragilidades, perceber que a forma como se tem agido na escola reforça a rejeição ao outro. Temos uma responsabilidade e um compromisso porque estamos formando nossas crianças e adolescentes. Mas o Legislativo, o Judiciário, a mídia, todas as instâncias da sociedade deveriam se olhar também."

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Empresas suspeitas devem ficar com merenda de SP

E depois o governo diz que não sabe de nada, história para boi dormir e olha que até o boi demorará para dormir com essa palhaçada. O MPE ajuda dando todas as informações e mesmo assim a prefeitura não percebe ou faz que não percebe e não muda nada. Essa é a nossa cidade. Precisamos de fato pensar melhor na hora do voto. O MPE deveria penalizar as empresas e também o governo. Quem sabe assim pensariam melhor antes de tomar qualquer decisão.
Fonte: 23/07/2009 - 10h15 - Agência Estado
Oito dos 14 lotes da merenda escolar da rede municipal de ensino de São Paulo devem ficar nas mãos de fornecedores investigados pelo MPE (Ministério Público Estadual) por formação de cartel (conluio entre empresas), superfaturamento e má qualidade do serviço. Das seis empresas que prestam hoje o serviço, quatro apresentaram os menores preços no pregão presencial realizado ontem na sede da Secretaria Municipal de Educação. São elas: Convida, com três lotes, SP Alimentação (2), Geraldo J. Coan (2) e Terra Azul (1). A confirmação dos vencedores ocorrerá hoje, após análise da documentação exigida. As perdedoras têm até três dias para questionar o resultado.O pregão ocorreu à revelia do MPE, que ameaça ingressar com ação para anular a licitação e processar quem assinar os novos contratos. "Desde 2008, a Prefeitura tem elementos de sobra para declarar as empresas inidôneas e não o fez. Isso será levado em conta no momento em que a ação for proposta", advertiu o promotor Silvio Antonio Marques, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público da capital. "Uma testemunha já havia dito em depoimento que ao menos cinco lotes seriam vencidos pelas empresas investigadas e isso, infelizmente, se confirmou hoje (ontem)."Os outros seis lotes ficaram com quatro empresas que ainda não forneciam merenda na capital - Refeições Puras, Masan Comercial e Distribuidora, Comissária Aérea do Rio de Janeiro e Serra Leste. Esta última, contudo, também está na mira do MPE por ter participado do pregão de 2006, que definiu os atuais fornecedores. Ao todo, 22 empresas, algumas de outros Estados, participaram da concorrência, que se estendeu por quase dez horas.
Explicações
Embora mais da metade dos lotes tenha ficado com empresas sob suspeita, o secretário da Educação, Alexandre Schneider, destacou o fato de duas delas - Sistal e Nutriplus - terem ficado de fora. A Nutriplus não conseguiu chegar à fase de lances, em função do valor apresentado, e a Sistal mandou um representante, mas não apresentou propostas. Para o secretário, esses são "importantes indicativos de que não houve combinação de preços".O secretário afirmou que não dispõe de instrumentos jurídicos para barrar a participação das empresas investigadas. Ele lembrou que, no início do ano, o secretário dos Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo, propôs ao MPE assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta que declarasse as fornecedoras inidôneas. "O promotor entendeu que não havia base jurídica para isso", disse. Schneider afirmou que pode excluir as empresas eventualmente condenadas na Justiça. E afastou qualquer risco à continuidade do serviço, caso isso venha a ocorrer. "Vamos saber lidar com essa situação", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

MEC elabora projeto para unificar idade de alunos da 1 série; CNTE indica 6 anos como ideal.

O governo federal precisa sim estabelecer uma data limite, isso não significa tirar a autonomia dos sistemas de ensino, apenas unifica uma questão que é nacional, afinal de contas os alunos, usam da transferência para continuar estudando e quando isso acontece e cada sistema de ensino tem uma norma prejudica o desenvolvimento das crianças, pois nem sempre estarão com alunos da mesma idade na mesma série. Os sistemas de ensino precisam parar com isso, qualquer coisa que o MEC queira fazer eles argumentam que estão tirando a autonomia, isso ocorre pq vários governadores são autoritarista e não permitem nada, a não ser o que eles decidem e mandam, o ano que vem, vamos ver, tem governador que se eleito vai impor tanta coisa, sem consultar o povo, como dizem pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Fonte: 23/07/2009 - 11h35 - Agência Estado
O MEC (Ministério da Educação) elabora projeto de lei para unificar a idade de entrada das crianças no ensino fundamental, que passará a ter nove anos de duração, e não mais oito como é atualmente. A proposta pretende reverter decisões de Estados que estão permitindo a matrícula de alunos com 5 anos na nova 1ª série.Com a expansão do ensino fundamental de oito para nove anos, o Conselho Nacional de Educação indica os 6 anos completos como idade de início nessa etapa, começo da vida escolar obrigatória. Antes disso, para o MEC, a matrícula pode causar prejuízos no amadurecimento e no aprendizado.
Entre os Estados que contrariam a norma nacional estão dois - Paraná e Rio de Janeiro - que aprovaram leis estaduais que permitem matrículas na 1ª série do ensino fundamental de crianças que completem 6 anos até 31 de dezembro. Em São Paulo, o Conselho Estadual de Educação orienta escolas públicas e particulares a matricularem na 1ª série crianças que completem 6 anos até 30 de junho.O projeto deve ser enviado em agosto ao Congresso, fixando uma data de corte nacional. "É uma questão de amadurecimento das crianças e do direito delas à educação infantil. Isso é sério, porque a infância até 5 anos tem um processo de aprendizagem muito diferente das crianças maiores", diz Maria do Pilar Lacerda, secretária de educação básica do MEC.O presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, Arthur Fonseca Filho, "lamenta" o projeto de lei em elaboração no MEC. "Não acho errado que cada Estado tenha o seu modelo. Essa autonomia está prevista na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação", afirma. "Escolhemos a data de 30 de junho porque antes era 31 de dezembro e não queríamos uma mudança radical", completa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Governo envia ao Congresso projeto de lei do Vale-Cultura

Será que professores terão direito a este Vale-Cultura, pois o Vale-Coxinha não garante a refeição ideal, será que este vale garantirá de fato o acesso a Cultura. O governo continua com políticas populistas, porque não pensa em garantir emprego e condições dignas e humanas para a sobrevivência, não, é muito mais fácil agradar sem cobrar nada, o ano que vem ta chegando e a eleição acaba sendo a grande plataforma, as ações são pensadas nela e não no povo. Não sou contra as políticas paternalista, populista ou populesca, desde que seja feito a curta prazo, ações assim para sempre, desistimula o interesse e a força de vontade das pessoas. Já ouvi muito, de pais, na escola que preferiam o bolsa família a buscar ou procurar trabalho. Isso é triste.
Fonte: 23/07/2009 - 12h31 - Da Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva envia hoje (23) ao Congresso Nacional o projeto de lei que cria o Vale-Cultura, considerado a primeira política pública governamental voltada para o consumo cultural.A cerimônia de assinatura da mensagem será às 18h, no Teatro Raul Cortez, na Sede da Fecomércio, em São Paulo.O projeto de lei prevê que os trabalhadores poderão comprar ingressos de cinema, de teatro, de museus, de shows, livros, CDs e DVDs, entre outros produtos culturais, usando de um cartão magnético.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Prova vai avaliar 500 mil alunos da rede pública (municipal) de SP

Precisamos tomar cuidado, porque o eixo central de avaliação institucional como o SARESP é a reflexão em função dos resultados para estabelecer ações e políticas públicas afim de atingir o programa de metas da educação. Não se pode apenas frisar que a avaliação é para atingir o Idesp e pagar bônus ao professor. Até porque se as escolas quiserem tem como atingir os índices sem que de fato haja a melhora na educação. Mas isso é apenas uma suposição, isso jamais aconteceu ou aconteceria na rede...
Fonte: 22/07/2009 - 16h14 - Agência Estado Cerca de 500 mil alunos de escolas municipais em todo o Estado de São Paulo serão submetidos à prova da 13ª edição do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar) que acontece entre os dias 10 e 12 de novembro. Segundo a Secretaria de Estado da Educação, são alunos matriculados em 2.540 escolas de 429 cidades paulistas. Outros 145 colégios particulares também manifestaram interesse em aderir o exame. Só na rede estadual de ensino, o Saresp deve atingir cerca de 2 milhões de alunos de 5.300 escolas, informou a pasta.A avaliação é aplicada aos alunos da 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, em escolas com ciclo de oito anos, e estudantes do 3º ano do Ensino Médio. Para as unidades que já implantaram o regime de nove anos no Ensino Fundamental, o exame é destinado aos matriculados nos 3º, 5º, 7º e 9º anos. As disciplinas avaliadas são língua portuguesa, matemática e ciências humanas, além de redação. A aplicação das disciplinas acontecerá de acordo com a série.O resultado da avaliação tem implicação direta no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo), utilizado para calcular o bônus pago aos professores da rede. Neste ano, a secretaria informou que vai arcar com todos os custos da aplicação das provas. Os convênios entre Estado e municípios devem ser concluídos até o final deste mês.

São Paulo estuda adiar início das aulas por causa da gripe suína

Só espero que depois as reposições de aula ocorram de fato e não seja esse engodo que normalmente ocorre nas escolas. Não por culpa da escola, mas sim das próprias exigências do sistema.
Fonte: 22/07/2009 - 14h57 - Da Redação - UOL educação - Em São Paulo
O Estado de São Paulo estuda adiar o retorno às aulas como forma de prevenir a transmissão do vírus da influenza A H1N1, a gripe suína. O retorno às aulas está programado inicialmente para o dia 3 de agosto.
Segundo o secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, na próxima semana uma, reunião com o Ministério da Saúde com os Estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul vai definir a data do fim das férias. A informação foi dada em entrevista ao programa SPTV, da TV Globo."Estamos estudando prorrogar as férias escolares por mais uma semana ou quinze dias", disse Barata. A decisão vai depender do número de casos de gripe e da quantidade de crianças contaminadas. Quem tem gripe não vai à escolaA recomendação para quem está com gripe é não frequentar a escola, afirmou o secretário. "Criança gripada e professor gripado não devem em hipótese nenhuma voltar às aulas. Devem ficar em casa, tomar bastante líquido, repousar, se recuperar da gripe e aí voltar a frenquentar as aulas", afirmou.A recomendação para as mães é a mesma: "Não mandem os filhos gripados para as creches, para as escolas, porque aí eles vão transmitir os vírus para as outras crianças", informou o secretário.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

CONCURSO PARA GESTOR E PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO SERÁ REALIZADO EM OUTUBRO

Fonte: sinpeem

A Secretaria Municipal de Educação (SME) anunciou nesta quarta-feira que o concurso público de ingresso para o provimento dos cargos de professor de ensino fundamental II e médio e de acesso para gestor educacional será realizado em outubro deste ano. A previsão é de que o edital seja publicado no Diário Oficial da Cidade (DOC) no dia 22 de julho.

As inscrições serão feitas pela internet e nas agências do banco Santander, a serem credenciadas pela Fundação Carlos Chagas, responsável pelos concursos, conforme segue:

internet: das 10h do dia 10 de agosto às 14 horas de 21 de agosto

banco: de 10 a 21 de agosto, das 10h às 16h.

Observação: os profissionais de educação comissionados serão inscritos de ofício.

Provas serão aplicadas em outubro

Serão aplicadas provas objetiva (de conhecimentos gerais), específica e dissertativa. As notas das avaliações serão somadas aos títulos na pontuação final.

As provas devem ser aplicadas nos dias 25 de outubro, para os cargos de gestor e professor de ensino fundamental II e médio, e 01 de novembro, para professor de ensino fundamental II e médio.

Prazo de concurso vale apenas para docente de 5 a 8 - SEE/SP

Fonte: DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de São Paulo - 17/07/09
O governo de SP informou ontem que haverá prazo máximo para abrir concurso público de docente apenas para os postos vagos de 5ª a 8ª séries, considerada fase em que há mais necessidade de substituir professores temporários por efetivos.No final do mês passado, o secretário da Educação, Paulo Renato Souza, havia anunciado que um decreto do governador estipularia que a rede não poderia ficar mais de quatro anos sem concurso.O próximo concurso, de 5ª a 8ª, deverá ser feito no final deste ano.O governo visa diminuir o número de professores temporários da rede, que hoje representam 40% do total. A avaliação é que o alto percentual prejudica a qualidade de ensino -esses docentes não passaram por seleção de entrada nem têm estabilidade.

Seleção de professores começa em agosto - SEE/SP

Fonte: 17/07/2009 - Camila Souza - do Agora
O edital do concurso para a contratação de 10 mil professores para a rede estadual de ensino deverá ser publicado no próximo mês. Segundo o secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza, o edital está sendo finalizado. "Devemos publicá-lo na primeira semana de agosto." Os salários variam de R$ 550,46 a R$ 1.834,85, dependendo da jornada de trabalho. Foram criadas duas novas cargas horárias semanais: de 12 e 40. Hoje, só há a de 24 e a de 30. Além das chances abertas neste ano, o governo prevê a realização de outros concursos para o preenchimento de mais 80 mil vagas nos próximos anos. As novas vagas fazem parte das mudanças propostas pelos projetos de lei sancionados ontem pelo governador José Serra. Os projetos preveem a substituição dos professores temporários da rede --cerca de 100 mil-- por efetivos. As primeiras 10 mil oportunidades serão para professores de 5ª a 8ª série do ensino fundamental. De acordo com o secretário, para ser aprovado, o candidato deverá ter, no mínimo, nota cinco. Após serem aprovados no concurso, os professores ainda terão de passar por um curso de formação, com duração de quatro meses. Segundo a diretora da Escola de Formação de Professores, Vera Cabral, a previsão é que o início do curso para os professores seja no começo de 2010. Durante o período de aulas, os candidatos receberão 75% do salário inicial de professor. Ao final do curso, os candidatos ainda passarão por uma nova avaliação. Apenas os aprovados nessa prova estarão aptos a dar aulas na rede. Entre as mudanças previstas nas leis está a realização de uma prova anual de avaliação dos professores temporários. Para dar aulas, é preciso ser aprovado no teste. Se for reprovado, o temporário não perderá o emprego, mas vai cumprir a jornada de 12 horas em funções auxiliares. As leis também estabelecem um período máximo de contrato de dois anos para os temporários. Segundo o secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, entre os 100 mil professores que estão nessa situação, cerca de 80 mil têm a estabilidade garantida. Os outros 20 mil deverão deixar o cargo em 2011. O sindicato da categoria diz que a formação dos professores deveria ser continuada, e não feita em um curso de quatro meses. Além disso, os sindicalistas são contra a prova eliminatória após o curso de formação.

Contratação por tempo determinado - SEE/SP

LEI COMPLEMENTAR Nº 1.093, DE 16 DE JULHO DE 2009 Dispõe sobre a contratação por tempo determinado de que trata o inciso X do artigo 115 da Constituição Estadual e dá outras providências correlatas
Para maiores informações, clique no título

Jornada de trabalho docente e criação de cargos - SEE/SP

LEI COMPLEMENTAR Nº 1.094, DE 16 DE JULHO DE 2009
Institui a Jornada Integral de Trabalho Docente e a Jornada Reduzida de Trabalho Docente para os integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação, cria cargos de docente que especifica e dá outras providências correlatas
Para ler na integra, clique no título.

Periodicidade Concurso Público PEB II - SEE/SP

DECRETO Nº 54.556, DE 16 DE JULHO DE 2009 Estabelece periodicidade para a realização de concursos públicos de provas e títulos para provimento do cargo de Professor Educação Básica II na rede estadual de ensino JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, considerando o estabelecido no inciso II do artigo 37 da Constituição Federal e no inciso II do artigo 115 da Constituição do Estado de São Paulo, Decreta: Artigo 1º - Os concursos públicos de provas e títulos para provimento de cargos de Professor Educação Básica II - PEB II na Rede Estadual de Ensino serão realizados sempre que findar a validade do concurso anterior para o provimento desses cargos, observadas as disposições dos artigos 13 até 16 da Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985 e os requisitos para o provimento de cargos previstos no artigo 8º da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997. Parágrafo único - Nos casos em que haja proibição expressa da periodicidade prevista no “caput”, o concurso será realizado assim que cessar a condição impeditiva. Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA Artigo único - O primeiro concurso público de provas e títulos para provimento de cargos de PEB-II na Rede Estadual de Ensino que venha a ocorrer após a publicação do presente decreto terá prazo de validade por 2 (dois) anos, não sendo possível a prorrogação, salvo se houver remanescentes.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Terminalidade Escolar Específica

Portaria Conjunta CENP/COGSP/ CEI, de 6-7-2009 Dispõe sobre a Terminalidade Escolar Específica de alunos com necessidades educacionais especiais na área da deficiência mental, das escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas.
Clique no título e será direcionada para a íntegra da portaria.

Resolução SE 8/2009 - Contratação de docentes com formação em LIBRAS

A SEE através da resolução SE 8/2009 institui no âmbito da pasta a autorização para as diretorias de ensino contratarem professores com habilitação em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para atuarem em sala de aula junto com o professor regente, assumindo a comunicação interativa entre o aluno-surdo e o professor regente. Este profissional acompanhará a classe durante todo o período e junto de todos os professores incluindo Educação Física.
Para saber mais, clique no título.

Programas de Aula - SME-SP

Clique no título e será direcionado para página com sugestão de aulas para os diversos componentes curriculares.

Programa Ler e Escrever - Ciclo II - SME/SP

Clique no título e será direcionado para página da SME - SP com material e orientação do Programa Ler e Escrever para o Ciclo II

Programa Ler e Escrever - SME-SP - Ciclo I

Clique no título e será direcionado para toda a obra do Programa Ler e Escrever do Ciclo I da SME-SP

Legislação Municipal de Ensino - SP

Clique no título e será direcionado para a página de legislação municipal da SME-SP

Orientações Curriculares SME-SP

Clique no título e terá acesso as orientações curriculares dos componentes curriculares da Matriz Curricular da SME-SP

MEC abre inscrições via web para 54 mil vagas de graduação para professores

Professores é a hora, quem não tem formação precisa fazer, é o mais importante sem custo algum para os interessados.
Fonte: 30/06/2009 - 15h30 - Da Redação - * - Em São Paulo - UOL Educação
O MEC (Ministério da Educação) abriu, nesta terça-feira (30), as inscrições para 54 mil vagas de graduação exclusivas para professores em exercício nas redes públicas estaduais e municipais. As vagas devem ser ocupadas no segundo semestre deste ano.
As inscrições deverão ser feitas pela Plataforma Freire, lançada nessa terça. Os cursos serão oferecidos por 90 instituições públicas de ensino superior em 21 estados que aderiram ao Plano Nacional de Formação de Professores (Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Acre, Rondônia e Distrito Federal não aderiram ao plano)."O objetivo da plataforma é estreitar o caminho entre a educação básica e a educação superior da maneira mais transparente possivel, para que as pessoas possam observar os crité para matrícula", afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta terça. "Nosso grande desafio é garantir condições para que haja mais promoção de formação."O objetivo da pasta é colocar na universidade, entre 2009 e 2011, 331,4 mil professores que lecionam na educação básica e não têm licenciatura. Do total das vagas, 52% são em cursos presenciais e 48% em cursos a distância. O investimento do governo federal nos três anos será de R$ 700 milhões. Como se cadastrar
Para ingressar na plataforma, o professor precisa fazer um cadastro. O primeiro passo é entrar no site, clicar em "primeiro acesso", preencher os dados, como o CPF e o nome completo, cadastrar uma senha (com quatro letras e dois números) e informar o e-mail (se não tiver e-mail, a plataforma tem um campo para criá-lo).Depois, o docente retorna à tela principal e clica em já sou cadastrado, informa CPF e senha e clica em autenticar. Então, aparece a tela principal da plataforma. Entre a série de ícones, haverá um para cadastro do currículo do professor.O docente poderá incluir uma foto e descrever, em poucas linhas, um resumo do currículo. Depois, poderá detalhar sua formação acadêmica e complementar e informar suas atividades profissionais, que vão desde aulas até a publicações, prêmios, títulos, idiomas e participação em congressos e seminários. Depois de cadastrado, o professor deve consultar o ícone previsão de oferta de cursos. Ali, ele encontrará tabelas com a projeção da oferta de cursos, por Estado, para os anos de 2009 a 2011. Em seguida, deverá fazer sua pré-inscrição, em até três opções de cursos.
Função das secretarias
A plataforma manda à secretaria estadual ou municipal de educação todas as pré-inscrições de professores. É a secretaria que vai validar a inscrição, autorizar a participação do professor e enviar o nome dele para a universidade que dará o curso.Com a senha e o CPF cadastrados, o professor acompanha o andamento da sua pré-inscrição na plataforma.
Tipos de cursos
Existem três tipos de cursos possíveis: para o professor que não tem curso superior (primeira licenciatura); para o professor com graduação, mas que leciona em área diferente daquela que se formou (segunda licenciatura); e para o bacharel sem licenciatura, que precisa de estudos complementares que o habilitem ao exercício do magistério.A primeira licenciatura tem carga horária de 3.200 horas, sendo 2.800 horas de conteúdos e 400 horas de estágio supervisionado; a segunda licenciatura tem carga horária de 800 horas para curso na mesma área de atuação do professor ou de 1.200 horas para curso fora da área de formação.
Universidades
A responsabilidade pela formação dos professores será de uma rede de 90 instituições públicas, constituída por universidades federais e estaduais, e por institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Os cursos serão nas modalidades presencial e a distância, com a participação das instituições públicas que integram a UAB (Universidade Aberta do Brasil), com 555 polos ativos em todos os estados e no Distrito Federal. O plano nacional de formação atribui à Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) a coordenação das atividades.
* Com informações da Assessoria de Imprensa do MEC

FNDE estabelece normas de auxílio financeiro a participantes de programa de inclusão de jovens

Fonte: 16/07/2009 - 13h45 - Da Agência Brasil - Christina Machado
Portaria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, publicada no Diário Oficial da União de hoje (16) define os critérios e procedimentos para o início do pagamento de auxílio financeiro aos estudantes do Programa ProJovem Campo - Saberes da Terra.O ProJovem Campo é um programa de inclusão de jovens agricultores, com idade entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever mas que não concluíram o ensino regular. A finalidade é oferecer a esses jovens a oportunidade de elevar o grau de escolaridade e qualificá-los profissionalmente.Os participantes vão receber o auxílio em até 12 (doze) parcelas, correspondentes aos 12 períodos de execução do ProJovem Campo. O valor da parcela é de R$ 100,00, a ser liberada a cada dois meses, durante os dois anos de execução do programa. Participam do programa 35 mil jovens, distribuídos em 19 estados.

Senado obriga ensino na cadeia e crimiliza celular em prisões

Fonte: 16/07/2009 - 00h48 - da Agência Senado
O Senado aprovou nesta quarta-feira dois projetos que atingem o sistema prisional. O primeiro deles torna crime a entrada de aparelhos celulares em penitenciárias. O outro projeto torna obrigatória a oferta de cursos profissionalizantes e destinados à formação no ensino fundamental e no ensino médio a presos. O relator do projeto, Romeu Tuma (PTB-SP), afirma que o projeto atingirá principalmente as visitas e os agentes penitenciários. Para o senador, a criminalização do envio de celulares a detentos complementa o projeto anterior, que inclui entre as faltas disciplinares dos presos a posse, a utilização ou o fornecimento de aparelho telefônico nas prisões. A proposta prevê pena de detenção de três meses a um ano a quem "ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional". Na área de educação, os presídios serão obrigados a exigir cursos nas modalidades de educação de jovens e adultos ou de educação à distância, a fim de conceder formação de educação básica ou profissionalizante para os presos. O projeto, de autoria do deputado Paulo Rocha (PT-PA) e sob relatoria de Tuma, determina que esses cursos e programas deverão ser integrados ao sistema federal ou estadual de ensino, com objetivo de conduzir à qualificação para o trabalho ou a alguma habilitação técnica, em consonância com as normas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Em seu relatório, Tuma afirma que o projeto contribuirá para o aperfeiçoamento da Lei de Execuções Penal, por definir de forma inequívoca a obrigação do Estado e os direitos e deveres dos presos, relacionados à assistência educacional a ser prestada nos estabelecimentos penais.

MEC mudará nomes de graduações da área de saúde

Fonte: 15/07/2009 - 12h34 -Da Redação - UOL educação - Em São Paulo
O MEC (Ministério da Educação) inicia nesta quarta-feira (15) a consulta pública para a mudança da nomenclatura de graduações de ciências biológicas e da área de saúde. A proposta é reduzir para 14 nomes as atuais 40 denominações. A sociedade poderá enviar sugestões e propostas de mudança até o dia 14 de agosto.
Segundo o diretor de regulação e supervisão da Sesu (Secretaria de Educação Superior), Paulo Wollinger, o objetivo é sistematizar as nomenclaturas que, muitas vezes, são digitadas erradas ou têm nomes adicionais: "o MEC não pretende acabar com cursos, mas agrupá-los em um mesmo perfil formativo, com o nome mais consensual no meio acadêmico", explica.As novas denominações só valerão para turmas que iniciarem a partir de 1º de janeiro 2010. Alunos que já ingressaram em cursos com nome atualizado receberão diploma com a nomenclatura atual e quem já se formou permanecerá com o mesmo diploma. As instituições de educação superior terão um prazo para fazer a transição, que termina no próximo ciclo avaliativo do Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) de cada uma. Na nova nomenclatura, o curso de "análises clínicas e toxicológicas" passará a se chamar "farmácia"; o de "ciências da atividade física e do esporte" virará "educação física"; e o de "saúde animal" será chamado de "medicina veterinária".Depois da consulta pública, uma comissão de especialistas se reunirá para fazer as devidas modificações nos referenciais dos cursos das áreas de saúde. A versão final do documento, que facilita a elaboração de projetos pedagógicos e dá orientações sobre os cursos, estará disponível em novembro.Neste ano, a primeira área a ter os nomes atualizados foi a da engenharia, que ainda terá consulta pública até o dia 31 de julho.A atualização das nomenclaturas será feita anualmente, para o caso de surgirem novos cursos, de caráter definitivo ou experimental. Em 2010, por exemplo, haverá uma nova consulta pública entre agosto e setembro, para a revisão dos referenciais de todos os cursos.

terça-feira, 14 de julho de 2009

SP quer formar 100 mil técnicos de enfermagem

Fonte: Agência Estado - 14/07/2009 - 09h39
Cerca de 100 mil auxiliares de enfermagem poderão obter o título de técnicos de enfermagem em São Paulo nos próximos três anos. O governo estadual financiará cursos gratuitos de 690 horas - duração prevista de 10 a 12 meses - em várias cidades do interior e da região metropolitana da capital. O programa - denominado TecSaúde - atenderá profissionais das redes pública e privada. Os interessados devem ter certificação reconhecida de auxiliar de enfermagem.Cerca de 186 mil pessoas no Estado preenchem o pré-requisito. O diploma do ensino médio não é necessário, mas quem cursou apenas o ensino fundamental deverá se matricular também em uma classe para EJA (Educação de Jovens e Adultos). A formação técnica só começa após a conclusão do EJA. "Os recursos humanos são o investimento mais importante na área de saúde", aponta o secretário estadual de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin.As inscrições serão feitas no site da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap, www.fundap.sp.gov.br) até 25 de agosto. Não haverá processo seletivo. Os cursos serão ministrados em escolas públicas e privadas que já formaram pelo menos três turmas de técnicos de enfermagem nos últimos cinco anos. Cerca de 300 instituições participarão do programa e receberão R$ 158 mil pela formação de cada turma de 36 alunos. As escolas interessadas devem se inscrever no site da Fundap. O programa envolve as secretarias de Gestão Pública, de Desenvolvimento, da Saúde e da Educação. Contará com investimentos de R$ 440 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Analfabetismo infantil

Não adianta pensar que a família é a única responsável pelo analfabetismo infantil, o governo é muito mais responsável do que se possa imaginar, afinal de contas há poucos anos o governo passou a olhar com outros olhos a educação infantil e dar valor a este nível de ensino, como elemento que potencializa o desenvolvimento da escrita e da criação de repertório. Inclusive o Ex-governador e ex-secretario de educação paulista disseram que era desnecessário a obrigatoriedade do ensino de 9 anos, na época em que a legislação federal ampliou o ensino fundamental. Por ai podemos pensar e imaginar o quanto os políticos são preocupados de fato com a educação, podem até ser, mas seus filhos continuam afastados das escolas públicas.
Fonte: Editoriais editoriais@uol.com.br - Folha de São Paulo - 14/07/2009
NO BRASIL , 11,5% das crianças de oito e nove anos são analfabetas, segundo o IBGE. O percentual supera a média nacional entre adultos, de 10%. No Nordeste, o índice infantil vai a 23%. No Maranhão atinge o pico nacional: 38%.Apesar de ter havido redução significativa desde 1982, quando o índice nacional era de 47%, o ritmo da melhora vem caindo. Se for mantido, o país não cumprirá a meta, estabelecida pelo movimento Todos pela Educação, de ter 100% das crianças plenamente alfabetizadas até 2022.A Provinha Brasil, do Ministério da Educação, que também avalia o nível de alfabetização no segundo ano do ensino fundamental, vem apresentando resultados igualmente dramáticos.Os dados reforçam a necessidade de dar mais atenção à pré-escola. Entre as crianças que têm de quatro a seis anos, 22% estão fora do pré -fonte certa de estímulos e elementos pedagógicos de grande valia para o desenvolvimento intelectual infantil.As crianças mais pobres são as que estão mais afastadas da estrutura escolar. Entre famílias cuja renda per capita é de mais de cinco salários mínimos, apenas 5,5% das crianças de quatro a seis anos estão fora da escola. Já entre as que têm renda de até um quarto de salário mínimo per capita, o índice salta para 30%.A redução da idade mínima obrigatória para ingresso no ensino fundamental -de sete para seis anos- foi decerto benéfica. O governo já discute com os municípios, principais responsáveis pela educação infantil, a possibilidade de tornar obrigatória também a frequência na pré-escola. A universalização e a devida valorização dessa etapa escolar são estratégicas para o país.É preciso investir mais na instalação e na qualificação da rede de pré-escolas e de creches. Do contrário, o analfabetismo em crianças que já deveriam dominar o básico da língua não será extinto num prazo visível.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Projeto pede que ano escolar comece depois do carnaval

Não tenho duvida que a economia é importante para qualquer país, o que me espanta e que os deputados não conseguem perceber o verdadeiro valor da educação. Pois se a mesma tivesse valor, não seria olhada desta forma, como algo que se pode mudar a qualquer tempo e as custas de qualquer coisa. Por isso a péssima qualidade no ensino. Começando por quem deveria primar por sua qualidade. Depois os mesmo congressitas viram governadores e prefeitos e colocam a culpa da falta de qualidade no professor. Assim é fácil legislar. Porque não aprovam uma lei que obriga que eles trabalhem mais, talvez 40 horas por semana no minimo, como todo trabalhador brasileiro, afinal de contas muitas coisas se aprendem pelo exemplo. E não precisamos de ensinamentos de como roubar, lubridiar, criar atos ilícitos, já temos vários destes modelos, precisamos de bons exemplos, nós já cumprimos com os nossos, seria bom que o congresso cumprisse com o dele.
Fonte: 13/07/2009 - 07h25 - Da Redação - * - UOL educação - Em São Paulo
A Câmara dos deputados analisa projeto que fixa o início do ano letivo brasileiro no primeiro dia útil após o carnaval. O texto, apresentado pelo deputado Edinho Bez (PMDB-SC), permite também a adequação dessa data às peculiaridades locais, a critério do respectivo sistema de ensino.Atualmente, o ano letivo pode ser móvel e, na prática, cada cidade ou cada escola pode iniciá-lo em qualquer dia, desde que respeite a carga mínima de 800 horas anuais distribuídas em, pelo menos, 200 dias.Edinho Bez argumenta que, quando o calendário escolar começa no início de fevereiro, ocorre prejuízo em muitos municípios que vivem do turismo, com queda de arrecadação e fechamento de postos de trabalho. Ele afirma também que há transtornos familiares com a interrupção das férias escolares por apenas alguns dias, que poderiam chegar até o Carnaval."O resultado disso é a superdemanda turística de 26 de dezembro a 31 de janeiro e uma queda abrupta depois desse período", analisa Bez. Segundo ele, o projeto atende a uma demanda recorrente dos principais destinos de turismo e lazer do País.A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; de Constituição e Justiça; e de Cidadania.*Com informações da Agência Câmara.

Kassab precisa abrir 4 vezes mais vagas em creches

Se acreditarmos em milagre...pode ser que aconteça, ou na próxima campanha será de novo prometido e o píor que o povo pode acreditar. Fonte: 13/07/2009 - Gilberto Yoshinaga e Marcela Fonseca - do Agora

A gestão Gilberto Kassab (DEM) precisa intensificar o ritmo de geração de vagas nas creches da cidade caso queira cumprir a promessa de campanha de zerar a fila de espera até o fim de seu mandato. Segundo projeção matemática feita pelo Agora, para poder zerar o déficit de vagas até o final de dezembro de 2012, a prefeitura precisa ter quatro vezes mais matrículas do que vem fazendo neste ano.

Nos seis primeiros meses de governo, a atual gestão permitiu que a fila de espera crescesse 47,21% --de 31 de dezembro passado a 28 de junho deste ano, o número de crianças sem vaga em creche saltou de 57.607 para 84.807 (foram 27.200 nomes a mais). O número só não é maior porque, nesses seis meses, 10.030 crianças foram matriculadas. Assim, 37.230 pais pediram uma vaga no primeiro semestre para seus filhos.

Com base nas médias diárias de matrículas e de novas inscrições feitas no ano, o Agora fez uma projeção matemática de quantas crianças ainda poderão precisar de creche, na capital, até o final de 2012. Segundo essa conta, a fila de espera poderá ganhar mais 268.117 nomes. Como já existem 84.807 crianças sem vaga em creche, até lá poderá haver 352.924 crianças na fila.

Ao dividir esse contingente pelos 1.282 dias restantes para o final do governo, é possível obter a média de quantas vagas Kassab teria de criar, por dia, para cumprir sua promessa: 275. Dessa forma, em um mês, 8.260 crianças teriam de ser matriculadas --o que corresponde a quatro vezes mais a média deste ano, de 1.672 matrículas por mês.

Vale lembrar que, em outubro do ano passado, a então candidata Marta Suplicy (PT), que disputava com Kassab o segundo turno da eleição, afirmou não ser possível zerar o déficit de vagas em creches. Na ocasião, Kassab manteve a promessa de acabar com a fila.

População Pelo menos uma estimativa numérica deverá trabalhar a favor de Kassab: a média de crescimento da população na faixa etária de zero a quatro anos, que tende a diminuir.

É o que explica a demógrafa Tirza Aidar, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). "O número de nascimentos vem diminuindo desde o ano 2000, assim como a população entre zero e quatro anos, a partir de 2006", afirma ela, ao mencionar dados da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).

Para Tirza, essa tendência de diminuição pode ser favorável para a cidade. "Não deixa de ser um momento ideal para planejamento que inclua quantidade de vagas e qualidade do atendimento, já que tudo indica que a demanda tenderá a diminuir num futuro próximo", avalia.

Segundo números do IBGE, em 2007 a cidade de São Paulo registrou 184.683 crianças nascidas vivas --ou uma média de 506 crianças a cada dia.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Municípios podem aderir Pró-Letramento até dia 17

Fonte: nota10.com.br
Os municípios ainda não atendidos pelo Programa de Formação de Profissionais das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (Pró-Letramento) podem aderir até o dia 17. Até lá, os que já fazem parte do programa devem confirmar a disposição de dar seguimento às ações nos próximos dois anos. O Pró-Letramento oferece formação continuada de professores de língua portuguesa e de matemática da rede pública.Para fazer a adesão, o dirigente municipal de educação deve ter acesso ao Plano de Ações Articuladas (PAR) do município no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (MEC). A adesão também pode ser feita pelos municípios que já participam do programa e pretendam atender mais professores.Cabe às secretarias de educação coordenar, acompanhar e executar as atividades do Pró-Letramento, que tem o propósito de melhorar a qualidade da aprendizagem de leitura, escrita e matemática de estudantes da primeira à quarta série (primeiro ao quinto ano) do ensino fundamental.O programa é desenvolvido em parceria entre o MEC e universidades que integram a rede nacional de formação continuada. Os cursos oferecidos têm duração de 120 horas, com encontros presenciais e atividades individuais.Mais informações na coordenação-geral de formação de professores da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, no endereço eletrônico proletramento@mec.gov.br ou pelo telefone (61) 2104-8672.

Escola usa professor para promover produto

Tenho certeza que muitos professores fazem isso, não porque acreditam nas ações, mas sim porque precisam do emprego. Já não basta um ofício difícil que é o de educador, agora acrescenta ser garoto-propaganda, onde as redes de ensino, utilizam a qualidade e seriedade do profissional, para estabelecer verdades absolutas para vender produtos. Duvido que ninguém ganha nada, todo mundo faz porque gosta e de graça. Tá, em escola particular, conversa para boi dormir.
Fonte: DANIEL BERGAMASCODA REPORTAGEM LOCAL - Folha de São Paulo - 08/07/2009
As redes COC e Dom Bosco, que formam um dos maiores grupos educacionais do país, transformaram seus 4.800 professores em garotos-propaganda de empresas.As escolas encaminharam ao mercado publicitário uma proposta de parceria na qual dizem que os professores -"promotores de sua marca"- podem atuar em ações de merchandising nas portas de vestibulares nas quais distribuem brindes patrocinados (como chocolates, sucos e chicletes) e vestem camisetas com as marcas.Além disso, em sala de aula, os docentes podem dar produtos com cartões de boas-vindas na volta às aulas ou distribuir atividades extracurriculares no ensino infantil com o logotipo do patrocinador.Recentemente, por exemplo, alunos do COC ganharam biscoitos recheados que acompanhavam um jogo de formar palavras trazendo impressa a marca da guloseima. Em outras ocasiões, fabricantes de chocolate distribuíram amostras com o objetivo de "dar energia" aos estudantes.O SEB (Sistema Educacional Brasileiro), que reúne as duas redes e soma 27 unidades próprias e mais de mil associadas pelo país - afirma que não cobra nada do patrocinador e que é extremamente seletivo com os produtos parceiros.Afirma que a ideia do projeto é agradar aos estudantes com a distribuição dos produtos, criando um envolvimento maior com ações da escola."É um merchandising sutil", diz Vagner Aguilar, diretor de marketing do grupo SEB, citando as ações que ocorrem nos vestibulares. "O aluno se sente amparado: "Que legal que a escola e essas empresas pensaram na minha prova"."Para ser aprovada, conta Aguilar, a ação deve ter "contexto pedagógico" ou ser feita em ocasiões especiais, como "Dia dos Pais", início da primavera e a "volta às aulas".O diretor de marketing da rede, que tem cerca de 400 mil alunos, diz que esse tipo de ação "funciona muito" para a marca e é boa para a escola, "pois coloca o aluno em contato com as novidades do mercado".Ele diz, por exemplo, que em uma ação de Dia das Mães exigiu da "empresa parceira" (uma rede de cosméticos) a distribuição de miniaturas de um perfume que não estava ainda nas lojas. Para acompanhar a novidade, as crianças criariam um cartão comemorativo à data.Mãe aprovaVitor Paro, professor da Faculdade de Educação da USP, critica as ações do gênero e, em especial, o envolvimento dos professores."Isso só mostra como a profissão está degradada. É um absurdo. O que o professor fala em sala de aula é tido como verdade pelos alunos", afirma.A fisioterapeuta Marcia Fernandes, 46, mãe de três alunos numa escola COC de Ribeirão Preto, discorda do educador e elogia a iniciativa."Quem não gosta de ganhar brinde? Outro dia, meus filhos ganharam uma bolachinha na escola que eu nunca tinha comprado. Gostei e fui ao supermercado para comprar mais."O diretor de marketing do SEB afirma que as ações do grupo não são publicidade e que os professores da rede não recebem remuneração extra por participar delas."O business da escola é formar cidadãos. Não dá para vender produtos dentro da escola. Não distribuímos cupons de desconto, por exemplo", afirma Aguilar.

Creche conveniada é considerada pior

Como se o governo não fosse capaz de ter esta clareza independentemente de relatório do TCM, se o governo é sério não precisa destes relatórios, basta apenas olhar, visitar, ou seja falta fiscalização e supervisão e o píor que as crianças assumem o prejuízo, pois os filhos dos políticos não estão com certeza nestas unidades educacionais, se é que podem ter este nome.
Fonte: 08/07/2009 - Folha de S. Paulo
Relatório do TCM (Tribunal de Contas do Município) apontou que as creches conveniadas da prefeitura têm qualidade inferior à das unidades próprias da administração. Entre os pontos mencionados estão as condições de trabalho e a formação dos professores. A fiscalização cita, entre outros exemplos, a jornada dos educadores. Na rede direta (própria), a carga semanal é de 30 horas, sendo cinco para preparação de atividades. Na conveniada, é de 40 horas, sem tempo para planejamento. O documento diz também que a prefeitura falha na fiscalização dos gastos e da qualidade das creches terceirizadas. A rede conveniada, em que entidades privadas recebem verbas públicas para manter as vagas, já é maior que a direta (70,2 mil e 39,4 mil crianças, respectivamente). O valor per capita mensal repassado fica entre R$ 180 e R$ 256. O modelo é uma das principais apostas da prefeitura para acabar com o déficit de vagas para a faixa até três anos de idade, uma das promessas do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Hoje, há 68 mil crianças na fila. O sistema conveniado permite expansão mais rápida de vagas --as entidades têm mais facilidade para contratar, por exemplo. "No afã de enfrentar a falta de vagas, a prefeitura às vezes não tem o devido rigor com a fiscalização e questões pedagógicas", afirmou o conselheiro do TCM Maurício Faria. Uma determinação do TCM é que o Executivo "promova melhor gerenciamento das creches conveniadas, com acompanhamento da execução contratual de forma a garantir os padrões de qualidade". RespostaA prefeitura rebateu todas as críticas sobre as creches conveniadas. Em relação à jornada dos educadores afirma que todo mês há um período para essas atividades e que são feitas fiscalizações mensais para verificar a escolaridade dos funcionários. Sobre o controle de gastos, a prefeitura diz que as creches devem exibir relatório mensal de contas. Membro do fórum que representa as creches conveniadas, Zilda Matos diz que a prestação de contas exigida pela prefeitura é "bem rigorosa".

Encceja 2009 - Certicação de nível de ensino

Para ter acesso a matriz de avaliação, basta clicar no título.
A Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, à vista da Portaria INEP nº 109, de 27, publicada em 28/5/2009 e retificada a 08/06/2009 - que estabelece a sistemática para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio, no exercício de 2009 - ENEM/2009 - e, considerando o caráter inovador a que se reveste, a partir do ano em curso, ao promover a certificação de jovens e adultos no ensino médio - ENEM/ENCCEJA - além de continuar a servir como referência para uma auto-avaliação sobre o ensino médio e a utilização dos resultados no critério de seleção do ProUni, solicita, das autoridades em epígrafe, e especificamente, dos gestores das unidades escolares estaduais que atuam junto aos cursos da Educação de Jovens e Adultos, especial atenção à implementação dos procedimentos que estarão assegurando a jovens e adultos, uma efetiva e bem sucedida participação no exame.
I - dos Objetivos do ENEM
O Exame Nacional do Ensino Médio –ENEM/2009– visa a assegurar concomitantemente, aos jovens e adultos com 18 anos completos, uma dupla oportunidade: 1. obter o certificado de conclusão do ensino médio, nos termos do artigo 38, §§ 1º e 2º da Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB e 2. avaliar os conhecimentos , as competências e as habilidades de que é portador, com vistas à continuidade de estudos em nível superior e ou à sua inserção no mundo do trabalho.
II - dos Participantes
Poderão participar do ENEM/2009 os concluintes do Ensino Médio, os egressos e os jovens e adultos pleiteantes de certificação desse nível de ensino, que se encontrem, ou não, freqüentando cursos.
III - da natureza do ENEM/ENCCEJA
O ENEM/2009 ao assegurar, dentre seus objetivos, a possibilidade de jovens e adultos obter a certificação de conclusão de ensino, não só reformulou a dimensão avaliatória desse exame, como passou, a partir de sua edição a incorporar a finalidade precípua dos exames sistematicamente elaborados pela SEE/Centro de Exames Supletivos - CESU, cuja formatação tem no ENCCEJA sua forma mais acabada. Daí, poderem participar do ENEM os jovens e adultos que embora tenham eliminado disciplina(s) ou área(s) de conhecimento na modalidade de Educação de Jovens e Adultos/ EJA - cursos presenciais, de presença flexível e atendimento individualizado ,e/ou exames supletivos e ENCCEJA, almejem a certificação do ensino médio, ao mesmo tempo, que poderão proceder a uma auto-avaliação de seu desempenho frente aos processos de seleção aos cursos de ensino tecnológico ou superior e ou de sua inserção no mundo do trabalho.
IV - das condições para a realização da prova
O Enem/2009 se constitui em um sistema de avaliação unificada, constituído por 04 (quatro) provas, estruturadas, cada uma delas, nas seguintes áreas do conhecimento: - Linguagens e Códigos e suas Tecnologias e Redação; - Matemática e suas Tecnologias - Ciências Humanas e suas Tecnologias; - Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Em sendo um exame unificado, o participante, independentemente de ter ou não eliminado, disciplina(s) ou área(s) de conhecimento, na modalidade EJA do ensino médio, por meio de curso ou exame (Exames Supletivos/ Encceja, Telessala, CEES, Telecurso), ao fazer sua inscrição, estará, obrigatoriamente, inscrito nas 4 (quatro) provas, que constituem as 4 (quatro) áreas do conhecimento do ENEM, e seu desempenho alcançará a dupla finalidade básica do exame, qual seja : - certificação do ensino médio; - avaliação acadêmica pessoal, com vistas a seu prosseguimento de estudos, em níveis tecnológicos ou superior, ou a seu ingresso no mundo do trabalho. Vale a pena ressaltar que, para obter a devida certificação, o participante deverá realizar as quatro provas, ainda que tenha realizado e obtido sucesso em exames de áreas ou disciplinas anteriores.
V - da inscrição, período, requisitos e local de inscrição:
- 15 de junho às 23h59 de 17 de julho de 2009; - realização, exclusivamente, via Internet, no endereço eletrônico http://enem.inep.gov.br/inscricao ; - pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 35,00, exceto os concluintes do ensino médio matriculados em instituições públicas de ensino e os isentos do pagamento da taxa, de que trata o § 4º do artigo 4º da Portaria INEP- 109/2009 (declaração de carência); - comprovação, na data de realização da primeira prova, da idade mínima de 18 anos completo da faixa etária; - Documentos exigidos: CPF e RG; - local de inscrição: Diretorias de Ensino e Escolas da rede estadual - horário de atendimento: na conformidade do Horário de funcionamento das Instituições.
VI - Data de realização das provas: Dias 03 e 04 de outubro de 2009.
VII - Informações complementares:
CESU/ Fones: 3351-0100 ou 3351-0000 - RAMAIS: 1336; 1312; 1100; Central de Atendimento SEE/ Fone: 08007700012

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Estudante que trabalhar pode ganhar bolsa

Mão de obra pseudo qualificada e barata. Assim o governo pode divulgar dados a vontade. Afinal 2010 esta próximo, senta que lá vem eleição...
Fonte: 06/07/2009 - Paulo Muzzolon - do Agora
Os universitários de São Paulo podem estudar de graça, por meio do programa Bolsa Universidade, da Secretaria de Estado da Educação. As inscrições para uma das 8.000 vagas disponíveis foram abertas ontem e continuam até dia 15. Estudantes de todo o Estado podem participar. De acordo com a pasta, a bolsa será integral. A secretaria irá pagar 50% do valor do curso, com limite de R$ 267. O restante será pago pela instituição de ensino participante. Cerca de 200 instituições estão cadastradas no programa. Para participar, o estudante deverá atuar como educador universitário em uma escola que faça parte do programa Escola da Família. O trabalho será aos finais de semana, a partir do início de agosto. As inscrições devem ser feitas por meio da internet, no site escoladafamilia.fde.sp.gov.br. Os candidatos precisam estar matriculados em um curso de graduação de uma instituição privada de ensino participante e não ter outra bolsa ou financiamento pago com dinheiro público. É possível ver as instituições participantes, bem como a quantidade de vagas oferecidas em cada uma delas, no site da secretaria na internet (www.educacao.sp.gov.br). Os estudantes que concluíram o ensino médio em qualquer escola no território brasileiro - seja pública ou particular - podem participar. Segundo a secretaria, essa medida começou a valer neste ano. "A medida contribui para ampliar as oportunidades e democratizar o acesso ao ensino superior no Estado de São Paulo", disse, por meio de nota da pasta, o secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza. Antes, para concorrer a uma das bolsas disponíveis, os estudantes deveriam ter cursado as três séries do ensino médio nas redes estadual ou municipais de São Paulo. O programaO programa Escola da Família abre escolas da rede pública de São Paulo aos sábados e domingos para a realização de atividades de esporte, cultura, saúde e trabalho. Hoje, cerca de 12,6 mil universitários recebem a bolsa.

MEC divulga municípios que terão Enade 2009

Fonte: 06/07/2009 - 13h49 - Da Redação - UOL educação - Em São Paulo
O MEC (Ministério da Educação) divulgou nesta segunda-feira (6) a lista de municípios que terá a prova do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) 2009. A avaliação será realizada no dia 8 de novembro e as instituições de ensino devem inscrever seus universitários até o dia 31 de agosto.
Neste ano, todos os estudantes, ingressantes e concluintes, dos cursos de graduação avaliados devem fazer a prova. Nos anos anteriores, o exame era realizado por amostragem, com base em seleção dos alunos feita pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).Em 2009, serão avaliados os cursos de graduação em administração, arquivologia, biblioteconomia, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, estatística, música, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teatro e turismo. Serão avaliados também, pela primeira vez, os cursos superiores de tecnologia em design de moda, gastronomia, gestão de recursos humanos, gestão de turismo, gestão financeira, marketing e processos gerenciais. Quem deve fazer o Enade 2009São considerados ingressantes os estudantes que até 1º de agosto tiverem concluído entre 7% e 22% da carga horária mínima do currículo do curso. Concluintes, os que, até a mesma data, tiverem concluído pelo menos 80% da carga horária mínima do currículo do curso ou que tenha condições acadêmicas de conclusão neste ano letivo.Ficam dispensados os estudantes que colarem grau até 31 de agosto e os que estiverem oficialmente matriculados e cursando atividades curriculares fora do Brasil, na data de realização do exame, em instituição conveniada com a de origem do estudante. Ingressantes e concluintes ausentes em edições anteriores precisam regularizar a situação para fazer a prova.O Inep divulgará, até 10 de setembro, a lista dos estudantes que participarão do exame e, até 26 de outubro, os locais de aplicação das provas.

CEUs têm rachaduras e falta de livros

Isso que é qualidade de educação? É assim que a prefeitura que cobrar dos professores qualidade? Não existe qualidade sem condições pedagógicas e de infra estrutura, educação não se faz apenas com lousa (que muitas vezes estão quebradas e rachadas) e giz (isso quando o professor não tem que levar o seu), depois é fácil culpar os professores isentando o governo de responsabilidade.
Fonte: 06/07/2009 - Lívia Sampaio - do Agora
Os CEUs (Centros Educacionais Unificados) são escolões incrustados na periferia que oferecem atividades aos alunos e à comunidade. As unidades, porém, sofrem com dois grandes problemas: a pressa das inaugurações do ano passado resultou em complexos incompletos, e, com verba baixa para manutenção, fica difícil manter a conservação dos primeiros CEUs. Algumas unidades apresentam rachaduras, infiltrações e precisam de pintura.
Foi o que constatou o Vigilante Agora, que, ao longo das duas últimas semanas, visitou 20 dos 45 CEUs - um deles, o Jaguaré (zona oeste de SP), que já deveria estar pronto, está em obras e sem aulas. Dez complexos visitados foram inaugurados durante a gestão de Marta Suplicy (PT), que implantou o projeto, e outros dez foram feitos pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM). O texto de apresentação dos escolões no site da prefeitura diz que "todos os CEUs são equipados com quadra poliesportiva, teatro, playground, piscinas, biblioteca, telecentro e espaços para oficinas, ateliês e reuniões". Não é verdade. A maratona de obras em 2008, ano eleitoral, teve como resultado unidades incompletas. Além disso, dois CEUs novos, Formosa (2009) e Três Pontes (2008), já têm infiltrações. Nos escolões mais recentes, falta inclusive o básico: em cinco unidades, não há livros didáticos para os alunos. Também foram encontrados telecentros sem internet, teatros e quadras que ainda não ficaram prontos ou sequer começaram a ser construídos e bibliotecas quase sem livros ou vazias. No CEU Uirapuru (zona oeste), com um trecho ainda em obras, a construção da piscina não começou porque parte do terreno está embargada. Sem livros didáticos nem máquina de cópias, os alunos têm sempre de copiar a matéria da lousa. No CEU Três Pontes (zona sul), a professora chegou a diminuir o tamanho da letra de uma prova que seria aplicada para não estourar a cota de impressão. ManutençãoO desgaste das unidades foi outro problema constatado pela reportagem. Apesar das reformas feitas nas piscinas e ginásios de quase todas as unidades antigas, é comum encontrar paredes descascadas, rachaduras, infiltrações e vidros quebrados. O caso mais grave é o do CEU Pêra Marmelo (zona norte), que tem grandes rachaduras em todo o prédio principal e na creche, onde as professoras manifestaram preocupação com os bebês, que dormem nessas salas. Com infiltrações, o piso de madeira do ginásio entortou e está há mais de um ano interditado. A grana para a manutenção é baixa: cada CEU recebe, em média, R$ 6.000 por trimestre. Os gestores podem gastar como quiserem. Para obras maiores, no entanto, é preciso pedir verba extra. Mesmo com pouco dinheiro, alguns CEUs antigos conseguem manter um bom nível de conservação, como é o caso de Aricanduva, Campo Limpo, Cidade Dutra e Perus.

domingo, 5 de julho de 2009

MEC encerra prazo para escolha de livros didáticos das escolas públicas

Fonte: 05/07/2009 - 09h30 - Da Redação - UOL educação - Em São Paulo
O MEC (Ministério da Educação) encerra neste domingo (5) o prazo para que diretores e professores da rede pública do ensino fundamental façam a escolha dos livros didáticos que serão utilizados por alunos do 1º ao 5º ano no período de 2010 a 2012. É possível fazer a opção até as 23h59.O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) decidiu estender o período - que terminaria nesta quinta-feira (2) - para que todas as escolas possam exercer o direito de selecionar as obras do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático).Com conteúdo já adaptado ao novo acordo ortográfico da língua portuguesa, as disciplinas à disposição para escolha são: letramento e alfabetização linguística e alfabetização matemática (1º e 2º ano); geografia, história e ciências (2º ao 5º ano); língua portuguesa e matemática (3º ao 5º ano); e história regional e geografia regional (4º ou 5º ano). Guia para a escolhaComo orientação aos professores e diretores, há o Guia do PNLD 2010, com o resumo de todos os livros didáticos ofertados. Enviado em versão impressa para as escolas de ensino fundamental, o guia pode ser consultado no site do FNDE.No site, também há informações sobre como acessar e navegar no sistema, cuidados com a senha e com o código de segurança e as normas de conduta a serem seguidas pelas editoras e escolas durante o período da escolha.As escolas que não quiserem as obras do PNLD devem registrar essa opção no sistema. Do contrário, receberão compulsoriamente os livros mais pedidos no seu município.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Senado fará levantamento de municípios que não pagam piso

O que me deixa indignado, e que para super faturar compras, obras e licitações sempre sobra dinheiro, mas para dar o mínimo de dignidade aos professores, alguns governadores e prefeitos questionam a legislação. Se fossem honestos e usassem o dinheiro de forma correta, com certeza sobraria dinheiro para pagar talvez até mais do que o piso, pois sabemos que os municípios recebem dinheiro tanto do Estado quanto da União, além do mínimo de 25% dos impostos arrecadados pelo próprio município, ou seja se usar bem e de forma correta, não teríamos essa calaminada na educação básica e pública em nosso país.
Fonte: nota10.com.br
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado vai criar um grupo de trabalho formado por três senadores para fazer um levantamento sobre a quantidade dos municípios brasileiros que estão deixando de pagar o piso nacional do magistério, fixado em R$ 950,00 para os professores de educação básica, em vigor desde o dia 1.º de janeiro. De acordo com a Agência Senado, o grupo, que contará com a ajuda de entidades ligadas ao ensino, como o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com apoio do Tribunal de Contas da União (TCU), também fará um diagnóstico com relação à consolidação do plano de carreira do magistério, a ser implementado até o final do ano. A decisão foi tomada na quarta-feira (1.º) pelo presidente da CE, senador Flávio Arns (PT-PR), após acatar solicitação do senador José Nery (PSOL-PA), durante audiência pública para discutir o piso salarial, remuneração dos professores e aposentadoria especial para os que exercem cargos de direção, coordenação e assistência pedagógica.Na prática, muitos municípios alegam não ter condições de pagar o piso salarial e nem de promover planos de carreira para os professores. Alguns governadores chegaram a ingressar na Justiça questionando a constitucionalidade da medida, aprovada por unanimidade no ano passado pelo Congresso Nacional.

Escola deve pagar indenização de R$ 20 mil para criança que caiu durante excursão

A decisão pode até ser justa, mas quantas vezes os alunos batem em professores, alguns também tem partes do corpo comprometida e nenhum juiz sai em defesa dos educadores, estabelecendo multa ou qualquer tipo de penalidade, embora a legislação exista, de modo geral, existe também dois pesos e duas medidas. É uma triste realidade, mas presente em muitas escolas. Os professores exercem suas funções, sem nenhuma proteção. E quando acontece alguma coisa os governantes argumentam que é uma situação pontual, o que é uma grande engodo, pq os atos infracionais e disciplinares estão presentes na maioria das escolas. Todo mundo vê, sabe, mas fingem que não existe.
Fonte: 03/07/2009 - 09h00 - Colaboração para a Folha Online
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) condenou um colégio de Brasília (DF) a pagar indenização de R$ 20 mil a uma criança que teve ferimentos após cair de um escorregador durante uma excursão realizada pela instituição. O acidente aconteceu em março de 1998. A ação de indenização foi movida pelo pai da criança. Ele afirmava que o colégio não tomou os cuidados necessários quando o menino foi brincar em um escorregador. Segundo a ação, a criança caiu ao tentar subir no brinquedo e teve fraturas graves no cotovelo e no pulso, precisando de cirurgia para a colocação de pinos. Em primeira instância, a Justiça determinou que a escola pagasse a quantia de R$ 20 mil por danos morais e mais R$ 30 mil por danos materiais. Na apelação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios entendeu que o colégio não violou seu dever de cuidado e afastou a responsabilidade pelo acidente e, consequentemente, a sentença que determinava a indenização. Já a decisão do STJ apontou que o colégio "é responsável pelo bem-estar das crianças, tanto dentro do estabelecimento de ensino, quanto durante os passeios por ele organizados". Com base nesse entendimento, a quarta turma do STJ determinou o pagamento da quantia estipulada em primeira instância ao aluno. O órgão ainda apontou que escolas e professores têm dever de vigilância e responsabilidade semelhante a imposta aos pais.

Fila de vaga na creche ganha 152 nomes por dia

Continuamos com a mesma lenga lenga, é quase que impossível atender a demanda em São Paulo, como já escrevi outras vezes, a prefeitura teria que construir uma creche a cada dois dias, para atender pelo menos as 300 crianças que nascem em média por dia na cidade. Quem acreditou nas promessas de campanha quebrou a cara, agora cobrem e passem a duvidar dos milagres políticos que são prometidos, mas que nunca são executados.
Fonte: 03/07/2009 - Gilberto Yoshinaga e Aline Mazzo - do Agora
A fila de espera por vagas nas creches públicas de São Paulo ganhou, neste ano, uma média de 152 novos nomes por dia. A demanda, que era de 57.607 crianças em 31 de dezembro do ano passado, chegou a 84.807 crianças sem vaga no relatório fechado em 28 de junho, divulgado anteontem pela Secretaria Municipal da Educação. A alta corresponde a 47,21%.
Se o número de crianças na fila de espera não crescer mais, a gestão Gilberto Kassab (DEM) ainda precisará abrir 66,41 vagas por dia, a partir de hoje, para conseguir cumprir sua promessa de campanha de zerar o déficit nas creches até o final de seu mandato --em dezembro de 2012. Ou seja: só para atender à demanda atual, seria necessário oferecer cerca de 2.000 vagas por mês, sem incluir a média diária de 152 novos nomes que aumentam a fila. Sete distritos da zona sul lideram o ranking da demanda por vagas. Juntas, essas regiões concentram quase 25 mil crianças sem creche, ou 29,4% da fila de espera dos 96 distritos do município. Em dezembro do ano passado, o déficit nesses sete distritos era de 17 mil vagas. À esperaHá um ano à procura de uma vaga para a filha de um ano e nove meses, Vanessa Santos, 21 anos, mora no Capão Redondo (zona sul de SP) e conta que, quando vai à creche municipal, ocorre sempre a mesma coisa. "Eles me mostram uma lista imensa de nomes que estão na minha frente e dizem que no ano que vem vão me chamar", afirma. Enquanto isso, ela não tem como procurar emprego. Já a promotora de vendas Juliana dos Santos, 21, do Campo Limpo (zona sul de SP), conta com a ajuda da mãe, que cuida da filha enquanto ela trabalha. Ela está há um ano e meio na fila de espera da creche, que fica a cinco minutos de sua casa. "A promessa era que neste ano teria vaga, mas não ocorreu."