quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Confira as principais informações divulgadas pelo MEC

Fonte: G1

O total de alunos do ensino médio matriculados em escolas de tempo integral aumentou 1,5 ponto percentual entre 2016 e o ano passado, de acordo com o Censo Escolar 2017. Ao todo, são 7,9% de alunos nessa modalidade de ensino. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Ministério da Educação (MEC).
 
O número ainda está abaixo da meta do governo, que pretende aumentar a porcentagem de vagas em tempo integral para 13% até 2018, investindo R$ 1,5 bilhão até o fim da gestão. É considerada escola em tempo integral aquela na qual o estudante passa uma média de sete horas diárias em aulas ou atividades.
 
Aumentar o tempo de permanência dos jovens na escola é um dos objetivos da reforma do ensino médio, instituída por meio de medida provisória e sancionada pelo presidente Michel Temer em fevereiro de 2017.
 
No ensino fundamental, a porcentagem de alunos matriculados no ensino integral subiu para 13,9%. Em 2016, ano que houve uma queda nesse indicador, o percentual era de 9,1%.
 
Queda nas matrículas do ensino médio
De acordo com o Censo, em 2017, havia 48,6 milhões de matrículas nas 184,1 mil escolas de educação básica no Brasil. Dentro desse grupo, são 7,9 milhões de matrículas no ensino médio.
 
O levantamento aponta que o total de matrículas nessa etapa de ensino segue a tendência de queda observada nos últimos anos, que se deve a duas questões: menos alunos entraram no ensino fundamental (a matrícula do 9º ano teve queda de 14,2% de 2013 a 2017) e menos estudantes foram reprovados. Esse último fato faz com que haja uma melhoria no fluxo no ensino médio - a taxa de aprovação subiu 2,8 pontos percentuais de 2013 a 2017.
 
Apesar da queda no ensino médio geral, as matrículas nos cursos técnicos de nível médio da rede pública apresentaram um crescimento de 2,2% no último ano.

Luta contra o abandono
A manutenção dos alunos nesta etapa do ensino é um dos desafios para o país, que enfrenta nesta década taxas de evasão acima de 12%, conforme estudo revelado no ano passado.

O Censo Escolar 2017 mostra que a taxa de distorção idade-série do ensino médio é de 28,2%, permanecendo em patamar elevado – em 2016, o percentual era de 28,0%. A chamada distorção ocorre quando jovens que já deveriam ter concluído a etapa ainda permanecem em busca do diploma.
De acordo com dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 53% dos jovens brasileiros estavam matriculados no ensino médio em 2015, enquanto a média dos países da OCDE é de 95%.
A estimativa é que mais de 1,5 milhão de jovens de 15 a 17 anos estejam fora da escola. Ao todo, o Brasil tem cerca de 2,5 milhão de crianças fora das salas de aula.
 
Cai total de docentes no ensino médio
Um número maior de adolescentes matriculados no ensino médio de tempo integral não significa que eles passarão mais tempo dentro das salas de aula. As atividades previstas para a “jornada estendida” também não necessariamente serão orientadas por professores.
Entre 2016 e 2017, o ensino médio brasileiro viu, na prática, que houve redução de 1,9% no número de docentes. Atualmente, esse grupo tem 509,8 mil professores, sendo que 77,7% atuam na rede estadual de educação e 20,2% dão aulas em escolas particulares.
A maioria, nessa etapa de ensino, é formada por mulheres (59,6%) e 52,9% têm mais de 40 anos de idade. Mas 6,5% dos professores do ensino médio ainda não têm o nível superior completo e 13,2% não possuem licenciatura. De acordo com os dados do Censo Escolar 2017, 3,9% dos professores no ensino médio estão, atualmente, cursando o nível superior. 
As parcelas de docentes do ensino médio que são formados na disciplina que lecionam são menores em sociologia (27,1%), artes (41,1%), física (42,6%) e filosofia (44,22%). Nesses quatro componentes curriculares, os professores estudaram outro campo do conhecimento, e não o que ensinam aos alunos.

Escolas particulares x escolas públicas
O Censo Escolar 2017 mostra que os municípios são responsáveis por 61,3% das escolas brasileiras – o equivalente a 112,9 mil instituições de ensino. As estaduais representam 16,6% e as federais, 0,4%. A porcentagem de colégios privados apresentou um pequeno aumento entre 2016 e 2017: foi de 21,5% para 21,7% das escolas de educação básica.
Considerando as etapas de ensino oferecidas pelas instituições, percebe-se que a maior parte delas tem vagas nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano). O ensino médio, por outro lado, só está disponível em 28.558 escolas – 15,5% do total.
 
Sobre as matrículas, 0,8% dos alunos estão em escolas federais, 33,4% em estaduais, 47,5% em municipais e 18,3% em particulares.
 
Professores na educação infantil e no fundamental
Analisando a formação dos professores na educação infantil, 6,2% deles estudaram até o ensino fundamental e 18,1% não terminaram nem o ensino médio. Apenas 65,9% fizeram a licenciatura e 1,2%, o bacharelado. Outros 8,5% estão na universidade, segundo o Censo.
No ensino fundamental, 3,7% dos docentes não terminaram o ensino médio e 5% estudaram só até essa etapa. Existem ainda 6% que estão na faculdade e 85,3% formados na universidade.
Sobre as disciplinas, o Censo aponta que língua estrangeira têm apenas 42% dos professores com formação adequada na área. Em 23,7% dos casos, os docentes desse componente curricular não possuem sequer ensino superior completo.
 
Inclusão escolar
Entre 2013 e 2017, o número de matrículas de alunos com deficiência nas escolas cresceu 22,7%: saltou de 639.888 para 827.243 crianças e adolescentes de 4 a 17 anos. A pesquisa inclui também estudantes com transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.
 
Em 2013, 14,5% deles estavam em salas especiais, reservadas apenas para pessoas com deficiência. No ano passado, o índice caiu para 9,1% - ou seja, 90,9% desses alunos estão estudando em classes comuns, em que há, juntas, crianças com e sem necessidades educativas especiais.
 
É importante ressaltar, no entanto, que a inclusão escolar abrange mais do que a presença desses estudantes na escola: é necessário que haja uma política de atendimento a elas, com materiais didáticos adaptados, professores com formação adequada e acessibilidade na infraestrutura dos prédios.

Cresceu também a parcela de alunos com deficiência que usufruem do chamado atendimento educacional especializado – um direito deles, reservado por lei, de ir à escola no contraturno para receber um atendimento específico. Uma criança que estude na turma comum pela manhã, por exemplo, pode ir à tarde para a escola e ter um tempo reservado para desenvolver trabalhos relacionados à deficiência, como melhoria da coordenação motora, socialização, etc. Em 2013, 35,2% dos alunos com necessidades educativas especiais estavam em classes comuns e frequentavam a sala de atendimento especializado. No ano passado, o índice subiu para 40,1%.
 
É interessante notar que os municípios com menores porcentagens de matrículas de crianças com deficiência estão no Sul e no Sudeste. No Paraná, por exemplo, 16,5% das cidades possuem menos da metade dos alunos de 4 a 17 anos desse grupo em classes comuns.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Grêmios Estudantis (rede estadual de São Paulo) devem ser eleitos até o dia 10 de abril

Para que os estudantes da rede estadual de ensino tenham vivência democrática, as escolas da rede, que não possuem Grêmios Estudantis, são incentivadas a criar, a partir de 1º de fevereiro, suas comissões eleitorais.
A iniciativa faz parte do Projeto Gestão Democrática da Educação, que desde 2016, visa ampliar a participação de alunos dos Ensinos Fundamental e Médio nas decisões da comunidade escolar.
Dentro do calendário definido para o processo eleitoral está prevista a organização de chapas e campanha com a divulgação de projetos visando a obtenção de votos. A Assembleia Geral deverá escolher a Comissão Eleitoral, que organiza o estatuto do Grêmio, para a definição dos cargos e posições de cada integrante, baseado nas legislações que o amparam. Mais informações sobre os procedimentos estão disponíveis no site da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB .
As eleições devem acontecer até o dia 10 de abril. Realizado o pleito, a Comissão Eleitoral e a equipe gestora serão responsáveis pela guarda dos votos até o dia 11 de abril, quando será conhecida a chapa vencedora, empossada a diretoria e feito registro em ATA.
As unidades que possuem grêmio em atividade, também, precisam realizar anualmente o pleito para garantir que os novos alunos participem da composição das chapas e da escolha.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

São 239.601 vagas em 130 instituições. Inscrições até 26/1

São 239.601 vagas em 130 instituições. Inscrições até 26/1


Candidatos têm até a próxima sexta (26) para se inscrever; ao todo, serão 239.601 vagas oferecidas em 130 instituições.

Estão abertas as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os candidatos têm até a próxima sexta-feira (26) para inscrever-se em uma das 239.601 vagas oferecidas em 130 instituições, entre universidades federais e estaduais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

Clique aqui e participe.

Podem se candidatar estudantes que participaram do Enem 2017 e obtiveram nota na redação diferente de zero. Para acessar a página do Sisu, basta informar o número de inscrição do Enem 2017 e a senha mais atual cadastrada no site.


As notas de corte serão divulgadas nos dias 24, 25 e 26 de janeiro, que o candidato pode acompanhar e avaliar suas chances. Em 29 de janeiro acontecerá a chamada regular para matrículas de 30 de janeiro até 7 de fevereiro.

A lista de espera ficará disponível entre os dias 29 de janeiro e 7 de fevereiro e a convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições será feita a partir 9 de fevereiro.

Sobre o Sisu
O Sisu seleciona candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizarão a nota do Enem como única fase de seu processo seletivo. A seleção é feita com base na nota obtida pelo candidato.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

SME convoca diretores e supervisores para escolha de vagas

Foram publicadas no Diário Oficial da Cidade (DOC) de quarta-feira, 10, as convocações dos candidatos aprovados no concurso público para o provimento de cargos de Diretor e Supervisor de Escola.


Os candidatos convocados deverão comparecer ao Auditório da SME/COGEP, localizado na Avenida Angélica 2.606 – Consolação, para escolha de vagas e retirada de guia para exames médicos pré-admissionais no dia 24 de janeiro, conforme cronograma abaixo:

Supervisor Escolar
Das 10h às 11h – do 132 ao 141 – Classificação Geral
                           - do 42 a 44 – Classificação NNA (Lei 15.939/13)
Das 11h às 11h30 - Retardatários do dia


Diretor de Escola
Das 9 às 10h – do 477 ao 497 – Classificação Geral
                       - do 161 ao 163 – Classificação NNA (Lei 15.939/13)
Das 11 às 11h30 - Retardatários do dia


Leia as publicações na íntegra clicando aqui.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Governador anuncia reajuste para funcionários públicos

O governador de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (4) reajuste de 3,5% a todas as categorias do funcionalismo público estadual, com índice de reajuste aos professores de 7%. Só a categoria da educação equivale a um terço dos mais de um milhão de servidores estaduais.

A medida foi oficializada em projeto de lei encaminhado à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), que retorna aos trabalhos no próximo dia 1º. Independentemente da data em que for votada a matéria, o reajuste será retroativo ao primeiro mês.

De acordo com o governador, o reajuste será concedido a servidores das administrações direta e autárquica, ativos, aposentados e pensionistas.  A medida abrange também reajuste de 50%, de R$ 8 a R$ 12, no auxílio-alimentação a servidores que ganham até 3.777 mensais.