quinta-feira, 8 de abril de 2010

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Em assembleia vazia, professores de São Paulo terminam greve depois de um mês

Se o governo não negociou durante a greve, penso que será muito difícil fazer isso agora.
Fonte: Da Redação UOL Educação - Em São Paulo - Atualizado às 18h02
Os professores estaduais de São Paulo decidiram terminar a greve, iniciada em 8 de março, para retomar as negociações salariais com o governo. A mobilização, no entanto, continua segundo o sindicato. Na tarde de ontem, secretaria da Educação e representantes dos servidores se reuniram. A agenda de reuniões ainda não está definida, segundo a pasta.
Segundo a PM (Polícia Militar), havia cerca de 200 manifestantes no Vão Livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo).
Adesão caiu
No final da quarta-feira (7), a Apeoesp reconheceu que caiu a adesão à greve. Em reportagem da Folha de S. Paulo, a presidente afirmou: "Tenho de admitir que a adesão diminuiu", disse Maria Izabel Noronha.
Segundo o levantamento da entidade, a paralisação chegou a abranger 63% dos docentes em março. Para a Secretaria da Educação, nunca atingiu 1%. O sindicato não divulgou novo balanço de paralisação. Afirmou apenas que há "significativos índices de adesão, afetando todas as regiões do Estado".
Desde o início da paralisação, o governo tucano diz que não negociará enquanto os grevistas não voltarem ao trabalho. "O governo se mostra intolerante. Com esse panorama, as pessoas vão desanimando", afirmou a líder sindical.
Trânsito
A manifestação chegou a interditar todas as faixas da avenida Paulista na altura da alameda Casa Branca, no sentido Consolação, no centro de São Paulo. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), há 1,6 km de lentidão no local, da praça Oswaldo Cruz até a rua Plínio de Figueiredo.
Por volta das 16h10, a CET registrava 48 km de lentidão ou 5,6% dos 868 km de vias monitoradas, índice abaixo da média

Evasão escolar e falta de mão de obra qualificada preocupam economista

Fonte: 08/04/2010 - 16h35 - Alana Gandra - Da Agência Brasil No Rio de Janeiro
O chefe do CPS (Centro de Políticas Sociais) do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), economista Marcelo Néri, está preocupado com o futuro da juventude brasileira para os próximos dez anos. Para ele, a evasão escolar e a falta de mão de obra qualificada apontam para um cenário pouco promissor.
“Tem o apagão de mão de obra que vigorava em 2007 e 2008. Veio a crise, mas eu acho que a tendência é voltar”, diz Néri, que participa agora à tarde do painel que vai debater o perfil do jovem no Brasil em 2020, durante o 6º Congresso Gife sobre Investimento Social Privado, que será realizado no Rio de Janeiro até amanhã (9).
Além disso, acrescenta o economista, muitos jovens entre 18 e 24 anos estão abandonando os bancos escolares. De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de escolarização caiu 4,5% em 2007 e 2008. “Então, tem uma certa evidência do apagão de mão de obra se retroalimentando, o que é bastante preocupante”, assinala.
De acordo com Néri, a melhor maneira para melhorar a situação do jovem no país é aplicar os investimentos sociais públicos e privados na primeira infância. “Você vai beneficiar o jovem do futuro. A melhor maneira de garantir o jovem em todo o seu potencial em 2020 seria o investimento desde a primeira infância. E isso a gente tem feito pouco”.