quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Autorizada a contratação temporária de professores de ensino fundamental II

Fonte: 08/09/2011 - Sinpeem

A Secretaria Municipal de Educação publicou na página 05 do DOC do dia 03 de setembro autorização para a contratação, em caráter excepcional, de 697 professores de ensino fundamental II e médio.

De acordo com o ofício, para as disciplinas de Química e de Biologia, as contratações só poderão ocorrer após a nomeação de todos os aprovados no concurso em vigor, conforme o quadro de chamadas de concursos, disponível no site do SINPEEM (http://www.sinpeem.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=266).

SINPEEM DEFENDE REALIZAÇÃO DE CONCURSO

O SINPEEM sempre defendeu e defende a investidura nos cargos por meio de concursos de ingresso e de acesso de provas e títulos.

O sindicato defende, também, que o governo cumpra o que determina a lei, realizando concurso sempre que houve 5% dos cargos vagos das carreiras do magistério e do apoio à educação e que todos os aprovados em concursos públicos sejam convocados pela SME para assumirem os cargos.

Juiz e Promotoria cobram solução para evasão escolar

Excelente iniciativa, mas enquanto os senhores juizes e promotores continuarem isentando a família de suas responsabilidades e tranferindo-as para os diretores nada mudara. É muito fácil decidir assim. Outra coisa os conselheiros dizem que as escolas demoram a encaminhar os relatórios. Acho muito difícil, mas também entendo se as escolas demoram, pois tenho a impressão (até pq vivenciei isso) de que apenas entregamos e protocolamos um monte de folhas no conselho tutelar, pois não existe nenhuma devolutiva. Para conseguir que os conselheiros vivitassem a escola, é um custo. Claro que eles não tem culpa, pois são poucos para uma abrangência muito grande, mas penso que eles deveriam primeiro reconhecer as suas falhas e demandas para depois culpas os outros. Minha sugestão e que mudem a lei do ECA para a escolha dos conselheiros, pois do jeito que esta não funciona, pois não é cobrado NADA de formação do conselheiro, sendo que este agente público tem um papel muito importante não só na escola, mas em todas as áreas que atua. Sem formação, apenas decorando o ECA não teremos mesmo melhora de nada, tudo continuara como esta, e quando acontece alguma desgraça, ai sim o conselho aparece e em muitos casos como o responsável por omissão da desgraça. Quero deixar claro que respeito os conselheiros e seus papel, o problema esta na lei e não nas pessoas. Se mudarmos as leis, ai sim poderemos mudar as pessoas.

Fonte: Folha de São Paulo - Fábio Takahashi e Natália Cancian - 08/09/2011

Preocupados com a "inoperância" do poder público em evitar que as crianças abandonem a escola, um juiz da capital paulista e o Ministério Público decidiram cobrar a rede pública a "reverter o quadro de evasão".
A ação começou com documento enviado à Promotoria pelo juiz da Vara da Infância de São Miguel Paulista (zona leste), Alberto Gibin Vilela, que relata "inoperância dos mecanismos municipais para coibir evasão" e solicita "providências para compelir o poder público a assumir suas responsabilidades".
Segundo a lei, quando uma criança começa a faltar, o diretor da escola deve avisar o conselho tutelar. Caso o problema não seja resolvido, a Justiça deve ser acionada.
Conselheiros tutelares da região ouvidos pela reportagem reclamam que as escolas demoram a comunicá-los sobre as faltas excessivas e também dizem que suas estruturas são insuficientes para atender a todos os pedidos.
Em resposta ao ofício do juiz, o Grupo de Atuação Especial de Educação da Promotoria abriu mês passado inquérito para "perfeita apuração e combate à evasão escolar" em São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo e Itaim Paulista, áreas da zona leste com baixos indicadores socioeconômicos. A medida pode ser ampliada na cidade.
Inicialmente, o juiz pediu medidas referentes ao sistema municipal. O Ministério Público decidiu estender a investigação para as escolas estaduais, pois a apuração inicial mostrou que o problema também afeta essa rede.
"O normal é o juiz tratar caso a caso. Mas, devido ao volume, tomou a medida inusual de pedir política mais ampla", disse a promotora Michaela Carli Gomes. O juiz confirmou o ofício, mas não concedeu entrevista.
Segundo as secretarias, o abandono na região é maior no ensino médio (entre 4,2% e 5,7% na rede estadual), ainda que a taxa esteja próxima à média da cidade.