segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Professores recebem aumento para trabalhar em escolas públicas de baixo desempenho nos EUA

Se fosse em São Paulo, o professor perderia no bônus, ganharia menos e não teria direito a aumento pelo mérito. E na verdade seria castigado indo para as escolas com baixo desempenho. Esse mesmo governo um dia aumentou a verba das escolas com as melhoras notas e diminui a verba das escolas com baixo rendimento, e isso ocorreu por vários anos, talvez por isso ainda temos sérios problemas na educação paulista. Falta de investimento? não. Falta de organização, planejamento e olhar para o professor com mais respeito? sim.
Fonte: Portal Aprendiz - 09/08/2010
Apesar do financiamento, do esforço e do desempenho de um grupo de escolas, a cidade norte-americana de Boston ainda enfrenta dificuldades para melhorar o desempenho dos alunos. Para tentar solucionar o problema, surgiu uma experiência chamada “Mais Professor” (na tradução para o português), que bonifica educadores para o trabalho em escolas com baixo desempenho.
Por meio do programa, o governo transfere a metade dos docentes de determinadas instituições de ensino, mudando também diretor e vice-diretor. Então, uma entidade juntamente com o poder público recruta alguns dos melhores professores da rede, pessoas identificadas por excelência e por ter as vidas vinculadas à melhora do desempenho dos alunos.
Os profissionais são convidados para trabalhar em escolas de locais pobres, violentos, com alunos de famílias estrangeiras. Os professores vão ganhar um salário a mais por essa mudança. O acerto foi resultado inclusive de acordo com o sindicato dos profissionais.

SP gasta R$ 63 mi em quadras malfeitas

A iniciaitiva e válida, pq quase ninguém investe em outros espaços de aprendizagem senão a sala de aula. O problema esta na fiscalização. As obras em mtos casos demoram demais, além do prazo, o que prejudica seriamente o trabalho dos professores de educação física. Claro que vão dizer, mas ele não pode usar só a quadra. Todos sabemos disso, é um fato. O problema e que a grande maioria dos alunos, por falta de opção e investimento do poder público, espera que dentro do horário escolar, tenha acesso a quadra. Os professores de educação física acabam sofrendo uma pressão mto grande na escola, haja vista que esse componente curricular e mto importante para o desenvolvimento de competências e habilidades, entretanto os profissionais da educação de modo geral não dão credibilidade. Logo, a demora, o serviço mal feito, prejudica e mto, não apenas o governo, mas os professores e essencialmente os alunos. Com isso perde a educação mais uma vez.
Fonte: 09/08/2010 - Folha de S.Paulo
Sol e chuva em quadras, mesmo depois de cobertas, e risco de acidentes com alunos. Auditoria do Tribunal de Contas do Estado encontrou esses problemas em um programa do governo de SP que prevê reforma nas escolas estaduais.
O órgão analisou o projeto de cobertura de quadras da Secretaria de Estado da Educação, que consumiu no ano passado R$ 62,6 milhões.
Técnicos visitaram no ano passado 56 dos 363 colégios que receberam a cobertura em 2009. Além do risco de acidentes, foi constatada ineficácia da obra na maioria dos casos, pois não há anteparos laterais na cobertura.
Assim, as quadras recebem, lateralmente, sol e chuva. O problema foi apontado por 57% dos diretores.
O relatório critica também a condição do piso de diversas quadras, que está irregular; a pintura das linhas, que sai facilmente; e a má situação de traves e tabelas.
A Secretaria da Educação nega que haja risco de choques. Diz, porém, que onde houve constatação de problemas os reparos já foram feitos ou estão em andamento.
Para o tribunal, "a fiscalização realizada pela FDE [braço da secretaria responsável pelas obras] não foi rigorosa" _a pasta contratou empresas para os serviços. O órgão destaca que a secretaria contratou oito consórcios, por R$ 34 milhões, para fiscalizar reformas.
"O maior problema são os pilares, que trazem sérios riscos", diz a analista técnica do Conselho Regional de Educação Física Carolina Machado d'Ávila. Segundo ela, o ideal é que haja distância de 1,5 m entre a linha da quadra e um anteparo.
"Mas também é preciso elogiar a iniciativa do governo. É raro haver investimento nas quadras", disse ela.