segunda-feira, 14 de setembro de 2020

MEC abre vagas para curso gratuito de Pós-Graduação em Educação

 O Ministério da Educação (MEC) divulgou a abertura de 4.320 vagas para os cursos de especialização gratuita em educação profissional e tecnológica, ofertada pelo programa Novos Caminhos, do MEC, em parceria com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).


A especialização lato sensu do MEC é voltada para os docentes das redes públicas estaduais ou distrital, de todo o Brasil, que atuem em disciplinas de áreas técnicas de cursos de educação profissional e tecnológica e que tenham diploma de curso superior em qualquer área do conhecimento.


Com carga horária total de 460 horas, o curso de pós-graduação terá duração de 12 meses. Ele será ofertado na modalidade a distância, sendo que haverá atividades avaliativas a serem aplicadas presencialmente nos polos de apoio presenciais indicados pelas redes de ensino.


As aulas têm início previsto para o dia 26 de outubro deste ano e devem ser encerradas até o dia 17 de dezembro de 2021. As inscrições estarão disponíveis até o dia 24 de setembro. Basta conferir todas informações no edital.



Bolsas de estudo para pós-graduação

Outra oportunidade para os profissionais que desejam se qualificar são as bolsas de estudo para pós-graduação do Educa Mais Brasil. O programa disponibiliza até 70% de desconto nas mensalidades de cursos de especialização em diferentes áreas.

No site do Educa Mais Brasil você encontra bolsas de estudo em diversas faculdades e universidades do país, que são parceiros do programa. A inscrição é gratuita e as vagas ficam disponíveis em qualquer época do ano.

Vamos falar sobre creche noturna.

 Toda época de eleição as mesmas promessas.... mas, precisamos entender pq creche noturna assume uma política assistencialista e não educacional.....

1) creche compreende de 0 a 3 anos e não de 4 meses a 5 anos. Basta uma leitura atenta ao artigo 30 da lei federal 9394/90.

2) educação infantil é ação complementar aos cuidados e obrigações familiares. Ler com atenção ao artigo 29 da lei citada acima.

3) educação infantil é espaço de aprendizagem em suas múltiplas formas.

4) creche ou pré escola (que constituem a educação infantil) não é espaço para deixar filhos para responsáveis trabalharem ou estudarem. 

5) uma rápida leitura ao manual de dúvidas da educação infantil do MEC encontrará a informação que escola não se dá no período noturno em relação a educação infantil, quem deve assumir esse trabalho são outros órgãos haja vista que esse objetivo nesse horário não é e nem poderá ser da educação.

6) cuidar e educar são ações indissociáveis na educação básica. Qdo se foca apenas no cuidar para os responsáveis trabalharem ou estudarem se tira a obrigação da educação.

7) uma breve lida na história da educação infantil se observará que antes a escola tinha um papel muito mais social, contudo hoje isso já não é mais possível, inclusive pela obrigatoriedade de ter professores e auxiliares (profissionais capacitados para por meio do cuidar e educar, garantir mecanismos de ensino e de aprendizagem, que permita o desenvolvimento do processo de construção do conhecimento) nas salas. 

8) se vc entende que o espaço escolar e apenas para depositar criança, contrate babás e não profissionais da educação.

9) enfim, proponha e fiscalize ações para garantir qualidade dessa educação e não fazer média com tanta coisa fora de propósito.

Respeite os profissionais que atuam na educação infantil. Não a banalização desse segmento. 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Promover ou Reter em época de pandemia? O que defender....

  discussão em relação a aprovação ou reprovação deve ser pautada nas questões da aprendizagem, nas oportunidades ofertadas e não na garantia de direitos individuais. Reafirmo não dá para ser contrário ao retorno as aulas e a favor da reprovação. 

Precisa escolher bem o que vc quer defender, o que vc quer alimentar, se quer defender os oprimidos ou alimentar os opressores.

Eu sou contra a reprovação para qualquer ano e qualquer segmento. Que fique claro. 

E por favor não me venha com esse papo que esses dois meses e meio em teletrabalho seria a etapa mais importante, desqualificando tudo que foi feito antes. 

Se por exemplo um aluno que está no ano final do ciclo não aprendeu nada (na fala do Professor) isso não ocorreu de abril a junho, mas sim durante todo o percurso escolar e todo mundo fingiu que não viu.

Aliás inúmeros especialistas já retratam essa questão antes da pandemia, agora então....

 Mas agora como todos são paladinos da educação , e um absurdo aprovar um aluno que está no final de um ciclo, pq justamente esses período de abril a junho e que ele ia aprender tudo que não aprendeu anteriormente. Vamos parar com esse discurso que objetiva o próprio umbigo e na verdade a preocupação com o aluno quase não existe..pq se existisse ela seria desde sempre não exclusivamente agora. 

A pandemia só está reforçando o que cada um é. Não está transformando ninguém.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

OCDE explica entrave do professor brasileiro receber melhores salários

 O Brasil é um dos países cujos professores têm pior remuneração, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre educação divulgado nesta terça-feira, 8. O documento mostra que a remuneração de um docente brasileiro no ensino médio é cerca de metade da média dos países ricos (a maioria entre as nações que compõem a OCDE) e é menor até do que o outro sul-americano do estudo, o Chile.


Pesquisas já mostraram que professores bem preparados elevam significativamente as chances de aprendizagem e sucesso dos estudantes no futuro. Esse efeito é ainda maior entre os alunos mais vulneráveis.

A remuneração mais elevada, segundo parte dos especialistas, é uma estratégia para tornar a carreira mais atrativa para novos profissionais e para reter talentos.

O documento explica que essas quantias refletem os salários reais, incluindo pagamentos adicionais relacionados ao trabalho. É um valor de média, pois o salário de um professor depende do nível de experiência e de sua qualificação profissional, de sua idade e até do lugar em que dá aulas. Desde 2009, a legislação brasileira prevê um piso para o magistério. Esta referência vale para o docente da rede pública em início de carreira, com formação em nível médio (nos casos de professores da educação infantil e dos anos iniciais do fundamental) e carga semanal de 40 horas.

É calculado com base no valor anual mínimo por aluno de repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais do Magistério (Fundeb).

O valor atual deste mínimo é de R$ 2.886,24 (2,7 salários mínimos).

Além da dificuldade de o professor brasileiro receber salários mais altos, outro ponto que a pesquisa aborda é o fato de que muitos educadores estão perto da aposentadoria e há preocupação com a reposição dos quadros docentes. Isso ocorre não apenas no Brasil, mas em diversos países do mundo.

"Uma grande parte dos professores em muitos países da OCDE atingirão a idade de aposentadoria na próxima década, enquanto o tamanho da população em idade escolar deverá aumentar em alguns países, colocando muitos governos sob pressão para recrutar e treinar novos professores. No Brasil, 11% dos professores do ensino fundamental são considerados jovens (com menos de 30 anos), o que é um pouco abaixo da média da OCDE, de 12%", afirma.

"Em média, nos países da OCDE, a proporção de jovens professores diminui em outros níveis de ensino, para 10% no ensino fundamental anos finais e 8% no ensino médio. No Brasil, a proporção de jovens professores permanece a mesma, por volta de 10% em ambos os casos", diz relatório.

Fonte: O Estado de São Paulo

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

De quem deve ser a decisão do retorno escolar?

 Em um país que tem gente que acredita que é a Terra é plana, que vacina é veneno, que a pandemia e o corona vírus não existem, que creche é lugar deixar o filho para trabalhar. 

Como pode deixar nas mãos desses pais a decisão do retorno presencial de seus filhos a escola. 

Existe sim um direito da família. Mas existe um dever do Estado, de garantir vida. 

Não entendo. 

Se o que levou ao fechamento das escolas, foi a transmissão comunitária do vírus, a aglomeração, a exposição, a falta de vacina e até agora nada disso foi resolvido.

Pq esse desespero agora para o retorno. 

Que se resolva todos esses problemas e aí então podemos voltar... Mas a decisão tem que ser do poder executivo. Bem como caberá a ele a responsabilidade pelas desgraças que ocorrer. 

Será que ninguém percebe que o governo quer se isentar de toda e qualquer responsabilidade, aproveitamos das fragilidades sociais e familiares, transferindo essa decisão .....

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Com pandemia, sobe nível de tensão nos professores já sobrecarregados...

 Professores de todas as regiões do Brasil seguem aflitos com a possibilidade de serem contaminados em sala de aula. No Amazonas, 342 professores contraíram Covid-19 poucos dias após o retorno das aulas presenciais.


De acordo com um levantamento do Instituto Península, aumentou o percentual de professores que estão se sentindo cansados, estressados e sobrecarregados durante a pandemia.

Entre maio e agosto, o percentual de profissionais que se disseram sobrecarregados saltou de 35% para 53%.


Outros problemas gerados pela pandemia foram a ansiedade (64%), o cansaço (46%) e o estresse (42%). Além disso, a frustração (34%), o tédio (26%) e a depressão (20%) também foram alguns dos sentimentos mais retratados no estudo. Em contrapartida, os sentimentos positivos como felicidade (5%), satisfação (5%), entusiasmo (4%) e realização (2%) foram os menos vivenciados pelos professores. O estudo foi realizado com 3,8 mil profissionais de todo o país.


Grande parte dos sentimentos negativos vivenciados pelos professores no período de pandemia possui relação com o retorno das aulas presenciais no país. Pois, grande parte desses profissionais estão receosos em relação a possibilidade de serem contaminados pela Covid-19 ou até mesmo contaminarem familiares do grupo de risco da doença.


Segundo a pesquisa do Instituto Península, o maior desafio enfrentado na volta às aulas presenciais pelos professores serão as condições sanitárias. Em seguida, o segundo maior desafio citado na pesquisa foi o receito da contaminação, preocupação que atinge 83% dos profissionais entrevistados.

Fonte: Brasil 123