terça-feira, 28 de julho de 2015

Instituições trocam docentes, reduzem carga e lotam salas

Depois reclamam dos profissionais. Se a formação está nesse nível, imaginem quando forem para a prática. No caso dos docentes explica pq a maioria opta pela escola pública, infelizmente pq muito não conseguirão boas escolas particulares, ou se submetem a salários horrorosos apenas para pagarem a conta. Qualidade? isso não importa.
Fonte: Agência Estado
A estratégia adotada por algumas instituições de ensino para diminuir gastos com professores passa pela substituição de professores antigos por mais novos, fechamento de salas e redução no número de horas/aula por docente, intensificando as atividades a distância.
Professores e alunos da antiga Uniabc - adquirida pela Anhanguera há quatro anos e desde 2014 parte da Kroton - contam que alunos de semestres diferentes fazem aulas na mesma sala. É uma forma de, ao abrir apenas salas cheias, potencializar o trabalho do professor. "Uma educação que reduz os professores significa falta de prestígio dos docentes e descompromisso com a qualidade?", diz o professor Nelson Valverde, que leciona na unidade.
Além de diminuir a demanda por docentes, as salas chegam a ter mais 80 alunos. "Isso atrapalha a aula, inviabiliza a participação, não tem nem como tirar uma dúvida", diz Pedro Virgílio Benaventi, que aos 60 anos cursa engenharia na Anhanguera.
Sob condição de anonimato, a professora C.S., de 52, conta que as instituições estão demitindo quem ganha mais. "Depois contratam quem está no mestrado. Preferi sair antes", diz ele, que, após seis anos, pediu demissão semana passada da Anhanguera.
O diretor do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), Marcelo Marin, diz que algumas instituições têm diminuído carga horária como forma de pressionar a saída. "Eles passam de 4 para 3 aulas por dia, evitam até o adicional noturno. O professor que não aceita é demitido. E muitos topam trabalhar com valores menores." A Kroton defendeu que a carreira docente é valorizada na empresa e que oscilações de carga horária são naturais.
O Ministério da Educação (MEC) exige que um terço dos professores das instituições seja mestre ou doutor. Enquanto o grupo Anima tem 81% dos professores com título, acima da média do setor privado (65,3%), a Kroton tem 42%.
Como o MEC não fala em mínimo de doutores, prepondera o emprego de mestres. A média de doutores no setor privado é de 18,2% - nas quatro empresas é de 14,4%. Entre as públicas, é de 53,2%.

Estudantes que não renovaram o Fies poderão fazê-lo a partir de 3 de agosto

Fonte: Agência Brasil
Os estudantes que têm empréstimos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) que, por alguma razão, não renovaram os contratos no prazo estipulado terão a chance de fazê-lo a partir do dia 3 de agosto. A informação está em nota divulgada pelo Ministério da Educação (MEC).
O prazo para que os estudantes fizessem o aditamento dos contratos vigentes no primeiro semestre terminou no último dia 20, após ser prorrogado mais de uma vez.
Segundo o MEC, dos 1,9 milhão de contratos, menos de 100 mil não renovaram o financiamento. Esses estudantes ainda terão a chance de fazê-lo durante o período de renovação do segundo semestre. A pasta divulgará nesta semana um balanço das renovações.
O Fies é um programa do governo que oferece financiamento em instituições privadas de ensino superior com juros mais baixos. Atualmente, cerca de 2,1 milhões de contratos estão ativos. No segundo semestre, serão disponibilizadas mais 61,5 mil vagas.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Alckmin é intimado a explicar como vai pagar professor que fez greve

Vergonha. Essa é a única palavra que cabe aos representantes da educação paulista. Usam um discurso com os meios de comunicação. Mas quem conhece e vive a prática sabe que a banda toca bem diferente. O pior e que quando esse governo faz essas baixarias a sociedade não se manifesta, é omissa. Mas é claro a maioria dos que batem panela, usam uniforme da CBF, não matriculam seus filhos na escola pública e tão pouco usam o SUS, para estes a escola pública ruim alimenta essa sociedade. Pena. Literalmente tenho pena dos alunos que estão na escola pública, pq anualmente milhares são mortos intelectualmente.
Fonte: Agência Estado
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, foram intimados mais uma vez nessa quinta-feira, 23, a explicar quais providências tomaram para cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o pagamento imediato dos dias descontados de todos os professores que entraram em greve.
O governo provisionou para esta sexta-feira, 24, o primeiro pagamento dos dias que foram cortados, mas, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), só estão sendo pagos os descontos do mês de maio e nem todos os professores que entraram em greve foram incluídos na folha suplementar.
Em decisão, o desembargador Francisco Casconi determinou que Alckmin e Voorwald fossem oficiados "com urgência" para serem intimados a prestar informações em 48 horas quanto ao "integral cumprimento" da decisão liminar que "alcança não só todos os professores grevistas como também todos os dias de paralisação". A decisão do STF é do dia 2 de julho. No último dia 16, eles também foram intimados pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP) a prestar esclarecimentos sobre as medidas adotadas para cumprir a decisão.

Holerite

O Estado teve acesso ao holerite de seis professores e em todos eles o pagamento se referia apenas aos dias parados de maio. "Fiquei parado os 89 dias de greve e a última vez que recebi salário foi em abril, referente às primeiras duas semanas que entrei em sala. E, agora, o governo só paga um mês?", questionou um professor de História de uma escola na região de Itaquera, zona leste da capital.
Outro professor de Matemática, que dá aula em uma escola na região de Guaianases, também na zona leste, disse que, apesar de ter tido dois meses de desconto nos salários, não foi incluído na folha suplementar de pagamento desta sexta-feira. "Não há nada provisionado e a direção da escola e nem os supervisores de ensino souberam me informar o motivo".
A presidente do sindicato, Maria Izabel Noronha, afirmou que o governo estadual quer que os professores "paguem a conta de uma ação intransigente e autoritária".
Em nota, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) informou que prestará as informações solicitadas pelo TJ-SP e que, se necessário, interporá os recursos cabíveis à decisão judicial. O governo também defendeu que o índice de adesão durante a greve foi de menos de 5% e que "o trabalho de vários professores grevistas foi substituído por eventuais, estes adequadamente remunerados". E, por isso, qualquer decisão que exija o pagamento dos dias descontados dos grevistas irá implicar que o Estado "pague duas vezes pelas mesmas aulas" e que esse pagamento em duplicidade "recairia sobre os ombros do contribuinte".
A Secretaria de Estado da Educação e a PGE não responderam se o pagamento programado para essa sexta-feira, 24, se referia apenas ao mês de maio. Elas também não informaram se há previsão de pagamento para os demais dias parados.

Reajuste

A greve dos professores, que terminou em 12 de junho, foi a mais longa da história de docentes da rede, com duração de 89 dias. A categoria reivindicava reajuste de 75%, para equiparar o salário ao dos demais profissionais com ensino superior, mas, até agora, o governo não apresentou nenhuma proposta.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Mais uma mudança no Calendário Escolar SEE- SP

D.O.E. 24/07/2015 – PAG 31 – SEÇÃO I 
Resolução SE 33, de 23-7-2015
 Altera dispositivo da Resolução SE 72, de 29-12-2014, que dispõe sobre a elaboração do calendário escolar para o ano letivo de 2015 O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou a Coordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB, Resolve: 
Artigo 1º - O inciso II, do artigo 6º, da Resolução SE 72, de 29-12-2014, passa a vigorar com a seguinte redação: “II atividades de planejamento/replanejamento, avaliação, revisão e consolidação da proposta pedagógica, no 1º semestre, nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro, e, no segundo semestre, no dia 22 de agosto.” (NR) 
Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Remoção Supervisores de Ensino e Diretor de Escola

DOE 18/07/2015 – PAG 28 – SEÇÃO I - Comunicado CGRH-17, de 17-7-2015

A Secretária Adjunta respondendo pelo Expediente da CGRH, com base no disposto no artigo 60, § 3º, da Lei 10.261/68 e tendo em vista a publicação dos Atos de Remoção, por Títulos e por União de Cônjuges, de Supervisores de Ensino e Diretores de Escola do Quadro do Magistério - QM/SE, comunica:I - Os titulares de cargo que forem removidos serão desligados da unidade de origem em 20-07-2015, devendo assumir o exercício na unidade de destino na mesma data, ou até 8 dias corridos após a publicação, os que fizerem jus a período de trânsito, conforme previsto no artigo 61 da Lei 10.261/68.

II - O trânsito do removido, quando for o caso, será considerado na unidade/órgão de destino.

III - Não haverá período de trânsito para o removido que, à ocasião da publicação da remoção, esteja em exercício em unidade sediada no município para o qual se removeu.

IV - Os removidos que, na data da publicação do ato, se encontrarem em gozo de férias ou em licença, cujo saldo ultrapasse a(s) data(s) fixada(s) no inciso I, deverão comunicar esta situação ao superior imediato no órgão ou na unidade de destino e assumir exercício no primeiro dia útil subsequente ao último dia do impedimento.

V - Os removidos que se encontrem afastados, designados ou nomeados em comissão junto a outro órgão/unidade, poderão permanecer nessa situação, devendo comunicar ao órgão/ unidade de destino que irá assumir o exercício por ofício em 20-07-2015.

VI - Após o exercício na unidade/órgão de destino, os removidos que acumulam cargos deverão ter publicado ato decisório referente à nova situação, de acordo com o disposto no artigo 8º do Decreto 41.915/97.

VII - Excetua-se da possibilidade de permanência, prevista no inciso V, o Diretor de Escola que, na data da publicação do ato de remoção, encontre-se designado na direção de unidade escolar sediada no mesmo município para o qual se removeu.

VIII - Caso ocorra apenas a saída do Diretor de Escola, que já se encontrava afastado a qualquer título e vinha sendo substituído, a designação do seu substituto será cessada impreterivelmente na data do desligamento do titular, em 20-07-2015, devendo a vaga ser oferecida em sessão regular de atribuição, obedecendo-se os prazos previstos em resolução específica de substituição dos cargos de Suporte Pedagógico, tendo em vista a alteração do motivo da designação, tanto de substituição para a vacância.

IX - Nas situações de vacância para substituição, ou de uma substituição para outra (troca de substituídos), nas situações em que o Diretor de Escola removido venha a assumir o exercício por ofício, conforme prevê o inciso V deste Comunicado deverá ser observado o disposto na Resolução específica de substituição dos cargos de Suporte Pedagógico.

X - Na remoção de Supervisores de Ensino, a Diretoria de Ensino deverá observar rigorosamente a ordem inversa à da classificação dos inscritos, a fim de se proceder à cessação das designações em cargo vago, em número suficiente para viabilizar o exercício aos removidos.

XI - O servidor, cuja designação em cargo vago de Supervisor de Ensino tenha sido cessada no evento, poderá pleitear nova designação em vaga que decorrerá da cessação, pela ordem inversa à da classificação dos designados em substituição, desde que observe o disposto em Resolução específica de substituição dos cargos de Suporte Pedagógico.

XII - Na Diretoria de Ensino em que a chegada de um Supervisor de Ensino coincida com a saída de outro, que se encontre em afastamento a qualquer título e sendo substituído, a cessação da designação em substituição não implicará a aplicação do dispositivo legal de que trata os incisos X e XI deste Comunicado.

XIII - Se, na Diretoria de Ensino, ocorrer apenas saída de Supervisor de Ensino, que já se encontrava afastado a qualquer título e vinha sendo substituído, a designação do seu substituto será cessada impreterivelmente na data do desligamento do titular, em 20-07-2015, devendo a vaga remanescente ser oferecida em sessão regular de atribuição, obedecendo-se os prazos previstos em resolução específica de substituição dos cargos de Suporte Pedagógico.

XIV - Quanto a realização da primeira sessão regular de atribuição após a remoção sugerimos que a mesma ocorra preferencialmente até 31-07-2015, preferencialmente, a fim de adequar as situações decorrentes de afastamentos.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

SP precisa de 10 mil vagas para cumprir meta

O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou nesta terça-feira (14) que a cidade garantirá, a partir de 2016, a universalização da matrícula de crianças da pré-escola. "A partir do ano que vem temos de atender de forma universal a todas crianças e adolescentes de 4 a 17 anos de idade. Nenhuma criança estará fora da escola a partir dos 4 anos, como manda a Constituição." Atualmente, a Prefeitura atende a mais de 204 mil crianças em Emeis (escolas municipais de educação infantil), responsáveis pela pré-escola. A demanda remanescente para essa categoria é de 10.780 vagas, segundo a Secretaria Municipal de Educação. A afirmação do prefeito foi feita durante a cerimônia de abertura do Seminário Nacional sobre Desigualdades Intramunicipais, em parceria com o Unicef.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

'Ajuste fiscal é realidade', diz ministro da Educação sobre cortes

Fonte: BBC Brasil - 10/07/2015
Nomeado há três meses para conduzir a área que a presidente Dilma Rousseff diz ser sua prioridade, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirma trabalhar para que o ajuste fiscal não afete a essência dos programas da pasta.
"Tem-se menos dinheiro, então o que estamos fazendo é procurar preservar ao máximo possível a qualidade dos programas, a essencialidade dos programas, e escalonar o que não possa ser feito neste ano para fazer no futuro", diz Janine à BBC Brasil.
Sua pasta teve um corte de 19% no seu orçamento para 2015. Ele afirma ainda que, por causa do corte nos gastos do governo, o ministério tem buscado "reavaliar projetos e programas em andamento para ver onde podem ser aprimorados".
Em entrevista na última quarta-feira, quando acompanhava a presidente em sua visita pela Califórnia, Janine questionou críticas ao ministério pelo atraso de bolsas a alunos de pós-graduação. Segundo ele, "muitas das queixas não procedem". "As pessoas querem uma prorrogação da bolsa quando isso não está nas regras, pedem exceção."
Ele disse ainda que atrasos nos pagamentos do Ciência Sem Fronteiras nos Estados Unidos, principal parceiro do programa que financia a ida de alunos brasileiros a universidades estrangeiras, já foram sanados.
O ministério chefiado por Janine é tema do slogan do segundo mandato de Dilma, "Brasil: Pátria Educadora".
Professor de ética e filosofia política na USP, ele diz que o principal objetivo de sua gestão é melhorar o ensino básico. "Hoje temos no Brasil uma loteria perversa pela qual uns nascem com todas as chances, e outros nascem sem chances. Temos que igualar as oportunidades das pessoas ao nascimento."
Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
BBC Brasil - O que o senhor está achando da vida de ministro?
Renato Janine Ribeiro - É muito puxada. Quando você está no meio da pesquisa, você fixa seus próprios horários, tem sua própria agenda. Mas quando está num cargo público, tem uma responsabilidade muito grande com a demanda que vem de fora. Tanto com questões pontuais quanto com aqueles projetos estruturantes, que são realmente o essencial.
Não é somente uma questão de ter muito mais tempo ocupado, mas de conseguir, diante das crises momentâneas que sempre pipocam, tempo e espaço para articular o presente e o futuro.
BBC Brasil - Como é a relação do senhor com a presidente?
Janine - Muito boa. Conversamos sobre os objetivos da pasta, sobre ideias. Ela é muito atenta a tudo, à parte econômica, é claro. Examinou com muita atenção todo o projeto do novo Fies (Programa de Financiamento Estudantil) no ensino superior. Deu sinal verde porque isso tem a ver com a preocupação dela de ter uma qualidade do gasto muito boa.
BBC Brasil - Apesar de toda a correria, o senhor ainda consegue atualizar seu perfil no Facebook e dialogar com outras pessoas na rede. Como isso se relaciona com seu trabalho?
Janine - O Facebook ficou muito pouco, estou mantendo o mínimo, quase tudo ligado a meu próprio trabalho. Não está havendo diálogo como havia antes. Até porque boa parte das mensagens que recebo no "inbox" são de pessoas que não frequentam meu Facebook e querem a solução de problemas pessoais, como se imaginassem que essa é a via correta. Não é.
BBC Brasil - Na visita aos Estados Unidos, foi noticiado que universidades americanas conveniadas com o programa Ciência Sem Fronteiras se queixaram de atrasos nos pagamentos do governo brasileiro. Houve esse problema?
Janine - Essa notícia estava bastante atrasada. Tudo o que se devia no Ciência Sem Fronteiras nos Estados Unidos foi pago. Não há nenhuma pendência.
BBC Brasil - Ouve-se muitas queixas de alunos de pós-graduação no exterior sobre atrasos em suas bolsas e cortes de gastos. Qual é a situação?
Janine - Isso você tem que ver com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, fundação subordinada ao Ministério da Educação que financia alunos de pós-graduação).
BBC Brasil -Não há problemas?
Janine - O ministério não pode responder por tudo o que está acontecendo. Se existe algum caso episódico, tem que ver com a Capes. Não posso dar entrevista sobre cada problema que surgir na educação brasileira.
Muitas dessas queixas não procedem. As pessoas querem uma prorrogação da bolsa quando isso não está nas regras, pedem exceção.
Houve o caso notável, há cerca de um mês, da moça colocada na TV dizendo que tinha deixado o Ciência Sem Fronteiras porque não recebeu o dinheiro a tempo. Depois ela desmentiu, dizendo que era mentira do canal de TV, o qual se retratou.
BBC Brasil -Quais os impactos do ajuste fiscal na educação?
Janine - O ajuste fiscal se baseia numa realidade. Tem-se menos dinheiro, então o que estamos fazendo é procurar preservar ao máximo possível a qualidade dos programas, a essencialidade dos programas, e escalonar o que não possa ser feito neste ano para fazer no futuro. E também reavaliar projetos e programas em andamento para ver onde podem ser aprimorados
BBC Brasil -Que resultados o senhor espera que a visita aos Estados Unidos gerem para a educação no Brasil?
Janine - A visita tem um foco muito claro que é aumentar o intercâmbio, a relação com os Estados Unidos dentro de uma perspectiva de relançamento em bases sustentáveis da economia brasileira. A educação faz parte desse papel.
Uma das nossas agendas é como vamos, num diálogo com os "community colleges" (faculdades de baixo custo geralmente mantidas por governos locais), conseguir subsídios para o ensino técnico e profissional no Brasil. E como vamos ampliar o acesso ao ensino superior. Os Estados Unidos conseguem isso através de um sistema que tem de um lado as universidades mais caras e, do outro lado, as faculdades comunitárias, que absorvem um número muito grande de jovens.
Outro ponto é aumentar o diálogo nas questões da nossa educação básica: currículo comum, formação de professores e diretores e o uso de tecnologias na educação.
BBC Brasil - O que pode sair do diálogo sobre ensino técnico? Alunos brasileiros viajariam aos Estados Unidos para estudar em "community colleges"?
Janine - Por enquanto é diálogo, é saber de estruturas e programas. Neste momento em que priorizamos a ampliação quantitativa e o desenvolvimento qualitativo do ensino superior no Brasil, queremos que o "community college" seja uma peça desse diálogo.
BBC Brasil - O que o senhor espera deixar como marca de sua gestão?
Janine - O Brasil tem a necessidade absoluta de ter uma educação básica de qualidade. Conseguimos nesses últimos anos acabar praticamente com a miséria no Brasil. A miséria abrangia cerca de 12% das crianças de 10 anos em 2002. Hoje está numa faixa de 1%.
Conseguimos praticamente universalizar o ensino fundamental, agora temos que aumentar a inclusão na pré-escola e a manutenção dos alunos no final do ensino fundamental dois (do sexto ao nono ano) e no ensino médio, mas também desenvolver qualidade.
Hoje temos no Brasil uma loteria perversa pela qual uns nascem com todas as chances, e outros nascem sem chances. Temos que igualar as oportunidades das pessoas ao nascimento.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Reposição de dias não trabalhados e de aulas não ministradas

No Diário Oficial do Estado de 8 de julho de 2015 foi publicada a Resolução SE 30, de 7 de julho de 2015, que dispõe sobre o acompanhamento das atividades de reposição de dias letivos não trabalhados e de aulas não ministradas nas escolas estaduais, no período que especifica.

O Secretário da Educação, à vista do que lhe representaram as Coordenadorias de Gestão da Educação Básica – CGEB, de Gestão de Recursos Humanos - CGRH, de Infraestrutura e Serviços Escolares - CISE bem como a Subsecretaria de Articulação Regional - SAREG, e considerando:
- a necessidade de se assegurar aos alunos das escolas estaduais a reposição dos dias letivos não trabalhados e aulas previstas e não ministradas, no período de 13 de março a 12 de junho de 2015;
- a importância que a reposição desses dias e aulas representa na formação integral dos alunos;
- o papel que a equipe gestora da unidade escolar, e que a supervisão de ensino e os integrantes da Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino desempenham na garantia da implementação e no acompanhamento das atividades de reposição, Resolve:

Artigo 1º - O Supervisor de Ensino, no âmbito de suas atribuições, em ação articulada com a Oficina Pedagógica, deverá acompanhar a execução do Plano de Reposição elaborado pela unidade escolar e homologado pelo Dirigente Regional de Ensino, observado o Roteiro de Trabalho de cada professor. 

Parágrafo único – O Roteiro de Trabalho, a que se refere o caput deste artigo, a ser elaborado pelo professor, deverá conter:
1. nível de ensino;
2. modalidade de educação;
3. data do dia letivo não trabalhado/aula não ministrada;
4. ano/classe/turma/termo;
5. nome da disciplina;
6. conteúdos e habilidades previstos;
7. data da reposição;
8. carga horária a ser compensada;
9. informações complementares, se necessário. 

Artigo 2º - As unidades escolares deverão apresentar, ao final do período de reposição, relatório circunstanciado das atividades do seu Plano de Reposição, cuidando de explicitar, por bimestre, os itens constantes do roteiro de trabalho de cada professor.

Artigo 3º - Com base nos relatórios circunstanciados de cada unidade escolar, bem como nas visitas de orientação e acompanhamento da execução dos planos de reposição, as Diretorias de Ensino deverão elaborar relatório-síntese das atividades  desenvolvidas, apontando o cumprimento da quantidade de dias letivos e da carga horária de cada disciplina, previstas na LDB, Lei federal nº 9.394/96, com posterior encaminhamento à CGEB, para análise e providências cabíveis.

Artigo 4º - A Secretaria da Educação, por meio de grupo de trabalho a ser criado junto ao Gabinete do Secretário, deverá elaborar relatório das atividades de reposição, à luz dos relatórios-síntese encaminhados pelas Diretorias de Ensino à CGEB, bem como das visitas de acompanhamento das atividades junto às Diretorias de Ensino e unidades escolares, ao longo do período de reposição.

Artigo 5º - Os casos omissos a essa resolução serão analisados pelo Grupo de Trabalho e submetidos à deliberação do Secretário da Educação.

Artigo 6º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Opção de transformar ADI em PEI - SME SP

ADI TEM ATÉ O DIA 14 DE JULHO PARA 
OPTAR POR TRANSFORMAÇÃO EM PEI

        Incluído na Lei nª 16.122, aprovada pela Câmara Municipal e publicada após sanção do prefeito, no DOC de 15 de março de 2015, os auxiliares de desenvolvimento infantil ganharam o direito de optar pela transformação do cargo em professor de educação infantil (CEIs), conforme previsto na Lei nº 14.660/2007. A opção deve ser feita até o dia 14 de julho de 2015.
       Trata-se, portanto, de um novo prazo para que aqueles que ainda permanecem como auxiliares de desenvolvimento infantil possam transformar seus cargos em professores de educação infantil (CEIs). 

INTERESSADOS TÊM DE ATENDER REQUISITOS E PREENCHER FORMULÁRIO PRÓPRIO
         A opção deve ser formalizada pelo interessado mediante o preenchimento de formulário próprio, na unidade de lotação do titular do cargo de auxiliar de desenvolvimento infantil, que deve apresentar os seguintes documentos:
            • cópias reprográficas acompanhadas dos originais do diploma registrado e histórico escolar da habilitação específica para o magistério correspondente ao ensino médio ou licenciatura em Pedagogia ou curso normal superior.
        A unidade educacional encaminhará a opção à respectiva Diretoria Regional de Educação que, após a conferência dos dados funcionais e documentação comprobatória da habilitação exigida, remeterá à Conae 2 – Divisão de Recursos Humanos, no prazo máximo de três dias úteis.
        Após formalizada, a opção terá caráter irretratável. O deferimento ou indeferimento da opção pela transformação do cargo será publicado no Diário Oficial da Cidade.
TRANSFORMAÇÃO E LOTAÇÃO PRECÁRIA ATÉ 31/12/2015
        Aos que optarem e tiverem deferimento do pedido de transformação do cargo, fica assegurada a permanência na atual unidade educacional, a título precário, até 31 de dezembro de 2015, observada a existência de vaga no respectivo módulo e inscrição de ofício no concurso de remoção 2015, sendo classificados juntamente com os demais candidatos.

TRANSFORMAÇÃO GARANTE 
DIREITOS DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO
        Como ocorreu com todos que optaram pela transformação no prazo estabelecido anteriormente, os interessados e que tiverem deferidas as solicitações, serão integrados ao Quadro do Magistério e terão os direitos conferidos aos seus integrantes.

        A jornada de trabalho passa a ser a J-30, cujo valor padrão é igual ao da Jornada Especial Integral de Formação (Jeif). Os critérios para evolução, promoção, progressão e acesso também passam a ser os mesmos do magistério. 

Ponto Facultativo - 10/07/2015

DOE 01/07/2015
DECRETO Nº 61.337, DE 30 DE JUNHO DE 2015
Suspende o expediente nas repartições públicas estaduais no dia 10 de julho de 2015, e dá providências correlatas 
GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
Considerando que a suspensão do expediente nas repartições públicas estaduais no próximo dia 10 de julho se revela conveniente à Administração Estadual e ao servidor público; e
Considerando que o fechamento das repartições públicas estaduais deverá ocorrer sem redução das horas de trabalho semanal a que os servidores públicos estaduais estão obrigados nos termos da legislação vigente,
Decreta:
Artigo 1º - Fica suspenso o expediente nas repartições públicas estaduais no dia 10 de julho de 2015.
Artigo 2º - Em decorrência do disposto no artigo 1º deste decreto, os servidores deverão compensar as horas não trabalhadas, à razão de 1 (uma) hora diária, a partir do dia 1º de julho de 2015, observada a jornada de trabalho a que estiverem sujeitos.
§ 1º - Caberá ao superior hierárquico determinar, em relação a cada servidor, a compensação a ser feita de acordo com o interesse e a peculiaridade do serviço.
§ 2º - A não compensação das horas de trabalho acarretará os descontos pertinentes ou, se for o caso, falta ao serviço no dia sujeito à compensação.
Artigo 3º - As repartições públicas que prestam serviços essenciais e de interesse público, que tenham o funcionamento ininterrupto, terão expediente normal no dia mencionado no artigo 1º deste decreto.
Artigo 4º - Caberá às autoridades competentes de cada Secretaria de Estado e da Procuradoria Geral do Estado fiscalizar o cumprimento das disposições deste decreto.
Artigo 5º - Os dirigentes das Autarquias Estaduais e das Fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público poderão adequar o disposto neste decreto às entidades que dirigem.
Artigo 6º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 30 de junho de 2015