quinta-feira, 1 de outubro de 2009

MEC divulga na internet provas do Enem 2009 que vazaram

Após o cancelamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009 devido a vazamento de informações, o MEC (Ministério da Educação) divulgou nesta quinta-feira (1º) o modelo da prova que seria aplicado neste fim de semana. Confira os exames:
Em pronunciamento, o ministro da Educação Fernando Haddad convidou os estudantes a "aproveitar o tempo e aprimorar seus estudos" e anunciou que os inscritos no exame serão comunicados "pelos meios habituais da nova data e do local das provas". Segundo Haddad, o governo já tomou providências para apurar eventuais responsabilidades criminais relativas ao vazamento.

ENEM 2009 ADIADO. Candidato do Enem 2009 deve esperar nova data de exame; veja orientações do MEC

Fonte: uol educação - 01/10/2009
Os candidatos do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009 devem aguardar as novas datas de prova, segundo as orientações do MEC (Ministério da Educação). De acordo com a pasta, a nova avaliação deverá ser aplicada nos próximos 45 dias.O Ministério da Educação cancelou na madrugada desta quinta-feira (1º) a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que seria aplicada neste final de semana em todo o país. Há suspeita de fraude e de que o conteúdo da prova tenha vazado.

Tire suas dúvidas com as informações oficiais fornecidas pelos organizadores do Enem:

Quando será a nova data de prova do Enem 2009?

Não está definido. O MEC informa que o anúncio deverá ser feito "nos próximos dias, depois de reorganizar a logística."

É preciso fazer nova inscrição?

Não. Quem está inscrito só tem de esperar. Vale a pena continuar estudando.

É possível se inscrever ainda?

Não. Segundo a assessoria de imprensa do MEC, não será aberto novo prazo para candidatos se inscreverem.

Vai dar tempo de fazer outra prova do Enem?

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) informou que tem um banco de perguntas prontas. Assim, a nova prova só precisa ser impressa, mas já está elaborada.

Quanto tempo demora para imprimir as provas?

O presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, afirmou nesta quarta-feira (30) que o processo de impressão do exame leva cerca de um mês. A gráfica tem de imprimir mais de 4 milhões de provas e com alguma antecedência do dia do exame, senão os cadernos não chegam a tempo para os candidatos da Região Norte do país.

Os locais de prova continuam os mesmos?

Não está definido. O MEC informa que os "inscritos serão comunicados oportunamente pelos meios habituais da confirmação da nova data e do local das provas". Normalmente, o local de prova é divulgado no site, por Correios e, neste ano, também por SMS.

Quando sairá o resultado final?

Em razão do adiamento, o resultado final das provas, inicialmente previsto para o dia 8 de janeiro, deve atrasar em cerca de um mês, afirma o ministério.

De quem é a culpa do vazamento do Enem 2009?

O MEC afirma que já acionou o "Ministério da Justiça e a Polícia Federal no sentido de apurar eventuais responsabilidades criminais relativas ao vazamento". Ou seja: os culpados ainda não têm nome.

Quem é responsável pela aplicação do Enem?

O Inep fez uma licitação para a aplicação do exame. Qum venceu foi o Connasel (Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção). O consórcio é formado pela Consultec (Consultoria em Projetos Educacionais e Concursos Ltda), Funrio (Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência) e Instituto Cetro (Instituto Nacional de Educação Cetro), com matrizes em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.

Câmara aprova proposta sobre o fim da incidência da DRU na educação

Se o dinheiro de fato for utilizada para a educação, a mudança aparece em boa hora. Contudo, vivemos em um país, que as mudanças atendem muito mais as questões pessoais, do que questões coletivas. Espero que com o fim da DRU na educação não criem uma outra forma de desviar o dinheiro. Ainda se desviarem para outras necessidades sociais... mas sabemos que o desvio vai para caixa 2, bolso, parentes, eleições 2010......
Prova: 30/09/2009 - 20h20 - Da Agência Brasil A Câmara dos Deputados aprovou há pouco por 390 votos a favor e três abstenções, em segundo turno, a PEC (Proposta de emenda à Constituição), que acaba de forma gradativa com a incidência da DRU (Desvinculação das Receitas da União) sobre os recursos do governo federal destinados à educação. Como a PEC de origem do Senado foi alterada na Câmara ela retorna ao Senado para nova apreciação.A DRU é um mecanismo que permite ao governo federal gastar 20% de qualquer arrecadação sem justificar a destinação dos recursos. A PEC estabelece que o fim da incidência da DRU nos recursos destinados à educação se dará gradualmente: 12,5% neste ano e 5% no ano que vem, não havendo mais a incidência sobre esses recursos a partir de 2011. A proposta também amplia a obrigatoriedade da educação básica que hoje é de 7 a 14 anos e passará a ser de 4 a 17 anos de idade.Se aprovada na nova votação do Senado e promulgada, a educação, que deveria receber este ano do Tesouro Nacional cerca de R$ 20,9 bilhões, poderá receber aproximadamente R$ 24,5 bilhões, ou seja, cerca de R$ 3,6 bilhões a mais do que o previsto.
Iolando Lourenço RepórterEdição: Lílian Beraldo

Alunos serão impedidos de cursar duas universidades públicas simultaneamente

Justo
Fonte: 30/09/2009 - 10h48 - da Agência Senado
Um mesmo estudante não poderá ocupar, ao mesmo tempo, duas vagas de cursos de graduação em instituições públicas de ensino superior. Já adotada por muitas universidades públicas, essa proibição poderá ser regra geral estipulada em lei, como previsto em projeto aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte, nesta terça-feira (29). Originária da Câmara dos Deputados, a proposta segue agora à sanção presidencial.
Pelo projeto, se o aluno fizer mais de uma matrícula, depois de obter aprovação na seleção vestibular, terá prazo de até cinco dias úteis para optar por uma das vagas. Caso não houver manifestação dentro desse prazo, o estabelecimento providenciará o cancelamento da matrícula mais antiga se a duplicidade ocorrer em instituições diferentes. Quando se tratar de matrículas em uma mesma instituição, a mais recente será cancelada. Será decretada a perda dos créditos adquiridos no curso em que a matrícula tiver sido fechada.
O projeto foi apresentado à Câmara pelo deputado Maurício Rands (PT-PE). Conforme o autor, o limite estabelecido vem para permitir que maior número de estudantes possa chegar às universidades publicas. Para o relator na CE, senador Augusto Botelho (PT-RR), a medida é justa diante das "notórias" dificuldades que o poder público enfrenta para possibilitar o acesso à educação superior aos que reivindicam esse ingresso.
Botelho disse que chegou a considerar a preparação de parecer contrário à matéria. No entanto, como revelou, acabou mudando o ponto de vista inicial depois de ouvir a opinião de diversos reitores de universidades. Segundo ele, o relato foi de que alunos aprovados em mais de uma universidade pública se matriculam em todas, mas acabam cursando apenas uma, gerando ociosidade de vaga que poderia ter sido ocupada por outro estudante.
Divergência
A votação não expressou posição de consenso, tendo havido um voto contrário e uma abstenção. Quem se posicionou contra foi o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que fez questão de justificar o voto. Segundo ele, um estudante com capacidade para passar em mais de uma universidade pública deve ter a oportunidade de fazer os cursos ou manter a vaga por tempo suficiente para decidir qual o curso ou instituição que mais atenda suas expectativas.
Para Salgado, os reitores argumentam contra a ociosidade de vagas, mas muitas vezes há vagas abertas e as instituições deixam de atender pedidos de transferência de alunos de fora. Marisa Serrano (PSDB-MS), vice-presidente da Comissão de Educação, que estava à frente dos trabalhos no dia, e Fátima Cleide (PT-RO) apoiaram o relator. No seu período de universidade, anotou Marisa Serrano, os alunos não podiam cursar simultaneamente dois cursos.