quarta-feira, 31 de julho de 2019

Substituições nas classes de Suporte Pedagógico do Quadro do Magistério

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO E SEUS ABSURDOS.

Publicada no Diário Oficial d Estado em 31 de julho de 2019, na página 17, na Seção I, a Resolução SE 36, de 30 de julho de 2019, dispõe sobre as substituições nas classes de Suporte Pedagógico do Quadro do Magistério.
 
O Secretário da Educação,
Considerando a necessidade de uniformizar os procedimentos a serem adotados com relação às inscrições, adequando e normatizando ações relativas à seleção de servidores para um formato que melhor atenda às expectativas da rede nas substituições das Classes de Suporte Pedagógico do Quadro do Magistério, Resolve:
 
Artigo 1º - Ficam suspensas as inscrições para concorrer a atribuições de vagas, em substituição ou em cargo vago/função em prolabore, das classes de Suporte Pedagógico, nos termos da Resolução SE 82, de 16-12-2013.
  • 1º - As classificações decorrentes das inscrições efetuadas no período referente aos 5 primeiros dias úteis do mês de agosto de 2018 terão sua vigência encerrada em 31-07-2019.
  • 2º - Caberá à Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos - CGRH, em momento oportuno, encaminhar informações sobre o novo período de inscrição.

Artigo 2º - As escolas com cargos vagos de Diretor de Escola deverão, excepcionalmente, ser assumidas pelo Vice Diretor de Escola ou por integrante da escala de substituição de Diretor de Escola até o novo período de inscrição.

Parágrafo único - As Diretorias de Ensino que contem com cargo vago de Supervisor de Ensino ou em substituição, deverão, excepcionalmente, proceder à redistribuição das escolas a outros Supervisores de Ensino para que a ação supervisora não sofra solução de continuidade.

Artigo 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Alunos de escolas públicas vão receber vacina contra Sarampo

Fonte: Folha de São Paulo

Para tentar frear o surto de sarampo, o prefeito Bruno Covas (PSDB), em parceria com a gestão de João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (22) que fará vacinação nas escolas públicas, além de intensificar o envio de equipes para empresas privadas, faculdades e condomínios. A estrutura da Polícia Militar também pode ser usada.
 
"A vacinação só nas unidades básicas de saúde não foi suficiente. Agora estamos vacinando também no metrô, em terminais de ônibus, terminais de trem, shoppings", afirmou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido. "É importante que fique claro à população: sarampo não é uma gripe. Sarampo mata." Segundo Aparecido, empresas com funcionários infectados que se negarem a receber os profissionais de saúde podem ser fechadas por até 21 dias - período de ciclo do vírus. "É uma questão de saúde pública", disse o secretário.
 
Já nas escolas, alunos e professores devem começar a receber as doses em agosto, na volta às aulas, de acordo com o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares. Para Covas, a explosão de casos é decorrente da desinformação. No primeiro momento da campanha, a orientação era que quem já tivesse tomado as duas doses da vacina não precisaria se vacinar de novo. Mas com o aumento do número de infectados houve mudanças e, agora, a orientação é para a vacinação indiscriminada de 15 a 29 anos. Isso porque a faixa etária é a mais suscetível a não ter tomado a segunda dose. O prazo foi estendido até 16 de agosto. Após mais de um mês de campanha e um Dia D de vacinação no sábado (20), São Paulo imunizou 223 mil pessoas contra o sarampo - apenas 5% do público-alvo.
 

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Calendário do Curso de Formação de Docentes do Inova Educação

Os cursos de formação de professores para o Inova Educação, nova política educacional de São Paulo, já estão disponíveis para serem acessados no Ambiente Virtual de Aprendizagem da EFAPE (AVA-EFAPE).
 
O prazo máximo para a conclusão do curso é no dia 30 de agosto. Assim, o professor pode fazer o curso no seu tempo e à distância, de qualquer lugar.

Confira quando cada módulo entra na plataforma

O primeiro módulo, com 30 horas de conteúdos introdutórios sobre o jovem e sua nova realidade, está disponível para professores da rede estadual a partir desta terça-feira (16).

Da sexta (19) até a segunda-feira (22), os demais módulos estarão abertos apenas para professores da rede estadual.

Para professores da rede municipal, todos os módulos do programa de formação do Inova Educação fica disponível a partir do dia 29 de julho.

Avisos importante
 

O professor precisa ter 75% de aprovação e terá um máximo de duas tentativas para realizar as atividades propostas.
A formação é requisito para a oferta das novas disciplinas e um comprovante é gerado ao término da formação.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Doria corta ônibus fretados para milhares de alunos da rede estadual

Fonte; Folha de São Paulo

O governo João Doria (PSDB) pôs em prática uma medida que retira do transporte escolar de ônibus fretados milhares de alunos de unidades estaduais de ensino no estado de São Paulo.
 
A gestão atribui o ajuste à necessidade de excluir estudantes que não se encaixam nas regras do programa --as principais são ter menos de 12 anos e morar a mais de 2 km da escola. Alunos acima dessa idade que residam a mais de 2 km do local de estudo terão o transporte fretado substituído por passes escolares.
Tomada de forma transversal, porém, a medida produz resultados diversos. Em Guarulhos, cerca de 90% dos estudantes beneficiados pelo programa de veículos fretados perderam o acesso.
 
Políticos locais e pais de alunos afirmam que a medida ignora particularidades da rede de transporte dos municípios e ameaça o acesso à escola de parte dos alunos cuja única opção passa a ser trajetos a pé por caminhos perigosos.
Moradora de Suzano, a faxineira Maria Lindaci Souza Alves, 42, diz que a escola onde os filhos estudam comunicou que o transporte fretado seria cortado após as atuais férias.
"Tenho um filho de 12 e um de 16 anos. O mais velho pode ir, voltar. Mas o menor, a pé ou mesmo de ônibus sozinho por aí, com o mundo do jeito que está, é um perigo", diz. O trajeto da casa dela tem pouco menos de 2 km, e inclui trechos sem calçada e a travessia de uma rodovia perigosa.
Críticos dos cortes afirmam que o governo ignora a parte da regra estadual que garante transporte fretado a alunos que enfrentam barreiras físicas como rodovias, locais desertos e regiões de mata.
Na cidade de Maria Lindaci, segundo dados da Secretaria de Estado da Educação, o total de alunos transportados por fretados caiu 12%, de 6.600 para 5.790. A pasta afirma que 1.482 passaram a receber passagens, o que elevaria em 10% o contingente de atendidos.
"Suzano é uma cidade onde o transporte coletivo não necessariamente passa perto das escolas. Temos bairros em que as linhas passam de uma em uma hora, e o estudante ainda tem que andar parte do percurso amassando barro", afirma o vereador Denis Claudio da Silva (DEM).
Vereadores de Ferraz de Vasconcelos citam o mesmo problema, com bairros isolados e linhas de ônibus sem condições de atender os alunos.
A gestão Doria não informa quantos estudantes deixaram de ser beneficiados neste ano, limitando-se a dados de algumas cidades afetadas.
 
A reportagem identificou queixas também em Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires e Guarulhos. Em Ferraz de Vasconcelos, de 800 beneficiados, permanecerão 300, e os demais receberão passagens.
 
A cidade mais afetada, daquelas cujos números foram informados, é Guarulhos. De 3.400 alunos, só 424 tiveram o transporte fretado mantido, diminuição de quase 90%. Outros 1.234 passaram a receber passe --ou seja, metade dos atendidos deixou de sê-lo.
 
Pais de alunos excluídos se queixam, porém, de não conseguir acesso a passagens de ônibus comuns.

A ajudante de cozinha Fátima Araújo da Silva, 31, diz que o filho tem feito a pé o trajeto de 2,3 km entre a escola Padre Bruno Ricco e sua casa, no Jardim Presidente Dutra, em Guarulhos. "É um caminho perigoso, com uma avenida muito movimentada, onde já teve menino atropelado", diz. Aplicativos de mapa indicam que mesmo de ônibus o garoto teria de andar um quilômetro.
 
A desempregada Josefa Giselda Macedo, 53, que mora no mesmo bairro de Guarulhos, tampouco conseguiu a carteirinha de passe estudantil.
 
"Falaram que não tinha vaga, para voltar outra hora." O filho dela, de 15 anos, também está indo a pé para a escola, a Inocoop 2. Entre ida e volta, são 5 km por dia.
 
O programa de transporte escolar custa R$ 1,1 bilhão aos cofres estaduais e é o principal gasto fixo do governo após a folha de pagamento. A gestão Doria diz que parte dos recursos seria mais bem usada em outras áreas da educação.
 
Não é a primeira vez que João Doria sofreu críticas por cortes no transporte escolar. Quando era prefeito de São Paulo, em 2017, mães foram comunicadas que os filhos seriam transferidos a escolas mais próximas ou perderiam o transporte escolar municipal.
 
No transporte estadual, estudantes cujas famílias optaram por escolas distantes em detrimento de unidades próximas mais mal avaliadas, também estão na mira.
 
Como prefeito, Doria também reduziu em cerca de 50% os beneficiários do programa Leve Leite. Naquele caso, porém, havia denúncias de fraudes com revenda, o que não ocorre no caso dos ônibus.
 
Para a coordenadora da ONG Ação Educativa Denise Carreira, mudanças no transporte escolar podem afetar a frequência das crianças na escola e a dinâmica familiar --muitas vezes, as mães acabam tendo de fazer os deslocamentos com os filhos, prejudicando a vida profissional.
 
"O transporte escolar é previsto como um direito na legislação educacional, e para regiões periféricas tem um papel importante", afirma. Segundo ela, os afetados costumam ser crianças pobres, que já vêm sendo atingidas por outros cortes sociais.
 
OUTRO LADO
O secretário executivo de Educação de São Paulo, Haroldo Corrêa Rocha, afirma que o governo está apenas corrigindo irregularidades no programa de transporte escolar.
 
"Eu não posso, como gestor público, tapar os olhos. Entendo o desconforto, mas isso é feito com planejamento de forma que isso não impeça as crianças de chegar."
 
Rocha diz que o transporte escolar, por lei, só deve atender situações especiais -hoje ele beneficia quase 10% dos 3,5 milhões de alunos da rede. Nas demais, o ideal seria que o trajeto fosse feito a pé, afirma.
 
O secretário diz ainda que os ajustes em Guarulhos levaram a uma economia de R$ 8 milhões. Segundo ele, técnicos do estado verificaram que em parte dos casos as justificativas de barreiras físicas nos trajetos "eram imaginárias".

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Novo indicador para pagamento de bônus a professores da SME

Fonte: O Estado de São Paulo

Idep vai avaliar estudantes de escolas municipais; índice irá avaliar a qualidade das escolas e será utilizado como um dos critérios para pagamento de bônus a professores

A Prefeitura de São Paulo lançou nesta quarta-feira (3) um indicador de qualidade para escolas da rede municipal e quer usá-lo como um dos critérios para pagamento de bônus a professores.
 
O Índice de Desenvolvimento da Educação Paulistana (Idep) avaliou que, em média, o rendimento dos estudantes é de 4 9 nos anos iniciais do ensino fundamental (do 1.º ao 5.º ano) e de 4,7 nos anos finais (do 6.º ao 9.º ano), em uma escala de 0 a 10.
 
A meta é elevar as médias até 2021 para 6 e 5,5, respectivamente.