quarta-feira, 4 de maio de 2011

Estudante de escola estadual tem aula vaga todos os dias

Faltou apenas ouvir os representantes da escola, da diretoria de ensino e da SEE. Sugiro a aluna que se mostra tão interessada que procure uma escola próximo a casa dela, tenho certeza que há vagas e também outras escolas. Que temos aulas vagas na rede isso é um fato. Mas não podemos banalizar e generalizar.
Fonte: 04/05/2011 Fernanda Barbosa do Agora
Mariana (nome fictício), 14 anos, passa mais horas diárias no trânsito do que prestando atenção a um professor. A escola estadual MMDC, onde cursa o 1º ano do ensino médio, na Mooca (zona leste de SP), tem aulas vagas todos os dias, segundo a aluna.
"Demoro duas horas para chegar [à escola] e duas horas e meia para voltar. Não compensa para ter só duas ou três disciplinas", diz. A carga total diária, com cinco aulas e o intervalo, é de cinco horas e meia --das 7h às 12h30.
O problema é que, com aulas vagas, o período em que os alunos ficam em classe, com um professor, não passa de três horas, de acordo com os estudantes.

Barrada, aluna leva faca para matar coordenadora

Provavelmente é uma jovem que não tem limites e quando alguém tenta estabelecer acontece o que aconteceu. Pais, por favor, cuidem mais de seus filhos.
Fonte: 04/05/2011 Fernanda Barbosa e Gio Mendes do Agora
Uma estudante de 14 anos foi detida após invadir uma escola particular da Vila Mariana (zona sul de SP) ontem de manhã. Ela estava armada com duas facas. De acordo com a Polícia Civil, a garota disse que tinha a intenção de matar uma coordenadora de ensino de 44 anos, que a havia impedido de entrar no colégio porque ela estava com o uniforme incompleto.
A aluna foi até sua casa e encontrou a mãe passando a calça do uniforme. A coordenadora da escola havia ligado para ela e explicado o que tinha acontecido. Só que a jovem resolveu pegar duas facas de cozinha e retornou para o Colégio Batista de Vila Mariana, localizado na rua Joaquim Távora, por volta das 9h20. Segundo o relato de testemunhas, a estudante passou por baixo da catraca e entrou correndo na escola. A jovem não encontrou a coordenadora na sala dela e subiu até o primeiro andar do colégio, onde foi abordada pelo porteiro e por professores.
Em depoimento no 36º DP (Vila Mariana), a garota afirmou ter raiva e querer matar a coordenadora. "Ela estava nervosa, mas, no fim, disse não saber se teria mesmo coragem de matar", afirmou o delegado João Doreto Campanari Neto. De acordo com o delegado, a menor foi encaminhada para a Fundação Casa, a antiga Febem.