quarta-feira, 8 de abril de 2009

Uma Educação para poucos ou para todos?

Apenas para reflexão...
08/04/2009 - 12h40 "O Brasil não sabe educar a todos", diz Haddad Da RedaçãoEm São Paulo - Folha O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (8) que "o Brasil não sabe educar a todos". "Metade dos alunos recebe educação adequada. Os outros 50% estão com notas muito baixas. Precisamos equalizar nossa qualidade de ensino", afirmou.O discurso foi proferido em conferência com cerca de 300 comunicadores de radiodifusão, em encontro promovido pelo MEC (Ministério da Educação), em Brasília. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.O ministro afirmou que, para melhorar a educação, o investimento passou de R$ 20 bilhões, em 2002, para R$ 47 bilhões em 2009. Além disso, Haddad disse que o Brasil possui um dos melhores sistemas do mundo para avaliar a qualidade da educação que oferece - embora não esteja entre os países com melhores níveis educacionais. "Temos uma das mais precisas radiografias do mundo em educação. Temos o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], divulgado a cada dois anos. E divulgamos o resultado por escola, porque achamos que isso ajudad a escola a melhorar", disse.O Ideb, de acordo com o ministro, é um indicador criado na escala de zero a dez para facilitar o entendimento. "Todo mundo entende o que significa uma nota nessa escala. É de fácil compreensão e todas as escolas públicas urbanas têm sua nota na internet", disse.No discurso aos comunicadores, Haddad fez um balanço das ações da pasta que comanda, passando pela educação básica, pelo ensino superior e pela pós-graduação.

Presidente acha pouco o PISO SALARIAL DO PROFESSOR

E vocês também acham pouco? ou pensam como muitos governantes que acham muito e ainda estabelecem uma carga horária de trabalho quase impossível de cumprir? Reflitam, o debate e a discussão estão abertos...
08/04/2009 - 12h09 "Ainda acho pouco R$ 950" como piso salarial do professor, diz Lula Da RedaçãoEm São Paulo - Folha O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou que "acha pouco" o valor do piso nacional para os professores de R$ 950. "Não damos mais porque não temos condições", afirmou. Lula disse que ter criado o piso nacional do professor o "enche de orgulho", pois "a condição fundamental para melhorar qualidade de ensino é ter um professor motivado e qualificado". O presidente falou a uma plateia de cerca de 300 comunicadores de radiodifusão, em encontro promovido pelo MEC (Ministério da Educação) na manhã desta quarta (8), em Brasília. Ainda sobre a temática do piso nacional, Lula falou que acreditava que "um monte de gente ia aplaudir [a iniciativa]". "E agora tem um monte de ação no STF [Supremo Tribunal Federal] contra", completou o presidente informando que o governo vai aplicar R$ 5 bilhões neste ano para complementar a verba dos Estados e municípios.Fazendo um balanço das ações da educação, o presidente comentou sobre a importância do Reuni, programa de expansão das universidade federais, e do Prouni (Programa Universidade para Todos), de bolsas de estudos do governo federal. Sobre o primeiro, Lula voltou a criticar os opositores do Reuni: "Eu achava extraordinário e simples de fazer, sair de 12 para 18 alunos por professor e sabe quantas reitorias foram quebradas? Vinte. Por quem? Por pessoas de posses que tinham sua vaga garantida. Aprovamos quase na marra".Para o presidente, o Prouni é o "caminho das pedras para colocar os pobres na universidade". Ele se referiu ainda a um "dado sagrado": são jovens da periferia e 40% dos bolsistas são meninos e meninas negros. Lula ainda desafiou Fernando Haddad a expandir o programa de ensino a distância, o Universidade Aberta, aos países africanos de língua portuguesa. "Você vai ter de me dar esse presente até o final do nosso mandato. Eu não sei o que você vai ser, mas eu não vou ser presidente", disse.

MG MUDA CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO E PROVOCA POLÊMICA

A Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais mudou o currículo do ensino médio, dando ao aluno o direito de escolha dos componentes curriculares a partir do 2º ano de acordo com sua preferência dividindo em áreas (exatas, humanas e biológicas). Com isso o aluno perde o direito da formação cidadã e o conhecimento mínimo para o mercado de trabalho e ingresso na universidade. Isso que MG fez não é novidade, inclusive em São Paulo isso já ocorreu e durou muito pouco tempo. Grandes escolas particulares fazem isso, formando o aluno e dirigindo para o ingresso nas universidades públicas que cobram mais alguns conhecimentos em função da carreira escolhida no vestibular. Mesmo assim, a LDB é clara quando diz nos seus artigos 35 e 36 a função do ensino médio, do que se espera e que se deve ensinar, ou seja e estes alunos será negado o direito a uma formação completa, porque até o vestibular da USP e que cobra mais de alguns componetes curriculares do que outros esta sendo revisto, o próprio ENEM é um vestibular generalista, para tanto se faz necesário uma formação global, ampla, dando condições e conhecimento para todos os egressos do ensino médio, para que possam fazer as melhores escolhas. Ao excluir ou escolher disciplinas os alunos abrem mão de conhecimento, ao votarem por tal área levam em consideração se é mais fácil, então abre-se a porta para o aluno estudar o que quiser. Isso é qualidade em educação? Na verdade acaba sendo um engodo, porque seis componentes curriculares são obrigatórios, e os alunos devem cursar dez e nove componentes respectivamente no 2 e 3 anos, ou seja os alunos não escolhem, eles eliminam o que entendem como mais difícil, ou desnecessário. Penso que também é uma boa forma de enfrentar a falta de professores no magistério, talvez o governo possa até direcionar o que o aluno deva estudar em função do seu quadro de profissionais. Lembrem-se quem mostrar mais ganha a briga e sabemos que o duelo será forte. Que venha logo 2010...
Alunos do 2º ano têm de escolher se focam esforço em humanas, exatas ou biológicas Desde o início do ano, quem escolher por humanas, por exemplo, não tem mais aulas de biologia, química e física até o fim do 3º ano
BRENO COSTADA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Alunos do 2º ano do ensino médio de Minas têm agora de optar por uma área específica (humanas, exatas ou biológicas) para seguir até o fim do antigo colegial. A medida do governo Aécio Neves (PSDB) está em vigor desde o início do ano. Há 200 mil matriculados nessa série em toda a rede estadual.O número de aulas continua o mesmo. O que muda é que, se o aluno escolhe humanas, passa a não ter mais aulas de biologia, química e física nos dois últimos anos do ensino médio.Já o que opta por exatas e biológicas deixa de ter aulas de história, geografia e língua estrangeira. A maioria dos vestibulares exige todo o conteúdo.A escolha vale para quem obtiver rendimento de 70% em todas as disciplinas obrigatórias do 1º ano do ensino médio. A direção da escola definirá a área para quem entrar no 2º ano após passar por recuperação em alguma disciplina.As normas constam de uma resolução da Secretaria da Educação, publicada em dezembro."Em vez de aprender um pouco de muito conteúdo, o aluno vai aprender mais aprofundadamente com menos disciplinas. Com muita disciplina, perde-se o foco. Achamos que isso é mais útil para o aluno", afirma o secretário-adjunto da Educação, João Filocre.O Ministério da Educação diz que o Estado tem autonomia para criar sua norma desde que não se choque com a Lei de Diretrizes e Bases, que dita as regras gerais da educação no país.A lei federal diz que são disciplinas obrigatórias língua portuguesa, matemática, educação física, filosofia e sociologia.Alunos ouvidos pela Folha afirmam que a ausência de disciplinas básicas poderá atrapalhá-los na hora do vestibular.Os alunos de Minas têm a chance cursar as disciplinas que não constam da grade obrigatória da sua área de ênfase.Para isso, precisam estudá-las em turno extra. O aluno matriculado na manhã pode cursar a aula que não faz parte do currículo à tarde ou à noite, desde que haja ao menos 20 alunos interessados. A direção da escola, então, comunica o desejo das aulas extras à secretaria, que abre a turma.Uma outra possibilidade, que também depende da decisão de cada uma das 1.800 escolas estaduais de ensino médio de Minas, é que oito aulas de 50 minutos sejam distribuídas livremente, desde que respeitado o teto de dez disciplinas no 2º ano e de nove no 3º ano.Isso foi feito na escola Governador Milton Campos, em Belo Horizonte, que tem mais de 3.700 alunos no ensino médio. Segundo a diretora, Maria José Duarte, como há seis disciplinas obrigatórias para cada área de ênfase, além de sociologia e filosofia, exigidas por lei federal, restaram só duas para serem incluídas no 2º ano.Uma votação com os alunos foi feita. Na área de humanas, física ficou em terceiro lugar e, portanto, fora do currículo. Uma aula de biologia e uma de química foram incluídas. Na área de exatas e biológicas, língua estrangeira foi sacrificada.Em um colégio menor, em São João del Rei, no interior de Minas, a diretora decidiu colocar todos numa só área: exatas.

Lei do Piso - Vice do Consed diz que é um engodo

Leiam, coloquei esta matéria apenas para reflexão, para termos clareza que nossos governantes tem sabedoria sobre todos os assuntos e até como enganar as pessoas. Os Estados e os Municípios aprovam várias leis que aumentam salários de vereadores e deputados, aumentam verba de todos os jeitos, e de todos os lados, as secretarias criam uma estrutura imensa e como 2010 é um ano importante no calendário eleitoral, todos querem mostrar o que fazem, e para isso precisam investir em elementos visíveis, e claro que aumentar o salário do professor e dar condições para um trabalho digno, não sobra dinheiro. E depois querem dizer que a culpa da qualidade da educação é dos professores.
20/08/2008 - 16h30 "Lei do piso engana professor", diz vice do Conselho Nacional de Secretários de Educação Gabriela Agustini Em São Paulo - Folha A lei do piso sancionada em julho pelo presidente Lula não trará benefícios aos professores, acredita a vice-presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e secretária de educação do RS (Rio Grande do Sul) Mariza Abreu. Para ela, o que a lei prevê é impagável e resultará em uma falsa sensação de ganho para a categoria. "Concordo que a remuneração dos professores deve aumentar e uma parte de sua jornada de trabalho tem que ser dedicada às atividades extra-classe. Isso não está em questão. Mas não adianta fazer promessas impossíveis", esclarece.Para ela, enquanto não for divulgado oficialmente repasses do governo aumentando o investimento em educação, não existem fundos para aplicar essa lei. Citando o exemplo do RS, ela lembra que o estado tem um histórico de leis salariais que são aprovadas e não são pagas, pela falta de condições do governo em arcar com o custo. "A lei do piso será mais um dessas leis que não são colocadas em prática", diz.Segundo estudo preliminar feito pelo Consed, o pleno cumprimento da lei a partir de 2010 pode causar um aumento de quase R$ 10 bilhões no orçamento anual. "Lei é inconstitucional" Além de não se adequar à realidade dos estados brasileiros, a secretária do RS acredita que a lei do piso fere a Constituição, pois "desrespeita o pacto federativo". "Não posso concordar que uma lei transforme o piso em vencimento inicial das carreiras e determine a jornada de trabalho do profissional, pois, quem tem esse poder são os municípios e estados", diz.No RS, uma lei estadual já estipula que 20% da jornada de trabalho dos professores seja dedicada a atividades extra-classe. "Gostaríamos de aumentar esse número, mas no momento não condiz com a nossa realidade financeira", diz.O Consed entregou na última quinta-feira (14) ao ministro da educação, Fernando Haddad, um estudo preliminar com informações enviadas por 14 estados brasileiros. Segundo o documento, as necessidades de novos docentes variam de 900, em Rondônia, a 27.380, no Rio Grande do Sul.

Ministério Público aprova teste para professores temporários em São Paulo

O Governo conseguiu o que queria... não estou aqui defendendo sindicato e tão pouco o governo, o que se faz necessário é deixar claro alguns pontos: o processo seletivo, "provinha", exame de seleção ou qualquer outro nome que venha a ser dado em hipótese alguma efetivará os professores Ocupantes de Função Atividade, pois apenas o concurso público que ainda nem chegou na assembléia legislativa poderá de fato e de acordo com a lei efetivar tais profissionais. Como o próprio texto diz, falta ainda julgar o mérito que só ocorrerá quando as partes forem ouvidas. Tenho certeza que se a prova for realizada por uma empresa séria, sem erros, sem má fé (pois todos que fizeram a prova sabem o que aconteceu e a própria mídia relatou os fatos), dando condições de acesso ao material de estudo (pois muitas diretorias de ensino e escolas não permitiram que professores que não eram da rede de ter acesso ao material completo, haja vista que no site só foi disponibilizado o caderno com a proposta e todos sabemos que os cadernos bimestrais foram cobrados e com isso muitos ficaram sem as informações, pois os cadernos não são e não foram disponibilizados no site da SEE) e tempo, sendo organizada, ninguém ficará contra. Com relação ao questionamento que a avaliação pode ou poderá estabelecer qualidade na educação, é importante lembrar que 52% da rede é formada por professores efetivos, logo, a resposnabilidade da qualidade da educação esta na ação direta de todos os profissionais da educação, independetemente se efetivos ou não. A avaliação serviu também para dar uma mexida nos professores, para ficarem atentos as mudanças e a necessidade de estudo permanente. Vamos aguardar...E vocês professores o que acham da tal avaliação, exame ou "provinha" como alguns chamam, são contra ou a favor?
08/04/2009 - 12h07 - Agência Estado O Ministério Público Estadual se posicionou a favor do exame de seleção dos professores temporários, objeto de disputa judicial entre o governo de São Paulo e a Apeoesp, sindicato dos docentes do Estado. Na análise do processo em que o sindicato contesta a chamada provinha, o promotor Rogério Alvarez de Oliveira afirma que "salta aos olhos a necessidade de processo seletivo" como "garantia de padrão de qualidade do ensino". O promotor diz ainda "não vislumbrar a ocorrência de afronta ao ordenamento constitucional" no exame realizado pela Secretaria Estadual da Educação para contratar os temporários, que representavam cerca de 48% dos 218 mil professores da rede estadual em dezembro, porcentual que o governo promete reduzir por meio de concurso previsto para este ano. Criada em decreto do governador José Serra (PSDB) de maio de 2008, a provinha foi realizada pela primeira vez no fim do ano passado, alterando um sistema de seleção de docentes baseado no tempo de serviço.O parecer do MP abre caminho para a vitória do governo estadual no processo que discute se o Estado pode ou não selecionar os temporários por meio de uma prova. A decisão final caberá à juíza Maria Gabriella Pavlopoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública, que deve julgar o mérito da questão depois de ouvir novamente as partes. Foi a magistrada que concedeu a liminar (decisão provisória) que suspendeu os efeitos da prova, em janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Resultado do Encceja

Os jovens e adultos que realizaram nos dias 13 e 14 de dezembro de 2008 o Encceja (Exame nacional para certificação de competência de Jovens e Adultos) já podem conferir o resultado no site www.educacao.sp.gov.br banner Encceja, para tanto é necessário os dados pessoais, CPF e RG, ou número de inscrição. 245 mil pessoas realizaram o exame, importante lembrar que foi primeira vez que o exame foi aplicado em São Paulo em parceria da Secretaria de Estado da Educação e Governo Federal. Importante: além do Encceja a SEE aplica todo final de ano prova de elimanação de áreas e/ou certificação, bem como a Fundação Bradesco e o SESI, somente estas instituições estão autorizadas de acordo com a lei a aplicar tais provas.