terça-feira, 12 de abril de 2011

Governo vai dar alto-falante para professor

Estou abismado com tanta vontade de melhorar a educação paulista. Pq então não comprar auto-falante para os professores que ainda não tem problemas de voz como medida paleativa para evitar o excesso de readaptações? Depois quem ta lascado com a voz não adianta muita coisa, até pq o serviço público de atendimento é coisa de outro mundo. Demora as consultas, principalmente o tratamento com fono. Precisamos ser realistas, precisamos criar condições para que todos os readaptados possam ter condições de voltarem para sua função de origem, mas precisamos acima de tudo termos cautela e cuidado. O estado então deveria garantir em todas as escolas lousas brancas, para evitar o pó de giz (que em muitas escolas é o píor possível), diminuir drasticamente o número de alunos por sala, pois acredito eu que esse é o maior problema. Salas com 40, 45, 50 alunos, não tem voz e nem auto-falante que dara jeito. Isso significa que precisamos ser olhados com cuidado, carinho e atenção e que as condições de trabalho sejam dignas e de acordo com as necessidades, assim, com certeza teremos cada vez menos professores readaptados e quem sabe uma boa melhora na educação paulista.
Fonte: Lucas de Abreu Maia - O Estado de S.Paulo Colaborou Mariana Mandelli
Em uma tentativa de levar professores da rede pública afastados por problemas de voz de volta às salas de aula, o governo do Estado deve comprar alto-falantes portáteis. Profissionais da educação, no entanto, manifestaram-se contrários à medida - adotada sem estardalhaço ou anúncio.
O governo afirma que a medida seria suficiente para "amenizar algumas patologias inerentes a uma parcela dos docentes". Segundo críticos da compra, não há evidências de que os amplificadores portáteis impedirão danos à saúde dos professores.
A compra dos aparelhos será feita pelo programa São Paulo Educação Com Saúde, lançado nos primeiros dias do governo Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com nota conjunta enviada ao Estado pelas secretarias de Educação e Gestão Pública, "os professores podem continuar lecionando normalmente" com os alto-falantes.
Os professores da rede ficaram sabendo da medida no dia 24 de março, por meio de um comunicado da Secretaria da Educação enviado para as escolas da região metropolitana São Paulo. O documento pedia que cada unidade listasse os professores afastados por problemas na voz.
Atualmente, docentes que alegam impossibilidade de continuar lecionando por problemas vocais são enquadrados em um programa de readaptação e passam a ocupar cargos na estrutura administrativa das escolas.
São 6.538 docentes readaptados por problemas de saúde que vão desde síndrome do pânico a obesidade mórbida. Não há, ainda, uma estimativa de quantos professores participam do programa por problemas com a voz.
Precariedade. Profissionais e especialistas em educação afirmam que a compra dos alto-falantes portáteis não é suficiente para combater os problemas com a voz dos professores. Para a presidente do sindicato dos professores (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, a medida é paliativa e não vai resolver o problema. Segundo ela, os principais fatores que contribuem para o desgaste da voz são as classes muito numerosas e o pó do giz usado na lousa. "O microfone pode ajudar, mas não previne nem soluciona a situação do professor que já está doente", afirma.
Professora de língua portuguesa há 20 anos, Dulcelena do Prado, de 37 anos, concorda com o sindicato. "Ainda tem a quantidade de aulas que temos de dar para conseguir um salário razoável." Ela desenvolveu nódulos nas cordas vocais.
O Ministério Público também poderá questionar a compra dos equipamentos. "A princípio, me parece que os aparelhos podem causar constrangimento aos professores, que se sentirão obrigados a voltar a dar aula mesmo sem condições", afirma o promotor Eduardo Ferreira Valerio, que deverá pedir esclarecimentos ao governo. O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) também fará um pedido de informações à Secretaria Estadual de Gestão Pública.

Creche é suspeita de dar calmante para alunos

É o que falta mesmo para a educação ir para o buraco. Se for verdade os responsáveis precisam ser responsabilizados de forma exemplar, mas se for mentira é importante darmos o mesmo crédito.
Fonte: 12/04/2011 Caio do Valle e Manuela Barem do Agora
SÃO MANUEL - Uma creche municipal em São Manuel (259 km de SP) está sendo investigada pela polícia sob suspeita de dopar três crianças matriculadas no local. O caso teria ocorrido na última sexta-feira, no bairro Santa Mônica.
Segundo Michela Aparecida Silva, delegada-titular da Delegacia de Defesa da Mulher da cidade, onde a ocorrência foi registrada, os pais suspeitaram quando foram buscar os filhos na unidade. Os três tinham sonolência excessiva, segundo depoimento dos pais à polícia.
"Eles, então, decidiram levar as crianças ao pronto-socorro, onde a médica não entendeu o motivo de elas estarem daquele jeito", disse a delegada. Depois, as crianças foram encaminhadas ao Hospital das Clínicas da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Botucatu (238 km de SP), onde foram avaliadas. Elas passaram por exames no local, cujos resultados ainda não foram entregues à polícia.

Desdobramento: você já caiu nessa?

Infelizmente isso é mais comum do que a gente imagina.
Fonte: UDEMO
Você já caiu nessa história de “desdobramento”? É um “conto do vigário”, que funciona da seguinte forma: por ocasião das matrículas (reserva ou confirmação), alguém da Diretoria de Ensino convence você a receber o maior número possível de matrículas, inchando bastante as classes para, depois, requerer o desdobramento delas, justificando-o pelo excessivo número de alunos em uma mesma sala. Você aceita (ou seja, cai no conto), incha a escola e as classes e, em seguida, requer o famoso “desdobramento” na Diretoria de Ensino. Aí, o seu pedido (verbal) ou o seu requerimento (escrito) é negado, pelas mais diversas razões. O resultado é que sua escola vai ficar com superlotação por, no mínimo, um ano.
Cuidado! Esse é mais um caso de estelionato educacional. A vítima, como sempre, será você (e a sua escola).

Udemo é recebida em Audiência na S.E.

Fonte: UDEMO
A Udemo foi recebida em audiência, terça-feira, dia 12 de abril, pelo Secretário da Educação, Prof. Herman Voorwald, pelo Secretário de Educação - Adjunto, Prof. Palma e pelo Assessor Maurício Tuffani.
A pauta e os resultados foram os seguintes:
1. Reajuste Salarial: para o pessoal do Q.M., ativos e aposentados, o percentual deverá ser anunciado até o final deste mês; para o QAE e o QSE são necessários estudos complementares, pois esses quadros implicam o funcionalismo em geral. A intenção do governo é enviar a mensagem à Assembleia Legislativa até a segunda quinzena de maio. A Udemo ressaltou a necessidade de uma política salarial contínua, ao longo do mandato.
2. Faltas da greve: o Secretário anunciou que sairá, em breve, uma Resolução da SE resolvendo, definitivamente, a questão.
3. ALE – Adicional de Local de Exercício – reconhecendo as dificuldades, incoerências e insatisfações com esse benefício, o Secretário prometeu resolver as questões pendentes, com urgência, e analisar melhor esse adicional.
4. Plano de Carreira: o rascunho do projeto, a ser apresentado às entidades para discussão, deverá estar pronto até o mês de junho. Alguns pontos já foram comentados: será um projeto de médio e longo prazos; mérito (e não prova de mérito) será requisito para a evolução na carreira; inclusão dos aposentados; distribuição em níveis e faixas; uma evolução acadêmica; uma evolução por critérios de mérito.
5. Aposentadoria Especial dos Especialistas: todos os pontos foram esclarecidos ao Secretário, que vai tentar uma solução definitiva para o caso, na sua Pasta. A Udemo deverá ser chamada para tratar do assunto junto à assessoria (especializada) do gabinete.
6. Promoção por Mérito: para a Secretaria, a questão chave é definir o que é “mérito” na educação. A prova pode ser uma forma de avaliação, mas não a única nem a mais importante. Pode ser um indicador num conjunto de indicadores. Segundo a Secretaria, no ano passado a avaliação do mérito foi discriminatória, porque excluiu muitos profissionais e não promoveu todos os aprovados. Deverá haver, pelo menos, mais uma prova, enquanto não se implementa o novo Plano de Carreira. A Secretaria deixa claro que esta avaliação não será discriminatória.
7. Bônus: a Secretaria reconhece a fragilidade dessa política, que gera desigualdade, incoerências, injustiças e que acaba se confundindo com uma política salarial, o que não deveria acontecer. O Idesp é um complicador para o bônus; na avaliação da SE, deveria haver uma avaliação do sistema (Saresp, por exemplo) combinada com uma avaliação do aluno, para fins de bônus.

Secretaria abre inscrições para concurso de remoção de docentes

Fonte: educacao.sp.gov.br
Os professores, titulares de cargo, da rede estadual que estiverem interessados em mudar de escola em 2012 podem se inscrever no concurso de remoção a partir das 9h desta terça-feira (12/04). O cadastramento deve ser feito via internet, até as 23h59 da próxima segunda-feira (18/04), pelo sistema GDAE - Gestão Dinâmica de Administração Escolar do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação (http:/drhunet.edunet.sp.gov.br/PortalNet/), acessando o link relativo ao concurso e seguindo as instruções ali contidas. O candidato que não tiver ou se esqueceu do login e senha para acesso do sistema GDAE deverá clicar em “Manual Para Acesso ao Sistema” e seguir as orientações.
A inscrição está condicionada à indicação de pelo menos uma unidade escolar. As indicações são feitas no ato do cadastro e o candidato que não indicar nenhuma escola não terá a inscrição efetuada. A relação das vagas iniciais está disponível no site da secretaria (www.educacao.sp.gov.br), mas o docente poderá indicar qualquer unidade escolar, mesmo que não apresente vagas iniciais, pois pode concorrer às vagas potenciais (quando há a saída de um outro docente).
O candidato poderá se inscrever para concorrer por títulos ou por união de cônjuges. No cadastramento, serão utilizados os dados constantes no cadastro funcional da Secretaria da Educação.
Mesmo efetuando a inscrição pela internet, o professor deverá apresentar ao diretor da escola em que atua toda a documentação comprobatória dos títulos para a classificação (doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento) e dos documentos relacionados para a comprovação da inscrição por união de cônjuge (certidão de casamento ou escritura pública de declaração de convivência marital e atestado do cônjuge original).
O professor que não estiver com jornada constituída (adido), que estiver com jornada parcialmente constituída ou aquele que constitui jornada em mais de uma unidade escolar poderá inscrever-se no concurso na modalidade remoção/reserva. Assim, se o professor, concorrendo entre seus pares, não for atendido na remoção, poderá, se houver, ter aulas reservadas na escola na qual tem o cargo classificado.
Não poderá participar do concurso o docente em condição de readaptado ou ingressante estágio probatório que tenha sido nomeado mediante concurso regionalizado. Também será eliminado aquele que optar pela remoção por união de cônjuges, mas que tenha sido transferido nesta modalidade há menos de cinco anos, exceto se o seu cônjuge foi removido “ex ofício” (transferência obrigatória) ou vier a prover novo cargo em outro município, apresentando o comprovante ao seu superior imediato.
Uma vez inscrito no processo, o candidato não mais poderá desistir da mudança de escola e nem alterar, incluir ou excluir unidades escolares que vier a indicar para a remoção. A conclusão do concurso de remoção está prevista para dezembro e os professores somente assumirão a nova escola no próximo ano.
Em caso de dúvidas, os professores interessados podem entrar em contato com a Central de Atendimento da Secretaria de Estado da Educação, por meio do telefone 0800-7700012 ou pelo e-mail centralgdae@edunet.sp.gov.br.