quarta-feira, 3 de junho de 2009

Concurso literário do MEC vai premiar obras voltadas para adultos recém-alfabetizados

É sempre muito boa qualquer iniciativa que valorize a EJA.
Fonte: 03/06/2009 - 16h09 - Da Agência Brasil
Um concurso literário vai distribuir R$ 90 mil em prêmios para oito escritores brasileiros e um autor de país africano de língua portuguesa que desenvolverem livros voltadas para alunos da educação de jovens e adultos (EJA). O Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação (MEC) tem como objetivo incentivar a produção de obras para o público adulto recém-alfabetizado.Cada autor terá sua obra publicada, além de receber o prêmio de R$ 10 mil. As inscrições estão abertas até 20 de julho. A obra deve ser inédita e ter de 30 a 40 páginas. Podem concorrer textos nas modalidades: conto, novela, crônica, poesia, perfil biográfico, dramaturgia e textos da tradição oral.O ministério ressalta que não serão aceitas obras com temas religiosos, que tratem de conduta moral ou com abordagens preconceituosas. O material deve ser enviado via Correios para o MEC. O edital está disponível na internet.Também na área de EJA, encerra-se no dia 15 de junho o prazo para envio de propostas aos editais do Ministério da Educação para a área de educação de jovens e adultos. Os projetos devem ser voltados ao fomento à leitura, produção de materiais didáticos e formação de alfabetizadores e professores para essa modalidade. Estados, municípios, instituições públicas de ensino superior e entidades sem fins lucrativos podem participar da seleção. Mais informações no site do MEC.

Secretaria de educação disse que não houve greve, sindicato disse que sim

Fonte: 03/06/2009 - 17h11 - UOL Educação - SP
Secretaria da Educação de SP diz que professores não aderiram à greve
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo divulgou nota, nesta quarta-feira (3), afirmando que a greve de professores da rede não teve adesão dos docentes no Estado.
"Os professores mostraram maturidade, pois não há motivo para fazer greve e prejudicar, principalmente, as crianças, que seriam as principais afetadas pelo movimento", afirmou no documento à imprensa o secretário estadual de Educação, Paulo Renato Souza.A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) não forneceu sua versão do balanço da paralisação. O sindicato estima que 7 mil docentes estejam reunidos na Assembleia Legislativa do Estado nesta quarta.De acordo com a assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa, cerca de 1,5 mil professores estão no entorno da casa, além dos docentes que lotam as galerias do plenário Juscelino Kubitschek. Teve início, às 15h, uma audiência pública para debater dois projetos de lei complementar, do Executivo, que tramitam na Assembleia e tratam de questões relacionadas aos servidores da Secretaria Estadual da Educação: os projetos de Lei 19 e 20, que instituem novas regras para a contratação de professores e apresenta a criação de duas novas jornadas de trabalho.
A categoria é contra a aprovação dessas medidas e pede, dentre outras reivindicações, reajuste de 27,5% para a reposição de perdas ocorridas desde 1998.A audiência tem a participação de parlamentares, do secretário da Educação, Paulo Renato, e da presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha.
Projeto alterado
O governador de São Paulo José Serra (PSDB) enviou à Assembleia Legislativa um aditamento ao projeto de lei número 19, que trata da contratação de professores temporários para a rede estadual. No texto, publicado na edição de terça-feira (2) do Diário Oficial, o governador amplia de um para dois anos o tempo máximo do contrato para os docentes temporários. Pela forma como estava o projeto original, os professores poderiam ser contratados por um ano. Depois disso, teriam de ficar 200 dias fora da rede estadual antes de concorrer novamente à atribuição de aulas.Segundo a Secretaria de Estado da Educação, a mudança foi um aprimoramento do projeto, para evitar uma rotatividade muito grande dentro do prazo de contratação dos efetivos. Para o sindicato dos professores (Apeoesp), a alteração não reduz a insatisfação com as propostas do governador.

Comissão do Senado aprova projeto que condiciona Bolsa Família à presença de pais em reunião escolar

Interessante a proposta, o ideal seria que os pais fossem à escola sem este tipo de condiconamento, mas como não vão mesmo é melhor que seja assim.
Fonte: 02/06/2009 - 17h49 - Da Redação - UOL Educação - *Em São Paulo
Foi aprovado nessa terça-feira (2) projeto de lei que coloca a participação dos pais em reuniões escolares como condição para o recebimento do Bolsa Família. De autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o texto foi autorizado em decisão terminativa pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.Antes da aprovação, a relatora Marisa Serrano (PSDB-MS) realizou mudanças no projeto, estabelecendo que os encontros devam ser feitos em horários compatíveis com o do trabalho dos pais ou responsáveis e que as reuniões estejam de acordo com a proposta pedagógica da escola. Por ser um texto substituto, ele deverá ser votado novamente na comissão antes de ir para a Câmara.A senadora Fátima Cleide (PT-RO) demonstrou preocupação com o custo do transporte dos pais até as escolas e se absteve de votar. Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) votou contra o projeto.O objetivo da lei, segundo a relatora Marisa, "é que os pais participem mais ativamento do acompanhamento do trabalho escolar dos filhos".*Com informações da Agência Senado.