quarta-feira, 3 de junho de 2009

Secretaria de educação disse que não houve greve, sindicato disse que sim

Fonte: 03/06/2009 - 17h11 - UOL Educação - SP
Secretaria da Educação de SP diz que professores não aderiram à greve
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo divulgou nota, nesta quarta-feira (3), afirmando que a greve de professores da rede não teve adesão dos docentes no Estado.
"Os professores mostraram maturidade, pois não há motivo para fazer greve e prejudicar, principalmente, as crianças, que seriam as principais afetadas pelo movimento", afirmou no documento à imprensa o secretário estadual de Educação, Paulo Renato Souza.A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) não forneceu sua versão do balanço da paralisação. O sindicato estima que 7 mil docentes estejam reunidos na Assembleia Legislativa do Estado nesta quarta.De acordo com a assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa, cerca de 1,5 mil professores estão no entorno da casa, além dos docentes que lotam as galerias do plenário Juscelino Kubitschek. Teve início, às 15h, uma audiência pública para debater dois projetos de lei complementar, do Executivo, que tramitam na Assembleia e tratam de questões relacionadas aos servidores da Secretaria Estadual da Educação: os projetos de Lei 19 e 20, que instituem novas regras para a contratação de professores e apresenta a criação de duas novas jornadas de trabalho.
A categoria é contra a aprovação dessas medidas e pede, dentre outras reivindicações, reajuste de 27,5% para a reposição de perdas ocorridas desde 1998.A audiência tem a participação de parlamentares, do secretário da Educação, Paulo Renato, e da presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha.
Projeto alterado
O governador de São Paulo José Serra (PSDB) enviou à Assembleia Legislativa um aditamento ao projeto de lei número 19, que trata da contratação de professores temporários para a rede estadual. No texto, publicado na edição de terça-feira (2) do Diário Oficial, o governador amplia de um para dois anos o tempo máximo do contrato para os docentes temporários. Pela forma como estava o projeto original, os professores poderiam ser contratados por um ano. Depois disso, teriam de ficar 200 dias fora da rede estadual antes de concorrer novamente à atribuição de aulas.Segundo a Secretaria de Estado da Educação, a mudança foi um aprimoramento do projeto, para evitar uma rotatividade muito grande dentro do prazo de contratação dos efetivos. Para o sindicato dos professores (Apeoesp), a alteração não reduz a insatisfação com as propostas do governador.

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