sábado, 10 de outubro de 2009

Alunos de ensino médio promovem desfile de samba com "robôs passistas" em SP

Quando se tem vontade, independentemente das condições a escola consegue mostrar resultados. Por isso não podemos dizer que a escola pública é ruím, de fato ela tem vários problemas, mas com boa vontade (que não é previsto em nenhuma lei) se consegue excelentes resultados. Parabéns a todos os professores de escola pública que diariamente lutam para formar uma sociedade melhor.
Fonte: TALITA BEDINELLIDA - Folha de São Paulo - 10/10/2009
Bonecos representando os blocos Galo da Madrugada e Homem da Meia-Noite, do Carnaval de Olinda, desfilaram ontem juntos em um Carnaval fora de época ao lado de carros alegóricos que mostravam a chegada do homem à lua e o sistema solar.O sambódromo foi montado na FEI, em São Bernardo do Campo (SP).Os bonequinhos eram pequenos robôs construídos por estudantes do ensino médio das escolas públicas Rui Bloem e Professor Benedito Tolosa e das particulares São Luís e Vera Cruz -todas da capital.Eles tiveram oito meses para construir os robozinhos, com o auxílio de orientadores da faculdade. No final, as produções foram apresentadas em uma competição. Ganhavam os que chegassem ao fim da "avenida" de papel sulfite e tivessem bom desempenho em quesitos como samba e harmonia.O objetivo era incentivar os estudantes a tomar gosto pela engenharia. Alguns, entretanto, decidiram seguir um caminho bem distante. "Vou fazer gastronomia", disse ao final da apresentação Larissa Cavalcante, 15, do Vera Cruz, campeão da competição com o Carnaval de Olinda.

Aluno tinha 15 minutos de almoço

Precisamos ter bastante cuidado com as acusações e generalizações. Não podemos culpar a SME de todos os problemas, claro que como ela quem gerencia é quem responde. Entretanto todas as unidades possuem gestores na sua maiores titulares de cargo e que são contratados para representar a SME na unidade educacional. Ou seja, nem todas as ações são cometidas a mando ou desmando da SME. Não estou aqui defendendo a SME pelo contrário, ela tem responsabilidades, mas não é um órgão que não houve ou respeita a população. É importante colocar os problemas com seus respectivos responsáveis, a SME só pode tomar alguma providência quando notificada. Entretanto é muito comum procurar os órgãos de imprensa ao invês de procurar o responsável pela situação e as vezes a imprensa usa a informação em função de suas necessidades, inclusive política. Precisamos fiscalizar sim, mas com maturidade, discernimento e seriedade.
Fonte: 10/10/2009 - Gilberto Yoshinaga - do Agora
Depois de descobrir que seu filho de três anos tinha apenas 15 minutos para almoçar na creche, caso contrário seu prato era recolhido à força, a assistente de atendimento Andréia Carvalho Santos de Moura, 30 anos, decidiu tirá-lo, há cinco meses, do CEI Santa Cecília, na região central da capital.
Apesar de precisar da creche para poder trabalhar, ela não confiou nas "péssimas condições de atendimento" que diz ter testemunhado. "Faziam refeições relÔmpago porque o refeitório era muito pequeno e tinha de ser revezado entre as turmas", afirma Andréia. Após dois meses, ela conta que conseguiu vaga em outra creche para o filho Nicolas, que está com três anos e dez meses. "Além disso, a comida era ruim, e cheguei a ver pratos mal-lavados", acrescenta.
"Vi outros problemas lá. Por exemplo, o monte de areia em que as crianças brincam é sujo e fica a céu aberto, à mercê dos gatos. Meu filho chegou a pegar verme lá, assim como a filha de uma amiga, que também decidiu tirar a menina da creche", conta ela. "Quase não há atividades naquela creche. As crianças passam boa parte do tempo sentadas no chão de uma salinha apertada. Aquilo é uma espécie de depósito de crianças", compara.
Andréia conta que via, no olhar do filho, que aquele lugar não o agradava. "Quando chegava à creche, ele ficava com uma carinha triste. Houve época em que ele mal queria comer na escolinha", lembra ela, que ainda tem outro filho, de dois anos, e uma filha de nove meses.