sexta-feira, 17 de abril de 2009

Professores da rede municipal ameaçam parar atividades hoje

O ruim de tudo isso, é o desgaste, o governo não está preocupado com os professores, ainda mais hoje, a preocupação e de se defender do ministério público. É importante lembrar que incorporação de gratificação gera um aumento muito pequeno. Por exemplo o governador de São Paulo o ano passado disse e espalhou as quatro cantos que os professores teriam aumento de 12%, mentira ele incorporou uma gratificação e o aumento foi de 5% aproximadamente no salário. Quando o professor aposenta perde o direito as gratificações que correspondem a boa parte do salário, como o governo não tem uma política série de aumento salarial, vira e mexe cria uma gratificação que pode ser retirada a qualquer tempo, por isso os profissionais da educação questionam e lutam por aumento salarial e não à criação de novas gratificações.
Fonte: Folha de São Paulo – 17/04/2009 Os professores da rede municipal de ensino marcaram para hoje paralisação de um dia e um protesto, no centro de SP, para reivindicar aumento salarial.Tradicionalmente, as paralisações afetam apenas parte das escolas da rede.A categoria pede aumento salarial real, incorporação das gratificações ao salário-base (que beneficia principalmente os aposentados) e redução do número de alunos por sala, entre outros pontos.Um professor de ensino fundamental, em início de carreira, recebe R$ 1.121 (jornada de 30 horas).Projeto da gestão Kassab aprovado no ano passado prevê reajuste de 37,5% do salário-base até o ano que vem, por meio de incorporação de gratificação. Esse aumento permite reajuste aos aposentados (que não recebem gratificações) e ganho em alguns benefícios dos servidores da ativa, calculados em cima do salário-base.Não há garantia na lei de que ao menos parte da incorporação seja feita neste ano. Os servidores reivindicam que o reajuste seja de ao menos 17,5%.Apesar da queda da arrecadação por conta da crise econômica, a prefeitura tem afirmado que dará parte da incorporação das gratificações neste ano.O Sinpeem (sindicato dos professores) alega que há espaço para aumento salarial, uma vez que a prefeitura tem gastado menos de 40% de suas receitas com folha de pagamento.O protesto está previsto para começar às 14h, na rua Líbero Badaró, em frente à Secretaria Municipal de Gestão.

"É impossível dar aumento de 17,5%", diz secretário de Educação; professores da capital protestam

Talvez se o governo tivesse a preocupação em gastar menos (um exemplo seria excluindo as empresas que ganham milhões com a merenda dos pregões e licitações), sobraria um pouco do orçamento para dar aumento aos profissionais da educação que tanto fazem por essa cidade e sociedade, mas que nem sempre são valorizados da forma como merecem.
Fonte: Ana Okada* - UOL educação - Em São Paulo O secretário de Educação do município de São Paulo, Alexandre Schneider, afirmou nesta sexta-feira (17) que a pasta não vai atender as reivindicações de professores da rede pública da cidade. ""É impossível dar aumento de 17,5%. A nossa política é dar aumento se o nosso orçamento permitir. Então vamos trabalhar dependendo disso", disse.Os docentes da rede marcaram uma paralisação de suas atividades nessa sexta, às 14h, em frente à Secretaria de Gestão do município, no centro da capital. Além do aumento de 17,5% no salário, os profissionais ligados ao Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) pedem incorporação das gratificações na remuneração.O sindicato pede também, entre outros pontos, a redução do número de alunos por sala de aula, melhoria nas condições de saúde e de hospitais para o professor, possibilidade de afastamento ou de redução da jornada de trabalho do docente que queira estudar.Um professor de ensino fundamental, em início de carreira, recebe R$ 1.121 (jornada de 30 horas). Projeto da gestão Kassab aprovado no ano passado prevê reajuste de 37,5% do salário-base até o ano que vem, por meio de incorporação de gratificação. Esse aumento permite reajuste aos aposentados (que não recebem gratificações) e ganho em alguns benefícios dos servidores da ativa, calculados em cima do salário-base. Não há garantia na lei de que ao menos parte da incorporação seja feita neste ano. Os servidores reivindicam que o reajuste seja de ao menos 17,5%. Apesar da queda da arrecadação por conta da crise econômica, a prefeitura tem afirmado que dará parte da incorporação das gratificações neste ano. O Sinpeem afirma que há espaço para aumento salarial, uma vez que a prefeitura tem gastado menos de 40% de suas receitas com folha de pagamento. * Com informações da Folha Online

Promotor vê indício de propina na merenda

Mais informações sobre a merenda na cidade de São Paulo.
Fonte: Folha de São Paulo – 17/04/2009 A suspeita é a de que empresas do setor pagaram suborno a funcionários municipais; investigações começaram em 2007Desde início da apuração, ao menos 3 funcionárias do setor de merenda deixaram o cargo, incluindo a diretora da área na Secretaria da Educação O Ministério Público Estadual descobriu indícios de pagamento de propina a funcionários públicos municipais feito por empresas que fornecem merenda a escolas mantidas pela Prefeitura de São Paulo.Promotores vêm investigando contratos da merenda desde 2007, quando a Folha revelou que empresas entregavam produtos de baixa qualidade e racionavam alimentos nas escolas para economizar.A prefeitura mantém contratos de merenda com as empresas SP Alimentação, Sistal, Nutriplus, Terra Azul, Convida e Geraldo J. Coan. A reportagem não as encontrou para falar sobre a investigação.Desde que as primeiras suspeitas surgiram, ao menos três funcionárias do setor de merenda deixaram o cargo, incluindo a diretora da área na Secretaria da Educação.Há quatro correntes nas investigações do Ministério Público sobre o motivo da suposta propina: empresas corromperam funcionários na fase de confecção do edital, no momento do julgamento da licitação, na prorrogação irregular de contratos e ainda na falta de fiscalização do serviço.A ampliação ilegal dos contratos ocorreu em 2007, quando 110 unidades escolares foram incluídas no fornecimento terceirizado da merenda, afirma o promotor Silvio Marques.Isso porque os promotores descobriram que os contratos foram ampliados sem que fossem feitos aditivos -mudança contratual que permite, por exemplo, ampliar o número de unidades atendidas.Sem o aditivo, a ampliação é ilegal e o Ministério Público pode requisitar a devolução do dinheiro pago a mais.A investigação aberta a partir de reportagens da Folha avançou quando uma testemunha, cujo nome vem sendo mantido em sigilo, entregou aos promotores supostas provas de que empresas formaram um cartel para dividir os contratos, de R$ 258 milhões anuais.Os indícios de que as empresas pagavam propina para obter os contratos aumentaram ainda mais depois que uma delas, que também teve o nome preservado, apresentou movimentações bancárias de R$ 22 milhões colocadas sob suspeita pelo Coaf, órgão federal especializado no combate à lavagem de dinheiro.Ou seja, o dinheiro pode ter sido usado para corromper funcionários públicos e, eventualmente, bancar campanhas políticas, possibilidade que também está sob investigação.O promotor declarou que uma das empresas sob suspeita está negociando uma forma de "entregar todo o esquema". Com isso, as penas contra ela seriam reduzidas.Os funcionários que controlavam a merenda, de acordo com o Ministério Público, podem ser responsáveis pela paralisação de 400 processos de fiscalização da qualidade da merenda. Esses processos poderiam ter levado à aplicação de multas contra as empresas.A Polícia Civil, por sua vez, ainda apura o sumiço de documentos de dentro de um prédio da prefeitura que tratam da alimentação escolar.O conteúdo dos relatórios, preparados pelo CAE (Conselho de Alimentação Escolar, órgão independente que fiscaliza a merenda), aponta irregularidades em vistorias (realizadas em 2006 e 2007, num total de 135 unidades visitadas). Havia alimentos em decomposição e salsicha que era cortada em três para render mais.(JOSÉ ERNESTO CREDENDIO)

Merenda: MP ameaça processar gestão Kassab por improbidade

Olha para onde vai o aumento de salário de professores. Vamos economizar, assim ajudamos a prefeitura que diz que não tem verba no orçamento para dar aumento, mas para desviar verba na merenda tem, para isso tem. Fonte: Estado de São Paulo – 17/04/2009 O MPE (Ministério Público Estadual) ameaça processar por improbidade administrativa o gestor público municipal que assinar novos contratos para o fornecimento de merenda para a rede escolar da capital paulista. O promotor Silvio Antonio Marques, da Promotoria de Justiça da Cidadania, disse ontem estar convencido de que a terceirização do serviço é prejudicial aos cofres municipais e à saúde dos alunos. Marques também quer saber do prefeito Gilberto Kassab (DEM) se os contratos com as empresas investigadas sob suspeita de fraude em licitações, formação de cartel e corrupção serão ou não rescindidos.O prazo de 45 dias estipulado pelo MPE venceu na semana passada. O pedido para que a Prefeitura reassumisse a preparação da merenda foi feito em fevereiro, após denúncias de que as prestadoras de serviços teriam montado um esquema fraudulento para vencer as licitações. Também foram constatadas diversas irregularidades. Num dos casos levados ao conhecimento dos promotores, uma única salsicha era dividida entre três alunos. "Esse modelo de terceirização é equivocado e causou superfaturamento de preço e pagamento de propina para funcionários públicos", afirmou Marques.Os dois principais argumentos usados pela administração Kassab para defender o modelo são a redução de custos e a melhor qualidade nutricional das refeições servidas aos alunos, uma vez que a merenda é supervisionada por especialistas. Apesar da ameaça feita ontem pelo MPE, a Secretaria da Educação reiterou, em nota, que "a merenda terceirizada é uma opção administrativa e será mantida pela Prefeitura". A pasta diz ser "absolutamente inviável" para o Município servir as refeições diretamente às escolas. "Para que se tenha uma ideia, são servidas diariamente 1,6 milhão de refeições nas unidades educacionais", diz o texto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rede Municipal de SP quer adotar bônus para professor em 2010

O Bônus não é mágica, esse discursso não mudará em nada, quando o governo quer alguma coisa, esse papo de conversar com a rede é para a sociedade achar que existe democracia, o bônus do município será como o governo quiser e ponto. O que fico pensando é que o governo não tem dinheiro para dar aumento, mais os milhões para o bônus sempre aparecem. Da onde vem esse dinheiro? Será que com políticas públicas democráticas, pq o governo não ouve os profissionais da educação antes de impor uma série de mudanças na rede? outra coisa, poderia haver apenas um secretário de educação para o Estado e Município, pois só assinam papéis diferentes, mas um copiando do outro. Assim economizaria dinheiro para gastar mais com o Bônus ou Ônus da educação.
17/04/2009 - 14h44 Fonte: Ana Okada – UOL educação - Em São Paulo A rede municipal de São Paulo estuda a adoção de bônus por desempenho para os professores da rede. A proposta foi uma das promessas de campanha do atual prefeito Gilberto Kassab e deve ser implementada em 2010.Segundo o secretário de educação Alexandre Schneider, as regras do benefício serão discutidas com a rede e devem ser implementadas em 2010. "Não vai ser igual ao do Estado, porque iremos levar em conta também o desempenho de cada aluno, só ainda não sabemos se será em relação à nota de um ano para o outro ou pela média". O bônus do Estado é calculado sobre a meta da escola.Schneider afirma que o bônus deve sair em 2010 para que haja um maior debate sobre as regras que o regirão. "Prefiro atrasar um ano para a rede saber como irá aplicar, do que pegar três pedagogos e três economistas e fazer uma fórmula mágica", disse o secretário em entrevista coletiva nesta sexta-feira (17).Os sindicatos desaprovam o sistema, pois alegam que a realidade e as condições das instituições são distintas. "A verba recebida, o número de alunos por sala, a infraestrutura são diferentes. Essa forma [o bônus] privilegia as escolas que têm melhores condições, além de transferir mais uma vez a responsabilidade sob a qualidade de ensino para os professores", disse a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Izabel Azevedo Noronha, em debate realizado no ano passado.

O nó do ensino paulista

Até que enfim a Folha se rende a realidade educacional do Estado de São Paulo e para com essa situação de também como o governo culpar os professores como responsável pela péssima qualidade do ensino paulista.
Fonte: Editoriais – Folha de São Paulo – 17/04/2009 - editoriais@uol.com.br
O EX-MINISTRO da Educação e deputado federal Paulo Renato Souza (PSDB-SP) retorna ao cargo de secretário que já ocupara na administração Franco Montoro. Sua experiência e biografia indicam que o governador José Serra buscou nome de peso para cobrir um flanco desguarnecido da gestão tucana.Após 14 anos no governo do Estado de São Paulo, o PSDB não tem do que se orgulhar com sua rede de ensino, cujos indicadores revelam desempenho medíocre, quando não declinante.Em seus primeiros pronunciamentos, o secretário enfatizou uma missão política e não se mostrou tão preocupado em abordar as deficiências e vícios que afetam 5.000 escolas estaduais. São 5 milhões de estudantes e 230 mil professores, dos quais 100 mil contratados como temporários.Era essa a tarefa a que se dedicava a ocupante anterior do posto, Maria Helena Guimarães de Castro, quando foi substituída em circunstâncias pouco esclarecidas, depois de ter permanecido apenas 20 meses na Secretaria de Educação.Paulo Renato, em entrevista à Folha, não foi explícito quanto ao que planeja fazer. Limitou-se à intenção genérica de dar mais ênfase à alfabetização e à diversificação do ensino médio. Questionado diretamente sobre o mau desempenho dos alunos da rede pública paulista, apontou a existência de bons instrumentos de avaliação e culpou a má formação de professores, "um problema nacional".Se for essa sua linha de defesa, precisa melhorá-la. Ninguém lhe recusa o mérito, quando ministro, de ter criado abrangente sistema de avaliação, bem como de ter sanado, com o Fundef, o problema da inconstância de verbas no ensino fundamental. Nos oito anos de Esplanada, no entanto, não atacou de modo decisivo a questão da qualidade do ensino.Na educação básica paulista, embora tenha se completado a universalização do acesso, do ponto de vista qualitativo resta quase tudo por fazer.

Lei barra coxinha e doces na cantina da escola

Para as escolas estaduais não existe nenhuma novidade, pois, o DSE já orienta na conpra de alimentos bem como na sua distribuição, além disso encaminha materiais educativos para serem desenvolvidos com os alunos, talvez falte uma maior cobrança ou fiscalização. Concordo quando dizem que a lei pela lei não funciona, se não houver uma situação de orientação e educação alimentar, de nada vale qualquer lei, decreto, resolução...
Fonte: 17/04/2009 - Adriana Ferraz - do Agora Sanduíche natural e suco de frutas no lugar da combinação coxinha e refrigerante. O sabor do recreio nas escolas públicas e particulares vai mudar se o projeto aprovado pela Assembleia Legislativa, anteontem, receber o aval do governador José Serra (PSDB). O texto, da deputada Patrícia Lima (PR), proíbe as cantinas escolares de vender alimentos com gordura trans, considerada prejudicial à saúde. A alteração proposta é radical: tira do cardápio salgados fritos e até assados e inclui, pelo menos, duas opções de fruta por dia, além de água de coco, queijos magros e iogurtes, por exemplo. O risco da obesidade, diabetes e hipertensão entre crianças e adolescentes justifica o projeto, segundo defesa apresentada pela deputada. "O cardápio inadequado nas escolas pode repercutir negativamente na saúde dos alunos. Dessa forma, a limitação de certos produtos comprovadamente nocivos à saúde é uma forma de auxiliar as famílias na educação alimentar de seus filhos e zelar pela sua integridade ao longo da vida", diz a deputada. O projeto foi aprovado por unanimidade --as lideranças dos partidos fizeram acordo e não foi preciso votação --e segue agora para sanção do governador, que ainda não se manifestou. A expectativa, no gabinete da deputada, é positiva. Patrícia Lima é da base aliada de Serra que, há dez dias, aprovou outro projeto polêmico e restritivo: a proibição do cigarro em áreas fechadas do Estado. Para a nutricionista Martha Fonseca Paschoa, a ideia é válida, desde que seja acompanhada por um programa educacional. "Muita gente troca fritura por assados igualmente nocivos, como salgados de massa folhada. A discussão é válida. Não há motivo para uma criança consumir gordura dentro da escola, mas é preciso conscientização da comunidade", afirma. A merenda, segundo a especialista, é importante para o desenvolvimento da criança e também colabora para seu rendimento escolar. "O lanche serve para dar energia durante o tempo em que o aluno fica na escola. Deve ser leve e de fácil digestão", completa a nutricionista. Resistência Apesar de elogiado, o projeto deve enfrentar resistência. O Sieesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo) afirma que o Estado não deve legislar em escolas particulares. "O governo não tem esse direito até porque a maioria das escolas privadas já conta com nutricionistas. Além disso, a proibição não muda os hábitos, é preciso educação para isso. A medida é eleitoreira e não adianta. Na saída da escola, as barracas vão continuar vendendo pastel", diz o presidente da entidade, Benjamin Ribeiro da Silva. Fonte: 17/04/2009 - Adriana Ferraz e Bruno Ribeiro - do Agora Lanchonetes são da associação de pais
Se virar lei, a Secretaria de Estado da Educação não terá como fiscalizar o cumprimento nas novas normas. Na rede pública estadual, as cantinas são comandadas pelas APMs (Associações de Pais e Mestres), que têm liberdade na elaboração dos cardápios. "Infelizmente não temos controle em razão da legislação, mas oferecemos orientação. Conheço escola que faz sanduíche com hambúrguer assado e pão caseiro", diz a nutricionista Monika Nogueira, do departamento de suplementos escolares da pasta. Sobre a merenda, a secretaria afirma que só compra produtos recomendados. "Nos folhetos descritivos, apresentados no edital da licitação, exigimos que os itens estejam livres de gordura trans. A preocupação não é apenas brasileira. Na Inglaterra, desde 2006, uma lei proíbe alimentos calóricos na merenda. As máquinas de refrigerante e salgadinhos foram substituídas por uma dieta saudável após iniciativa do chef Jamie Oliver.(AdF e BR)

Prefeitura impõe maior controle a servidores

Deveria existir também um controle para observar o trabalho dos vereadores na cidade. Afinal de contas uma boa parte é formada por artistas, que estão preocupados de modo geral com seus shows, programas de televisão e a cidade fica do jeito que está, sozinha e abandonada.
Fonte: 17/04/2009 - Vinícius Segalla - do Agora A Prefeitura de São Paulo quer apertar o cerco contra o servidor que falta demais. Um decreto publicado ontem ordena que as chefias dos órgãos públicos acompanhem de perto a frequência dos funcionários. Quando o trabalhador faltar muito, o chefe vai checar. Se for alegado problemas de saúde, o funcionário será encaminhado ao Hospital do Servidor. Se as faltas forem injustificadas, haverá suspensões e processo administrativo. Vale o mesmo se o servidor for trabalhar sob o efeito de droga ou álcool: será mandado para casa e uma falta será computada.

Medalha Paulo Freire vai premiar iniciativas da EJA

Fonte: Nota10.com.br As experiências mais relevantes para a educação de jovens e adultos (EJA) serão premiadas com a medalha Paulo Freire. As inscrições para concorrer à medalha estão abertas e serão encerradas em 20 de maio. Serão selecionadas no máximo cinco iniciativas – entre políticas, programas e projetos – que contribuam com a redução dos índices de analfabetismo e para a permanência dos jovens e adultos nos anos iniciais do ensino fundamental de EJA. A intenção é identificar e estimular ações que ajudem a promover a educação de jovens e adultos em todo o país.Podem participar secretarias de educação, universidades, movimentos sociais e organizações não-governamentais. Cada instituição pode inscrever apenas uma experiência, iniciada antes de dezembro de 2008 e que podem estar em curso. Comissões estaduais e distrital indicarão até duas iniciativas por cada estado à Secad. Uma comissão técnica da Secad avaliará as experiências recebidas e visitará as dez mais relevantes, dentre as quais serão escolhidas até cinco na etapa final. A previsão de divulgação do resultado é 19 de agosto. A premiação deve ocorrer em setembro.As inscrições são gratuitas e podem ser feitas exclusivamente pela internet. A medalha Paulo Freire será uma obra de arte produzida especialmente para a ocasião. A premiação não inclui pagamento em dinheiro.

Professores de Curitiba decidem continuar a greve

Se fosse somente em Curitiba... mas a cada dia mais estados e municípios engrossam o coro pedindo reajustes salariais, condições dignas e humanas para poder desenvolver as ações de ensino e de aprendizagem, salas com menos alunos, respeito, e a lista é imensa... Fonte: nota10.com.br Os professores da rede municipal de Curitiba decidiram ontem (16), após assembleia, continuar a greve iniciada na quarta-feira (15). A decisão foi tomada mesmo depois de o juiz Marcelo de Resende Castanho, da Justiça Estadual, ter dado liminar favorável à prefeitura em ação que pedia a ilegalidade da paralisação.O juiz decretou que os manifestantes deveriam voltar ao trabalho, sob pena de o sindicato da categoria, o Sismmac, ter de pagar multa de R$ 50 mil por dia, em caso de desrespeito à decisão. Mas, segundo texto da liminar, a greve não foi considerada ilegal.Na liminar o despacho diz que "o direito de greve encontra guarida constitucional mesmo em se tratando de servidor público, sendo que a alegação de abusividade e ilegalidade do ato por parte dos requeridos em sede de cognição não pode ser aferida nesta fase", dizia o texto.A greve, segundo o Sismmac, continua hoje e não tem dia para acabar.

Residência depende de financiamento e de plano nacional

Vamos esperar e ver o que sai destas cabeças brilhantes. Por isso sempre digo, pensem em quem estão votando. Milagre ninguém faz. Ações em educação são a médio e longo prazo. Mágica só no circo. Residência para professor, ou melhor empregado a disposição da escola por oito horas dia. Muitos diretores vão fazer destes profissionais empregados, como a gente já observa em algumas unidades o aluno-pesquisador que auxília os professores nas 1 séries do ensino fundamental. Conheço várias escolas em que estes mais trabalham como office-boy do que como aluno-pesquisador em sala de aula, para de fato melhorar o processo de alfabetização e letramento.
Fonte: Nota10.com.br Professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental poderão passar por uma residência educacional após sua formação em cursos de pedagogia ou licenciatura. Essa capacitação está prevista em projeto de lei (PLS 227/07) do senador Marco Maciel (DEM-PE), analisado em audiência pública, na quarta-feira (15), na Comissão de Educação (CE). De acordo com a Agência Senado, apesar de elogiar a iniciativa, representantes do Conselho Nacional de Educação (CNE), da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e do Ministério da Educação (MEC) presentes ao debate ponderaram que sua implementação depende de uma fonte de financiamento para custear bolsas de estudo para os professores residentes e da negociação de uma política nacional de formação com estados e municípios. Para a secretária de finanças da CNTE, Juçara Dutra Vieira, a concretização da residência educacional depende de sua vinculação a uma política nacional de formação de professores e a um plano de valorização profissional, que passa pelo piso salarial nacional de R$ 950 para docentes da educação básica. Ela considerou fundamental ainda a definição de políticas públicas que estimulem a juventude a ingressar no magistério. Embora presida a Comissão Bicameral de Formação de Professores do CNE, Antonio Carlos Caruso Ronca preferiu dar uma opinião pessoal sobre o PLS 227/07. Conforme avaliou, a residência educacional pode contribuir para a melhoria da qualidade do ensino ao capacitar profissionais que começam a lecionar sem qualquer experiência. Ao compará-la com o estágio curricular, classificado como "um jogo de faz de conta", Ronca observou que, na residência, as chances de a formação ser bem sucedida podem ser reais, a partir da vinculação do professor a uma única escola. Na opinião da coordenadora geral de formação de professores da Secretaria de Educação Básica do MEC, Helena Costa Lopes de Freitas, a residência educacional não pode relegar a segundo plano a formação inicial dos professores. Faz-se necessário articular a iniciativa ainda, segundo observou, com o período probatório dos professores da rede pública e não perder de vista a importância de manter o residente em tempo integral na escola, com uma boa infraestrutura para se capacitar e ensinar. Ao falar de seu projeto, Marco Maciel admitiu ter-se inspirado na residência médica, que apontou como avanço na formação dessa categoria. Pelo PLS 227/07, a residência educacional terá carga horária mínima de 800 horas e, dois anos após haver sido implementada, passará a se exigir certificado de aprovação para professores dos dois anos iniciais do ensino fundamental.

Alunos da UFRJ são assaltados dentro de sala de aula no Fundão

Penso que nem preciso escrever nada, a matéria por si só já mostra a situação em que o Rio de Janeiro e vários outros lugarem garantem a nós que pagamos impostos regularmente.
Fonte: Publicada em 17/04/2009 às 10:29 - CBN e O Globo Alunos da UFRJ são assaltados dentro de sala de aula no Fundão RIO - Alunos do 8º período de nutrição da UFRJ foram assaltados dentro de sala de aula na tarde da quinta-feira, na Ilha do Fundão. Eles faziam uma prova dentro de uma sala do prédio de Ciências e Saúde da universidade, quando foram surpreendidos por dois bandidos armados. Segundo testemunhas, os bandidos levaram diversos pertences dos estudantes e conseguiram fugir. Assustados, os alunos afirmam que não há segurança suficiente no local. Eles reclamam ainda que as salas do curso de Nutrição, onde ocorreu o assalto da quinta-feira, ficam no subsolo do prédio, onde seria muito deserto. Segundo Thaís Estrela, do 2º período do curso, o medo é tão grande que é preciso organizar grupos sempre que uma menina quer se deslocar até o banheiro. - A gente aqui no Campus não tem segurança. Ninguém faz ronda aqui pelo Campus,e qualquer um pode entrar sem crachá, sem nada. A gente vai ao banheiro juntas, pois temos medo de ir sozinhas. Sempre temos que chamar alguém para ir com a gente. De acordo com o prefeito da Cidade Universitária, Hélio de Mattos, esse foi o quarto assalto dentro de sala de aula registrado na universidade desde 2005. Em entrevista à Rádio CBN, Mattos afirmou que o diretor do prédio assaltado já contratou até segurança própria para o local, mas não há como controlar quem entre ou sai do edifício. - No prédio circulam seis mil alunos todos os dias. Além disso, o edifício de Ciências e Saúde possui oito entradas e não tem porteiro. Desde 2005 a gente realiza campanhas de segurança no local, e já tentamos implementar o crachá, mas a comunidade universitária ainda resiste muito - afirmou Mattos. Cerca de 65 mil pessoas circulam na Cidade Universitária por dia. Segundo Hélio de Mattos, a segurança é feita com três viaturas que fazem rondas pela universidade, além das câmeras de segurança. Ele admite, no entanto, que ainda é muito pouco. - Há dois anos o reitor da universidade pediu ao governo federal autorização para realizar um concurso público para contratar mais cem seguranças para a Cidade Universidade. Hoje nós temos três viaturas que fazem rondas intensivas durante o dia inteiro. A Polícia Militar também ajuda com o que pode, mas a circulação dela é igual a de uma cidade mesmo, é difícil de controlar. Além disso, estamos aumentando o número de alunos - afirmou em entrevista à Rádio CBN.