sexta-feira, 17 de abril de 2009

"É impossível dar aumento de 17,5%", diz secretário de Educação; professores da capital protestam

Talvez se o governo tivesse a preocupação em gastar menos (um exemplo seria excluindo as empresas que ganham milhões com a merenda dos pregões e licitações), sobraria um pouco do orçamento para dar aumento aos profissionais da educação que tanto fazem por essa cidade e sociedade, mas que nem sempre são valorizados da forma como merecem.
Fonte: Ana Okada* - UOL educação - Em São Paulo O secretário de Educação do município de São Paulo, Alexandre Schneider, afirmou nesta sexta-feira (17) que a pasta não vai atender as reivindicações de professores da rede pública da cidade. ""É impossível dar aumento de 17,5%. A nossa política é dar aumento se o nosso orçamento permitir. Então vamos trabalhar dependendo disso", disse.Os docentes da rede marcaram uma paralisação de suas atividades nessa sexta, às 14h, em frente à Secretaria de Gestão do município, no centro da capital. Além do aumento de 17,5% no salário, os profissionais ligados ao Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) pedem incorporação das gratificações na remuneração.O sindicato pede também, entre outros pontos, a redução do número de alunos por sala de aula, melhoria nas condições de saúde e de hospitais para o professor, possibilidade de afastamento ou de redução da jornada de trabalho do docente que queira estudar.Um professor de ensino fundamental, em início de carreira, recebe R$ 1.121 (jornada de 30 horas). Projeto da gestão Kassab aprovado no ano passado prevê reajuste de 37,5% do salário-base até o ano que vem, por meio de incorporação de gratificação. Esse aumento permite reajuste aos aposentados (que não recebem gratificações) e ganho em alguns benefícios dos servidores da ativa, calculados em cima do salário-base. Não há garantia na lei de que ao menos parte da incorporação seja feita neste ano. Os servidores reivindicam que o reajuste seja de ao menos 17,5%. Apesar da queda da arrecadação por conta da crise econômica, a prefeitura tem afirmado que dará parte da incorporação das gratificações neste ano. O Sinpeem afirma que há espaço para aumento salarial, uma vez que a prefeitura tem gastado menos de 40% de suas receitas com folha de pagamento. * Com informações da Folha Online

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