segunda-feira, 27 de abril de 2009

Embaixada dos EUA lança programa Jovens Embaixadores 2010 para alunos da rede pública

Fonte: 27/04/2009 - 13h46 - Da Redação - UOL Educação - Em São Paulo
A Embaixada dos Estados Unidos lançou nesta segunda (27) a oitava edição do Programa Jovens Embaixadores. O programa pretende levar 35 estudantes brasileiros aos EUA por três semanas, com as despesas pagas. Podem participar jovens entre 15 e 18 anos que:
  • sem ajuda financeira não teriam como viajar para o exterior;
  • tenham boa fluência oral em inglês;
  • estudem na rede pública de ensino;
  • tenham bom desempenho escolar;
  • tenham iniciativa e boa desenvoltura oral;
  • demonstrem flexibilidade e facilidade para adaptar-se a realidades e culturas diferentes;
  • mantenham bom relacionamento em casa, na escola e na comunidade;
  • possuam engajamento em atividades de responsabilidade social e de voluntariado há pelo menos um ano.
  • As inscrições devem ser feitas de 27 de abril a 12 de agosto de 2009 nas instituições parceiras em todos os estados brasileiros. A lista completa das instituições e informações adicionais sobre o programa Jovens Embaixadores 2010 estão disponíveis no site www.jovensembaixadores.org.

    Balanço parcial indica que professores de sete estados e do DF aderiram à paralização de sexta

    Fonte: 27/04/2009 - 14h20 - Da Agência Brasil
    A paralisação nacional de professores de escolas públicas do ensino básico realizada na última sexta-feira (24) e organizada pela CNTE (Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação) teve a adesão de profissionais de pelo menos sete estados e do Distrito Federal. De acordo com balanço parcial divulgado pela confederação sobre a greve de 24 horas, educadores dos estados de Sergipe, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e do Paraná cruzaram os braços pelo cumprimento da lei federal que estabelece o piso salarial de R$ 950 para professores de redes públicas de ensino básico em todo o território nacional. A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho passado e está em vigor desde janeiro de 2009. Segundo a CNTE, Goiás, Rondônia, Rio Grande do Sul e Tocantins ainda não se adequaram à nova determinação e, em alguns estados, a lei não é aplicada adequadamente. O balanço parcial da paralisação indica que em Sergipe 100% dos professores municipais e estaduais pararam suas atividades. No Paraná, foram mobilizados 90% dos educadores. Em Mato Grosso do Sul, 80% das escolas ficaram fechadas. Os dados consolidados sobre a paralisação serão divulgados ainda hoje, segundo a CNTE.

    Brasil vai ter bibliotecas públicas em todos os municípios até julho.

    Fonte: 27/04/2009 - 10h57 - Da Agência Brasil
    O Ministério da Cultura estabeleceu julho como prazo para cumprir a meta de ter pelo menos uma biblioteca em cada um dos 5.562 municípios brasileiros. Atualmente, 331 cidade do país ainda não têm qualquer tipo de biblioteca, seja municipal ou em escolas públicas. Para o coordenador de Articulação Federativa do Programa Mais Cultura, Fabiano dos Santos, o marco é importante, mas também é preciso olhar para as condições desses espaços.
  • Veja como elaborar o projeto de uma biblioteca
  • "Zerar o número de municípios sem biblioteca no Brasil é uma dívida social centenária que temos com a sociedade brasileira. É fundamental que o país consiga alcançar essa meta, mas é preciso criar uma rede articulada para que essas bibliotecas se tornem um espaço de formação de leitura", disse Santos, em entrevista à Agência Brasil. Segundo ele, nos meses de maio e junho será feita a entrega dos últimos kits para os municípios, com um acervo de 2,5 mil livros, equipamentos eletrônicos e mobiliário. A data para inauguração desses espaços está marcada para 25 de julho, quando será promovido pelo ministério o Dia D da Leitura em todo o país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ir a uma dessas localidades para a inauguração de uma biblioteca. Para o pesquisador do Instituto Pró-Livro, Galeno Amorim, a notícia deve ser comemorada. "A biblioteca tem um papel extraordinário no desenvolvimento e na formação de leitores. Não existe um único país do mundo que tenha conseguido chegar à condição de desenvolvido sem ter antes resolvido o seu problema de acesso à educação e aos livros", aponta. Mas ele lembra que é fundamental criar estratégias nacionais para que as bibliotecas funcionem de maneira adequada. Além de implantar a biblioteca em locais em que ela não existe, Santos conta que o ministério está modernizando outros equipamentos em 400 municípios. De acordo com Galeno, o país tem hoje 6 mil bibliotecas municipais e 60 mil escolares, além das comunitárias. Mas muitas delas estão em situação precária, o que acaba afastando o leitor em potencial. "Apenas um em cada 10 brasileiros vai com frequência a uma biblioteca. Quando o leitor vai uma, duas, três vezes à biblioteca e não encontra o livro, ele começa a se desinteressar. Eles acham que de alguma maneira podem estar perdendo tempo e se afastam da biblioteca", explica. Uma das principais estratégias para atrair o público é garantir um horário de funcionamento da biblioteca para além do expediente comercial e, além disso, garantir que haja profissionais habilitados trabalhando nesses espaços, além de acervos periodicamente atualizados. Para receber um kit biblioteca do Ministério da Cultura, a prefeitura precisa criar a biblioteca por lei, estabelecer dotação orçamentária e quadro funcional para a manutenção do espaço, além de prever uma programação cultural para o local. "O que está por trás disso tudo é um conceito de biblioteca como centro de produção e difusão da arte e da cultura, como espaço dinâmico e interativo, não apenas de ser um depósito de livros, mas um espaço de acesso aos bens culturais e formação de leitura", explica Santos. A maioria dos pouco mais de 300 municípios que ainda não têm biblioteca são da Região Norte e Nordeste. Mas, segundo Santos, é possível que o número seja maior. "Isso porque os sistemas nacionais e estaduais de bibliotecas, utilizados para fazer esse levantamento, apontam que em um local há uma biblioteca, mas ela pode ter sido fechada", diz. De acordo com o coordenador, o ministério está fazendo uma pesquisa in loco para checar o funcionamento desses espaços. Santos conta, ainda, que em alguns municípios a prefeitura diz não ter interesse em receber uma biblioteca. "Como eles têm que ter o espaço, além de criar a biblioteca, alguns prefeitos têm resistência. Eles não consideram que seja um equipamento importante para a cidade", diz. Ele pede aos moradores de cidades sem biblioteca que entrem em contato com o ministério para informar a situação. Um link no site do ministério permite o acesso a um formulário para que o problema seja comunicado. Galeno Amorim, do Instituto Pró-Livro, sugere que, nesses casos, a sociedade pressione as autoridades locais para exigir o que é um direito, o acesso à cultura.

    Crianças que tomam estimulantes tiram notas maiores

    Fonte: Veja.com - 27 de abril de 2009

    Crianças que tomam remédios para tratar Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA) se saíram melhor em testes de matemática e leitura do que seus pares com a condição que não recebem medicação. A conclusão é o resultado de uma pesquisa publicada nesta segunda-feira na revista Pediatrics e chama a atenção para os benefícios do uso de remédios nos tratamentos contra o transtorno.

    O estudo, apontado como a primeira grande pesquisa sobre o tema, acompanhou 594 crianças com DDA nos Estados Unidos desde o jardim de infância até a quinta série. Os cientistas concluíram que 60% dos participantes medicados com poderosos estimulantes como Ritalina e Adderall tiveram notas melhores em testes padronizados do que seus colegas livres de medicação. A performance de ambos os grupos, no entanto, ficou aquém da de crianças não-diagnosticadas com DDA.

    Nos testes, o grupo que recebeu medicação tirou, em média, três pontos a mais em matemática e cerca de cinco pontos acima em testes de leitura do que os que não tomaram remédios. A diferença equivale a um desempenho aproximadamente três meses à frente em matemática e dois meses mais avançado em leitura. Os cientistas concordaram, contudo, que outros tratamentos contra DDA, a exemplo da terapia comportamental, também podem ajudar - embora esses métodos não tenham sido analisados.

    Segundo o líder da pesquisa, Richard Scheffler, crianças com DDA deixadas sem medicação vão mal na escola, têm maiores taxas de abandono dos estudos e maiores índices de abuso, prisão e isolação social. "Elas são taxadas como crianças más", disse o pesquisador da Universidade da Califórnia em entrevista à agência de notícias Reuters. "As drogas são parte da resposta. Mas precisamos de envolvimento dos pais, compreender o que é isso e como trabalhar com a criança".

    Entre os efeitos colaterais das drogas contra DDA estão insônia e perda de apetite e de peso. O estudo foi financiado pelo governo dos Estados Unidos e, de acordo com a equipe, não tem ligação com empresas fabricantes desses remédios.

    Seminário marca dez anos da Política Nacional de Educação Ambiental

    Fonte: 27/04/2009 - 09h44 - Da Agência Brasil
    Os dez anos da Pnea (Política Nacional de Educação Ambiental) serão comemorados hoje (27) e amanhã (28) com o seminário 10 anos da Política Nacional de Educação Ambiental: Avanços e Necessidades em Busca da Edificação de uma Sociedade Sustentável. Será no Interlegis, Anexo E do Senado. A diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Lucia Anello, participa da abertura dos trabalhos. O evento será transmitido ao vivo para assembléias legislativas por meio de videoconferência e pela internet. O objetivo do encontro é avaliar a implementação da política nesse período e analisar perspectivas para os próximos anos.

    Região com maior demanda não recebe creches

    Essa história vai longe... Por isso não acreditem em tudo que político promete em época de campanha. Fonte: 27/04/2009 - Jéssika Torrezan - do Agora

    As creches conveniadas, uma das soluções apontadas pela prefeitura para diminuir o déficit de vagas, não estão chegando nos bairros onde a demanda é maior.

    O bairro do Grajaú (zona sul), que está como a região com maior demanda de vagas, segundo dados da própria Secretaria Municipal da Educação, não teve nenhuma creche aberta desde o final do ano passado. Só na região são 3.858 crianças à espera de uma vaga, de acordo com balanço divulgado em março. No mês passado, 67.619 crianças de zero a três anos estão na fila. Em dezembro, o número era 57.607.

    Zerar o número de crianças que aguardam uma vaga na creche é uma das principais promessas da gestão Gilberto Kassab (DEM). O problema se estende a diversos bairros líderes no ranking. No Capão Redondo, Jardim São Luís, BrasilÔndia e Campo Limpo, por exemplo, nenhuma creche foi aberta em 2009.

    Salomão Ximenes, membro do Movimento Creche para Todos, afirma que o modelo de convênios é uma boa saída para minimizar o problema, mas que isso se torna um problema quando o convênio se torna a principal forma de atender à demanda. "Reconhecemos que houve uma ampliação do atendimento, mas é uma ampliação pouco segura e estável", afirma. Ele diz que, se uma conveniada fechar, o atendimento pode ficar comprometido se o bairro, por exemplo, só tiver aquela unidade.

    Creches fechadas

    O Agora visitou 25 CEIs (Centros de Educação Infantil) conveniados que já deveriam estar em atividade. Segundo a Secretaria da Educação, depois que a parceria entre a secretaria e a entidade é assinada, há um prazo de 40 dias para que as escolas façam as reformas necessárias e comecem a funcionar. A reportagem visitou apenas os locais que já passaram deste prazo.

    Das 25, seis ainda estão fechadas. Na maioria das vezes, os prédios estão passando por reformas. Somadas, são 729 vagas que foram prometidas e não saíram do papel. Na creche Restaurar, em São Miguel Paulista (zona leste), as reformas ainda nem começaram.

    Procurado pela reportagem, o dono do imóvel não quis dar declarações. Uma funcionária do local, que é uma casa e serve de depósito de uma loja, disse que o imóvel foi alugado para uma creche, mas que não tinha prazo para começar a funcionar. Representantes da entidade não foram encontrados para comentar o problema com a locação do imóvel. Uma creche particular localizada ao lado do imóvel informou que tentou fazer um convênio com a prefeitura e que não conseguiu porque já havia, teoricamente, outra creche na mesma rua.

    Bolsa-creche deve ser votado na 4 feira

    É muito mais fácil esconder o sol com a peneira. Na verdade, deve se oferecer condições para que as mães trabalhem e possam decidir sobre o futuro de seus filhos, cabe ao governo não inventar outros custos, mas sim oferecer toda a educação infantil. Garantido acesso e qualidade. Fonte: 27/04/2009 - Jéssika Torrezan - do Agora

    O projeto que cria a bolsa-creche, uma ajuda de custo para as mães que não conseguem vaga na rede, deverá ser votado na quarta-feira na Câmara.

    Autor da ideia, o vereador petista Arselino Tatto acredita que conseguirá aprovar o projeto, que depende da sanção do prefeito Gilberto Kassab (DEM). "Temos a maioria, acredito que não haverá problemas para aprovarmos o projeto de lei em primeira votação.

    Tatto diz que o projeto prevê dar meio salário mínimo para as mães que têm filhos de zero a três anos e renda familiar de até três salários mínimos por mês. "Com essa quantia, elas podem pagar alguém para cuidar das crianças."

    Paula Souza abre inscrição para 1.781 vagas em 128 cidades de SP; paga até R$ 2.600,00

    Fonte: 27/04/2009 - 08h49 - Da Redação - UOL Empregos- Em São Paulo

    Começa nesta segunda (27) a inscrição para o concurso público do Ceeteps (Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza), com 1.781 vagas -- 1.434 para nível médio e técnico e 347 para nível superior. Os postos estão distribuídos em em 128 cidades de São Paulo -- veja os municípios com vagas no edital. Os cargos oferecidos para o ensino superior têm, na maioria dos casos, salário de R$ 1.241: analista técnico administrativo (administrador, bibliotecário, contador e tecnólogos em informática e contrução civil), analista técnico especializado em saúde -- enfermeiro e nutricionista, com jornada de 30 horas, e médico do trabalho (neste caso, a remuneração é de R$ 2.174, para 20 horas). Há ainda postos para analista técnico educacional (orientador educacional, com formação em pedagogia, psicologia ou sociologia; R$ 1.241), especialista em planejamento de obras (arquiteto e engenheiro, com salário de R$ 2.600), especialista em planejamento e gestão (com formação em administração, ciências contábeis, direito, economia ou tecnologia, especialização na área e experiência de três anos; salário de R$ 2.023) e especialista em planejamento educacional (para formados em pedagogia, com especialização e experiência de três anos na área; salário de R$ 2.023). Para nível médio, os cargos são de auxiliar administrativo (R$ 754, com conhecimentos em informática), técnico administrativo (almoxarife, R$ 816, ensino médio ou técnico), técnico especializado (recreacionista, com nível médio; ou com formação como técnico agropecuário; salário de R$ 816) e técnico de saúde (técnico em enfermagem; R$ 816, para 30 horas). Há reserva de vagas para deficientes. A contratação é pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A inscrição tem de ser feita no site da Fundação Vunesp, organizadora do concurso, das 10h deste 27 de abril às 16h de 22 de maio. As taxas são de R$ 35 (nível médio) e R$ 60 (superior). A prova será realizada em 32 cidades do Estado -- Araçatuba, Ilha Solteira, Santos, São Vicente, Barretos, Bauru, Campinas, Rio Claro, São Carlos, Araraquara, Franca, Marília, Assis, Ourinhos, Tupã, Presidente Prudente, Dracena, Iguape, Ribeirão Preto, Jaboticabal, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Guaratinguetá, São Paulo, Guarulhos, Osasco, Franco da Rocha, Mogi das Cruzes, São Bernardo do Campo, Sorocaba, Botucatu e Itapeva -- no dia 14 de junho, às 14h (a avaliação estava marcada para o dia 21, mas uma retificação alterou a data. Serão 50 questões de múltipla escolha; o teste terá três horas de duração. Pode pedir redução de 50% do valor da taxa de inscrição quem for estudante regularmente matriculado em uma das séries do ensino fundamental ou médio, curso pré-vestibular ou curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação; e receba remuneração mensal inferior a dois salários-mínimos (R$ 930) ou esteja desempregado. Os pedidos podem ser feitos das 10h desta segunda às 23h59 de terça (28), no site da Fundação Vunesp. O requerimento e os documentos pedidos deverão ser enviados depois ao órgão, pelo correio. É recomendável confirmar datas e horários para se prevenir de alterações posteriores à publicação deste texto. Outros dados podem ser obtidos no site da Fundação Vunesp.

    FNDE paga a parcela de abril do salário-educação

    Chegando nos Estados e Municípios já é meio caminho andado, porém a outra metade do caminho é o que tem mais obstáculos, pedras, curvas, que é fazer o dinheiro chegar na escola e ser bem aplicado.
    Fonte: nota10.com.br
    A quarta parcela da cota do salário-educação já está disponível nas contas correntes das secretarias de educação dos municípios, dos estados e do Distrito Federal. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) depositou, no último sábado (18), R$ 435.103.245,41 referentes ao repasse. O recurso corresponde a 2/3 do valor arrecadado em março e obedece ao critério do número de alunos matriculados na educação básica constante do Censo Escolar realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Em 2008, foram arrecadados R$ 8.863.800.740,28. Este ano, até março, o valor atingiu R$ 2.749.052.399,79.Compete ao FNDE redistribuir o salário-educação. Do montante arrecadado é deduzida a remuneração da RFB, correspondente a 1% (um por cento), a título de taxa de administração. O restante é distribuído em cotas pelo FNDE, observada em 90% (noventa por cento) de seu valor a arrecadação realizada em cada estado e no Distrito Federal, da seguinte forma: - cota federal – correspondente a 1/3 do montante dos recursos, é destinada ao FNDE e aplicada no financiamento de programas e projetos voltados para a universalização da educação básica, de forma a propiciar a redução dos desníveis socioeducacionais entre os municípios e os estados brasileiros. - cota estadual e municipal – correspondente a 2/3 do montante dos recursos, é creditada mensal e automaticamente nas contas das secretarias de educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios para o financiamento de programas, projetos e ações voltados à educação básica. A cota estadual e municipal do salário-educação é integralmente redistribuída entre os estados e seus municípios, de forma proporcional ao número de alunos matriculados na educação básica das respectivas redes de ensino apurado no censo escolar do exercício anterior ao da distribuição. Os 10% restantes do montante da arrecadação do salário-educação são aplicados pelo FNDE em programas, projetos e ações voltados para a universalização da educação básica.

    Rede pública deverá ter psicólogos e assistentes sociais

    Espero que saia logo do papel, existe na assembleia estadual de São Paulo, um projeto parado há muitos anos que prevê a contratação de psicólogos e psicopedagogos para atuarem nas escolas estaduais. Como em educação, contratar significa gastar e nunca em investir, continuaremos esperando por muito mais tempo. Mas, se os membros do Congresso Nacional trabalharem, quem sabe não agilizam a votação. Sonhar como já dizia a música "não custa nada".
    Fonte: nota10.com.br
    A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou no último dia 15 projeto de lei da Câmara (PLC 60/07) que coloca à disposição dos alunos da educação básica da rede pública os serviços de psicólogos e assistentes sociais. A equipe multiprofissional será vinculada à escola e, se necessário, contará com a participação de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta vai agora a Plenário, com solicitação de urgência, apresentada pelo senador Flávio Arns (PT-PR), relator da matéria.De acordo com a Agência Senado, pelo texto do relator, os serviços deverão ser prestados nas redes públicas de educação básica, de acordo com as necessidades e prioridades definidas na política de educação. Caberá a equipes multiprofissionais desenvolver ações voltadas para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, o que deverá ser feito com a participação da comunidade escolar. Esses profissionais deverão também servir de mediadores nas relações sociais e institucionais. Para realizar o seu trabalho, psicólogos e assistentes sociais terão de levar em conta o projeto político-pedagógico das instituições e dos estabelecimentos públicos de ensino. A equipe deverá levar em conta também as necessidades específicas de desenvolvimento do educando. A proposta prevê ainda o prazo de um ano para que os sistemas de ensino façam as devidas adaptações.

    Prefeitura de Curitiba deve criar 9 mil vagas até 2011

    Infelizmente a dificuldade de vagas na educação infantil não ocorre apenas na cidade de São Paulo.
    Fonte: nota10.com.br
    A prefeitura de Curitiba informou ontem (23) ao Ministério Público que criará mais de 9 mil vagas na educação infantil até 2011. A informação se deve ao fato de que, no início do ano, houve uma série de problemas relacionados à falta de vagas nas creches da prefeitura. Na ocasião o MP solicitou providências à prefeitura, que informou que criaria 9 mil vagas até 2012. A meta, no entanto, foi questionada pelo Ministério, por considerá-la muito distante, e pediu mais agilidade à prefeitura.O Programa de Expansão do Atendimento Educacional da prefeitura foi entregue ao procurador-geral da Justiça, Olympio Sotto Mayor Netto, e à promotora de Proteção à Educação, Hirmínia Dorigan de Matos Diniz. A entrega foi feita durante reunião com a secretária municipal de Educação, Eleonora Bonato Fruet, e o procurador geral do Município, Ivan Bonilha. O programa prevê aumento de recursos próprios, captação de fundos municipais e mecanismos de compensação que permitirão a construção de novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI). Dentro do programa, serão criadas 9.365 vagas. A proposta entregue ao Ministério Público informa a aplicação de mais R$ 25,7 milhões em recursos para a abertura de 3.580 vagas no ensino fundamental. Destes recursos, R$ 15,7 milhões virão do cofre municipal, que serão reservados no orçamento municipal de 2010, para a construção de 13 CMEIs e reformas de outros três. Este investimento permitirá a abertura de mais 2.580 vagas. Também será feita a captação exclusiva para a Educação de R$ 10 milhões do Fundo Municipal do Urbanismo. Por meio do potencial construtivo, serão construídas em 2011 mais 6 unidades, que abrirão mais mil vagas. A abertura de mais 3580 vagas se somará à criação de 2.285 vagas prevista para este ano, e 3500 vagas em 2010, totalizando 9.365 vagas, o que deve zerar o déficit de vagas em creches na cidade, segundo a prefeitura.

    Prefeitura atrasa o kit escolar mais uma vez

    Triste, porque sabemos da necessidade desse material para a melhora na sala de aula e para termos bons resultados. Será que os políticos continuarão dizendo que o problema da educação esta dentro da sala de aula. Sem condições nem mágico (e olha que professor faz muita em sala de aula) consegue dar aula. Fico aqui pensando como foi bonita a propaganda política na televisão, perdi muito tempo assistindo (até para que consiga opinar) todo aquele circo, e no final ficamos nos professores com cara de palhaço. Afinal de contas de vez enquanto os políticos aparecem nas escolas.
    Fonte: 25/04/2009 - Jorge Soufen Jr e Gilberto Yoshinagado Agora
    O governo do prefeito Gilberto Kassab (DEM) vai atrasar, de novo, a entrega de uniformes e materiais escolares nas escolas municipais de São Paulo. É a terceira vez que a administração descumpre prazos previstos para o início ou para o final da entrega dos kits na rede de ensino. A previsão de início da entrega era 11 de fevereiro (início das aulas). No primeiro atraso, mudou para 2 de março. No segundo, para 9 de março --quando começou. Já o prazo para o término da distribuição muda pela primeira vez: era 30 de abril, agora ficou para 8 de maio (uniformes) e 15 de maio (material escolar). Das 1.026 escolas municipais, 638 já tinham recebido uniformes até ontem (no total, 382 mil conjuntos). Ainda faltam 388 unidades, segundo a Secretaria da Educação. Já em relação ao material, a situação é pior: metade das unidades receberam o kit, o que equivale 404 mil pacotes, ainda segundo a pasta. O ritmo de entrega de uniformes, por exemplo, está bem abaixo do previsto pela prefeitura. Em 9 de março, Kassab disse acreditar que cerca de 30 escolas receberiam os produtos por dia útil. Em relação aos uniformes, desde 9 de março, a prefeitura conseguiu cobrir 638 escolas em 46 dias --uma média de 13,87 escolas por dia, mesmo contando os sábados, domingos e feriados. De hoje até o dia 8 de maio, a administração terá 14 dias para entregar os uniformes que faltam para 388 unidades --ou 27,71 escolas por dia. Conclusão: se a prefeitura não dobrar o ritmo do trabalho atual, que já é lento, não cumprirá a nova promessa. Se for contada a distribuição dos uniformes de inverno, há, ainda, um quarto atraso. Ela vai começar no dia 11 de maio e terminar em 10 de junho, segundo a prefeitura. Em 9 de março, a previsão era que ocorreria "até maio". RespostaSegundo a Secretaria da Educação, o atraso na distribuição dos uniformes foi provocado, basicamente, porque as medições dos números das roupas e dos calçados dos alunos só puderam ser feitas após o início das aulas. Sobre o atraso dos kits escolares, a explicação é que houve dificuldades de confecção dos artigos com material reciclável, como garrafas pet para capas de cadernos e canetas. Segundo a pasta, o novo atraso "deve-se exclusivamente aos feriados prolongados". A empresa que distribui os produtos disse que pais atrasaram a devolução das fichas de cadastro. "Ainda não tínhamos recebido 55 mil fichas até hoje [ontem]", disse o dono da empresa, Antônio Carlos Borelli.

    Envolvimento dos pais melhora rendimento escolar, diz estudo

    Que a paticipação dos pais melhora o rendimento escolar, de modo geral, já é sabido e diagnosticado pelos educadores, falta mesmo os pais ou responsáveis assumirem tal compromisso, pois infelizmente, eles deixam para escola boa parte de suas funções, cabendo a escola, ensinar, educar e preparar (às vezes sozinha) para o mercado de trabalho, vivência social (inlcuindo aqui boas maneiras) e ingresso na universidade. Só não nos pagam para cumprir todas estas funções, quer dizer, por vezes não pagam nem para dar aula...
    Fonte: 25/04/2009 - 07h00 - Cristina CastroEl PaísEm Madri Uma pesquisa realizada na Espanha mostrou que o envolvimento dos pais na educação dos filhos é o fator mais determinante no êxito escolar.Nesta quinta-feira (23), a Fundación de Cajas de Ahorros apresentou o estudo "Educação e família: os pais diante da educação geral de seus filhos na Espanha", realizado por Víctor Pérez-Díaz, catedrático da Universidade Complutense, Juan Carlos Rodríguez, professor da mesma universidade, e Juan Jesús Fernández, doutorando na Universidade de Berkeley (EUA). Segundo o relatório, realizado a partir de 820 entrevistas com pais e mães de alunos em maio e junho de 2008, 56% dos pais ajudam com frequência os filhos nos deveres escolares, 17% a mais que em 2000. Também aumentou o número dos que acompanham os filhos ao teatro (de 23% para 34%) ou a museus (de 19% para 48%). Um número maior de pais também participa de reuniões com os professores (95%). Esses dados ganham relevância diante da tese de seus autores, de que a solução para os problemas educacionais passa mais por uma mudança de atitude dos pais, professores e alunos do que por um tratamento político/legislativo da situação.A professora sueca Inger Enkvist, especialista em educação comparada, mostrou que uma pesquisa realizada na Califórnia (EUA) concluiu que, além do nível educativo, social e econômico dos pais, a atitude da família é o que mais influi na educação dos filhos.Como responsáveis pelo aprendizado de seus filhos, os pais dão a si mesmos uma nota alta em envolvimento (4,1 em 5) e valorizam o esforço dos colégios para inculcar hábitos de esforço (3,9 em 5), urbanidade (4,1) e senso de responsabilidade (4,1). No entanto, 45,9% dos pais acreditam que o nível de exigência é baixo demais. Outros 44,6% consideram que é adequado, e 5,5%, alto demais. Para eles, é mais importante (segundo 63%) que o colégio ensine "os estudantes a conviver entre si e a estar à vontade, evitando disputas", que "cada aluno tente se destacar nos estudos dando o máximo de si mesmo" (29%).Por outro lado, cresce a percepção de que aumentam os problemas de disciplina. Até 16% mencionaram que seus filhos haviam recebido advertências e 12% declararam que seus filhos se sentiam assediados. Embora a sensação dos pais diante de si mesmos e dos colégios seja positiva quanto à educação, as notas diminuem e ficam em 3 em 5 quanto à qualidade do ensino.Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

    Estudantes invadem prédio na USP e fazem reivindicações

    Fonte: 24/04/2009 - 16h04 - da Folha Online
    Estudantes da USP (Universidade de São Paulo) ocuparam na noite de quinta-feira (23) o prédio que era sede do DCE (Diretório Central dos Estudantes) até 2006. A decisão de ocupar o prédio ocorreu durante uma assembleia que reuniu cerca de 400 alunos. Além de querer de volta o prédio para desenvolver as suas atividades, eles lançaram uma lista com reivindicações a serem discutidas. A primeira delas diz respeito à manutenção dos investimentos no ensino. Eles querem inclusive que os patamares de investimento sejam mantidos independentemente do impacto que a crise econômica mundial venha a refletir sobre a arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O ICMS é a base do repasse de verbas às universidades públicas em São Paulo. Outro ponto é sobre a Univesp (programa do governo do Estado para aulas a distância). Em fevereiro começou a funcionar na USP o primeiro curso de graduação a distância. Por fim os alunos sustentar estar sendo perseguidos pela direção da universidade. Assim como os funcionários da instituição eles reivindicam para que o sindicalista Claudionor Brandão, ex-diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), seja readmitido. Brandão foi uma das principais lideranças da ocupação do prédio da reitoria da instituição entre maio e junho. Em julho de 2007 a universidade entrou na Justiça contra os líderes da ocupação. A ocupação rendeu uma multa de R$ 276 mil aplicada contra o sindicato. Assembleia Ainda nesta sexta-feira os estudantes realizam uma assembleia para discutir os rumos da ocupação. A estudante de letras da instituição, Gabriela Hipólito, 23, que também participou da ocupação da reitoria em 2007, afirma que os estudantes já tentaram pedir a devolução do espaço, sem sucesso. O que foi oferecido a eles, segundo diz, é uma sala de 80 metros quadrados, um quinto dos cerca de 400 metros quadrados do prédio. Antes disso eles ocupam um galpão dentro do campus. Ela enfatiza que os estudantes não são contrários à tecnologia associada ao ensino. Entretanto, não admitem a troca do ensino presencial. Em relação às denúncias de perseguição, ela diz que responde a processo administrativo na instituição devido a um piquete que realizou. O grupo defende que o desligamento de Brandão foi político. Sobre os investimentos, Hipólito diz que o grupo admite que a crise econômica mundial pode gerar impactos financeiros aos cofres da universidade. Para ela, o governo estadual deve eleger a educação como prioridade e não reduzir investimentos ou cortar verba. Outro lado A reportagem da Folha Online procurou a reitoria da USP para comentar o assunto, que não se manifestou até por volta das 16h desta sexta-feira.

    PARALIZAÇÃO NACIONAL

    O governo de São Paulo, infelizmente trata os educadores da rede com descaso e com muita falta de atenção. Como o governo investe muito nas diversas mídias, as mesmas quase não anunciaram ou cobriram a paralização, pelo menos em São Paulo foi assim. Mas se acontecer alguma coisa com alunos, ou se alguma denuncia aparece nos meios de comunicação, então o governo rapidamente se manifesta. Vivemos não a política de bônus, mas sim a POLÍTICA DOS NÚMEROS, 2010 tá chegando, salve-se quem puder...
    Fonte: 24/04/2009 - 12h18 - Folha Online Professores da rede pública paralisam atividades por 24 horas em todo o país Os professores da rede pública --estadual e municipal-- realizam nesta sexta-feira uma paralisação de atividades por 24 horas em todo o país. A principal reivindicação é a equiparação do piso salarial de R$ 950. Segundo a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), 25 Estados e o Distrito Federal confirmaram adesão ao protesto. Roraima é o único que não confirmou a adesão. Ainda de acordo com a CNTE, mesmo com a adesão dos Estados, ainda não existe um balanço de quantas escolas estão sem aula em cada Estado. "A greve acontece devido ao piso salarial nacional que teve apenas uma parte votada no Supremo Tribunal Federal. Como consequência, os prefeitos e governadores estão interpretando a lei como querem e, por isso, tem professor recebendo menos do que determina o piso de R$ 950", afirmou a assessoria. De acordo com a CNTE, o piso corresponde a R$ 950, para 40 horas de jornada de trabalho, sendo que cerca de um terço deste tempo é dedicado a tarefas realizadas fora da sala de aula, como atendimento aos pais e preparação de aula. Em relação a uma greve, a CNTE afirmou que vai continuar com a mobilização, e uma possível greve, por mais tempo, não está descartada.
    São Paulo A Apeoesp (sindicato dos professores da rede de São Paulo) afirmou que aderiu a paralisação, mas ainda não possui um balanço de quantas escolas estão com as aulas suspensas nesta sexta-feira. Uma manifestação está programada para acontecer às 14h de hoje na praça da República, onde serão decididas as próximas ações da categoria em relação a uma possível greve. O sindicato informou que ainda não há informações se uma passeata vai acontecer em protesto. Procurada pela Folha Online, a Secretaria Estadual de Educação informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. Já a Secretaria Municipal disse que as escolas municipais de São Paulo não aderiram a paralisação. Fonte: 24/04/2009 - 19h01 - Agência Brasil Professores fazem manifestação por piso nacional e reposição salarial em São Paulo
    Como parte do dia nacional de mobilização e paralisação, cerca de 300 professores da rede pública estadual de São Paulo, segundo números da Polícia Militar, participaram na tarde desta sexta (24) de uma manifestação em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, no centro da capital. Um dos pedidos dos manifestantes é para que o governo paulista assuma o piso nacional da categoria, estipulado em R$ 950."São Paulo é o estado mais rico do país, mas temos estados em que o salário é muito melhor, tal como o Acre. [O governo de] São Paulo é muito injusto com a questão da educação. Se temos um estado rico e forte, devíamos ter também uma educação de qualidade para corresponder a sua importância", afirmou Cláudio Azevedo, diretor da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Os professores de São Paulo também reivindicam reajuste salarial e mais 27,5% de reposição das perdas salariais, fim da política de bônus concedida pelo governo e que premia professores de escolas que receberam melhores notas, fim da superlotação das salas de aula, estabilidade no emprego e um novo plano de carreira."Hoje, o salário de um professor que inicia [na profissão] está em torno de R$ 750, que é abaixo do piso nacional", criticou Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp. Segundo ela, além do aumento salarial, os professores necessitam também ter uma carreira atrativa, onde possam evoluir, além de reconhecimento social.A falta de respeito na profissão foi uma das queixas de Cláudia Martinho, professora há 25 anos em São Paulo. "Hoje, é mais difícil ser professor até mesmo por essa política do governo de desvalorização e discriminação [da categoria]". Cláudia também reclamou dos baixos salários. "Com o salário [na época em que iniciou na profissão] dava para fazer um monte de coisa. Dava para pagar contas de água, de luz e de aluguel e até viajar nas férias. Hoje em dia, você paga a conta de luz num mês e, no outro, a conta de água, para não cortar. O salário que o professor tinha em média há vários anos não é o mesmo de agora", criticou.Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que a rede de escolas do Estado funcionou normalmente hoje. A Secretaria disse que o bônus pago aos professores será mantido e que o salário pago para quem trabalha com jornada de 40h semanais nas séries iniciais é de R$ 1.597,55, maior do que o piso nacional.Elaine Patricia Cruz

    MEC notifica 74 faculdades por fraude no ProUni

    Estava demorando para aparecer alguém para levar vantagem. Pessoas com desvio de conduta não muda, mesmo com diploma de nível superior. Alunos, faculdades, governantes... até quando teremos que aguentar.
    Fonte: 24/04/2009 - Folha de S. Paulo
    BRASÍLIA -- Por deixarem de preencher cerca de 10 mil bolsas de estudos bancadas pelo ProUni (Programa Universidade para Todos), apesar de receberem incentivos fiscais do governo para conceder o benefício, o MEC notificou 74 instituições de ensino superior que apresentaram os mais baixos índices de ocupação de bolsas. Trata-se da primeira fiscalização feita na oferta de bolsas das instituições que aderiram ao ProUni. Nessa primeira etapa, o MEC identificou as entidades que ofereceram menos de 4% de bolsas para o total de seus alunos matriculados. Pelas regras do programa, as instituições deixam de recolher tributos da União e, em troca, devem oferecer um percentual de 8,5% a 10% do número de alunos matriculados em bolsas. O déficit no preenchimento de vagas foi estimado pelo MEC a pedido da reportagem. As 10 mil bolsas que deixaram de ser concedidas são um cálculo parcial. O trabalho de supervisão do programa não foi concluído. "A oferta de bolsas é o principal foco da supervisão", disse a secretária da Educação Superior, Maria Paula Dallari Bucci. Por ora, o MEC não cogita cancelar os incentivos fiscais às entidades que oferecem menos bolsas do que são obrigadas, mas essa punição não está descartada. Após a notificação, as instituições devem apresentar justificativas. E têm a opção de assinar um acordo, por meio do qual se comprometem a garantir as bolsas já devidas e oferecer uma cota extra de 20% em bolsas, como penalidade. A primeira instituição punida foi a Fanor (Faculdade Nordeste), de Fortaleza. O diretor-geral da instituição, Lourenço Damata, alegou "insuficiência de demanda" por vagas do ProUni, além de demora na autorização de funcionamento de cursos de ciências contábeis, design e sistemas de informação: "Podíamos oferecer dez bolsas, mas só apareciam um ou dois interessados". De 45 instituições ouvidas pela reportagem, 16 afirmaram que não atingem o mínimo de vagas destinadas ao ProUni por falta de procura. Outras disseram que não foram notificadas ou negaram irregularidades.

    Justiça libera Prefeitura (São Paulo) de garantir vaga em creche

    Enquanto a educação infantil for tratada desta forma, muitas crianças ficarão sem vaga. É imperativo a alteração na constituição das garantias em relação a educação, existe proposta, esperando para ser votado pelo congresso nacional que estabelece como direito público subjetivo não apenas o ensino fundamental (como acontece hoje), mas toda a educação básica (ensino infantil, fundamental e médio). Como os filhos dos nobres deputados e senadores não estudam em escola pública não precisam ter pressa para votar, enquanto isso a população... Nas próximas eleições não acreditem nas promessas de campanha, pois elas são como coelhinho da páscoa, papai noel, não existem, mas alimentam nosso imaginário, e nos cultam um preço muito, mas muito alto.
    Fonte: Agência Estado - 24/04/2009 - 09h02 Sob a alegação de que não há espaço físico para acolher "de maneira segura e salubre" 67 crianças da região do Jabaquara, zona sul de São Paulo, a Prefeitura conseguiu no Tribunal de Justiça decisão favorável para ficar livre da obrigação de atender imediatamente um dos grupos que buscaram na Justiça o direito à educação infantil, previsto na Constituição. A gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) obteve, no dia 8, efeito suspensivo da decisão judicial de primeira instância que determinara a matrícula imediata das crianças em 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 50 por aluno.A Prefeitura argumenta que "há risco" na acomodação dessa demanda, inclusive para crianças já atendidas, pois não haveria infraestrutura para o aumento repentino do número de matrículas. Segundo o desembargador Eduardo Gouvêa, da Câmara Especial do TJ, que concedeu o efeito suspensivo, o atendimento imediato de grupos de crianças por força judicial pode desestruturar o sistema e tornar a situação local "inadministrável" para o Executivo.A capital tem hoje um déficit de 110 mil vagas para crianças de 0 a 6 anos, sendo 71 mil em creches e 39 mil em pré-escolas.Em 2009, cerca de 4.500 ações pleiteiam o direito a uma vaga na rede do município. "Estamos preocupadas com a situação das crianças. Que resposta vamos dar às mães, uma vez que esse direito é assegurado pela Constituição?", diz a promotora Laila Said Abdel, sobre a decisão do TJ.A decisão final será tomada no julgamento do mérito, o que demora meses. "É direito fundamental da criança que tem um tempo específico para ser exercido. É urgente e, nesse sentido, é muito ruim a decisão porque pode inviabilizar o exercício do direito", diz o advogado Salomão Ximenez, da ONG Ação Educativa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.