segunda-feira, 27 de abril de 2009

PARALIZAÇÃO NACIONAL

O governo de São Paulo, infelizmente trata os educadores da rede com descaso e com muita falta de atenção. Como o governo investe muito nas diversas mídias, as mesmas quase não anunciaram ou cobriram a paralização, pelo menos em São Paulo foi assim. Mas se acontecer alguma coisa com alunos, ou se alguma denuncia aparece nos meios de comunicação, então o governo rapidamente se manifesta. Vivemos não a política de bônus, mas sim a POLÍTICA DOS NÚMEROS, 2010 tá chegando, salve-se quem puder...
Fonte: 24/04/2009 - 12h18 - Folha Online Professores da rede pública paralisam atividades por 24 horas em todo o país Os professores da rede pública --estadual e municipal-- realizam nesta sexta-feira uma paralisação de atividades por 24 horas em todo o país. A principal reivindicação é a equiparação do piso salarial de R$ 950. Segundo a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), 25 Estados e o Distrito Federal confirmaram adesão ao protesto. Roraima é o único que não confirmou a adesão. Ainda de acordo com a CNTE, mesmo com a adesão dos Estados, ainda não existe um balanço de quantas escolas estão sem aula em cada Estado. "A greve acontece devido ao piso salarial nacional que teve apenas uma parte votada no Supremo Tribunal Federal. Como consequência, os prefeitos e governadores estão interpretando a lei como querem e, por isso, tem professor recebendo menos do que determina o piso de R$ 950", afirmou a assessoria. De acordo com a CNTE, o piso corresponde a R$ 950, para 40 horas de jornada de trabalho, sendo que cerca de um terço deste tempo é dedicado a tarefas realizadas fora da sala de aula, como atendimento aos pais e preparação de aula. Em relação a uma greve, a CNTE afirmou que vai continuar com a mobilização, e uma possível greve, por mais tempo, não está descartada.
São Paulo A Apeoesp (sindicato dos professores da rede de São Paulo) afirmou que aderiu a paralisação, mas ainda não possui um balanço de quantas escolas estão com as aulas suspensas nesta sexta-feira. Uma manifestação está programada para acontecer às 14h de hoje na praça da República, onde serão decididas as próximas ações da categoria em relação a uma possível greve. O sindicato informou que ainda não há informações se uma passeata vai acontecer em protesto. Procurada pela Folha Online, a Secretaria Estadual de Educação informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. Já a Secretaria Municipal disse que as escolas municipais de São Paulo não aderiram a paralisação. Fonte: 24/04/2009 - 19h01 - Agência Brasil Professores fazem manifestação por piso nacional e reposição salarial em São Paulo
Como parte do dia nacional de mobilização e paralisação, cerca de 300 professores da rede pública estadual de São Paulo, segundo números da Polícia Militar, participaram na tarde desta sexta (24) de uma manifestação em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, no centro da capital. Um dos pedidos dos manifestantes é para que o governo paulista assuma o piso nacional da categoria, estipulado em R$ 950."São Paulo é o estado mais rico do país, mas temos estados em que o salário é muito melhor, tal como o Acre. [O governo de] São Paulo é muito injusto com a questão da educação. Se temos um estado rico e forte, devíamos ter também uma educação de qualidade para corresponder a sua importância", afirmou Cláudio Azevedo, diretor da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Os professores de São Paulo também reivindicam reajuste salarial e mais 27,5% de reposição das perdas salariais, fim da política de bônus concedida pelo governo e que premia professores de escolas que receberam melhores notas, fim da superlotação das salas de aula, estabilidade no emprego e um novo plano de carreira."Hoje, o salário de um professor que inicia [na profissão] está em torno de R$ 750, que é abaixo do piso nacional", criticou Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp. Segundo ela, além do aumento salarial, os professores necessitam também ter uma carreira atrativa, onde possam evoluir, além de reconhecimento social.A falta de respeito na profissão foi uma das queixas de Cláudia Martinho, professora há 25 anos em São Paulo. "Hoje, é mais difícil ser professor até mesmo por essa política do governo de desvalorização e discriminação [da categoria]". Cláudia também reclamou dos baixos salários. "Com o salário [na época em que iniciou na profissão] dava para fazer um monte de coisa. Dava para pagar contas de água, de luz e de aluguel e até viajar nas férias. Hoje em dia, você paga a conta de luz num mês e, no outro, a conta de água, para não cortar. O salário que o professor tinha em média há vários anos não é o mesmo de agora", criticou.Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que a rede de escolas do Estado funcionou normalmente hoje. A Secretaria disse que o bônus pago aos professores será mantido e que o salário pago para quem trabalha com jornada de 40h semanais nas séries iniciais é de R$ 1.597,55, maior do que o piso nacional.Elaine Patricia Cruz

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