terça-feira, 30 de novembro de 2010

Orientações jurídicas sobre o “provão dos ACTs”:

Fonte: APEOESP
A despeito de ser um processo seletivo simplificado, os princípios constitucionais relacionados aos concursos públicos têm que ser observados também nesta prova, especialmente aqueles que visam tratar todos os candidatos de maneira igualitária, de modo que todos tenham as mesmas chances de aprovação. Desta forma, qualquer irregularidade poderá ser questionada juridicamente.
Para tanto, é importante que os professores tomem as seguintes medidas:
1) Utilizando os modelos de representação que poderão ser encontrados no site da APEOESP (www.apeoesp.org.br – fax urgente nº 89) , o professor deverá elaborar, imediatamente, o requerimento em duas vias e protocolar junto à Diretoria da Escola em que realizará a prova. Se a Escola negar o protocolo, este deve ser feito junto às Diretorias de Ensino.
2) Feito isso, o professor deverá encaminhar a cópia do protocolo à subsede da APEOESP mais próxima, que deverá reencaminhar para a Secretaria de Legislação e Defesa dos Associados, aos cuidados de Paulo Azevedo, para que as medidas judiciais cabíveis, se for o caso, possam ser tomadas.
As subsedes vão manter plantão com Conselheiros e Diretores para atendimento aos professores. Na primeira versão da prova, que foi anulada através de ação judicial, verificou-se a ocorrência de, ao menos, as seguintes irregularidades: a) A existência de gabaritos divulgados antes do dia da prova; b) A existência de prova que circulava fora dos locais de aplicação antes mesmo do início oficial de sua aplicação; c) A existência de provas que foram retiradas dos envelopes lacrados muito antes do horário em que a prova deveria ser aplicada.
É fundamental que se consiga provar a existência desses e de outros casos ilegais, o que pode ser feito através de prova testemunhal, mas também, e principalmente, através do registro dessas ocorrências em órgãos públicos, cujas declarações tenham fé pública.
Se a subsede tomar conhecimento do vazamento de documentos (gabaritos, provas e etc.) em dias da semana, levará esse documento a qualquer cartório e solicitará que sejam feitas, ao menos, duas cópias autenticadas do documento; além disso, deverá, portando o original e uma das cópias autenticadas, registrar a ocorrência na Delegacia de Polícia mais próxima da subsede onde o problema for verificado.
Se tomar conhecimento do vazamento de documentos (gabarito, provas e etc.), no sábado que anteceder a data da prova ou no domingo em que a prova ocorrer, deverá ir até a Delegacia de Polícia portando o documento original e registrar a ocorrência, SOLICITANDO QUE A AUTORIDADE POLICIAL REGISTRE FIDEDIGNAMENTE A HORA EM QUE O DOCUMENTO FOI EXIBIDO NA DELEGACIA DE POLÍCIA.
Outro caso bastante comum: portões são fechados antes do horário determinado para tanto. Neste caso, a subsede deve enviar ao local da ocorrência ao menos um Conselheiro que distribuirá àqueles que possam testemunhar esse fato o modelo de declaração que vai formulado abaixo. Além disso, esse Conselheiro deverá acompanhar os prejudicados que se dispuserem ir à Delegacia de Polícia mais próxima do local dos fatos para o registro da ocorrência. Se possível deve levar à Delegacia testemunhas que não sejam os diretamente prejudicados pelo fato.

Atribuição de aulas 2011: Juiz dá sentença favorável à APEOESP

Fonte: APEOESP
O Juiz de Direito da 3ª Vara da Fazenda Pública emitiu sentença na qual concorda com a tese defendida pela APEOESP em Ação Civil Pública ajuizada no início de 2010, determinando que no processo de atribuição de aulas para o ano de 2011 os professores temporários sejam classificados em faixas separadas, de modo que os professores categoria “O” escolham aulas depois dos categoria “L”, sendo que os primeiros a escolher serão os categoria “F”. Além disso, decidiu que todos os professores da Categoria L que foram prejudicados pelo sistema de atribuição de aulas para o ano de 2010, em virtude de ilegalidade então cometida pela administração (veja adiante), deverão ser indenizados, de acordo com o que se apurar na fase da execução do processo.
Como sabemos, o processo de atribuição de aulas para os professores temporários para o ano letivo de 2010 sofreu uma série de inovações, que só não foram piores por conta da constante presença da APEOESP.
Houve vários problemas, a começar pelo “provão dos temporários”, que foi aplicado em dois dias nos quais houve eventos que tumultuaram a cidade: o primeiro uma comemoração militar e o segundo uma parada de personagens da Disney. Os dois eventos ocorreram na Zona Norte da Capital e impediram que milhares de professores participassem da prova. A APEOESP esteve presente em todos os locais em que as provas foram realizadas e, por conta desta presença, os professores foram orientados sobre as providências a tomar e organizados para um ato público que ocorreu em janeiro. A despeito do fato de os professores estarem em férias, o ato foi um sucesso e diversos avanços foram conseguidos junto ao secretário da Educação.
O primeiro deles foi garantir que todos os professores que perderam a prova em virtude dos eventos narrados não fossem considerados ausentes, o que impossibilitou a demissão dos categoria “F”, assegurou a atribuição de aulas para os categoria “L” e a admissão dos categoria “O” que perderam a prova.
Depois disso, a APEOESP conseguiu que a nota mínima necessária para que os professores pudessem lecionar caísse de 40 pontos para 32 pontos, tornando possível o uso do tempo de serviço como componente da nota para fins de alocar o professor na lista dos classificados.
A APEOESP ajuizou Ação Civil Pública que ainda está em trâmite e que discute diversos aspectos da prova, desde a bibliografia até eventos concretos que aconteceram em todas as regiões do Estado, como falta de provas e afins.
Finalmente, a APEOESP ingressou com outra Ação Civil Pública visando garantir que a regra da atribuição de aulas para os professores OFA não fosse modificada pela Secretaria da Educação ao seu bel prazer. Inicialmente a APEOESP obteve uma liminar para garantir que os categoria “L” tivessem aulas atribuídas antes dos categoria “O” e, além disso, para garantir que as aulas fossem atribuídas aos professores habilitados nos termos do artigo 62 da LDB antes de serem atribuídas aos não habilitados.
A liminar não foi cumprida pelo Secretário da Educação, que, por isso, nos dias de hoje responde um Inquérito Civil, instaurado pelo Ministério Público de São Paulo, que, quando se manifestou na Ação, deu razão à APEOESP e sugeriu que o Juiz convocasse APEOESP e o Governo para uma tentativa de conciliação sobre as regras da atribuição de aulas para os temporários.
A APEOESP desde logo aceitou a proposta do Ministério Público e compareceu às duas audiências disposta a negociar, de modo que não houvesse mais prejuízos aos professores para o processo de atribuição de aulas para o ano de 2011. O Governo foi intransigente, de modo que a APEOESP disse ao Juiz que não via outra saída salvo aguardar o julgamento da ação, o que foi feito, nos termos a que já nos referimos.
A APEOESP está e estará sempre alerta para defender os direitos dos professores e, para além de uma atribuição de aulas justa, continuará lutando em defesa do emprego e da qualidade de ensino, por mais concursos públicos, contra as provas excludentes, contra a promoção por mérito e por reajuste salarial para todos e todas, melhores condições de trabalho e todas as demais reivindicações da nossa categoria.
Se persistirem as políticas excludentes, o ano letivo não vai começar.

domingo, 28 de novembro de 2010

Educação precária

A matéria é auto explicativa. Vale também a leitura dos comentários da UDEMO.
Fonte: Folha de São Paulo, de 28/11/2010
Tem se tornado cada vez mais grave o problema da falta de professores em escolas da rede estadual paulista. É possível encontrar em São Paulo alunos que chegam a ficar até seis meses sem aulas de várias disciplinas.
São múltiplas as causas da escassez de docentes. Há desinteresse pela profissão, que perdeu prestígio social e oferece condições inadequadas de trabalho e baixos rendimentos. Apesar do crescimento recente no total de formandos em licenciaturas, persiste no Brasil um deficit de cerca de 100 mil docentes nas áreas de matemática e ciências.
A isso se soma um problema gerencial, de responsabilidade dos sucessivos governos estaduais. É crescente a dependência da rede de ensino paulista de professores temporários. Não sendo funcionários concursados do Estado, eles atendem às necessidades da Secretaria da Educação em escolas onde faltam docentes. Apesar da precariedade inerente à função, e da falta de vínculo com colégios e estudantes, esse contingente já representa 46% dos professores.
A deficiência atinge também a direção das escolas. Em São Paulo, um quarto dos diretores são temporários. O número cada vez maior de docentes e administradores em situação precária, e sua alta rotatividade, prejudica a qualidade de ensino e o aprendizado dos alunos, como demonstrou estudo do próprio governo.
O problema se agrava porque uma parcela dos professores temporários deve se submeter a uma lei estadual de 2009 segundo a qual funcionários do Estado contratados sem concurso podem trabalhar no máximo por um ano ininterrupto. Após esse período, devem ficar afastados de suas funções por 200 dias para evitar vínculo empregatício.
O período de "quarentena" contribui para aumentar a lacuna de docentes efetivos. O governo quer enfrentar o problema eliminando o período de afastamento. Com isso, reforça a percepção de que se trata de uma política deliberada, para evitar aumentos permanentes de custos, mesmo que isso represente sacrifício à qualidade.
Considerando o papel estratégico da educação e os maus resultados dos governos paulistas nessa área, melhor seria ampliar os concursos e prover as escolas de um corpo de professores permanente, bem remunerado e motivado.
Comentários da Udemo:
A Udemo vem alertando o governo, seus representantes e a comunidade, sobre esses problemas, há muito tempo.
Falta vontade política para resolver os problemas: educação só é prioridade nos discursos, principalmente, nas vésperas das eleições. Depois...
Atualmente, os problemas se agravaram, por absoluta incompetência do Secretário da Educação, por uma miopia administrativa e uma completa cegueira educacional de toda a sua equipe central.
O Secretário da Educação negou-se a chamar os diretores concursados, para preencher as vagas restantes (cerca de 135); negou-se a reavaliar os critérios de contratação dos docentes temporários (a “quarentena”), por questão de economia para os cofres públicos, como bem mostra o artigo acima; alegou que a sua prioridade não é a realização de concursos e a efetivação de docentes e especialistas. Ainda, na sua linha de argumentação, o problema não são os salários. Não os dele, obviamente!
E ainda há (são poucos, graças a Deus) os que defendem a permanência dessa turma na S.E. Com certeza, ou são apadrinhados ou não estão nem aí com a escola pública. Ou ambas as coisas, ao mesmo tempo!

sábado, 27 de novembro de 2010

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA DOCENTES - EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA

sábado, 27 de novembro de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (224) – 72/73
Comunicado
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA DOCENTES -
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA
O Diretor do Departamento de Recursos Humanos, nos termos do artigo 2º da Lei Complementar 1.093, de 16 de julho de 2009, Resolução SE - 68 de 01 de outubro de 2009, Resolução SE 91 de 08 de dezembro de 2009 e Inciso VI da Instrução Normativa – UCRH 2/2009, de 21 de setembro de 2009, CONVOCA e INSTRUI os docentes admitidos nos termos da Lei Estadual 500/74, os contratados nos termos da Lei Complementar 1093/2009 para exercício em 2010 e os candidatos à contratação, inscritos para processo de atribuição de classes e aulas do ano letivo de 2011, para a prestação da prova que se realizará nos municípios das Diretorias de Ensino da rede pública estadual.
A definição de perfis de competência e habilidades requeridos para professores da rede pública estadual, como também a bibliografia de referência para todos os campos de atuação do Processo Seletivo, constam da Resolução SE nº 70, de 26 de outubro de 2010.
Os docentes e/ou candidatos, deverão observar as informações e orientações, conforme segue:
1 - As provas serão realizadas no dia 05 de dezembro de 2010, nos seguintes períodos:
Manhã: Início às 8h30 – Duração: 4 horas
1.1 Campo de Atuação Aulas: Alemão, Arte, Biologia, Ciências Físicas e Biológicas, Educação Física, Espanhol, Filosofia, Física, Francês, Geografia, História, Inglês, Italiano, Japonês, Língua Portuguesa, Matemática, Psicologia, Química, Sociologia e
1.2 Campo de Atuação: Educação Especial.
Tarde: Início às 14h30 – Duração 4 horas
1.3 Campo de Atuação Classe
1.4 Os portões serão fechados para o início da prova da manhã às 8h30, e da prova da tarde às 14h30, respectivamente, não sendo permitida a entrada de candidatos retardatários.
2 - a prova será composta de:
80 questões objetivas avaliadas na escala de 0 (zero) a 80 (oitenta) pontos, para o campo de atuação aulas,
60 questões objetivas avaliadas na escala de 0 (zero) a 80 (oitenta) pontos, para o campo de atuação classe, e
80 questões objetivas, avaliadas na escala de 0 (zero) a 80 (oitenta) pontos, para o campo de atuação Educação Especial - 20 questões referenciadas na bibliografia comum a todas as áreas, 20 questões referenciadas na bibliografia geral da
Educação Especial e 40 questões referentes à bibliografia da área de deficiência.
2.1 não serão computadas questões não assinaladas, rasuradas ou que contenham mais de uma resposta.
3 – a avaliação da prova será efetuada por processamento eletrônico.
4 – Até o quinto dia que antecede a data prevista para realização das respectivas provas, será divulgado o local de sua realização;
4.1 – para conhecimento do local da prova, o candidato deverá consultar os sites www.educação.sp.gov.br e/ou da Fundação Carlos Chagas www.concursosfcc.com.br .
4.2 – eventualmente, se por qualquer motivo, o nome do candidato não constar da consulta relativa aos locais de prova, o mesmo deverá entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Candidato – SAC, da Fundação Carlos Chagas, pelo telefone (0xx11) 3723-4388, de segunda à sexta-feira, das 10h às 16 horas (horário de Brasília), para verificar o ocorrido ou4.3 – dirigir-se à Diretoria de Ensino de sua inscrição, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h, para verificar o local em que realizará a prova.
5 - o candidato deverá comparecer ao local de realização da prova, com meia hora de antecedência do seu início, a fim de ser identificado e tomar ciência da sala onde prestará a prova, portando caneta esferográfica de material transparente e de tinta preta, lápis preto nº 2 e borracha.
6 – a identificação do candidato far-se-á mediante apresentação de pelo menos, um dos seguintes documentos, em via original ou cópia autenticada em cartório: Cédula de Identidade (RG), Carteira Nacional de Habilitação (com fotografia, na forma da Lei nº 9.503/97), Carteiras de Órgãos de Conselhos de Classe, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Certificado Militar.
6.1 – o documento a ser apresentado pelo candidato deverá estar em perfeitas condições, de forma a permitir, com clareza, sua identificação.
6.2 – o candidato que não apresentar o documento conforme o item 6, não fará a prova, sendo considerado ausente e eliminado do Processo Seletivo.
6.3 – Não serão aceitos protocolo, ou quaisquer outros documentos não constantes deste Edital, inclusive carteira funcional de empresa pública ou privada.
7 – Não será permitido ao candidato prestar a prova em dia, hora e local diferentes dos estabelecido na presente convocação.
8 – o candidato inscrito em mais de um campo de atuação deverá verificar atentamente o local e o horário em que realizará cada uma das provas.
9 – Não haverá segunda chamada ou nova oportunidade para prestar a prova, não podendo o candidato alegar qualquer desconhecimento sobre sua realização, como justificativa em caso de atrasos ou de não comparecimento.
10 – Não haverá prorrogação do tempo previsto para a aplicação da prova em virtude de afastamento, por qualquer motivo, de candidato da sala ou local de prova.
11 – em caso de necessidade de amamentação durante a prova, a candidata deverá levar um acompanhante, que ficará em local reservado para tal finalidade e será responsável pela guarda da criança.
11.1 – no momento da amamentação, a candidata deverá ser acompanhada por uma fiscal.
11.2 – Não haverá compensação do tempo de amamentação à duração da prova da candidata.
12 – Excetuada a situação prevista no item 12, não será permitida a permanência de qualquer acompanhante nas dependências do local de realização da prova, podendo ocasionar inclusive a não participação do(a) candidato(a) no Processo Seletivo.
13 – Durante a prova, não será permitida qualquer espécie de consulta a códigos, livros, manuais, impressos, anotações ou outro tipo de pesquisa, bem como uso de boné, gorro, chapéu e óculos de sol.
14 – Poderá ser excluído do Processo Seletivo Simplificado o docente/candidato que:
a) não comparecer para realizar a prova, seja qual for o motivo alegado;
b) apresentar-se após o horário estabelecido;
c) não apresentar documento para sua identificação;
d) deixar de assinar a Lista de Presença e a respectiva Folha de Resposta;
e) ausentar-se da sala de prova sem acompanhamento do fiscal, ou antes de decorrida uma hora de seu início;
f) for surpreendido em comunicação com outro candidato ou terceiros, verbalmente ou por escrito, bem como fazendo uso de material não permitido para a realização da prova ou qualquer outro tipo de equipamento eletrônico de comunicação.
g) estiver portando qualquer tipo de equipamento eletrônico de comunicação (bip, telefone celular, relógios digitais, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, smartphone, receptor, gravador ou outros equipamentos similares) bem como protetores auriculares;
h) estiver portando armas, ainda que possua o respectivo porte;
i) deixar de cumprir as instruções contidas na prova e as orientações do Fiscal da Sala;
j) lançar mão de meios ilícitos para a execução da prova;
k) não devolver integralmente o material recebido,
l) perturbar, mediante qualquer atitude ou procedimento, a ordem dos trabalhos.
15. – Os pertences pessoais dos candidatos, tais como: bolsas, sacolas, bonés, chapéus, gorros ou similares, equipamentos eletrônicos como os indicados no item 15, alínea “g” deste Edital, deverão ser lacrados antes do início da prova, utilizando saco plástico e etiqueta fornecidos pela Fundação Carlos Chagas, no dia da prova, exclusivamente para tal fim.
15.1 – o candidato que estiver portando equipamento eletrônico como os indicados nos item 15, alínea “g” deste Edital deverá desligar o aparelho antes do início da prova.
15.2 – Os pertences pessoais lacrados serão acomodados em local indicado pelos fiscais de sala durante todo o período de permanência do candidato no local de prova. Ao término da prova o candidato poderá levar o saco plástico contendo os seus pertences. A Fundação Carlos Chagas não se responsabilizará por perda ou extravio de documentos, objetos ou equipamentos eletrônicos ocorrido no local de prova, nem por danos neles causados.
15.3 – Os aparelhos eletrônicos deverão permanecer lacrados e desligados até a saída do candidato do local de realização da prova.
16 - o preenchimento da Folha de Respostas, único documento válido para a correção da prova, será de inteira responsabilidade do candidato, que deverá proceder em conformidade com as instruções específicas contidas nos Cadernos de Questões.
17 - Os prejuízos advindos de marcações feitas incorretamente na Folha de Respostas serão de inteira responsabilidade do candidato, sendo expressamente vedada a sua substituição, por qualquer motivo.
18 - o candidato deverá preencher os alvéolos, na Folha de Respostas, com caneta esferográfica de tinta preta.
19 - o candidato, ao terminar a prova, entregará ao Fiscal de Sala o seu caderno de questões e a Folha de Respostas devidamente preenchida.
20 – Motivará a eliminação do candidato do Processo Seletivo, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, a burla ou sua tentativa a quaisquer das normas definidas neste edital e/ou em outros, relativos ao processo e/ou nas instruções constantes da prova, bem como o tratamento incorreto e/ou descortês a qualquer pessoa envolvida na aplicação da prova.
21 – em hipótese nenhuma haverá vista de prova, seja qual for o motivo alegado.
22 - no dia da realização da prova, na hipótese de o nome do candidato não constar nas listagens oficiais, a Fundação Carlos Chagas procederá à inclusão, com o preenchimento de formulário específico.
23 – a inclusão de que trata o item 23 será realizada de forma condicional;
24 – Constatada a ilegitimidade, a improcedência ou mesmo a inexistência da inscrição do candidato, a inclusão efetuada será automaticamente cancelada, sem direito à contestação, independentemente de qualquer formalidade, considerados nulos todos os atos dela decorrentes, inclusive a prova que o candidato tenha realizado.
25 – Durante ou mesmo após a realização da prova, se for constatado que o candidato praticou atos ilícitos, por meio eletrônico, estatístico, visual ou grafológico, sua prova será anulada e ele estará automaticamente eliminado do Processo.
26 – Não haverá, em hipótese alguma, prorrogação do tempo estabelecido para a realização da prova
27 – o docente/candidato que, por qualquer motivo, não realizar a prova, deixar de entregar a Folha de Respostas ou entregá-la sem preenchimento, estará excluído do Processo Seletivo, sujeitando-se ainda, no caso de docente abrangido pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010, de 1º de junho de 2007, ao disposto no artigo 4º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 1.093, de 16 de junho de 2009.
28 – o Gabarito e as questões das provas estarão à disposição para consulta dos candidatos, nos sites da Secretaria da Educação (www.educação.sp.gov.br ) e da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br ), a partir do dia 07/12/2010.
29 – o Docente/Candidato de Etnia Indígena será convocado para a realização da prova, em Instrução específica da Coordenadoria de Ensino e Normas Pedagógicas - CENP.
30 – o prazo de validade do Processo Seletivo limita-se ao ano letivo fixado em calendário escolar/2011.

Instrução CENP para a prova dos docentes das EE Indígenas

38 – São Paulo, 120 (224) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sábado, 27 de novembro de 2010
Instrução CENP, de 26-11-2010
Aos Dirigentes Regionais de Ensino, Supervisores de Ensino e Diretores das Escolas Estaduais Indígenas
A Coordenadora da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, à vista do disposto na Portaria DRHU nº 56, de 28/09/2010, alterada pela Portaria DRHU nº 61, de 20/10/2010, e nos itens 1.4. e 2.4 do Anexo, aprovado pela Res. SE nº70 de 26/10/10, publicada a 27/10/2010, que dispõem, respectivamente, sobre o processo de atribuição de classes/aulas e datas e prazos das inscrições para a Prova de Avaliação para o ano letivo de 2011 e, sobre os perfis profissionais,competências e habilidades requeridos dos educadores da rede pública estadual e respectivos referenciais bibliográficos que fundamentam os exames, concursos e processos seletivos dos Professores/Candidatos Temporários para aturem em escola estaduais, baixa as seguintes instruções:
I – da data, retirada, guarda e aplicação das provas de Educação Indígena
A prova do Processo Seletivo Simplificado para professores/ candidatos inscritos, nas Diretorias de Ensino, no campo de língua e cultura étnicas de Educação Escolar Indígena, na conformidade das citadas Portarias DRHU, será realizada no dia 12/12/2010, das 13h00 às 17h00 no local indicado pela Diretoria de Ensino, objeto da relação em anexo.
A retirada dos exemplares da prova que ocorrerá junto à Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, de 2/12 a 7/12/2010, ficará sob a responsabilidade da Diretoria de Ensino, bem como sua aplicação, devendo o Supervisor de Ensino responsável pela Educação Indígena, a nível de DE, partilhar essa aplicação com o representante da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas ou das Coordenadorias de Ensino, que participarão do certame, na conformidade do local de realização constante do Anexo a esta instrução.
Na aplicação da prova deverão ser atendidos os procedimentos e os cuidados inerentes à natureza do processo, asseguradas a organização e a lisura do evento.
II – da correção e divulgação dos resultados
A correção e a divulgação dos resultados das provas atenderão aos procedimentos estabelecidos para as demais provas que integram o Processo Seletivo Simplificado de docentes.
Para saber quais os endereços e diretorias de ensino, clique no título.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ALUNA PAGAVA COLEGAS DE CLASSE PARA NÃO APANHAR

O píor é perceber o descaso do diretor da unidade escolar, bem como sua omissão ao ser entrevistado e verbalizar para o repórter que ele não sabia de nada e de forma irônica mandou ligar para a SEE. Um absurdo. E infelizmente nada mudará pois o governo quando convém também é omisso.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo 26/11/2010
Uma estudante de 12 anos de Junqueirópolis (SP) pagou R$ 800 a dois colegas que exigiam dinheiro para não agredi-la. A mãe da menina, dona de uma hospedaria, notou o sumiço de R$ 200 do caixa e procurou a polícia. A menina confessou o ocorrido.
Segundo o delegado André Luis Luengo, o caso é de extorsão e não bullying. A diretoria da escola confirmou envolvimento da dupla. Um dos colegas teria devolvido R$ 170 à mãe da vítima. Os dois alunos que ameaçaram a menina foram transferidos para outra sala de aula e serão ouvidos hoje pela polícia.
Em 30 dias, Luengo encaminhará a sindicância ao Ministério Público. "Se a denúncia for confirmada, o Ministério Público e a polícia podem pedir a internação dos dois alunos na Fundação Casa", alertou.

SECRETARIA PUBLICARÁ PORTARIA DE REORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Fonte: Sinpeem - 26/11/2010
A Secretaria Municipal de Educação publicará Portaria estabelecendo normas transitórias para a reorganização da educação infantil em 2011, na rede municipal de ensino de São Paulo, destinada às crianças de zero a cinco anos de idade. Essas normas complementam a Portaria nº 5.555, que dispõe sobre a organização das escolas, publicada em 25 de outubro de 2010.
A Portaria ratifica o atendimento nos CEIs e a composição das turmas:
berçário I – 7 crianças/1 educador
berçário II – 9 crianças/1 educador
minigrupo I – 12 crianças/1 educador
minigrupo II – 25 crianças/1 educador
No caso de necessidade de atender à demanda de crianças nascidas em 2005 e 2006, os CEIs deverão organizar grupos no infantil I e II, no mínimo, com 25 crianças por educador. Respeitada a capacidade física das salas, as turmas de infantil I e II deverão ser formadas com até 35 crianças.
Conforme acordado com o SINPEEM, no início do mês, a SME garantiu que não haverá professor excedente por conta da reorganização da educação infantil. Garantiu, ainda, que será respeitada a relação 1,5m² por criança, além da alteração do módulo para evitar excedência.
O SINPEEM reivindicou e as classes das Emeis poderão ser formadas com menos de 35 alunos, para evitar situações de professores excedentes. Também haverá três horários para a realização das horas coletivas de Jeif.
Segundo a Portaria, excepcionalmente para 2011, visando à diminuição progressiva de alunos por turma, nas unidades em que a demanda permitir, as turmas poderão ser formadas com, em média, 25 alunos, desde que autorizada pelo diretor regional de educação, analisadas as especificidades de cada unidade.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Data e Horário - Prova OFA SEE SP 201

42 – São Paulo, 120 (221) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I quarta-feira, 24 de novembro de 2010 Comunicado Drhu – 33, de 23-11-2010
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA DOCENTES
O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, comunica que a Prova para os professores não efetivos e para os candidatos à docência, devidamente inscritos no processo de atribuição de aulas 2011, será realizada no dia 5 de dezembro de 2010, observando o que segue:
1 – Horário das provas: A - Manhã: Início às 8h30 – Duração: 4 horas:
a) Campo de Atuação Aulas: Alemão, Arte, Biologia, Ciências Físicas e Biológicas, Educação Física, Espanhol, Filosofia, Física, Francês, Geografia, História, Inglês, Italiano, Japonês, Língua Portuguesa, Matemática, Psicologia, Química, Sociologia, e
b) Campo de Atuação: Educação Especial.
B - Tarde: Início às 14h30 – Duração 4 horas: Campo de Atuação Classe
2 – Após 1º de dezembro o candidato deverá consultar o site www.educação.sp.gov.br e verificar o local das provas.
3 – a prova para o docente/candidato de Etnia Indígena será aplicada no dia 12 de dezembro, em locais e horários a serem definidos em Edital a ser publicado pela Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas – CENP.

Comunicado: ESCOLA DE FORMAÇÃO e APERFEIÇOAMENTO DOS PROFESSORES

24 – São Paulo, 120 (221) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Comunicado
ESCOLA DE FORMAÇÃO e APERFEIÇOAMENTO DOS PROFESSORES
3ª. ETAPA DO CONCURSO DE provimento DE CARGOS DE PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II - CONVOCAÇÃO DOS CANDIDATOS PARA o 3º. ENCONTRO PRESENCIAL DO CURSO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
O terceiro encontro presencial do Curso de Formação Específica, terceira etapa do concurso para provimento de cargos de Professor de Educação Básica II da Secretaria de Estado da Educação, ocorrerá nos dia 02 e 03-12-2010. O encontro terá a duração de 4 horas e será realizado nos locais e períodos abaixo descritos.
Os candidatos devem verificar os locais e períodos para os quais estão convocados e comparecer nesses locais, com no mínimo 30 minutos de antecedência em relação ao horário do encontro, munidos de documento de identificação com foto.
Esta publicação prevalece sobre a de 12-11-2010.
LISTA COMPLETA – www.imesp.com.br
CODIGO DATA/PERÍODO
DATA / PERÍODO
P1 DATA: 02-12-2010 - PERÍODO: 08H30M / 12H30M
P2 DATA: 02-12-2010 - PERÍODO: 13H30M / 17H30M
P3 DATA: 03-12-2010 - PERÍODO: 08H30M / 12H30M
P4 DATA: 03-12-2010 - PERÍODO: 13H30M / 17H30M
RELAÇÃO DOS CANDIDATOS PARA o 3º. ENCONTRO PRESENCIAL DO CURSO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA – ORDEM ALFABÉTICA
NOME; RG; LOCAL; DATA/PERIODO(S)
LISTA COMPLETA – www.imesp.com.br

Atenção: urgente ! Faltas da greve.

Fonte: UDEMO
Prezado(a) Colega
Visando a regularizar a pendência da greve e a criar instrumentos para ações administrativas e judiciais, passamos as seguintes orientações aos associados que fizeram greve, repuseram os dias não trabalhados e, mesmo assim, ficaram com as faltas no prontuário:
Requerer, na D.E., o “cancelamento das faltas do prontuário, para todos os fins”;
Alegar: “que os dias parados já foram repostos, tendo havido, inclusive, o pagamento dos mesmos”;
Fundamento legal: Art. 9º, da Constituição Federal e Comunicado Conjunto Cenp/Cogsp/CEI/DRHU, de 03/05/2010, D.O. 04/05/2010
Protocolar o requerimento na DE e aguardar por cinco dias úteis;
Havendo o indeferimento, ou não havendo manifestação sobre o requerimento, informar à Udemo Central.
Lembre-se: de acordo com a Lei n.º 10.177/98, artigo 24, “Em nenhuma hipótese, a Administração poderá recusar-se a protocolar a petição, sob pena de responsabilidade do agente”.
No caso de professores nas mesmas condições:
Orientá-los a agir da mesma forma, requerendo à direção o cancelamento das faltas;
A direção deverá encaminhar uma Consulta à D.E. sobre como proceder, no caso, anexando cópia do requerimento do professor;
Havendo resposta negativa, ou não havendo resposta, orientar os professores a procurar as suas entidades de classe.
Direito não exercido é direito prescrito!
Vamos exercer os nossos direitos!

Concurso Público Supervisor de Ensino – Nomeação / Perícia Médica

Senhores candidatos
Em razão da publicação do Ato de Nomeação de Supervisor de Ensino – DOE 20/12/2010 – Seção II, informamos que para posse do cargo, todos os candidatos deverão submeter-se à perícia médica, conforme Lei Complementar 1.123/10 de 02/07/2010, não há isenção de Laudo Médico.
No caso de o candidato optar por perícia no DPME, aquele Departamento solicita que se apresente duas fotografias 3x4 e os exames complementares listados a seguir:
1. Hemograma completo – validade: 30 dias
2. Velocidade de hemossedimentação – validade: 30 dias
3. Glicemia de jejum – validade: 30 dias
4. Uréia e creatinina – validade: 30 dias
5. TGO –TGP – Gama GT – validade: 30 dias
6. Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) - validade: 30 dias
7. PSA – validade: 180 dias
8. Urina tipo I e urocultura se necessária - validade: 30 dias
9. Rx de tórax com laudo – validade: 30 dias
10. Eletrocardiograma (ECG) com laudo - validade: 30 dias
11. Colpocitologia - validade: 360 dias para mulheres até 50 anos e 180 dias para as acima de 50 anos
12. Colposcopia - validade:360 dias para mulheres até 50 anos 180 dias para as acima de 50 anos
13. Mamografia e ultrassonografia de mama, se necessária - validade: 360 dias para mulheres até 50 anos e 180 dias para as acima de 50 anos.
O candidato que não tiver realizado todos os exames acima relacionados deverá se apresentar para perícia sem a totalidade dos mesmos; no entanto, o Perito, no momento da perícia, poderá solicitar os exames que considerar necessários para conclusão do Laudo.
Na data de realização da perícia deverá apresentar juntamente com os exames solicitados, a Guia de Perícia Médica, que deverá ser retirada na Diretoria de Ensino de opção de escolha de vaga – em anexo, constando a assinatura e carimbo do Dirigente Regional de Ensino.
Na Guia de Perícia Médica, o candidato deverá preencher os campos pertinentes aos dados pessoais – fls.01 e Antecedentes Pessoais - fls. 02 e o Checklist.
Candidatos que escolheram vaga em Diretoria de Ensino do interior deverão realizar a perícia médica em local indicado pela respectiva Diretoria de Ensino. O mesmo acontece para aqueles que escolheram vaga na Capital ou na Grande São Paulo, porém residem no interior, que podem realizar a perícia médica no órgão médico autorizado da região onde reside.
Candidatos que escolheram vaga na Capital e Grande São Paulo e que comparecerem ao DPME até o dia 26/11/2010 para agendamento, realizarão a Perícia Médica de Ingresso no dia 02/12/2010 – às 7h00, no Departamento de Perícias Médicas do Estado – Av. Prefeito Passos, s/n.º, Várzea do Campo – Glicério – SP (esquina com a Rua Leopoldo Miguez - próximo ao INSS).
Atenciosamente
CSMP/ DRHU

Edital de Abertura de inscrição 1/2010 do 3º Processo de Certificação Ocupacional para cargo de Dirigente Regional de Ensino

1. Quem pode se inscrever?
- Diretor de Escola ou Supervisor de Ensino da rede estadual de ensino e que preencha os requisitos para o cargo de Dirigente Regional de Ensino (ver Capítulo I).
2. Qual a providência?
- Os interessados devem efetuar a pré-inscrição no período de 24/11 a 20/12, no sítio da UCRH/Secretaria de Gestão Pública :www.recursoshumanos.sp.gov.br/certificasp,
3. Quais as outras providências?
- No período de 3/1 a 18/2/2011, se tiver confirmada sua pré-inscrição, deverá acessar novamente o mesmo endereço eletrônico e efetuar sua inscrição.
- No mesmo período o candidato verificará a relação dos Centros de Testes credenciados e agendará o seu Exame de Certificação, indicando o dia, a hora e o local de preferência.
4. Quando o candidato fará o Exame?
- O Exame será agendado pelo próprio candidato, entre os dias 23/2 e 25/3/2011 e será composto de dois módulos.
5. Como o candidato ficará sabendo do resultado do Exame?
- O candidato deverá alcançar um aproveitamento igual ou superior a 60% (sessenta por cento) no Exame, e obter, em cada subtema, aproveitamento igual ou superior a 50% (cinquenta por cento).
- Poderá consultar o resultado, a partir do quinto dia útil após o término do prazo para realização dos exames, sendo que apenas o candidato terá acesso ao seu resultado e ao seu desempenho, mediante o uso de senha pessoal de acesso.
Observamos que será essencial que o candidato informe corretamente o seu e-mail, pois será o meio pelo qual a organização do evento entrará em contato. O edital destaca que o candidato deve acompanhar todas as fases pelo endereço eletrônico.
Atenciosamente
Jorge Sagae
DRHU/SE
PARA LER O EDITAL NA ÍNTEGRA, CLIQUE NO TÍTULO

domingo, 21 de novembro de 2010

O Enem paulista - SARESP

A leitura precisa ser atenta aos detalhes, principalmente a fala do governador. O SARESP como avaliação institucional tem um papel e função importante para as políticas públicas de educação, mas por várias vezes teve seu uso desviado, antigamente as escolas eram punidas com cores e com isso tinha investimentos diferenciados, potencializando um grande erro, pois se uma escola teve um desempenho ruim, esta, precisa de maior atenção, mas não, estas tinham suas verbas reduzidas e com isso a qualidade que quase não existe, desaparece por completo. Hoje o SARESP é utilizado para avaliar as escolas e os professores e o resultado pune todos, inclusive os alunos, que tem nas suas avaliações o resultado mascarado, haja visto que para a escola a quantidade do resultado melhora a quantidade do bônus, o governo então pede para que todos façam isso, em função das péssimas condições de trabalho. Com isso a qualidade mais uma vez fica em segundo plano. E o píor e o governo sempre manipulando as informações e tentando colocar a culpa e responsabilidade na escola, ou minimizando o erro, como sempre dizendo que foi pontual. Aonde vamos parar?
EDITORIAL FOLHA
Não se restringem ao governo federal as falhas de gestão que impedem a aplicação de boas ideias na área educacional.
Enquanto ainda se discutem soluções para os problemas ocorridos na aplicação da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), exemplos de desorganização surgem no Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento do Estado de São Paulo). O teste, organizado pelo governo paulista, mede e compara o desempenho acadêmico de alunos da educação básica e do ensino médio.
Sua aplicação nesta semana, a exemplo do que já havia ocorrido no exame federal, foi marcada por gabaritos trocados, falta de provas e uso de celular por alunos.
A avaliação, concebida para permitir um diagnóstico preciso sobre os problemas das escolas públicas, deveria ser utilizada pelo Estado para traçar as políticas de melhoria do ensino.
O exame também fornece subsídios para uma política de estímulos meritocráticos ao trabalho dos docentes. Como se sabe, o governo paulista implantou um sistema de bônus financeiros distribuídos para os professores das escolas com melhor desempenho.
O acúmulo de problemas, ao colocar sob suspeita as notas obtidas pelos alunos, torna duvidosa qualquer medida que tenha por base o resultado do Saresp. Mas há ainda outro problema, bem mais grave: a Folha teve acesso a uma gravação, feita por celular, que mostra uma professora, sentada ao lado de um dos estudantes, a ajudá-lo na prova.
Há relatos ainda de docentes que aplicaram o exame às suas próprias turmas, o que é proibido, pelo fato óbvio de que o desempenho desses alunos é do interesse direto dos professores.
Ao que tudo indica, é muito frágil a vigilância de inspetores para impedir fraudes nos resultados.
Manipulada por professores, a prova perde o sentido, impede a obtenção de diagnósticos precisos sobre a educação e a implementação de medidas eficazes para melhorar sua qualidade.
Compete ao governo paulista aplicar medidas drásticas de monitoramento nos próximos exames, se não deseja abandoná-los ao completo descrédito.
Apeoesp quer anulação do provão escolar de SP - Para sindicato de professores, erros no Saresp poderão afetar os bônus dos docentes
A Apeoesp, que representa os professores da rede estadual paulista, afirmou ontem que entrará na Justiça para pedir a anulação do Saresp, prova do governo do Estado aplicada nesta semana.
A Folha divulgou ontem que recebeu relatos de gabaritos trocados, provas faltando, uso de celular e até de professores da própria escola dentro da sala (o que é proibido) ajudando alunos a responder às questões.
Para Maria Izabel Noronha, presidente do sindicato, os alunos foram prejudicados com as falhas e isso, diz, tem reflexo nos docentes.
"As falhas vão provocar distorções nas notas. E os professores terão bônus de acordo com o desempenho do alunos. Se distorce o resultado dos alunos, distorce o dos professores também."
Ela considerou grave, sobretudo, o problema detectado em ao menos 18 escolas, onde as folhas de resposta tinham numeração do estudante diferente da que havia no caderno de perguntas. Isso poderia fazer com que respostas certas fossem consideradas erradas.
Outro fator que pode distorcer as notas é o fato de os professores terem ajudado alunos com as respostas, como a Folha viu em um vídeo gravado na sala de aula.
O secretário da Educação, Paulo Renato Souza, disse que os alunos não foram prejudicados e que o problema com a numeração na folha de respostas era "previsto".
"Quando você tem 26 cadernos de prova, que têm que ser manipulados, colocados exatamente a prova com a folha de resposta [os erros podem acontecer]. Isso foi resolvido nas escolas", disse. A secretaria diz que havia um espaço onde os alunos poderiam retificar o número.
Paulo Renato afirmou ainda que os outros problemas serão investigados e, se comprovados, a nota da escola e o bônus serão cancelados.
Segundo ele, a secretaria recebeu, no ano passado, denúncias de fraude em 14 escolas. Elas foram investigadas e o bônus, suspenso. Treze delas foram inocentadas e receberam o bônus nove meses depois. Uma ainda está em sindicância.
O governador Alberto Goldman (PSDB) disse ontem que as falhas foram "casos muito singulares, sem nenhuma repercussão" e que a avaliação em todo o Estado vai estar "99% perfeita".
Para ele, as falhas não prejudicam os alunos, "porque o avaliado é a escola, para efeito de bônus que os professores e diretores recebem".
(TALITA BEDINELLI)

Inscrição para concorrer a afastamento nos termos do artigo 22 da LC 444/85 para docentes titulares de cargo (efetivos)

DRHU – 56, de 28-9-2010
Dispõe sobre inscrições para a Prova de Avaliação e para o Processo de atribuição de classes e aulas do ano letivo de 2011 (...)
II – Professores efetivos, na Unidade Escolar de classificação do cargo:
a) de 03/11 a 12-11-2010 – para inscrição regular
b) de 16/11 a 23-11-2010 – para atribuição de classes e aulas nos termos do artigo 22 da Lei Complementar nº 444/85; que será efetuada pelo próprio docente no site: www.educacao.sp.gov.br
c) No período de 10/01 a 21-01-2011, cumprirá à Comissão de Atribuição de classes e aulas verificar cada uma das inscrições de titulares de cargo que tenham optado por participar da atribuição de vagas, nos termos do artigo 22 da L.C. nº 444/85, para fins de confirmação ou de indeferimento da indicação, à vista das restrições previstas nos artigos 7º e 18 do Decreto nº 53.037, de 28/5/2008, com redação alterada pelo Decreto nº 53.161, de 24/6/2008.
Outras informações sobre o afastamento pelo artigo 22 da LC 444/85:
Pode haver afastamento no mesmo município?
Não há impedimento legal a que o docente tenha atribuição nos termos do artigo 22 da LC 444/85 no mesmo município no qual é titular de cargo.
Haverá indicação pela internet?
Não há indicação para atribuição nos termos do artigo 22 da LC 444/85. A atribuição se dá de acordo com a classificação e as aulas disponíveis para esta atribuição e acontece no processo inicial conforme cronograma a ser divulgado pelo DRHU.
Caso não tenha mais interesse por ocasião da atribuição posso declinar?
Deferida a inscrição o docente não pode declinar da inscrição.
Em relação à atribuição nos termos do artigo 22 da LC 444/85 o docente somente terá atribuídas as aulas disponíveis para esta atribuição específica e que forem de seu interesse. Não há atribuição compulsória nos termos do artigo 22 da LC 444/85.

sábado, 20 de novembro de 2010

Aluno da rede estadual fica até 6 meses sem professor

Se com tudo o que tem hoje, existe a falta de professores, com essa duzentena criada e imposta pelo governo de forma covarde e autoritária, não teremos mesmo professores para 2011. O píor que o governo diz que vai mudar, mas agir mesmo que é bom, nada. Com isso o próximo governador terá sérios problemas para começar o ano letivo e olha que todos são do mesmo partido, imagina se outro partido ganhasse, o que não fariam para derrubar, haja vista que não ajudam nem o colega do mesmo partido. A educação paulista esta de mal a píor. E como diz um grande filósofo popular, eleito pela democracia "píor que tá não fica".
Fonte: TALITA BEDINELLI DE SÃO PAULO RAPHAEL MARCHIORI DO "AGORA"
A prova do Saresp (que avalia o aprendizado anual de alunos da rede paulista) teve um gostinho amargo para Lia, 13, nesta semana.
Apesar de boa aluna, ela não soube responder a parte das questões de português.
E não foi por falta de estudo. "Foi por falta de professor", diz Cléo, 33, mãe dela.
A professora de português de Lia na Joaquim Leme do Prado, zona norte da capital, está de licença há três meses e nenhum outro docente a substituiu. Os alunos ficam na sala ou no pátio "sem fazer nada", diz a menina. Mesmo sem aulas, ou avaliação, ela teve nota 8 no bimestre.
Lia é uma das vítimas de um problema que aconteceu em muitas escolas estaduais de SP ao longo do ano.
A Folha escutou relato semelhante em outras 11 escolas, de todas as regiões da cidade e da Grande SP. Em algumas, os estudantes chegaram a ficar até seis meses sem uma determinada disciplina.
Em Araraquara, interior do Estado, alunos do 3º ano fizeram um boicote ao Saresp, pois afirmam que não tiveram aulas regulares de química, história e física desde o começo do ano.
A falta de professores é consequência de uma lei estadual, de 2009, que determina que funcionários contratados sem concurso podem trabalhar por no máximo um ano. Depois, eles devem ficar afastados por 200 dias para evitar vínculo empregatício.
Por isso, poucos professores não estáveis (cerca de 10% da categoria) aceitam cobrir licenças temporárias. Preferem esperar por vagas com mais tempo de trabalho ou até desistem da profissão.
A situação deve piorar no próximo ano, pois os professores que deram aula neste ano terão que se afastar até o início do segundo semestre.
A Secretaria Estadual da Educação reconhece o problema e diz que tentará modificar a legislação neste ano.
AULA VAGA
Os alunos dizem ainda que a ausência dos professores não costuma ser suprida por atividades escolares.
"A gente traz jogo e fica jogando dentro da sala", diz Renata, 12, aluna da escola Castro Alves, na zona norte. Ela ficou dois meses sem ter aula de história neste ano.
Na escola, estudantes do 3º ano do ensino médio também ficaram cerca de seis meses sem aula de filosofia.
A vice-diretora de uma escola confirmou aos pais o problema numa reunião que a Folha acompanhou: "Me parte o coração ver crianças assim. Mas nenhum professor quer pegar essas aulas".

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Alunos de escola top de SP boicotam Saresp

É importante lembrar, que o governo do Estado de SP só colocou as ETESP junto com as outras escolas regulares com o objetivo de mascarar os dados, haja vista que estes alunos tem um melhor desempenho na escola pública, até por conta do ingresso que acontece por meio de vestibulinho. Como eles tem um bom resultado, é um engodo acreditar que os dados do IDESP de fato sejam verdadeiros e mostram a realidade escolar. Isso foi mais um factoide criado por este último governador, que queria a qualquer custo mostrar resultados. O qualquer coisa a qualquer preço teve resultado nas urnas. Vamos torcer para que o futuro governador tenha mais juizo e bom senso com a educação paulista.
Fonte: Folha de São Paulo, de 18/11/10
Os 200 alunos, 100% dos matriculados no 3º ano do ensino médio da Escola Técnica Estadual de São Paulo, Etesp, considerada a melhor escola estadual paulista, boicotaram ontem a prova do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar (Saresp).
Os estudantes fizeram uma manifestação em frente à escola, pedindo para ser atendidos pela diretoria -o que não aconteceu até o final do protesto, às 12h.
O boicote foi organizado pelo grêmio estudantil. Segundo o estudante Daniel, 16, os alunos da Etesp, no Bom Retiro (centro de SP), não são contra às avaliações periódicas. "Mas isso tem de ser acompanhado por melhorias efetivas na educação. Do jeito que está, é só uma prova sem função alguma."
A expectativa do Estado é que, nos dois dias de prova (termina hoje), 2,5 milhões de estudantes de escolas estaduais, municipais, particulares e técnicas participem da avaliação do governo. Desses, 1,7 milhão são da rede estadual de ensino.
Segundo a Secretaria da Educação, é com base nos resultados das provas que são traçadas "políticas públicas de aprimoramento da educação oferecida aos quase cinco milhões de estudantes das escolas públicas paulistas".
Bruno, 16, acredita que o Saresp "visa apenas a dar uma satisfação à opinião pública, descontente com os resultados pífios da educação pública paulista".
"É um "me engana que eu gosto". Eles fazem o Saresp ao mesmo tempo em que entregam livros didáticos que mostram o continente americano com dois Paraguais. Isso é sério?", pergunta o estudante (refere-se ao episódio ocorrido em 2009, quando a Secretaria Estadual da Educação distribuiu livro de geografia com mapa errado da América do Sul).
A Etesp é a 116ª melhor escola do país, de acordo com o último ranking do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), e a mais bem colocada dentre todas as estaduais paulistas. O ingresso se dá por vestibulinho. (LC)

Udemo encaminha ofício ao futuro governador

São Paulo, 17 de novembro de 2010

Ofício n.º 085/10

Prezado Senhor,

Durante a campanha ao Governo do Estado, Vossa Excelência destacou a importância da Educação no vosso futuro governo.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, em 30/09/10, Vossa Excelência afirmou que, se eleito, “a educação será a sua grande prioridade”.

Em entrevista à Rede Globo, logo após a proclamação do resultado da eleição, declarou: “vou conceder aos professores reajustes salariais acima da inflação”.

Confiamos nas vossas promessas e acreditamos que um primeiro gesto de boa vontade e determinação de cumpri-las será colocar na Secretaria da Educação uma pessoa bastante envolvida com a escola pública, disposta ao diálogo com os professores e suas entidades e que não padeça de vícios anteriores.

Nesse sentido, Excelência, temos certeza de que não faltam nomes nos vossos quadros. Mas temos também a firme convicção de que o atual Secretário não deve continuar, para o bem da educação e o sucesso do vosso governo nesta área.

A manutenção do atual secretário, com certeza, vai criar uma área de atrito entre o vosso governo e o magistério, como um todo, logo no início da gestão, sem muita chance de compatibilização e diálogo, contaminando toda a futura gestão.

A experiência do magistério com o atual Secretário foi muito ruim, deixando uma imagem de descaso com os profissionais da educação.

Por essas razões, pedimos que Vossa Excelência reflita sobre esse nosso pleito. Se necessário, que Vossa Excelência faça uma consulta à base do magistério, e até mesmo às diversas instâncias da Pasta.

Sendo só, para o momento, e na certeza de que Vossa Excelência cumprirá as promessas de campanha, aproveitamos o ensejo para renovarmos nossos votos de elevada estima e distinta consideração.

Respeitosamente,

Luiz Gonzaga de Oliveira Pinto

Presidente

Excelentíssimo Senhor

Dr. Geraldo Alckmin

DD Governador eleito do

Estado de São Paulo.

De olho nele!

Fonte: UDEMO
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, em matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, de 30/09/10, afirmou que, se eleito, “a educação será a sua grande prioridade”.
Em entrevista à Rede Globo, logo após a proclamação do resultado da eleição, declarou: “vou conceder aos professores reajustes salariais acima da inflação”.
Estamos de olho! Vamos acompanhar e cobrar.
Um bom sinal vai ser quem ele vai colocar na Secretaria da Educação.
Se mantiver o atual secretário, tudo terá sido mera promessa de campanha. Nada vai mudar.
As entidades da Educação tiveram problemas com o Secretário; a base do magistério, de um modo geral, criou aversão a ele, porque o Secretário se mostrou, o tempo todo, avesso ao diálogo e desrespeitoso com o magistério.
Graças a ele, e ao próprio, cunhou-se contra o Governador Serra o bordão: “Serra não gosta de professor”!
Não sabemos quem deveria ser o próximo Secretário da Educação, mas sabemos quem não poderia ser: ele, o atual!
Não é nada pessoal, menos, ainda, político-partidário. É apenas uma constatação.
Se o governador eleito tem uma visão diferente desta, ou acha que a posição das entidades é corporativista e sectária, então que faça uma consulta direta ao magistério sobre o assunto.
O resultado não vai surpreender ninguém!

Pais vão ao Ministério Público contra falta de professores em Jundiaí

Fonte: Jornal Bom Dia Jundiaí, de 18/11/10 - Alexandre Barbosa Agência BOM DIA
Os pais de 40 alunos da sexta série da escola estadual Orozimbo Sóstena, no Jardim Estádio, em Jundiaí, entraram nesta quarta-feira com uma ação junto ao Ministério Público para reivindicar que o conteúdo escolar perdido pelos filhos, pela falta de professores, seja reposto e a situação resolvida.
Segundo Valéria Ballas, uma das mães que coordena o grupo de pais, há duas semanas os alunos perderam cinco professores, afastados por motivos de saúde ou licença-prêmio e, somente o de história foi substituído.
“Eles ainda estão sem professores de português, ciências, inglês e geografia”, afirma.
Segundo Valéria, a decisão de procurar o auxílio do MP veio após uma reunião dos pais com a diretora da escola, que teria afirmado não ser possível substituir os docentes.
"Como a progressão é continuada, os alunos não repetem mais e parece que o Estado não se importa com o problema na defasagem do ensino”, afirma a mãe. “O ideal é que Jundiaí seguisse o exemplo de Várzea Paulista, onde a Justiça proibiu a aprovação automática.”
O BOM DIA constatou que há ausências de professores também na quinta e na sétima séries e no ensino médio.
A diretora da escola, Ariane Picardi, confirma o problema e diz que apesar do esforço da diretoria, não consegue encontrar provisórios devido à nova lei que rege a contratação de substitutos.
“Nós tentamos contratar todos professores que tinhamos cadastrados pela Diretoria de Ensino, porém, nenhum deles estava disponível ou aceitou o convite”, diz.
Wendel Carlos Ferreira, 37 anos, pai de um aluno que cursa o primeiro ano do ensino médio, também reclamou do Estado pela falta de professores na escola pública.
“Essa escola sempre foi muito boa, mas o salário que o professor recebe hoje faz com que ninguém queira dar aula aqui”, reclama.
De acordo com Wendel, seu filho vai às sextas-feiras na escola, fica as três primeiras aulas de “janela” e só tem as duas últimas.
Promotoria
Os pais que foram ontem ao MP não conseguiram falar com o promotor da Vara da Infância e Juventude, Mauro Vaz. Mas foram recebidos pelo oficial que o assiste e receberam a informação de que hoje o promotor analisará o caso e deverá tomar providências contra a escola.
Segundo o MP, o problema ocorre em várias escolas , mas este é o primeiro grupo a procurar a promotoria.
Nova lei dificulta a contratação de substitutos
“A situação que está ruim, vai ficar pior ano que vem”, diz a presidente da Apeosp (sindicado dos professores) de Jundiaí, Leila Regina Martins Casote, 36 anos, sobre a falta de professores substitutos.
Leila explicou que a falta de professores deve-se aos baixos salários, falta de estrutura e segurança. E, principalmente em virtude da lei, em vigor desde o ano passado.
Segundo Leila, os professores substitutos ou eventuais agora precisam assinar um contrato para dar às aulas, porém, quem o fizer este ano, está impedido de pegar qualquer aula em 2011.
“Se um professor pegar duas, 20 ou um mês de aula, não importa a quantidade, ele ficará sem poder dar aulas no próximo ano todo. Isto é um absurdo”, diz.
Segundo Leila, por isso nenhum professor quer pegar aulas no fim do ano, para não comprometer o seguinte.
Ela ainda aponta que o Estado é cada vez menos atrativo e professores têm migrado para escolas particulares.
“Sem contar que há cada vez menos pessoas interessadas em ser professor. Os cursos de licenciatura da região estão cada vez mais vazios e algumas faculdades nem os oferecem mais.”
A presidente da Apeosp parabenizou os pais por buscar na Justiça os direitos de ensino dos seus filhos.
“Nós brigamos pelos direitos dos professores, eles pelos dos filhos.”
Diretoria promete repor aulas na escola
Em nota, a Secretaria de Educação do Estado, por meio da Diretoria de Ensino de Jundiaí, informou que todas as aulas não dadas aos alunos da Escola Estadual Orozimbo Sóstena serão repostas, em datas a serem definidas. Nos próximos dias, três professores de licença-saúde retornam à escola.
A Diretoria de Ensino informou também que semanalmente publica as aulas para atribuição.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Estado atrasa para marcar exame de professor

Fonte: 17/11/2010 Carol Rocha do Agora
Candidato a uma vaga na rede de ensino estadual em 2011, o professor R., 30 anos, trata como "boato" a informação que o governo do Estado vai bancar os 13 exames exigidos no edital da seleção. Ao contrário do prometido pelo governador Alberto Goldman (PSDB) no fim de outubro, parte dos 12 mil interessados em uma das 10.083 vagas de PEB 2 (professor de ensino básico) não recebeu telefonema ou comunicado para agendar os exames.
"Rolou um boato de que o Estado pagaria os exames. Mas não recebi comunicado. Como já dou aula na rede municipal, consegui fazer a maioria [das consultas] no Hospital do Servidor Público Municipal. Faltam apenas dois, que farei na rede particular e espero ser reembolsado", diz o docente.
No dia 30 de outubro, o governo do Estado informou que, a partir do último dia 3, a rede Dasa, responsável pelo laboratório Lavoisier, entraria em contato com os docentes que estão no curso de formação para agendar os exames. O procedimento seria concluído em até dez dias.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Site reúne informações sobre história da educação em SP

Acesse o site Memória da Educação:
O Arquivo Público do Estado de São Paulo lançou um site com informações sobre a história da educação paulista. O Memória da Educação reúne dados estatísticos, instruções pedagógicas, revistas e trabalhos escolares de 1852 a 1943. O objetivo é facilitar o acesso a documentos que revelam as mudanças da educação pública e o desenvolvimento de métodos pedagógicos ao longo dos anos.
“Como o site permite chegar perto das experiências de outras épocas, é possível traçar um diagnóstico daquela realidade”, diz a diretora do Núcleo de Ação Educativa do Arquivo Público e uma das responsáveis pelo site, Andresa Oliver.
“Ao pensarmos no processo histórico, podemos constatar as permanências e rupturas no ensino. O que era apontado antes como entrave na educação ainda existe hoje? Diversos problemas estão presentes atualmente como algo histórico”, completa.
Segundo Andresa, já constava em relatórios de 1833 a preocupação com o método de avaliação dos alunos – na época, feita por meio de uma prova final quando o ano letivo estava para ser encerrado. Nos registros dos diagnósticos de Botucatu (SP), por exemplo, há o alerta para o fato de que os estudantes deveriam ser avaliados de forma contínua no transcorrer do ano. Ainda constam depoimentos de professores que sofriam com falta de orientação pedagógica.
Pesquisadores e interessados em história e educação podem consultar os documentos públicos na Internet, como relatórios produzidos pelas Delegacias Regionais de Ensino do Estado de São Paulo e Anuários do Ensino do Estado de São Paulo. Professores e estudantes também constituem o público-alvo do site.
Publicações como a “Vinte anos de propaganda contra o emprego da palmatória e outros meios aviltantes no ensino da mocidade”, de 1880, escrita por Abílio César Borges, podem ser acessadas.
Outro exemplo é a Revista Escolar, editada entre os anos de 1925 e 1927 pela Diretoria Geral da Instrução Pública com o objetivo de “contribuir para o aperfeiçoamento do ensino público paulista”. Publicada mensalmente, a revista apresentava modelos de lições e materiais para uso dos professores.
Toda a documentação faz parte do acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo. “Temos nove mil metros de materiais relacionados ao ensino em nosso acervo. Percebemos o potencial dos documentos, então criamos a página temática na Internet”, revela a diretora Andresa.
O Memória da Educação oferece também fotografias de atividades pedagógicas e de escolas no interior no estado, como Itapetininga, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, entre outras.
O site será atualizado com a inclusão de outros materiais. A previsão é de que novidades sejam acrescentadas até o primeiro semestre do próximo ano.
Documentos que ainda não foram digitalizados podem ser consultados diretamente na sede do Arquivo, localizado na Avenida Cruzeiro do Sul, 1.777, Santana, São Paulo (SP). O funcionamento é de terça a sábado, das 9h às 17h.

Haddad diz que validade da prova do Enem pode sem estendida para dois anos

Fonte: 16/11/2010 - 14h02 - Folha São Paulo - Caderno Saber - Larissa Guimarães de Brasília
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que o tempo de duração da validade do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) poderá ser revisto. Atualmente, o Enem tem validade de um ano. O ministro disse que a duração pode ser ampliada para dois anos.
Haddad participa de uma audiência no Senado sobre as falhas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O ministro se defendeu de críticas lançadas por senadores da oposição. "Em nenhum momento minimizei o direito dos estudantes", afirmou, respondendo pergunta da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).
O ministro disse que o Ministério da Educação irá mapear todos os estudantes que deverão fazer uma nova prova do Enem. Ele disse que os alunos que forem refazer o exame não serão prejudicados porque a nova data das provas será negociada com os reitores de universidades de acordo com os calendários dos vestibulares --a exemplo do que ocorreu em 2009.
No sábado (6), primeiro dia de prova, parte dos exemplares saiu com folhas repetidas ou erradas. Nesses casos, os alunos não receberam todas as questões. Já no cabeçalho da folha de respostas recebida por todos os alunos, o espaço para o gabarito das questões de ciências da natureza estava incorretamente identificado como ciências humanas.
Devido aos problemas encontrados na prova, o Enem deste ano chegou a ser suspenso pela juíza federal Karla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal, mas o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, derrubou na última sexta a decisão que impossibilitava o prosseguimento do exame.
Segundo o ministro, ainda não é possível apontar responsáveis pelas falhas na montagem do cadernos amarelo das provas do Enem uma vez que a sindicância interna do governo deve ser instalada esta semana para apurar os problemas.
"No ano passado, ninguém no Inep se furtou a prestar os esclarecimentos devidos. E sabemos hoje que não houve nenhuma participação de servidor do Inep nas ocorrências do ano passado. Antes de sacrificar um servidor, temos de dar a ele o direito de defesa, ele se explica, ele eventualmente pode até ser punido, mas de acordo com o devido processo legal em que a defesa é admitida."
NOVA PROVA
O ministro disse também que ainda não decidiu a data para a aplicação do Enem aos alunos prejudicados por falhas nas provas no início do mês. Haddad disse que, antes de decidir a nova data, o governo vai analisar as 113 mil atas dos locais de aplicação das provas para ter a certeza de quantos alunos terão que repetir o exame.
Pelas estimativas do MEC, cerca de 0,1% dos alunos que compareceram ao Enem terão que refazer as provas. "Nós estamos trabalhando com aquele número, em torno de 0,1% dos estudantes que fizeram a prova. Não posso anunciar a data hoje porque dependo da Cesgranrio e do Cespe. Possivelmente [anuncio a data] esta semana ou na semana que vem. Só vamos fechar quando tivermos encerrado a leitura das atas", afirmou.
CRONOLOGIA
Veja a cronologia envolvendo as falhas e a batalha judicial do Enem 2010:
6 e 7.nov
Prova do Enem é aplicada para 3,3 milhões de estudantes. Ocorre uma série de problemas: cabeçalho de gabarito trocado, provas grampeadas de forma errada, uso de celular durante o exame, falta de informação sobre proibição de lápis e borracha e suspeita de vazamento do tema da redação
7.nov
Inep, órgão ligado ao MEC responsável pelo Enem, admite possibilidade de aplicar nova prova apenas para os alunos que foram prejudicados com os erros, cerca de 2.000 estudantes
8.nov
Acatando pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal do Ceará suspende o exame em todo o país, por considerar que aplicar prova para apenas uma parte compromete a isonomia do processo. Além disso, o uso de celular teria evidenciado falhas no esquema de segurança
O MEC, por sua vez, diz que não há necessidade de suspender o exame para todos os 3,3 milhões alunos e que irá recorrer da decisão
9.nov
Justiça Federal do Ceará proíbe Ministério da Educação de divulgar o gabarito do Enem. Multiplicam-se as queixas de estudantes sobre falhas no exame
O advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, diz que decisão de refazer prova para todos é um prejuízo claro para milhões de estudantes. MEC decide encaminhar pedido de reconsideração para o TRF
10.nov
Diferentemente da posição do ministro da Educação, presidente Lula afirma que, se fosse preciso, o governo faria uma nova prova do Enem
11.nov
AGU (Advocacia-Geral da União) recorre da decisão da Justiça de suspender exame, mas não informa que argumentos usou no recurso
12.nov
Presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região derruba decisão que impossibilitava o prosseguimento do Enem, afirmando que suspensão traria transtornos aos organizadores e candidatos de todo o Brasil

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Teste de alfabetização

Charge publicada no Jornal Folha de São Paulo, de 12/11/10

Aluno quebra os braços e 6 dentes de professora no RS

Esse infeliz deveria ser proibido de exercer a função, imagina se um paciente questiona alguma atitude dele, pronto, já vai para a UTI. É uma vergonha, um delinquente desse tem que ser expulso da escola e preso. Cadê os órgãos da escola e dos direitos humanos que até agora não se manifestaram para defender a professora. Esqueci isso só acontece quando ocorre com os alunos ou com os bandidos. Inversão total de valores.
Fonte: 12/11/2010 - 12h16 - Agência Estado
Uma professora de uma escola técnica em Porto Alegre (RS) teve os dois braços e seis dentes quebrados após ser espancada por um aluno do curso de enfermagem que ficou revoltado por ter tirado uma nota baixa. O caso ocorreu na última terça-feira.
Após tomar conhecimento de sua nota, o rapaz utilizou uma cadeira de ferro para agredir a professora, de 57 anos. Os braços dela foram atingidos no momento em que tentou se defender. Mesmo depois de ela ter desmaiado, o estudante, que é instrutor de artes marciais, desferiu socos e chutes, quebrando os dentes da professora. Ao perceber a chegada de duas professoras, o aluno decidiu fugir.
O delegado Fernando Soares, que investiga o caso, disse que um segurança e o porteiro do prédio ainda tentaram deter o agressor mas não conseguiram. O estudante, de 25 anos, ainda não foi localizado pela polícia.

TRF derruba liminar que suspendeu o Enem 2010

Fonte: 12/11/2010 - 10h06 Da Redação UOL educação Em São Paulo Atualizada às 10h30
A liminar que suspendia o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010 foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região nesta sexta-feira (12). A decisão foi tomada pelo desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, presidente do TRF da 5ª Região, sediado na capital pernambucana. A informação é do JC Online. O ministro da Educação, Fernando Haddad, viajou a Recife e se reúne com o desembargador agora pela manhã.
Segundo nota do TRF, o presidente do TRF da 5ª Região "ressaltou que a suspensão de um certame envolvendo mais de 3 milhões de estudantes traria transtornos de monta aos organizadores e [aos] candidatos de todo o Brasil e que a alteração do cronograma do Enem repercutiria na realização dos vestibulares promovidos pelas instituições de ensino superior".
Ainda segundo o mesmo comunicado, o desembargador destacou ainda a "possibilidade de um elevadíssimo prejuízo ao erário" para a contratação dos serviços para a impressão e aplicação de um novo exame a todos os inscritos. Para o desembargador, "a decisão do Juízo Federal cearense, louvada em eventual irregularidade nas provas de menos de 0,05% dos candidatos, equivalente a 2.000 estudantes, finda por prejudicar todos os demais (cerca de 3.000.000), afrontando o princípio da proporcionalidade".
Segundo Haddad, demoraria "de dois a três meses" para que fosse organizada uma nova edição do Enem. A declaração foi dada ao Bom Dia Brasil e foi ao ar na manhã desta sexta (12).
O MEC (Ministério da Educação) pretende realizar a nova prova do Enem nos dias 4 e 5 de dezembro, para os alunos que receberam a prova com erro de impressão e não conseguiram trocá-la de imediato.
Entenda a batalha judicial
Estudantes identificaram problemas nos cadernos de provas e nos gabaritos do Enem, que foi aplicado nos dias 6 e 7 de novembro. Nos cadernos amarelos, havia questões repetidas e faltantes. Já nas folhas de resposta, os cabeçalhos dos testes de ciências da natureza e ciências humanas vieram trocados.
Depois disso, a Justiça suspendeu o Enem 2010. No dia 8 de novembro, a juíza Karla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal do Ceará, acatou argumento do MPF (Ministério Público Federal) e determinou a imediata suspensão do Enem 2010 em todo o Brasil. A Justiça entendeu que o erro de impressão das provas levou prejuízo aos candidatos.
Os réus questionaram a amplitude da decisão, ao que a juíza esclareceu que todo o processo deveria ficar suspenso. Isso incluía a divulgação do gabarito no final da terça-feira e a abertura de sistema de reclamação sobre o preenchimento dos gabaritos, previsto para a quarta (10).
Mesmo com essa decisão, o procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho, pediu a anulação do Enem. "A prova tem que ser nula, independentemente de qualquer coisa", afirmou o procurador, que defende uma apuração criteriosa das responsabilidades pelas falhas.
A DPU (Defensoria Pública da União) do Ceará se juntou ao MPF (Ministério Público Federal) do Estado no pedido de anulação do Enem.
No dia 11 de novembro a AGU protocolou o recurso contra a suspensão do Enem.

Para desocupar uma sala, unidade da Fundação Casa "descarta" 800 livros

É preciso mesmo averiguar, pois é dinheiro público sendo descartado sem prestação de contas. Infelizmente esse fato foi divulgado, mas muitos lugares "descartam" livros ou vendem para a reciclagem para ganhar um dinheirinho para a escola. Mas o livro na escola é um bem público e como tal não pode ser "descartado" ou vendido sem anuência do responsável geral pela instituição que não é o diretor da unidade.
Fonte: 12/11/2010 - 09h41 Folha de São Paulo - HÉLIA ARAUJO DE RIBEIRÃO PRETO
Cerca de 800 livros, entre eles coleções completas de Machado de Assis, doados pela Fundação Casa de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) ao Rotaract Club de Serrana estão amontoados no depósito de uma loja de materiais de construção.
Segundo o diretor regional da Fundação Casa, Roberto Damásio, os livros foram doados porque os menores ficam no máximo 45 dias na unidade Ouro Verde, de internação provisória, e não teriam tempo de ler.
Ainda assim, Damásio afirmou que vai encaminhar um pedido de explicações para a diretoria da unidade e deve encaminhar o caso para apuração na corregedoria da Fundação Casa.
"A informação que tive é a de que não havia necessidade dos livros na unidade provisória, mas não tenho conhecimento do local para onde os exemplares foram levados. De qualquer maneira vamos apurar se foram cometidas irregularidades."
A doação, segundo funcionários da Casa, ocorreu irregularmente no início do ano. Os livros pertenciam à Fundação Casa desde 2003, quando a antiga Febem registrou, na Fundação Nacional do Livro, a criação da "Biblioteca Cláudio Manoel da Costa".
Depois que foi transformada em Fundação Casa, os livros foram levados para as bibliotecas nas unidades Rio Pardo e Ouro Verde. "No início deste ano a diretora queria desocupar uma sala na Ouro Verde, decidiu que os internos não iriam ler os livros e desativou a biblioteca", disse um funcionário.
Ainda de acordo com funcionários, foram doados também livros didáticos, inclusive os usados nas aulas do PEC (Programa Educação e Cidadania) para os cerca de cem internos da unidade.
A presidente do Rotaract Club de Serrana, Heloísa Helena de Souza, disse que os livros estão "provisoriamente" na loja. "Estamos procurando um local para montar a biblioteca."

Briga de professora de 62 anos e alunos de 8 termina na delegacia

É importante que exista a apuração antes de qualquer acusação. Contudo é um fato a violência dentro da escola e principalmente contra os professores, alías muitos pais só aparecem na escola nessas situações e por comodismo acabam jogando toda e qualquer responsabilidade na escola, pois assim é mais fácil, do que educar e cumprir com sua obrigação na formação do respectivo filho. O governo é ciente desse fato e de modo geral passa a mão na cabeça e sempre é mais fácil mesmo culpar o professor e isentar a família de suas obrigações. Não estou aqui defendendo ou acusando ninguém, apenas apontando os fatos, nesse caso específico é essencial a apuração antes do julgamento. Contudo se a professora for inocente, não terá o mesmo espaço na mídia para sua defesa quanto teve para a sua acusação.
Fonte:Folha de S. Paulo, 11/11 - Juliana Coissi - Luiza Pellicani de Ribeirão Preto
Briga de professora de 62 anos e alunos de 8 termina na delegacia
Mães acusam docente de agressão; já ela diz que foi agredida pelos alunos da segunda série
Enquanto apura o caso, secretaria da Educação afastou docente, que era substituta na aula e está prestes a se aposentar
Uma briga envolvendo uma professora de 62 anos e três alunos de 8 anos dentro de uma sala de aula da segunda série acabou na delegacia em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).
De um lado, as mães dos alunos registraram boletim de ocorrência acusando a professora de lesão corporal. De outro, a docente nega a agressão e diz que foi ela a agredida pelas crianças.
O caso aconteceu na tarde de anteontem na escola estadual Deputado Orlando Jurca, no bairro Adelino Simioni, na periferia da cidade.
Mães de três crianças (dois meninos e uma menina) dizem que seus filhos relataram que a professora Nadir Rodrigues deu um soco na boca dele e também agarrou uma delas pelo braço, a empurrando em seguida.
Segundo os alunos, a confusão se deu porque Nadir, primeiro, deixou de castigo um menino que foi ao banheiro, contrariando sua autorização. Uma das meninas, diz esse relato, também não foi autorizada a ir ao banheiro e urinou nas calças -outra menina, ao tentar ajudá-la, teria sido agredida.
A professora, que é substituta, nega tudo, diz que só pediu que a aluna esperasse outra menina voltar do banheiro. "Em 23 anos de magistério nunca passei por isso. Nessa história eu é que sou a vítima", diz ela, que aguarda resposta de pedido de aposentadoria.
Ela disse ainda que tem marcas da agressão que sofreu, mas não deu detalhes.
Ontem, a Secretaria de Estado da Educação afastou a professora por tempo indeterminado enquanto segue com a apuração. Tanto os alunos como a docente passaram ontem por exame médico. A Delegacia de Defesa da Mulher investiga o caso.
Em nota, a secretaria disse que além do afastamento da docente, iniciou uma apuração preliminar. Afirmou ainda que as crianças passaram a receber acompanhamento especial de professores.
Para Sérgio Kodato, coordenador do Observatório da Violência e Práticas Exemplares, da USP de Ribeirão Preto, atualmente os professores estão em seu limite dentro da sala de aula. "Eles não têm nenhum meio para coibir um comportamento inadequado. Uma série de fatores faz os alunos se sentirem impunes."
A escola Orlando Jurca fica em bairro violento, com forte atuação do tráfico de drogas. Para o delegado Sérgio Siqueira, do 5º DP, a região é a "faixa de Gaza" da cidade.
RAIO-X DA ESCOLA
Nome: Escola estadual Orlando Jurca
Localização: Na periferia de Ribeirão Preto (SP)
Turmas: De 1ª a 4ª série do ensino fundamental
Alunos: Cerca de 750 estudantes no total
Média de alunos por classe: 30
Nota no Ideb 2009: 4,6 (a meta era 4,8)
Para educadora, condição adversa estimula violência
TALITA BEDINELLI - DE SÃO PAULO
Para Maria Regina Maluf, professora de psicologia da educação da PUC-SP, episódios de violência na sala de aula são "inadmissíveis". Mas eles estão relacionados a condições de trabalho inadequadas.
Folha - Por que a violência?
Maria Regina Maluf - A violência e a agressividade estão presentes em qualquer tipo de organização social. Nas relações educacionais entre adultos e crianças, espera-se que essa violência e agressividade sejam controladas.
Os professores deveriam ser mais bem treinados para lidar com as necessidades das crianças.
Diante disso, é necessário dispor de ambiente em que as crianças possam trabalhar bem. A sala de aula apertada, muito quente, barulhenta, faz com que as crianças fiquem mais agitadas e o professor, estressado.
Em condições muito adversas, como muitos professores trabalham, fica difícil controlar os impulsos. Mas não se pode usar violência contra a criança, isso é imperdoável.
Que condições adversas?
Condições de trabalho como número adequado de crianças em sala de aula, salário que permita a ele ter um emprego e dar aula em um único período.

Governo do Estado de SP antecipa pagamento do 13º salário dos servidores

Pagamento será feito no dia 15 de dezembro
O governador Alberto Goldman anunciou na quarta-feira, 10, a antecipação do 13º salário dos servidores públicos estaduais. O pagamento, que estava previsto para dia 20 de dezembro, será feito no dia 15 de dezembro.
Para parte dos servidores, o pagamento corresponderá à segunda parcela do 13º salário, uma vez que metade já foi paga antecipadamente no mês de aniversário do funcionário. Os servidores que aniversariam em dezembro recebem o valor integral.

Comunicado - Concurso PEB II - Convocação aula presencial

20 – São Paulo, 120 (214) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Comunicado
ESCOLA DE FORMAÇÃO e APERFEIÇOAMENTO DOS PROFESSORES DO ESTADO
3ª. Etapa do Concurso de Provimento de Cargos de Professor de Educação Básica II - Convocação dos candidatos para o 3º.
Encontro Presencial do Curso de Formação Específica
O terceiro encontro presencial do Curso de Formação Específica, terceira etapa do concurso para provimento de cargos de Professor de Educação Básica II da Secretaria de Estado da Educação, ocorrerá nos dia 02 e 03-12-2010. O encontro terá a duração de 4 horas e será realizado nos locais e períodos abaixo descritos.
Os candidatos devem verificar os locais e períodos para os quais estão convocados e comparecer com no mínimo 30 minutos de antecedência em relação ao horário do encontro, munidos de documento de identificação com foto.
A participação dos candidatos nesse encontro está condicionada ao cumprimento de 75% das atividades dos módulos 9 ao 13, que correspondem ao terceiro mês do curso, conforme regulamento. O candidato pode verificar sua situação no próprio ambiente do curso.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Acaba amanhã inscrição para professor

De fato, o período para a isncrição termina amanhã, apenas uma correção. Quem faz a inscrição do professor efetivo é a prórpia unidade escolar e não o professor, por isso não existe a possibilidade de o professor efetivo não realizar a inscrição. Outra coisa, mesmo se no dia da atribuição o professor efetivo não comparecer, o mesmo terá sua jornada atribuida de forma compulsória na mesma escola, o que pode ser ruim para o professor e que nessa situação o diretor atribui em função da conveniência da escola e essa nem sempre pode agradar ao professor. Caso na escola não tenha aulas suficientes, o restante da jornada vai para a diretoria de ensino que procederá da mesma forma. Nesse caso sim, ele poderá ir para uma escola longe, sem manifestar o desejo. Quem da essas informações para o jornal precisa explicar melhor.
Fonte: 11/11/2010 Carol Rocha do Agora
Os professores efetivos da rede estadual de ensino têm até amanhã para se inscrever no processo de atribuição de classes e de aulas de 2011 para as 5.300 escolas do Estado. O cadastro é feito na escola de classificação do cargo.
Para definir a fila dos professores que vão escolher as aulas e as classes e, assim, evitar empates, a Secretaria de Estado da Educação adota dois critérios básicos: o tempo de serviço do professor e os títulos que ele obteve ao longo da carreira.
O professor que não se inscrever no processo de atribuição terá a grade de aulas de 2011 definida pela Secretaria de Estado da Educação. Esse procedimento não é recomendável, já que os docentes serão encaminhados para as escolas que foram rejeitadas pelos demais professores

Organização de escolas: secretário ratifica negociação com o SINPEEM

Fonte: Sinpeem - 10/11/2010
Nenhum professor ficará excedente e haverá três grupos de Jeif nas Emeis. A afirmação, que ratifica a negociação com o SINPEEM, foi feita ontem pelo secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, em reunião com a Diretoria do sindicato e uma comissão composta por professores de todas as DREs, conforme resolução do 21º Congresso.
As negociações com o governo tiveram início antes da realização do Congresso com reuniões nas quais foram debatidas questões sobre a organização das escolas, calendário escolar, pontuação, remoção, escolha/atribuição, evolução do quadro de apoio, aposentadoria especial de STEs e readaptados, remuneração dos ATEs, concursos, PDE, direitos para os comissionados, entre outros assuntos.
A publicação das Portarias no DOC de 23 de outubro, em especial a de organização da educação infantil, trouxe muita preocupação e o presidente Claudio Fonseca voltou a insistir com o secretário na necessidade de debater o assunto para evitar quaisquer prejuízos aos profissionais de educação infantil.
O presidente do SINPEEM reivindicou e teve a garantia do secretário de que nenhum professor ficará excedente em função da organização da educação infantil de CEIs e Emeis. Segundo o secretário, se for necessário mudará o módulo para que não haja excedência. Garantiu, ainda, que será respeitara a relação de 1,5m² ou 1,2m² por criança.
O SINPEEM também reivindicou que as unidades com dois turnos para os alunos mantenham a organização do trabalho do professor respeitando sua jornada de três turnos de trabalho. Desta forma, as unidades, terão três horários para o trabalho coletivo da Jeif. A proposta foi aceita pela SME.
SINPEEM ENTREGA MANIFESTO
Na reunião ocorrida ontem, foi entregue ao secretário o Manifesto em Defesa da Educação Infantil, aprovado no 21º Congresso de Educação do SINPEEM.
No documento, a categoria defende:
· que os ambientes das instituições de educação infantil devem refletir uma concepção de educação e cuidado respeitosa das necessidades de desenvolvimento das crianças, em todos os aspectos: físico, afetivo, cognitivo e criativo;
· as orientações contidas nos documentos publicados pelo MEC: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o Parecer CNE/CEB, Parâmetros de Qualidade para a Educação Infantil e Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil, o Parecer CNE/CEB n° 05/2009 e a necessidade das unidades de educação infantil de proverem de infraestrutura que possibilite o atendimento às crianças com qualidade, respeitando a proporção de crianças/adultos e de crianças/espaço (mínimo de um metro e meio quadrado por criança);
· que as medidas contidas na Portaria, comprometem a qualidade do trabalho desenvolvido nos CEIs e nas Emeis, uma vez que levam à superlotação das salas, além de poder ocasionar prejuízos à vida funcional com centenas de profissionais excedentes e impossibilidade de acúmulo.
· que para ampliar o tempo da criança nas unidades da educação infantil, com qualidade e respeitando-se a opção da família, é necessário que haja condições estruturais para que as mesmas sejam atendidas com qualidade e que seja respeitada a opção da família. Tal medida deve estar coadunada à expansão da rede direta, uma vez que o atendimento na rede conveniada é muito mais precário.
A íntegra do manifesto está disponível no site do SINPEEM (http://www.sinpeem.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=4688).
NEGOCIAÇÕES CONTINUAM
Consideramos o resultado positivo, até o momento, mas continuamos as negociações com o governo sobre o processo de escolha/atribuição.
Também são reivindicações da categoria, aprovadas em Congresso, nas reuniões de representantes e do Conselho e nas assembléias da categoria a redução do número de alunos por sala de aula, expansão da rede física direta, condições dignas de trabalho, valorização salarial e profissional, entre outras.
Os profissionais de educação de unidades escolares em que houver o descumprindo do que foi acordado entre a SME e o SINPEEM devem entrar em contato com o sindicato.