sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Escola estadual cobra taxa extra

É importante tomarmos bastante cuidado com essa fala. As escolas pedem sim colaboração para a APM, contribuição voluntária e quem estabelece o valor é quem doa. Claro que algunas escolas pedem dinheiro para conseguirem comprar e manter algumas coisas, haja vista que o governo não garante todas as necessidades da escola, mesmo tendo esta obrigação. De nada adianta colocar computador na sala dos professores com impressora multifuncional, se não existe a manutenção, ou seja a reposição do material de consumo ao longo do ano. Tá bom, vão dizer assim, as escolas recebem verba para isso, recebem sim, mas o valor nem sempre atende a demanda e necessidade. O governo deveria olhar com bons olhos para suas escolas e garantir todas as despesas para quem ninguém peça nenhuma contribuição aos pais e/ou responsáveis que já ajudam pagando tantos impostos. Educação sempre em segundo plano. O resultado, todos os dias observamos nos meios de comunicação.
Fonte: 10/12/2010 Caio do Valle do Agora Pais de alunos da Escola Estadual Anne Frank, em Cangaíba (zona leste de SP), reclamam que têm sido obrigados a pagar R$ 10 para fazer a rematrícula dos filhos --a taxa valeria uma vez para cada família. O dinheiro seria usado para a manutenção de fotocopiadora e a aquisição de roçadeira. A dona de casa Márcia Faria Lima, 56 anos, conta que, na primeira tentativa para rematricular o sobrinho --que vai para a 7ª série--, foi informada que só poderia efetuar o procedimento após pagar a taxa. "Não tinha o dinheiro e não consegui fazer a rematrícula."

Salário do governador de SP sobe 26%

Não sou contrário ao aumento de salário para o governador, vice e secretários, acredito que pela formação e função que exercem mereçam mesmo ganhar mais e melhor. O que me deixa indignado é que quando se pensa em aumento para professor não passa de 1% como aconteceu nos últimos anos. O aumento é correto, mas seria mais justo e digno se essa mesma prerrogativa fosse usada para dar aumento a todos os servidores públicos e em especial aos professores e especialista em educação. Enquanto não valorizarmos os profissinais da educação (e não me venham com essa patacoada que aumento de salário não melhora em nada ou que os profissionais de São Paulo ganham bem, porque isso é MENTIRA) não teremos a tão sonhada e desejada qualidade na educação paulista.
Fonte: Folha de São Paulo, 10/12/10 FERNANDO GALLO / DANIELA LIMA
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vai começar seu mandato com um salário maior do que o recebido pelo atual governador do Estado, Alberto Goldman (PSDB).
A Assembleia Legislativa aprovou ontem o aumento dos vencimentos de R$ 14,8 mil para R$ 18,7 mil, um crescimento de 26,1%. A modificação começa a valer em janeiro de 2011.
O acumulado da inflação oficial de janeiro de 2005 a novembro de 2010, medida pelo IPCA, é de 32,1%.
Também subiram os salários do futuro vice-governador, que receberá R$ 17,7 mil, e dos futuros secretários de Estado, cujos vencimentos serão de R$ 14,9 mil.
O aumento dos salários beneficia 7.444 servidores do funcionalismo estadual, sobretudo os agentes fiscais de renda, que são 81% do total de impactados pela decisão.
O teto do funcionalismo no Estado -o salário do governador- não era reajustado desde janeiro de 2005. O aumento foi aprovado por acordo de todos os partidos, inclusive os de oposição.
NOVO SECRETARIADO
A mesma parceria, no entanto, não se repete quando o assunto é a montagem do próximo governo. Siglas da base aliada de Alckmin disputam o comando de secretarias mais robustas.
O PMDB, por exemplo, sinaliza interesse pela Secretaria de Saneamento e Energia, também cobiçada pelo PPS.
Os peemedebistas chefiam hoje a pasta de Desenvolvimento e Ação Social, que consideram esvaziada.
Para pressionar Alckmin, o partido promete cobrar a fatura pelos minutos de televisão que concedeu na campanha aos tucanos.
Nesse cenário, o mais provável, é que o PPS fique com a Secretaria do Trabalho. O nome do partido para o governo é do deputado estadual Davi Zaia.
Outra pasta em disputa é a de Esportes, pleiteada pelo PV, PTB e o próprio PSDB. Alckmin já sinalizou aos verdes a disposição em entregar a eles o Meio Ambiente.
Com isso, cresce a possibilidade de o PTB continuar com a pasta, que, nesse caso, não ganharia novas atribuições com a realização da Copa do Mundo de 2014.
A outra possibilidade é que o deputado Silvio Torres (PSDB), amigo de Alckmin, chefie a pasta, que, nesse caso, poderia ser vitaminada.
Fora da disputa entre aliados está a Secretaria de Planejamento, que será ocupada por um nome de confiança do governador e o cotado para o cargo é o deputado Emanuel Fernandes (PSDB).
Alckmin também deverá tirar de sua cota um nome para a Secretaria de Habitação. Há possibilidade de Andrea Matarazzo, atual secretário de Cultura, migrar para a chefia dessa pasta.

COMUNICADO DA/DRHU Nº 005/2010

Prezado(a) Diretor de Escola.
Comunicamos que a partir do dia 03/12/2010 (data do 1º crédito no novo cartão) não será mais emitida 2ª via do Cartão VR (sistema VR). Motivo: A base antiga ficará em operação até 31/12/2010
Porem, os pedidos efetuados até o dia 30/11/2010 a Sodexo continuará emitindo a 2ª via do cartão na base VR, ou seja, o servidor receberá a 2ª via do cartão nessa base antiga(VR), que deverá ser utilizado até o dia 31/12/2010.
A partir de 1º de Dezembro de 2010, as solicitações encaminhadas a este Departamento, ao invés de ser emitida 2ª via de cartão, será efetuada a transferência do saldo para o novo cartão assim, o servidor receberá o valor que deveria estar no cartão antigo (2ª via), no novo cartão.
Deverão ser encaminhadas a Diretoria somente as solicitações de 2ª vias dos cartões anteriores (antiga Base VR). Não deverão ser solicitadas emissões de 2ª vias doscartões novos.
As solicitações de Suplementações e Alterações de modalidade devem ser feitas normalmente.
DA-DRHU, 07 de Dezembro de 2010.

Servidor da lei 500 pedirá benefício no Estado

AAfffff, até que enfim um pouco de bom senso. Já não era sem tempo.
Fonte: 10/12/2010 Carol Rocha do Agora
A PGE (Procuradoria-Geral do Estado) vai recomendar ao próximo governo estadual que conceda a sexta parte e a licença-prêmio administrativamente para os servidores temporários da lei 500/74. A decisão veio após o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) editar uma súmula (decisão unificada da corte) que determina o pagamento dos benefícios a esses funcionários.
Caso a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) acate o pedido da PGE, os servidores não precisarão mais entrar na Justiça para garantir o direito. Os benefícios poderão ser solicitados na unidade de recursos humanos do órgão onde o funcionário estiver lotado.
O TJ-SP também editou uma súmula sobre as gratificações de caráter genérico, como a GAP (Gratificação por Atividade Policial), a GAM (Gratificação por Atividade de Magistério), a GTE (Gratificação por Trabalho Educacional) e a GASS (Gratificação de Assistência e Suporte à Saúde). Segundo o tribunal, os benefícios devem ser incorporados ao salário de funcionários ativos e inativos. Nesses casos, a PGE vai analisar cada situação com base em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), onde há ainda divergências.