sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Salário do governador de SP sobe 26%

Não sou contrário ao aumento de salário para o governador, vice e secretários, acredito que pela formação e função que exercem mereçam mesmo ganhar mais e melhor. O que me deixa indignado é que quando se pensa em aumento para professor não passa de 1% como aconteceu nos últimos anos. O aumento é correto, mas seria mais justo e digno se essa mesma prerrogativa fosse usada para dar aumento a todos os servidores públicos e em especial aos professores e especialista em educação. Enquanto não valorizarmos os profissinais da educação (e não me venham com essa patacoada que aumento de salário não melhora em nada ou que os profissionais de São Paulo ganham bem, porque isso é MENTIRA) não teremos a tão sonhada e desejada qualidade na educação paulista.
Fonte: Folha de São Paulo, 10/12/10 FERNANDO GALLO / DANIELA LIMA
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vai começar seu mandato com um salário maior do que o recebido pelo atual governador do Estado, Alberto Goldman (PSDB).
A Assembleia Legislativa aprovou ontem o aumento dos vencimentos de R$ 14,8 mil para R$ 18,7 mil, um crescimento de 26,1%. A modificação começa a valer em janeiro de 2011.
O acumulado da inflação oficial de janeiro de 2005 a novembro de 2010, medida pelo IPCA, é de 32,1%.
Também subiram os salários do futuro vice-governador, que receberá R$ 17,7 mil, e dos futuros secretários de Estado, cujos vencimentos serão de R$ 14,9 mil.
O aumento dos salários beneficia 7.444 servidores do funcionalismo estadual, sobretudo os agentes fiscais de renda, que são 81% do total de impactados pela decisão.
O teto do funcionalismo no Estado -o salário do governador- não era reajustado desde janeiro de 2005. O aumento foi aprovado por acordo de todos os partidos, inclusive os de oposição.
NOVO SECRETARIADO
A mesma parceria, no entanto, não se repete quando o assunto é a montagem do próximo governo. Siglas da base aliada de Alckmin disputam o comando de secretarias mais robustas.
O PMDB, por exemplo, sinaliza interesse pela Secretaria de Saneamento e Energia, também cobiçada pelo PPS.
Os peemedebistas chefiam hoje a pasta de Desenvolvimento e Ação Social, que consideram esvaziada.
Para pressionar Alckmin, o partido promete cobrar a fatura pelos minutos de televisão que concedeu na campanha aos tucanos.
Nesse cenário, o mais provável, é que o PPS fique com a Secretaria do Trabalho. O nome do partido para o governo é do deputado estadual Davi Zaia.
Outra pasta em disputa é a de Esportes, pleiteada pelo PV, PTB e o próprio PSDB. Alckmin já sinalizou aos verdes a disposição em entregar a eles o Meio Ambiente.
Com isso, cresce a possibilidade de o PTB continuar com a pasta, que, nesse caso, não ganharia novas atribuições com a realização da Copa do Mundo de 2014.
A outra possibilidade é que o deputado Silvio Torres (PSDB), amigo de Alckmin, chefie a pasta, que, nesse caso, poderia ser vitaminada.
Fora da disputa entre aliados está a Secretaria de Planejamento, que será ocupada por um nome de confiança do governador e o cotado para o cargo é o deputado Emanuel Fernandes (PSDB).
Alckmin também deverá tirar de sua cota um nome para a Secretaria de Habitação. Há possibilidade de Andrea Matarazzo, atual secretário de Cultura, migrar para a chefia dessa pasta.

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