domingo, 5 de abril de 2009

PARALIZAÇÃO GERAL PROFESSORES

Bernardo Toro em "Transformações na Educação e Códigos da Modernidade" já dizia que somos a maior classe trabalhadora e intelectual do Brasil, mas com a dificuldade de nos unirmos em prol de um único objetivo. SERÁ QUE DESSA VEZ VAI? É um absurdo fazer greve para exigir o que esta na lei, mais uma vez alguns governantes entram na justiça contra o valor e o píor e que depois muitos dizem que o grande problema da educação esta na sala de aula, falta formação, todos nós que conhecemos de perto a realidade de uma sala de aula, sabe o que se passa e que é muito fácil ficar do gabinete administrando e julgando. Estou cansado de ser julgado por especialistas em educação que talvez nunca pisaram em uma sala de aula de escola pública. Hoje, precisamos mais do que nunca estarmos unidos em prol não apenas de um salário digno, decente, mas também de condições humanas de trabalho. DIA 24 será o dia de mostrarmos para a sociedade que somos unidos e capazes de nos mobilizarmos. 03/04/2009 - 12h44 PROFESSORES PLANEJAM PARALISAÇÃO NACIONAL PARA O DIA 24 DE ABRIL Da Agência Brasil O presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Leão, afirmou hoje (3), durante reunião com representantes de sindicatos da categoria de todo o país, que os professores devem paralisar as atividades no dia 24 de abril. A categoria cruza os braços por 24 horas para exigir o cumprimento da lei que institui o piso do magistério no valor de R$ 950. "Nosso indicativo é para o dia 24 de abril. A data não deve ser alterada porque foi uma sugestão dos estados", afirmou Leão. A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho de 2008 e prevê que o piso nacional seja pago a todos os professores da rede pública para uma carga horária de 40 horas semanais, a partir de 2010. O aplicação da Lei se dará de forma progressiva. O primeiro reajuste seria em janeiro de 2009, entretanto alguns estados não o fizeram por considerar a lei inviável do ponto de vista orçamentário. Em outubro do ano passado, governadores de cinco estados entraram com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a lei. A Adin questionava a denominação "vencimento básico", em vez de "piso salarial". O vencimento básico não contemplaria as gratificações, que passariam a ser recebidas com as horas extras, o que ultrapassaria o orçamento dos estados. O STF definiu, em dezembro, que o piso salarial entraria em vigor em janeiro e que o aumento do tempo de planejamento de aulas para um terço da carga horária de trabalho do professor, previsto em lei, ficaria suspenso até novo julgamento. "Queremos que o Supremo julgue o mérito da ação o mais rápido possível. Os governos estaduais tiveram oportunidade de opinar durante a votação da lei no Congresso Nacional. É um absurdo que agora posicionem-se contra", destacou Roberto Leão. Lisiane Wandscheer

Nenhum comentário:

Postar um comentário