quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Em reforma, escola estadual inunda na chuva

Esse é o programa + dinheiro jogado no lixo. Quer dizer gasta-se dinheiro a qualquer custo. O governo diz o tempo todo que economiza. Porque não obriga as empresas a fazerem os reparos sem custo adicional, haja vista que o serviço foi pago e com certeza muito bem pago. Mas depois o governo faz um aditamento no contrato e todos ficam felizes, se bobear as empresas pedirão para desastres ocorrerem nas escolas, assim eles terão mais serviços e ganharão "rios" de dinheiro. Aumento, valorização profissional, nem pensar.
Fonte: 16/09/2009 - Bruno Ribeiro - do Agora
Após uma reforma orçada em R$ 510 mil, os alunos da Escola Estadual Professor Antônio Francisco Redondo, em Pirituba (zona norte de SP), passaram por uma tarde de caos durante as chuvas da terça-feira da semana passada. Vazamentos fizeram a água brotar de bolhas nas paredes, de tomadas e das caixas de força, inundando corredores e prejudicando as aulas. "A gente teve de mudar de lugar e pular a água para sair da sala. Da tomada, saía um monte de faíscas, o pessoal teve medo de que alguma coisa pegasse fogo", disse o estudante Guilherme Vilela, 16 anos. Os alunos contam que a escola, que tem 1.250 alunos do ensino médio, já tinha problemas de infiltração. "Depois da reforma, ficou muito pior do que era antes. Na chuva da semana passada, inundou tudo, a água jorrava. E o medo de tomar um choque ou tudo pegar fogo?", disse o aluno Kauê Matos, 16 anos.A reforma começou em julho e tem prazo de 200 dias para que termine. O resultado dos vazamentos foi desperdício de dinheiro: as paredes pintadas em julho já descascaram.Outras duas escolas estaduais, a Tarsila do Amaral, em Osasco (Grande SP), e Professor Joaquim Leme do Prado, na Casa Verde (zona norte de SP), tiveram problemas parecidos. Com as chuvas, os colégios ficaram inundados. RespostaA reportagem perguntou à Secretaria de Estado da Educação o que provocou o alagamento na escola Antônio Francisco Redondo e se o Estado (ou a empresa que está fazendo a obra) arcaria com os custos dos reparos. O Agora perguntou também sobre os outros dois colégios. A secretaria respondeu dizendo que as escolas "passam por obras de melhoria na infraestrutura e que as reformas estão sendo executadas dentro do prazo estabelecido. Todas as intervenções previstas e as que surgirem eventualmente, como por exemplo, pintura, serão executadas mesmo que haja acréscimo no valor orçado inicialmente".

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