terça-feira, 14 de abril de 2009

Paulo Renato assume em clima de evento político

Fico até com medo, quando dizem que querem que implantem no Brasil o que se implanta em São Paulo. Na verdade a preocupação maior é fazer para 2010, ninguém esta preocupado de fato com as reais necessidades, as preocupações se voltam para o que deve ser feito para alguém ser eleito e não para que o Estado precisa e necessita, principalmente em educação. Que chegue logo 2010. E que o povo tenha clareza das suas escolhas e consequências. DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de São Paulo - 14/04/2009
O novo secretário da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou ontem, durante seu discurso de posse, que aceitou a pasta "principalmente como um compromisso partidário, neste momento particularmente delicado da vida do nosso país". Terceiro titular da pasta na gestão Serra, ele substitui Maria Helena Guimarães de Castro (oficialmente, ela pediu para deixar o cargo). A posse do novo secretário da Educação teve clima de evento político, com a presença de prefeitos, deputados e vereadores do PSDB e de seus partidos aliados. Serra é um dos possíveis candidatos à Presidência na eleição de 2010. Cerca de 200 pessoas participaram do evento, na sede do governo. Deputado federal pelo PSDB e ministro da Educação no governo FHC, Paulo Renato fez críticas ao presidente Lula. Sem dar detalhes, falou em "aparelhamento do Estado" e "uso de força de polícia para constranger adversários". O presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB), encerrou seu discurso dizendo que Serra "vai fazer para o Brasil o que tem feito para São Paulo". Além de fazer críticas às políticas econômicas e administrativas do governo Lula, Paulo Renato também atacou a área de educação do governo federal. "A melhora nos indicadores estão desacelerando desde 2003 [ano da posse de Lula]. Sobre sua afirmação de que aceitava a pasta como "compromisso partidário", feito no discurso, o secretário disse que pretende apresentar os avanços do governo Serra e "acelerar as melhorias já feitas". Já a ex-secretária Maria Helena disse que não seguirá como assessora da pasta, como havia sido anunciado quando sua saída foi divulgada, em março. Ela disse ainda estudar propostas.

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