segunda-feira, 19 de março de 2012

ADOLESCENTE É INTERNADO COM FRATURA APÓS SER AGREDIDO EM ESCOLA

Infelizmente isso é muito comum e por muitas vezes a escola fica sem saída, pq as leis acabam beneficiando este tipo de aluno. Claro que não podemos pensar apenas nas penalidades, mas o problema e que não existe nenhum amparo para escola e em muitos casos só acontece alguma coisa, quando a situação aparece na mídia. E os outros tantos casos que ocorrem nas escolas? O que fazer? Já esta provado que ficar apenas na intenção e intervenção pedagógica não esta funcionando. Até quando? Quantos mais precisarão passar por isso para mudanças na lei? Triste para a família, para o aluno, para escola e para a sociedade.
Fonte: G1
Um aluno de 13 anos foi internado com uma fratura no rosto após ser espancado por um outro garoto na Escola Maria Augusta de Moraes Neves, em Americanópolis, Zona Sul da capital. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo investiga o caso.
As agressões ocorreram na sexta-feira (16). O pai, Marivaldo Ferreira, registrou um boletim de ocorrência neste sábado (17) no 97º Distrito Policial, em Americanópolis. O caso foi registrado como lesão corporal. A polícia solicitou exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML).
O menino foi internado no Hospital da Luz, na Vila Mariana, e deve ser submetido a uma cirurgia no nariz.
O pai diz que o filho foi agredido com chutes no rosto por outro aluno que cursa o 8º ano na mesma instituição. Ele afirma que quando chegou à escola o menino apresentava sangramento no rosto e ainda não havia sido socorrido. O pai levou o adolescente ao Hospital da Luz, onde ele foi medicado.
O pai conta ainda que o menino já foi agredido outras vezes. Ele diz que pretende processar o governo estadual por negligência e que irá pedir a transferência do filho para outra escola. Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lamenta a agressão e diz ter determinado "que as circunstâncias associadas ao fato sejam apuradas para que tomar as medidas cabíveis".
"A Diretoria Regional de Ensino está à disposição da família para prestar outros esclarecimentos. Na segunda (19), a direção da unidade tentará identificar o agressor e, caso seja confirmado que ele é aluno da unidade, o caso será encaminhado ao Conselho de Escola. O Conselho Tutelar também será acionado na segunda", informa a secretaria.
"A escola, em parceria com o posto de saúde do bairro, oferecerá apoio psicológico ao estudante agredido. Vale ressaltar que a escola faz parte do Sistema de Proteção Escolar, implantado pela Secretaria da Educação em 2009, que tem obtido resultados significativos no combate à violência. O programa articula um conjunto de ações, métodos e ferramentas que visam disseminar e articular práticas voltadas à prevenção de conflitos no ambiente escolar, à integração entre a escola e a rede social de garantia dos direitos da criança e do adolescente e à proteção da comunidade escolar e do patrimônio público", afirma a nota.

Professores aprovam manutenção da mobilização e nova assembleia no dia 20 de abril

Fonte: APEOESP
No terceiro dia da greve nacional em defesa da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional, na sexta-feira, 16, a paralisação dos professores chegou a 80% no estado de São Paulo. Neste dia, cerca de 10 mil docentes participaram da assembleia estadual nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes.
Na assembleia, informei aos professores que a Secretaria da Educação comunicou a disposição de negociar a implementação da jornada do piso, de acordo com sua correta concepção (Lei 11.738/08) e não a partir da Resolução SE 8. A negociação sobre esta questão se dará em abril no âmbito da Comissão Paritária de Gestão da Carreira do Magistério, que vem se reunindo desde 2011 e atualmente discute a evolução funcional pela via não acadêmica. A SEE chegou a informar que a disposição do governo é a da implementação da jornada da lei do piso de forma paulatina até 2014.
A SEE também comunicou à Presidência da APEOESP que a Resolução 44 (férias repartidas) será revogada, retomando a partir de 2013 o calendário anterior, com 30 dias de férias em janeiro. Também informou que uma comissão do governo está analisando a possibilidade de recompor o reajuste salarial previsto para 2012, uma vez que no índice que consta na lei complementar 1143/11 para este ano (10,2%) está embutida a incorporação da GAM, objeto de lei anterior.
Frente a essas informações, os profes¬sores aprovaram a continuidade da mobilização em torno da implementação da lei do piso e as negociações, exigindo-se do governo que apresente todas as propostas por escrito. Aprovaram também nova assembleia, que será realizada no dia 20/04, às 14 horas, na Avenida Paulista. A ação judicial que a APEOESP move contra a SEE pela aplicação da lei do piso será mantida e as negociações devem ocorrer a partir da seguinte pauta, extensiva aos aposentados:
 Implementação da jornada do piso;
 Reposição salarial imediata de 36,74%;
 Integralização do reajuste salarial previsto para 2012 (lei 11.43/11);
 Incorporar os recursos destinados ao pagamento de bônus aos salários, por meio de reajustes;
 Realizar campanha contra a precarização da contratação dos professores da categoria “O”, inclusive com denúncia à Organização Internacional do Trabalho;
 Garantia de acesso do professor categoria “O” ao atendimento médico (Iamspe);
 Fim da prova dos OFAs – realização de concursos públicos para possibilitar a efetivação dos professores;
 Regularização imediata do pagamento dos professores;
 Pagamento dos dias parados e retirada das faltas dos professores que partici­param da greve;  Concretização da revogação da Re­solução 44 (fim das férias repartidas):
 Debate sobre a LC 836/97 – cons­trução de um plano de carreira que atenda as necessidades da categoria e do processo de ensino-aprendizagem dos alunos;
 Exigir do governo a apresentação de um plano de reformas, estruturação e construção de unidades escolares para garantia de condições de trabalho;
 Readmissão dos professores demiti­dos na greve de 2000.
Devemos manter os professores informados e mobilizados em todas as escolas, em todas as regiões. Por isso, as subsedes devem realizar nesta terça-feira, 20/03, as reuniões de Representantes, com dispensa de ponto, para que possam retornar às escolas plenamente esclare­cidos e transmitir todas as informações aos professores.
Nossa mobilização não acabou. Ao contrário, somente nossa pressão pode assegurar que o governo não volte atrás e possamos avançar ainda mais. Além disso, o período até 20/04, data da assembleia, deve ser utilizado para preparar a catego­ria para um nova greve, ainda mais forte, que será deflagrada se o governo não cumprir seus compromissos conosco.

Movimento tenta limitar ensino religioso

Aff até que enfim. Espero que esse julgamento do STF não demore tanto tempo. Pois do jeito que esta não pode continuar.
Fonte: Folha de São Paulo, 19/03/2012 - Fábio Takahashi e Renato Machado
Se depender de organizações educacionais e ligadas a direitos humanos, o ensino religioso nas escolas públicas do país será restringido.
Na semana passada, a posição entrou formalmente na discussão no Supremo Tribunal Federal, que analisa a constitucionalidade de artigo sobre a matéria presente em acordo entre o Brasil e Igreja Católica, de 2010.
O grupo de cinco associações quer proibir políticas como a do governo de SP, que prevê o ensino religioso do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental de forma "transversal" -ou seja, dado junto com outros conteúdos.
Querem vetar também a opção do governo do Rio.
Fizeram o pedido ao Supremo a Ação Educativa, Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação, Conectas Direitos Humanos, Ecos e Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher.
CONSTITUIÇÃO
Para as entidades, os Estados infringem a Constituição. No caso de São Paulo, um dos princípios feridos, dizem, é o de que o ensino religioso deve ser optativo. Se o conteúdo é espalhado, o aluno não tem a opção de não assisti-lo.
A corte aceitou incluir a argumentação das entidades no processo. Entidades religiosas e não religiosas também serão ouvidas.
Há debate jurídico porque a Constituição, além de fazer restrições, prevê ainda que o "ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental", que atendem 28 milhões de alunos.
SANTA SÉ
A discussão foi parar no Supremo porque o Ministério Público Federal viu como inconstitucional decreto presidencial que confirma acordo entre Brasil e Igreja Católica.
O texto cita a presença nas escolas do ensino "católico e de outras confissões".
Para o Ministério Público, a norma abre espaço para que haja catequese nas escolas, ao usar o temo "confissões".
O órgão defende que o ensino religioso deve se restringir a exposição de práticas e da história das religiões.
Para as cinco entidades, a restrição precisa ser mais ampla, vetando, por exemplo, as aulas "transversais" em SP.
Ainda não há data para a votação na Corte. O grupo de entidades espera que o relator, Carlos Ayres Britto, defina seu voto ainda neste mês.

SME convoca 349 professores de educação infantil

19/03/2012 - A Secretaria Municipal de Educação publicou nas páginas 44 e 45 do Diário Oficial da Cidade de 17 de março a convocação de 349 professores de educação infantil para a escolha de vagas e provimento dos cargos.
Os candidatos convocados devem comparecer na Conae 2 (avenida Angélica, 2.606, Consolação), no dia 04 de abril, conforme o seguinte cronograma:
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL
DIA 04/04/2012
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 2062 a 2100
9h 2101 a 2140
10h 2141 a 2180
11h 2181 a 2220
13h 2221 a 2260
14h 2261 a 2300
15h 2301 a 2340
16h 2341 a 2380
17h 2381 a 2411
17h30 retardatários da escolha até 18h
Vale lembrar que os convocados que não comparecerem para a escolha de vaga não serão nomeados.

quinta-feira, 15 de março de 2012

MEC divulga portaria do Enade 2012 com novas regras; prova será em 18 de novembro

Fonte: Agência Brasil e UOL Educação - 15/03/2012
O Diário Oficial da União publicou na edição de hoje (15) a portaria com as mudanças nas regras do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), anunciadas nesta terça-feira (14) pelo ministro Aloizio Mercadante. As novas regras já valem para a edição de 2012, que será aplicada em 18 de novembro, a partir das 13h.
Agora, além dos formandos em 2012, também estão obrigados a participar do exame os estudantes que tenham expectativa de conclusão do curso até agosto de 2013, assim como aqueles que tiverem concluído, até o término das inscrições, mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso da instituição de educação superior. A mudança ocorre após suspeita de que a Unip seleciona apenas os melhores alunos para a prova.
Serão avaliados pelo Enade este ano alunos dos cursos que conferem diploma de bacharel em administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo. Também vão ser avaliados estudantes dos cursos que conferem diploma de tecnólogo em gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais. A área de comunicação social poderá ser organizada em subgrupos que permitam a avaliação de componentes específicos do setor.
De acordo com a portaria, o Manual do Enade 2012 será divulgado até 1º de junho pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). Ficam dispensados do Enade 2012 os estudantes dos cursos descritos acima que colarem grau até 31 de agosto deste ano. Ficam dispensados também os estudantes que estiverem oficialmente matriculados e cursando atividades curriculares fora do Brasil, na data de realização do Enade 2012, em órgão conveniado com a instituição de ensino superior (IES) de origem do aluno.
O Inep disponibilizará no endereço eletrônico www.enade.inep.gov.br , até 1º de junho, as instruções e os instrumentos necessários às IES para a inscrição dos estudantes habilitados ao Enade 2012. A inscrição poderá ser feita no período de 16 de julho a 17 de agosto de 2012.
A ausência de inscrição de alunos habilitados para participação no Enade 2012, nos termos e prazos estipulados, poderá levar à suspensão de processo seletivo para os cursos.

Certificação para Gerente de Organização Escolar CGOE-01/2012

Objetivo da Certificação
A nova função de Gerente de Organização Escolar foi criada com o objetivo de concentrar as ações administrativas e operacionais da unidade escolar no novo gerente, permitindo que o diretor possa se dedicar mais às questões de natureza pedagógica.
A certificação para Gerente de Organização Escolar - GOE tem por fundamento certificar profissionais que estejam aptos a preencher a função de Gerente de Organização Escolar, do Quadro de Apoio Escolar da Secretaria da Educação, com o objetivo de favorecer o desenvolvimento da educação, provendo as unidades escolares com gerentes tecnicamente habilitados, qualificados e comprometido com o desenvolvimento da administração escolar.
Dados da Certificação
Processo: CGOE-01/2012 Certificação para Gerente de Organização Escolar.
Validade do certificado: 5 anos a partir da data de publicação da homologação do processo CGOE-001/2012.
Aplicação do exame de conhecimento e habilidades.Formato: aplicação on-line. Número de Questões: 70 questões de múltipla escolha com 4 alternativas.
Duração: até 3 horas e meia.
Aprovação no Exame: Será certificado o candidato que obtiver no Módulo 1 - Prova de Conhecimentos e Habilidades Técnicas aproveitamento geral igual ou superior a 60% (sessenta por cento) e, em cada área, aproveitamento igual ou superior ao percentual abaixo indicado:
1.1. Interpretação de Texto: 50% (cinquenta por cento);
1.2. Informática Básica: 30% (trinta por cento);
1.3. Administração Pública: 30% (trinta por cento);
1.4. Gestão de Vida Escolar: 50% (cinquenta por cento);
1.5. Gestão do Atendimento: 40% (quarenta por cento);
1.6. Gestão de Recursos Humanos: 30% (trinta por cento);
1.7. Gestão de Recursos Internos: 30% (trinta por cento).
Aplicação do inventário comportamental.
Formato: aplicação on-line.
Duração: até 30 minutos
Aprovação: Não há critério de aprovação, mas é obrigatório a sua realização. Retrata o perfil atitudinal do candidato apontando o grau de alinhamento entre este perfil e as competências interpessoais esperadas para o exercício de suas funções.
PARA MAIORES INFORMAÇÕES ACESSE:

PARFOR - Plataforma Paulo Freire

Divulgação junto às escolas de sua Diretoria de Ensino do período de pré-inscrição junto a Plataforma Freire aos interessados em cursar 1ª ou 2ª Licenciatura em Cursos presenciais, em diferentes IES públicas ou comunitárias do Estado de São Paulo, com início no 2° semestre de 2012.
Informamos que o período de pré inscrição para vagas no âmbito do PARFOR ocorrerá de 19/03/2012 à 08/04/2012, através de acesso à Plataforma Freire ( http://freire.mec.gov.br ). Cabe destacar que os cursos destinam-se exclusivamente a professores em exercício na rede pública e a vaga pleiteada pelo professor deve corresponder à disciplina ministrada por ele em sala de aula, com o objetivo de regularizar sua formação nos termos da atual LDBEN.
Todas as informações devem ser obtidas exclusivamente junto à Plataforma Freire . ( http://freire.mec.gov.br )

quarta-feira, 14 de março de 2012

CARTA DO CPP AO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO

O Centro do Professorado Paulista, entidade que, há muitos anos, luta pela valorização de todos os professores (ativos e aposentados), pela melhoria da qualidade do ensino e pela recuperação da Escola Pública, a “Escola do Povo”, não pode, de maneira alguma, aceitar a atitude do governo paulista, no que se refere à Educação.
A Educação precisa ser entendida no sentido amplo da palavra, abrangendo o ensino, a aprendizagem, o salário e a carreira dos integrantes do magistério.
Secretário, no início de sua gestão, pela maneira como as entidades foram recebidas, tivemos a impressão de ver, ainda que tênue, uma luz no fim do túnel. A abertura do diálogo, que há muito reivindicávamos, dava-nos a esperança de que as coisas seriam diferentes, positivamente claras, e que as entidades teriam resgatado o seu papel de legítimas interlocutoras do magistério.
Infelizmente, em um momento muito importante para os Profissionais da Educação - a atribuição de classes e aulas - o diálogo foi interrompido e, como consequência, tivemos problemas que poderiam ser evitados se as entidades fossem chamadas para discutir e participar com suas experiências e opiniões quando da elaboração das resoluções pertinentes.
A equipe que assessora o Secretário é formada por pessoas de alta competência, mas parecem estar distantes da realidade do que se passa nas escolas e na vida dos professores, inclusive dos aposentados.
É preciso que a Secretaria da Educação ouça e atenda às reivindicações do CPP e das demais entidades, para que os professores possam trabalhar em paz, sem tantos sobressaltos, como, infelizmente, tem acontecido nos últimos anos.
Senhor Herman, digníssimo Secretário da Educação do Estado de São Paulo, o CPP não quer apenas ser ouvido. A entidade quer ser atendida, pois o que reivindicamos depende tão somente de vontade política: diálogo aberto e discussão séria sobre as questões da educação na rede pública estadual.
O CPP não é adepto do “quanto pior, melhor”, e não gostaria de ter que chegar a extremos para obter aquilo que considera justo para os profissionais da educação. Mas isso só será possível se houver diálogo e negociação efetiva. Queremos colocar a nossa experiência a serviço da solução dos problemas que apontamos.
Quem ganhará com isso serão os nossos estudantes, a Escola Pública, a Educação do Estado de São Paulo e, consequentemente, a sociedade paulista.
Principais reivindicações:
▪ Respeito à Lei do Piso do Piso Salarial Nacional (Lei nº 11.738/08);
▪ Retorno das férias regulamentares integralmente no mês de Janeiro; ▪ Prévia discussão da portaria de atribuição de classes e aulas com as entidades;
▪ Revogação da Lei Complementar nº 1.093/2009;
▪ Correção imediata das distorções das Leis Complementares 836/97 e 958/04;
▪ Respeito à data-base;
▪ Uma escola pública de qualidade para todos;
▪ Pela valorização da categoria, buscando o resgate da dignidade de todos os profissionais da educação, os da ativa e os aposentados.

USP está entre as 70 instituições com melhor reputação no mundo

Fonte: 14/03/2012 - 21h00 UOL Educação
A USP (Universidade de São Paulo) deu um salto e aparece entre as 70 instituições de ensino superior com melhor reputação no mundo, segundo ranking do THE (Times Higher Education) publicado em Londres.
No levantamento do ano passado, a USP não figurava nem entre as cem melhores. Agora, está na faixa entre o 61º e o 70º lugar. É também a única representante de toda a América Latina na lista.
O THE é um dos mais importantes avaliadores de universidades no mundo.
Para compor seu ranking de reputação, foram ouvidos 17.554 acadêmicos e pesquisadores de 137 países.
Outras instituições no Brasil, como a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), continuam fora da lista das 100 melhores.
Eles puderam indicar até 15 instituições que consideram as melhores do mundo em seus campos de estudo. Harvard foi apontada como a melhor universidade.
A USP aparece em melhor posição no ranking de reputação (subjetivo) que em outro (objetivo) também feito pelo THE.
No ranking geral, que foi divulgado no fim do ano passado e envolve 13 critérios (como relação aluno/professor, quantidade de discentes e docentes estrangeiros, número de trabalhos científicos publicados, dinheiro aplicado em pesquisa etc.), a USP aparece em 178º lugar. A Unicamp, em 286º.
Uma boa reputação, assim como uma boa colocação nos rankings com critérios objetivos, pode facilitar a obtenção de dinheiro para pesquisas, atrair estudantes e também professores e pesquisadores capacitados de outros países.

Mais atribuições para o dirigente de ensino. SEE SP

26 – São Paulo, 122 (49) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I quarta-feira, 14 de março de 2012
Resolução SE 29, de 13-3- 2012
Dispõe sobre a delegação de atribuições e competências
O Secretário da Educação, com fundamento no artigo 80, inciso II, alínea “e”, do Decreto 57.141, de 18-07-2011, resolve:
Artigo 1º - Fica delegada ao Dirigente Regional de Ensino, observadas as exigências e as diretrizes legais estabelecidas pelos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, a competência para autorizar e encerrar o funcionamento de cursos e estabelecimentos particulares de ensino fundamental, médio e educação profissional técnica de nível médio.
Parágrafo único – Em caso de indeferimento do pedido de autorização ou de encerramento, por competência do Dirigente Regional de Ensino, caberá recurso ao Coordenador da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB, no prazo de 30 dias, a contar da publicação da portaria de indeferimento, conforme dispõe a Deliberação CEE 1/99.
Artigo 2º- Fica delegada ao Coordenador da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB a competência para instaurar sindicância e cassar a autorização de funcionamento de cursos e estabelecimentos particulares de ensino fundamental, médio e de educação profissional técnica de nível médio, após processo de sindicância, nos termos da Deliberação CEE 1/99, sob responsabilidade da Comissão de Supervisores de Ensino designada mediante portaria do Coordenador da CGEB.
§ 1º - O ato de cassação da autorização de funcionamento será expedido após manifestação da Consultoria Jurídica da Pasta, que examinará as formalidades processuais.
§ 2º - Caberá interposição de recurso ao Secretário da Educação, no prazo de 15 dias, a contar da publicação do ato de cassação, em conformidade com o disposto na Lei 10.177, de 30-12-1998.
Artigo 3º - O apoio técnico ao Coordenador da CGEB, relativo aos processos de sindicância e de autorização ou de encerramento de cursos e estabelecimentos de ensino particulares, será dado pela sua Assistência Técnica, no exercício de suas atribuições, estabelecidas nos artigos 46 e 78 do Decreto 57.141/2011.
Artigo 4º - À Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB, por meio de sua Assistência Técnica, caberá detalhar, implementar e fazer cumprir os procedimentos operacionais necessários ao processo de acompanhamento, monitoramento e avaliação de cursos e estabelecimentos privados de ensino fundamental e médio.
Artigo 5º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de janeiro de 2012, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução SE 16, de 17-02-2004.

Atribuição Núcleos de Apoio Administrativo da SEE

quarta-feira, 14 de março de 2012 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 122 (49) – 25
Resolução SE 27, de 13-3-2012
Estabelece o detalhamento de atribuição prevista para os Núcleos de Apoio Administrativo de unidades e órgãos centrais da Secretaria da Educação
O Secretário da Educação, à vista do disposto no artigo 122 do Decreto 57.141, de 18-07-2011, e considerando a necessidade de detalhar a atribuição prevista no inciso III, do artigo 79, do mesmo decreto, relativamente a frequência, férias, licenças e afastamentos dos servidores em exercício nas unidades e órgãos centrais desta Pasta, resolve:
Artigo 1º – Aos Núcleos de Apoio Administrativo caberá:
I – em relação à frequência dos servidores:
a) a abertura e disponibilização das folhas de ponto para assinatura diária dos servidores;
b) a conferência do preenchimento correto da folha de ponto de cada servidor;
c) o fechamento mensal da folha de ponto do servidor para assinatura do superior imediato;
d) o encaminhamento das folhas de ponto ao Centro de Frequência e Pagamento da Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos, no prazo estipulado;
II - em relação às ferias dos servidores:
a) a consolidação das escalas de férias definidas pelos dirigentes das unidades das Coordenadorias, de acordo com as
normas e orientações da Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos - CGRH, para aprovação do respectivo Coordenador;
b) o envio do consolidado das escalas de férias aprovadas ao Centro de Frequência e Pagamento da CGRH;
c) a comunicação de possíveis alterações na escala de férias e seu envio para atualização ao Centro de Frequência e
Pagamento da CGRH, nos prazos estipulados;
III - em relação a licenças e afastamentos dos servidores: o encaminhamento ao Centro de Frequência e Pagamento da CGRH, dos documentos necessários ao seu processamento, de acordo com as orientações do referido Centro.
Artigo 2º - Aplica-se o disposto no artigo anterior ao núcleo responsável pelos procedimentos de apuração de frequência dos servidores das unidades que integram o Gabinete do Secretário.
Artigo 3º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação

Tribunal de Justiça julgará férias na educação infantil

14/03/2012 – O Tribunal de Justiça julgará, no dia 19 de março, o recurso da Prefeitura contra a decisão que determinou o fim das férias coletivas nos CEIs no mês de janeiro.
Em 2009, em negociação com a SME, o SINPEEM obteve o direito de férias em janeiro para os CEIs. Descontentes, alguns grupos de mães procuraram o Ministério Público, que ingressou com ação civil pública contra este direito dos professores, conquistado pela categoria e reconhecido pela SME.
A decisão do juiz foi pela revogação das férias. No entanto, a SME, atendendo ao solicitado pelo sindicato e seguindo, inclusive, o Parecer do Conselho Nacional de Educação, apelou contra a decisão, que agora será julgada.
Vale destacar que enquanto o processo não chegar ao final, o SINPEEM reivindicou e a SME manteve as férias, reconhecendo como necessidade e direito.

segunda-feira, 12 de março de 2012

CNTE divulga tabela de salários do magistério nos estados

De acordo com informações repassadas pelos sindicatos filiados à CNTE, 17 estados não pagam o piso anunciado pelo MEC (R$ 1.451,00) e 18 não cumprem a jornada extraclasse definida na Lei 11.738. Por isso, nos próximos dias 14, 15 e 16, os/as trabalhadores/as da educação básica pública promoverão Greve Nacional para denunciar os gestores que não cumprem a Lei do Piso, sobretudo de forma vinculada à carreira profissional e com a destinação de no mínimo um terço da jornada de trabalho do/a professor/a para atividades extraclasse.
Em relação à tabela abaixo, importante destacar:
1. O piso nacional do magistério corresponde à formação de nível médio do/a professor/a, e sua referência encontra-se localizada na coluna "Vencimento" da tabela.
2. Os valores estabelecidos para a formação de nível superior são determinados pelos respectivos planos de carreira (leis estaduais).
3. A equivalência do piso à Lei 11.738, nesta tabela, considera o valor anunciado pelo MEC para 2012 (R$ 1.451,00). Para a CNTE, este ano, o piso é de R$ 1.937,26, pois a Confederação considera (i) a atualização monetária em 2009 (primeiro ano de vigência efetiva da norma federal), (ii) a aplicação prospectiva do percentual de reajuste do Fundeb ao Piso (relação ano a ano); e (iii) a incidência de 60% para pagamento dos salários dos educadores, decorrente das complementações da União feitas através das MPs nº 484/2010 e 485/2010.
4. Nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais, as remunerações correspondem ao subsídio implantado na forma de uma segunda carreira para os profissionais da educação. Os valores integram vantagens pessoais dos servidores, e os sindicatos da educação cobram a aplicação correta do piso na carreira do magistério.
5. Na maioria dos estados (e também dos municípios), a aplicação do piso tem registrado prejuízos às carreiras do magistério, ofendendo, assim, o dispositivo constitucional (art. 206, V) que preconiza a valorização dos profissionais da educação por meio de planos de carreira que atraiam e mantenham os trabalhadores nas escolas públicas, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação. (CNTE, 12/03/12)

sábado, 10 de março de 2012

Parabéns, professores!

Os resultados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – SARESP, divulgados no dia 8 de março, mostram um ligeira melhora na aprendizagem dos estudantes em Matemática e Português na rede estadual de ensino.
Embora o avanço seja modesto, considero que toda melhora na educação deve ser reconhecida e valorizada, para que novos avanços sejam alcançados.
Diante dos resultados, que atribuo sobretudo ao esforço e dedicação dos professores, mesmo trabalhando em condições que estão muito longe de serem ideais, devemos nos perguntar: existem mesmo professores reprovados na rede estadual de ensino, como costumeiramente alardeiam determinados meios de comunicação e autoridades educacionais?
Em torno de 50% dos professores da rede estadual são Ocupantes de Função Atividade (OFA), ou seja, professores que ainda não foram aprovados em concurso público. Parte deste contingente, inclusive, é contratada por tempo determinado, os chamados professores da “categoria O”. Os professores OFA são submetidos a uma prova que não capta verdadeiramente a sua capacidade profissional.
Para mim, os professores estão aprovados, porque diante de todas as dificuldades que enfrentam, e não são poucas, conseguem se desdobrar para melhorar a aprendizagem de seus alunos, superando situações que não dependem de sua vontade e para as quais o professor, sozinho, não consegue soluções.
Claro, a estagnação da aprendizagem dos estudantes no ensino médio não é boa, mas ela decorre principalmente do fato de que este nível de ensino não atende às expectativas dos jovens. Também é verdade que os demais níveis de ensino não são compatíveis, hoje, com as necessidades e expectativas dos estudantes, mas as crianças se adaptam mais facilmente ao processo, enquanto os jovens desejam muito mais do que aquilo que é possível realizar entre quatro paredes, no espaço restrito da sala de aula.
Os jovens do ensino médio querem usar na vida escolar as novas tecnologias e meios de comunicação e pesquisa que já utilizam no seu cotidiano. Querem utilizar a internet e outros espaços virtuais voltados para o processo ensino-aprendizagem. Nas escolas, querem inovação, querem laboratórios, mais espaços de convivência e troca de experiências.
O que vemos é que a escola pouco ou nada oferece a esses jovens. Ao contrário, há uma realidade que praticamente convida este jovem a se retirar da escola. Muitos acabam se convencendo de que é melhor ir fazer outra coisa, trabalhar, e depois retornar aos estudos na Educação de Jovens e Adultos para obter o diploma.
Reverter esta situação deve ser um compromisso não só do governo, mas um esforço de todos aqueles que se preocupam com a atual situação da educação básica e querem encontrar caminhos para superá-la, sobretudo nós, educadores.
No ensino médio, em particular, é preciso um olhar mais cuidadoso em relação aos conteúdos curriculares e a forma de organizá-los e trabalhá-los no cotidiano escolar. É preciso adotar e aprimorar cada vez mais a prática da interdisciplinaridade, tornando o processo ensino-aprendizagem rico, dinâmico e atraente para os jovens. É preciso concatenar cada vez mais a dinâmica escolar com a realidade do estudante fora da escola, principalmente no caso do ensino médio noturno, onde a maioria trabalha.
Para que a escola pública estadual possa atingir a qualidade necessária, é preciso valorizar o professor, assegurando salários dignos e condições de trabalho. Elas passam por condições estruturais, ambientais, equipamentos, material pedagógico, remuneração digna e, também, uma jornada de trabalho bem composta, na qual exista tempo para que ele desenvolva adequadamente as necessárias atividades complementares à tarefa de ensinar. Precisamos, portanto, que seja aplicada em sua integralidade a lei 11.738/2008 (lei do piso), que destina no mínimo 1/3 da jornada de trabalho docente para atividades extraclasses.
Neste tempo, além de elaborar suas aulas, atualizar-se, elaborar e corrigir provas e trabalhos, o professor deve participar de programas de formação continuada na própria unidade escolar, em convênio com as universidades públicas. É o momento das universidades devolverem para as escolas públicas todo o investimento que nelas é feito pela sociedade. Esta interação, por outro lado, cria oportunidades para que os professores das escolas estaduais interfiram e contribuam para a formação inicial dos novos profissionais.
Nós, professores da rede estadual de ensino, temos compromisso com a educação pública e não cessamos de lutar. Por isso estamos em campanha para que seja aplicada a jornada do piso. Vamos à greve nos dias 14, 15 e 16 de março, realizando uma grande assembleia em 16 de março, às 14 horas, no Palácio dos Bandeirantes, para pressionar o governo a cumprir a lei.
Com união, compromisso e mobilização os professores, juntamente com outros segmentos sociais, querem mudar a educação no Estado de São Paulo.

Nenhum professor pode ser penalizado em razão de greve

Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do MI-712-PA, decidiu que a greve no serviço público é legal, afirmando também que enquanto não houver lei específica sobre o assunto vale a lei de greve dos trabalhadores da iniciativa privada (Lei 7783/89) com pequenas modificações.
Dentre os direitos que ficaram consagrados com esse julgamento destacam-se:
a) Os grevistas possuem o direito, empregando meios pacíficos, de persuadir ou aliciar os demais trabalhadores à aderir a greve (as palavras usadas são essas mesmas);
b) É vedado que o Estado adote meios de constranger os servidores ao comparecimento ao trabalho, bem como a utilização de meios que possam frustrar a divulgação do movimento;
c) Fica vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve.
Portanto, a greve é um direito constitucional confirmado pelo STF e não há o que se temer com relação ao exercício deste direito. Cabe ressaltar que os professores em estágio probatório e os da categoria “O”, assim como todos os demais, não podem ser penalizados por conta do exercício deste direito constitucional.
Não há necessidade de que se peça abono ou justificativa de faltas de greve, até por que, essas atitudes devem ser tomadas quando há interesse em que essas faltas assumam essas características, o que não é o caso das faltas da greve, que são faltas protegidas constitucionalmente. As faltas deste período serão discutidas coletivamente no momento em que houver negociação com o Governo do Estado.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Classificação e Reclassificação

Devido ao excesso de comentários no post antigo sobre classificação e reclassificação, a partir de agora, as dúvidas, comentários e perguntas deverão ser postadas neste espaço, para que eu possa continuar orientando.
Obrigado pela visita.

PAIS PODERÃO FALTAR AO TRABALHO PARA PARTICIPAR DE REUNIÃO EM ESCOLA DE FILHO

Proposta importantíssima. Pois de modo geral os pais fogem do espaço escolar e ainda infelizmente alguns assumem que essa responsabilidade é da mãe. Ai fica difícil. E necessário que o pai assuma sua parcela na educação do filho. E que usem a abonada para irem de fato a reunião e não apenas chegar na escola e fazer como muitos. "Professor pode ir mais rápido, porque tenho o que fazer em casa", é um absurdo, muitos responsáveis não ficam nada na escola, não querem ouvir e depois ficam perplexos quando os filhos aprontam. Pai, mãe, responsável, assumam o vosso papel. A escola sozinha não faz milagre.
Fonte: Agência Senado - 07/03/2012
O trabalhador que precisar faltar ao trabalho para participar de reunião na escola de seus filhos, uma vez por semestre, poderá ter a ausência abonada, sem prejuízo do salário. A medida consta de projeto (PLS 620/ 2011) de autoria da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), aprovado nesta terça-feira (6) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
A proposta inclui a participação em reuniões escolares entre as hipóteses de ausência justificada ao trabalho, previstas no artigo 473 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Para não ter o dia descontado, o trabalhador precisará comprovar o comparecimento à escola. Com a proposta, Lídice da Mata quer incentivar os pais a acompanharem mais de perto a educação dos filhos.
O relatório favorável do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) foi lido pela relatora Ivonete Dantas (PMDB-RN). Em seu voto, Randolfe observou que os pais devem contribuir para o desenvolvimento escolar dos filhos não apenas acompanhando na realização de tarefas de casa, “mas também – e com crucial importância – no diálogo com a escola”.
Randolfe observa que as reuniões escolares normalmente acontecem no período de trabalho dos pais, sendo essencial que eles contem com a possibilidade de abono da falta ao serviço, para que possam comparecer a esses encontros, sem prejuízos em seus salários.
A proposta segue para a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e depois para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde será votada terminativamente.

PROFESSORES DÃO AULAS COM DIPLOMAS FALSOS EM SP, DIZ 'ESTADÃO'

Infelizmente e muito mais comum do que a gente imagina e o Estado nesse caso esta ciente e toma sim todas as providências para acabar com isso na escola. Mas infelizmente os processos são demorados, pois em todos os casos, a justiça garante a ampla defesa. Mesmo assim a SEE todo ano orienta aos gestores escolares que fiquem atentos a essa situação.
Fonte: Agência Estado - 07/03/2012
As escolas públicas de São Paulo têm professores que dão aulas com diplomas falsos. A reportagem do Jornal O Estado de São Paulo, levantou 19 casos de professores que apresentaram títulos fraudados à Prefeitura de São Paulo e acabaram expulsos. A maioria permaneceu por poucos meses na rede, mas há quem tenha dado aulas com documentos falsos no município por até três anos - outros continuam nas redes estadual e de prefeituras vizinhas.
Na porta da Escola Estadual Dona Zalina Rolim, zona leste da capital, alunos aprovam as aulas de matemática da professora M.N.R. "Ela é brava, mas é boa professora", disse um aluno de 13 anos que tem aulas com ela na 8ª série B. A professora passou em um concurso da Prefeitura de São Paulo em 2005, mas, na apresentação do título (de matemática), a Secretaria da Educação apurou que era falso. O caso foi encaminhado imediatamente para o Departamento de Processos Disciplinares (Proced), mas a investigação ficou parada e ela deu aulas até 2008 - quando, enfim, teve a posse anulada.
A falsa professora já lecionava na rede estadual, sem que o Estado duvidasse do documento - situação que permanece. A reportagem fez contato com ela, que bateu o telefone assim que foi informada do tema. "Vocês não têm o direito de tocar nesse assunto", gritou. A Secretaria de Educação afirmou que vai apurar o caso encaminhado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 6 de março de 2012

Escolas já podem inscrever seus alunos na Olimpíada de Matemática de 2012

Fonte: 06/03/2012 12h48 Da Agência Brasil, em Brasília
Comunicar erro Imprimir Escolas interessadas em participar da oitava edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) podem se inscrever até 30 de março no site do evento. A competição, promovida pelo ministérios da Educação (MEC), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), é destinada a alunos do 6º ano ao 9º ano do ensino fundamental e para os do ensino médio.
No ano passado, 18,7 milhões de estudantes de 44 mil escolas participaram da olimpíada, que é organizada em duas fases. A primeira prova é objetiva e será aplicada no dia 5 de junho. Os alunos com os melhores resultados são selecionados para a segunda fase, composta de prova discursiva, marcada para o dia 15 de setembro.
Os 400 melhores alunos do ensino fundamental e os 100 melhores do ensino médio receberão medalhas de ouro. Os participantes ainda poderão conquistar medalhas de prata e bronze, totalizando mais de 4 mil premiações. Também serão concedidas menções honrosas. Os medalhistas terão a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, que dá direito a uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Já os professores dos alunos premiados receberão tablets e placas de homenagem, de acordo com o número de medalhas conquistadas. As escolas com bom desempenho na olimpíada também podem ser contempladas com computadores, softwares relacionados ao ensino da matemática, impressoras e troféus.
O regulamento está disponível no site da Obmep.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Aumento de Auxílio Alimentação - Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo


O SINDASP (Sindicato dos Agentes de Segurança Penintenciária do Estado de São Paulo), está pleitando um reajuste no Auxílio-Alimentação(VALE-COXINHA).

O Sindicato já conseguiu uma reunião com a SGP (Secretaria de Gestão Pública), e em 90 dias deverá dar um parecer sobre o assunto. É importante que todos os envolvidos, principalmente os servidores fiquem atentos as informações e cobrem melhorias e condições dignas para o exercício do cargo/função.

Infelizmente algumas carreiras importantes no governo do Estado ficam em segundo plano, escrevo sempre sobre a educação, mas também temos esse problema com os funcionários da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) e também com os profissionais da Saúde.

Vamos ficar de olho e cobrar providências.

Caso alguém queira assistir a Videoconferência, o link segue abaixo:

Secretária de GP recebe Sindasp, discute auxílio-alimentação e deverá apresentar proposta


quinta-feira, 1 de março de 2012

PUBLICAÇÃO DAS NOTAS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO – 2011

Comunicado nº002/ DERH-4/ 2012 (DOC de 01/03/2012, páginas 36 a 279)
PUBLICAÇÃO DAS NOTAS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO – 2011
Em conformidade com Lei nº 13.748/04 que instituiu a Avaliação de Desempenho para a Administração Direta da PMSP, regulamentada pelo Decreto nº 45.090/04, e do item 5.11 da Portaria nº 487/04, a Secretaria Municipal de Planejamento,Orçamento e Gestão, por meio da Divisão de Gestão de Carreiras e Estágios, do Departamento de Recursos Humanos - DERH, da Coordenadoria de Gestão de Pessoas (Cogep), DIVULGA os resultados da Avaliação de Desempenho – Ano 2011.
A presente publicação das notas é composta de 2 (duas) listas como segue:
- a 1ª com os servidores ativos da Administração Direta – em ordem crescente de RF - vínculo, com a nota da dimensão individual (total individual), a nota da dimensão institucional (total institucional) e a nota final (total final) da Avaliação de Desempenho de 2011, aplicado o fator de correção, conforme o parágrafo 2º do artigo 95 da Lei nº 13.748/04, e alínea “d” do parágrafo 2º do artigo 10 do Decreto nº 45.090/04.
- a 2ª com os servidores da Administração Direta com informação de afastamento ou licença médica em 2011, conforme o artigo 5º do Decreto nº 45.090/04 - em ordem crescente de RF - vínculo, com a nota final (total final) da Avaliação de Desempenho de 2011.
Observação: a relação dos servidores está no DOC de 01 de março de 2012, páginas 36 a 279.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

GOVERNADOR DE SP CHAMA PROFESSORES REPROVADOS PARA DAR AULAS

Assim que teremos qualidade?.... Tantas regras, tantas inovações e no final caimos na mesma coisa. professores que não passaram na prova, agora podem dar aula, isso que não entendo, antes não podiam e agora podem. Qual a diferença? antes quem não fez a prova não poderia ser contratado, agora podem. Mas isso ninguém divulga em solenidade. A educação esta de mal a píor e o governo brinca de escolhinha. Nem em 2100 seremos uma das 10 potências em educação. Com essas patacoadas, acho que nunca.
Fonte: Secretaria da Educação e Folha de S.Paulo
Além de chamar docentes que não conseguiram atingir metade dos 80 pontos possíveis na prova, aplicada em novembro passado, a Secretaria da Educação permitiu, por meio de uma resolução publicada na última sexta-feira (24/2) no Diário Oficial, que lecionem professores temporários que nem fizeram a prova.
A gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) alega que a medida é necessária por conta da insuficiência de professores concursados ou aprovados no exame da rede estadual paulista. E para suprir afastamentos de efetivos.
Com essa e outras medidas em nota à imprensa, o governo diz que pretende atenuar a falta de professores.
A primeira foi a realização de concurso público, com nomeação de 14 mil novos efetivos. Houve ainda redução do período em que o temporário deve ficar fora da rede.
Em 2012, a lei do então governador José Serra exigia que o professor temporário ficasse 200 dias fora da rede após um ano de trabalho. Agora, a "quarentena" caiu para 45 dias.
Numa entrevista ao jornal Folha de São Paulo, sábado (25/2), a coordenadora da pedagogia da Unicamp, Maria Marcia Malavazi, afirmou que as medidas são insuficientes. "Para haver mudança profunda na educação, o governo tem que dar condições de trabalho aos docentes semelhantes a de um executivo, não migalhas. Senão, quem vai querer lecionar?".
Em 2011, o governo aprovou lei que prevê reajuste de 42% no salário base dos professores, em quatro anos. O salário inicial de um docente hoje como PEB II é R$ 1.989.
Na última avaliação nacional, 70% dos formandos nas escolas estaduais de SP tiveram desempenho considerado insuficiente em português.
Ainda no Jornal Folha de São Paulo - o jornalista Fábio Takahashi declara em sua matéria que, tradicionalmente, o deficit de docentes é maior em bairros mais carentes da capital paulista, mas atinge também as áreas centrais.
Nesta segunda-feira (27/2), quase um mês após o início das aulas, serão convocados professores para 35 dos cerca de 75 colégios da diretoria Centro-Oeste da capital, que engloba bairros como Moema, Pinheiros e Morumbi.
Segunda melhor escola da capital, a Rui Bloem (na Saúde) chamará docentes de sociologia, geografia, física, educação física e arte.
Fique de Olho: o tema educação deverá ser um dos pontos centrais da eleição deste ano na capital, na qual poderá haver dois candidatos ligados à área: Fernando Haddad, pelo PT, e Gabriel Chalita, pelo PMDB.

Piso nacional do magistério de 2012 é definido em R$ 1.451

Boa Notícia. Claro que ainda é pouco, mas pelo menos assim, os caras de pau que não valorizam o professor, terão que ao menos pagarem esse valor e não venham com esse golpe que não tem dinheiro, roubem menos que sobrara, quem sabe, ainda mais para a educação.
Fonte: 27/02/2012 17h57 Amanda Cieglinski Da Agência Brasil, em Brasília
Comunicar erro Imprimir O Ministério da Educação (MEC) definiu em R$ 1.451 o valor do piso nacional do magistério para 2012, um aumento de 22,22% em relação a 2011. Conforme determina a lei que criou o piso, o reajuste foi calculado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no mesmo período.
A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado.
Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos, mas, desde 2008, nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.
Em 2011, o piso foi R$1.187 e em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o piso era R$ 950. Alguns governos estaduais e municipais criticam o critério de reajuste e defendem que o valor deveria ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), como ocorre com outras carreiras.
Na Câmara dos Deputados, tramita um projeto de lei que pretende alterar o parâmetro de correção do piso para a variação da inflação. A proposta não prosperou no Senado, mas na Câmara recebeu parecer positivo da Comissão de Finanças e Tributação. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) prepara uma paralisação nacional dos professores para os dias 14,15 e 16 de março com o objetivo de cobrar o cumprimento da Lei do Piso.

SENADO VOTA PROJETO QUE LIMITA A 35 NÚMERO DE ALUNOS POR SALA

Fonte: Agência Estado - 27/02/2012
Logo após a audiência pública que realiza às 10h desta quarta-feira (29), com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para saber os planos da pasta para os próximos anos, a Comissão de Educação, Esporte e Cultura (CE) realiza reunião para avaliar pauta de 12 itens. Entre eles está um projeto de lei do senador Humberto Costa (PT-PE) que estabelece números máximos de alunos por turma na pré-escola e no ensino fundamental e médio. Pela proposta, as turmas de pré-escola e dos dois anos iniciais do ensino fundamental terão até 25 alunos, enquanto as demais terão até 35 alunos.
A relatora, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), apresentou voto favorável à aprovação da matéria. A decisão na CE será terminativa, terá valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, é enviado diretamente à Câmara, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a apresentação de recurso é de cinco dias úteis.
Outro projeto que será analisado, de autoria do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), cria a bolsa-artista. Ele tem voto favorável da relatora, Lídice da Mata (PSB-BA), e também será votado em caráter terminativo.
A bolsa tem como objetivo 'proporcionar formação e aprimoramento de artistas amadores e profissionais em diversas áreas de atuação', nos campos das 'artes literárias, musicais, cênicas, visuais e audiovisuais, em suas variedades eruditas e populares'. Destina-se ao desenvolvimento das habilidades dos artistas, e não a projetos culturais específicos. Os candidatos precisam ter idade mínima de 12 anos na data da apresentação da candidatura. Os com menos de 18 anos devem estar regularmente matriculados em instituição de ensino ou já ter concluído o ensino médio.
A relatora explica que, 'para se habilitar à concessão da bolsa, o candidato deve encaminhar, no ato da inscrição, um plano anual de formação ou aprimoramento no campo artístico e cultural em que atuar, contendo currículo, detalhamento das atividades a serem realizadas e os objetivos e metas a alcançar'. A bolsa-artista será concedida pelo prazo de um ano.

Escolas da periferia vivem onda de invasões e furtos

Que mundo essas pessoas vivem. Vamos cair na real, isso acontece o tempo todo. Não existe segurança nas escolas. E as ações sempre são paliativas. Para inglês ver. Na verdade quem trabalha nas escolas esta nas mãos dos bandidos e correndo o risco de apanharem, serem roubados ou levarem um tiro a qualquer dia e a qualquer hora. É só observar, direto existem esses relatos e sempre as mesmas desculpas. Vergonha.
Fonte: 27/02/2012 Fabiana Cambricoli do Agora
Em bairros da periferia da capital, escolas públicas estão sendo obrigadas a incluir em sua rotina, antes baseada em aulas, a ida a delegacias.
Esses colégios vêm sofrendo há meses -em alguns casos, há anos- repetidos arrombamentos e furtos.
As ações depredam material escolar e chegam a suspender aulas por alguns dias.
Na Brasilândia (zona norte), a maioria das escolas tem pelo menos um caso para contar.
"Entre dezembro e janeiro, foram cinco invasões. Em duas roubaram objetos. Nas outras foi só vandalismo", conta um funcionário da Escola Estadual Walfredo Arantes Caldas.
No último furto, ocorrido no dia 30 de janeiro, os ladrões levaram três computadores da sala dos professores, um monitor e câmeras fotográficas.
Na ocasião, os criminosos chegaram a arrancar um portão de ferro.
Resposta
A Secretaria de Estado da Educação disse ter solicitado reforço de policiamento no entorno das escolas citadas.
A pasta afirmou que as unidades possuem grades e que está investindo em itens de segurança.
Sobre a escola Walfredo Arantes Caldas, a pasta diz ter instalado alarmes e câmeras em dezembro.
O órgão diz que os computadores furtados em 2009 foram repostos.
O alarme foi instalado ainda na Jardim das Camélias, Paulo Roberto Faggioni, Luigi Pirandello e será colocado na Vila Guarani.
A pasta diz que não existem registro de ocorrências na Jardim das Camélias e que faz ações contra o uso de drogas.
Sobre a escola Paulo Roberto Faggioni, a secretaria diz que fará vistoria no local para verificar a necessidade de levantar o muro.
A pasta afirma ainda que muros de proteção estão sendo ou serão construídos nas escolas Luigi Pirandello, Jardim das Camélias e Vila Guarani.
Já a Secretaria Municipal da Educação disse que suas escolas contam com rondas diárias da GCM ou policiamento fixo.
A pasta disse que escolas em regiões mais vulneráveis têm câmeras de monitoramento e vigilantes durante 24 horas.
Resposta 2
A PM afirmou que registrou apenas duas invasões à escola Walfredo Arantes Caldas, e não cinco, e que a unidade tem policiamento durante o período de aulas.
A corporação disse que os casos ocorreram durante o recesso.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Oficina vai elaborar questões para próximas edições do Enem

Fonte: 24/02/2012 - 13h09 RENATO MACHADO Folha de São Paulo
O Inep (órgão ligado ao Ministério da Educação e responsável pelo Enem) vai realizar oficinas para a elaboração e revisão de questões para serem usadas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e outras avaliações de educação do governo federal.
A portaria que prevê as oficinas foi publicada nesta sexta-feira no "Diário Oficial" da União. O texto afirma que elas serão realizadas para elaborar e revisar questões para o BNI (Banco Nacional de Itens) --que concentra as questões usadas nos exames.
Essas oficinas serão realizadas em "ambientes seguros do Inep ou das instituições de ensino superior credenciadas". A portaria também afirma que elas vão contar com a participação de docentes credenciados no banco de colaboradores do Inep e serão supervisionadas por servidores do órgão.
O Inep explica que as novas oficinas não terão relação direta com um outro plano em prática para a elaboração de questões, resultado de parcerias com as universidades federais. No ano passado, o órgão assinou diversos termos de cooperação com essas instituições de ensino superior para quelas criassem núcleos que abastecessem o BNI.
Segundo o Inep, as novas oficinas serão usadas em uma espécie de "força-tarefa", quando houver a necessidade de reforçar o banco de itens de determinadas áreas --como matemática e química, por exemplo.
Para cada atividade, os professores vão receber um tipo de remuneração. Quem participar das oficinas de elaboração ou preparação de itens, por exemplo, vai receber R$ 400 por dia de sessão.
O órgão vai pagar R$ 200 para cada item de exame ou questionário de avaliação que for elaborado aceito para integrar o BNI. A metade desse valor será paga por cada item revisado.
Também será pago R$ 1.500 por oficina para as atividades de coordenação das avaliações de planos para serem adotados na educação básica.
A baixa quantidade de itens no BNI sempre foi encarado como um problema para a realização de exames, principalmente em relação ao Enem. Estima-se que existam atualmente 6.000 questões no banco para o maior exame do país.
O próprio ministro Aloizio Mercadante reconheceu em entrevista à Folha, há duas semanas, que são necessárias 50 mil questões para "não haver mais dificuldades para fazer o exame".
Mercadante também disse que aumentar o banco de itens é questão fundamental para a realização de duas edições do Enem em um ano --o que estava previsto para 2012, mas foi cancelado pelo então ministro Fernando Haddad.

SME CONVOCA DOCENTES E GESTORES

24/02/2012 - A Secretaria Municipal de Educação publicou no DOC de 24 de fevereiro convocações de 200 professores de educação infantil e ensino fundamental I, 30 professor de educação infantil e 43 coordenadores pedagógicos.
Os candidatos convocados devem comparecer ao auditório da Conae 2 – na avenida Angélica, 2.606, Consolação – de acordo com os seguintes cronogramas:
COORDENADORES PEDAGÓGICOS
DIA 09/03/2012
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
9h 226 a 268
10h retardatários da escolha até as 10h30
PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL I
DIA 13/03/2012
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
10h 5170 a 5209
11h 5210 a 5249
13h 5250 a 5289
14h 5290 a 5329
15h 5330 a 5369
16h retardatários da escolha até 16h30
PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL
DIA 13/03/2012
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 2032 a 2061
9h retardatários da escolha até 9h30
OBSERVAÇÕES:
de acordo com o § 4º do artigo 123 da Lei nº 14.660/2007, os candidatos que não comparecerem para a escolha de vagas não serão nomeados;
a relação dos candidatos convocados pode ser consultada na página 43 do DOC de 24 de fevereiro de 2012 (http://www.imprensaoficial.com.br).

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Turmas de ACD 2012 - SEE SP

26 – São Paulo, 122 (34) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sábado, 18 de fevereiro de 2012
Comunicado CGEB, de 17-2-2012
Aos Dirigentes Regionais de Ensino, Supervisores de Ensino e Diretores das Escolas Estaduais
A Coordenadora da Coordenadoria de Gestão de Educação Básica- CGEB, visando a orientar as autoridades em epígrafe e os professores de Educação Física das Escolas da Rede Pública Estadual de Ensino de São Paulo com relação ao que determina o parágrafo único, do artigo 7º da Res. SE 14 de 2-2-2010, e com o objetivo de atualizar o contido nos incisos “I” e “II” da Instrução CENP de 4-2-2011, comunica:
* Todos os professores que tiveram turmas de Atividades Curriculares Desportivas – ACD – mantidas em 2011, e atribuídas nesse processo inicial de atribuição de aulas, deverão apresentar à direção da Escola, até a data definida para o Planejamento Escolar de 2012, para cada turma atribuída:
a) Plano anual de trabalho;
b) Horário das aulas, observando que as mesmas deverão ocorrer no turno diverso àquele em que os alunos estudam e todas em um mesmo período (ou no período diurno ou no período noturno);
c) Lista completa dos alunos da turma contendo nome, RA, RG, data de nascimento e classe de origem, mediante a qual a CATEGORIA da turma deverá ser “RE” ou RATIFICADA pela Secretaria da Escola;
* A lista inicial de alunos matriculados na turma poderá, nesse momento de planejamento e de definição de categoria das turmas, ser acrescida de novos integrantes, de forma a defini-la com o mínimo de 20 alunos, conforme previsto na Resolução;
* Após o término do Planejamento Escolar para 2012, as Escolas deverão atualizar no sistema (GEDAE), todos os dados relativos às turmas de ACD (horário, categoria, alunos);
* Até ao final de março/2012, a Direção da Escola deverá encaminhar à Diretoria Regional de Ensino -- Núcleo Pedagógico --, cópias de todos os Planos das respectivas turmas de ACD atribuídas, acompanhados das listas atualizadas, expedidas pelo sistema (GEDAE), para fins deacompanhamento pelo Professor Coordenador de Educação Física do Núcleo Pedagógico e pelo Supervisor de Ensino responsável pela Escola;
* As turmas de ACD mantidas em 2011 que não foram atribuídas nesse momento serão automaticamente canceladas. A Direção da Escola deverá comunicar via ofício, à Diretoria Regional de Ensino, a quantidade, modalidade e gênero das turmas não atribuídas para que a D.R.E. possa assumir as providencias cabíveis.
* Novas turmas poderão ser homologadas conforme os artigos 6º e 8º da Res. SE 14/2010.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

GOVERNO DE SP QUER TODAS AS SALAS DE AULA COM LOUSA DIGITAL

Vamos esperar para ver o que vai acontecer. Eu duvido que em 10 anos teremos todas as salas com lousa digital. Outra coisa, carrinhos com tablets rsrsrsrs, é para dar risada mesmo. Nem na época do livro didático esses carrinhos ou armários com livros em sala funcionava. Sempre faltava. Vai parecer com as salas de informáticas. Existem, com poucos computadores, sem formação adequada, sem profissionais que dominam essas tecnologias. Quando quebram ficam dias, semanas, anos se bobear sem conserto. Mas aos olhos do grande público tudo funciona. Como Alice no país da maravilha. De verdade, espero que dê tudo certo. Mas também vejo sim questões eletoreiras nessa jogada.
Fonte: Agência Estado - 17/02/2012
As escolas estaduais de São Paulo vão contar com lousas digitais em todas as salas. De acordo com o secretário de Educação Herman Voorwald, o governo vai lançar nos próximos dias uma parceria público-privada de R$ 5,5 bilhões para dez anos. A distribuição de tablets também está prevista.
Segundo Voorwald, uma das propostas é ter, nas salas de aula, carrinhos em que os tablets estejam disponíveis para os alunos - que poderão usá-los e, depois, guardá-los. A iniciativa da pasta foi anunciada poucas semanas depois de o Ministério da Educação (MEC) afirmar que, até o fim deste ano, todos os professores de ensino médio das escolas públicas do País terão tablets.
O pacote de ações da Secretaria Estadual de Educação inclui a reforma das escolas, capacitando-as para a instalação dos equipamentos; a adequação do curículo aos aparelhos e a formação dos professores para lidar com as novas tecnologias. "É um conjunto de ações em que os instrumentos em si não são o mais caro. A formação dos professore sé o ponto mais forte dessa proposta",a afirma o secretário.
A ideia da secretaria é que as lousas e os tablets possibilitem uma maior interação durante o aprnedizado dos conteúdos. "Uma vez formado, o professor usa aquilo como instrumento pedagógico de interação", explica Voorwald. "O núcleo duro é a capacitação do docente para lidar com essa tecnologia e usá-la para pegar o currículo da rede e ter uma interação mais próxima com os estudantes."
As declarações foram feitas durante o seminário Líderes em Gestão Escolar, organizado pela Fundação Lemann em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-SP). Segundo o governo Geraldo Alckmin, a PPP ainda está sob análise.
O secretário criticou a distribuição de tablets sem projeto pedagógico, sem citar diretamente a proposta do MEC. Segundo ele, "distribuir por distribuir" não adianta. "Da forma como está sendo feito, o Estado não fará. O tablet não pode ser por si só o salvador da pátria", disse. "Não acredito em distribuir computador para aluno, não acredito em distribuir tablet para cima e para baixo. Para mim, isso é ação eleitoral e não dá absolutamente nenhum resultado."
Na proposta do MEC, os equipamentos terão material didático para melhorar o conteúdo das aulas. O ministério prevê a compra de até 598.402 tablets.
Para especialistas, ouso da tecnologia na educação é positivo, mas depende de preparo."Uma lousa digital não garante aula melhor. O professor precisa ter clareza das possibilidades dessa ferramenta", afirma Anna Helena Altenfelder, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
Reosa Maria Farah, do Núcelo de Pesquisa da Psicologoia em Informática da PUC-SP, destaca que a tecnologia pode empolgar alunos. "Gera motivação nos jovens."

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ESCOLA PROÍBE MÃES DE CUIDAR DE FILHOS COM DEFICIÊNCIA

Palhaçada. Se o governo não oferece nada, o mínimo que pode fazer é agradecer as mães por isso. Assim querem chegar entre umas das 10 potências de educação no mundo. RSRSRSRSRS. Nunca, desse jeito, nunca. E essa diretora ainda vai se lascar, pq ninguém vai assumir nada e bomba vai estourar na mão dela. Pois é assim que funciona as coisas. Dão a ordem, não colocam no papel e depois ninguém assume nada. A educação paulista vai de mal a píor. Vergonhoso.
Fonte: Jornal o Estado de São Paulo
Escola Estadual M.M.D.C., na Mooca, zona leste da capital paulista, proibiu as mães de crianças com deficiência a permanecer na unidade para cuidar dos seus filhos. Apesar da regra, a escola não conta com profissional contratado para a função.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) prevê a prestação de serviços de apoio especializado na escola regular quando necessário. Como a rede estadual ainda não oferece os chamados cuidadores, as mães precisam auxiliar os filhos na escola. São alunos com deficiências que os impedem de ter autonomia para se locomover, ir ao banheiro e, em alguns casos, comer.
Na M.M.D.C., porém, as mães de sete alunos estão obrigadas a ficar do lado de fora. O intervalo é uma exceção, quando podem passar 20 minutos auxiliando-os com a alimentação. Quando há falta de professores, as crianças ficam sozinhas. As mães relatam que uma das crianças urinou na roupa em uma aula vaga porque estava sem companhia.
Às mães, a diretora da escola afirmou que a ordem veio "de cima".
O ativista Valdir Timóteo, do Movimento Inclusão Já, também esteve na escola na semana passada. "O Estado não oferece as condições mínimas, não contrata cuidadores. As crianças estão sofrendo constrangimento Nas aulas vagas, ficam num cantinho, jogadas, abandonas."
Na sexta-feira, a Secretaria Estadual de Educação negou, por meio da assessoria de imprensa, que a situação ocorresse, apesar dos fatos presenciados pela equipe do Jornal O Estado de São Paulo e dos relatos das mães. Ontem, a secretaria voltou atrás e informou que vai apurar as denúncias para que sejam tomada as medidas cabíveis. Informou ainda que, a partir de hoje, os responsáveis pelos alunos serão acomodadas em um espaço, com assentos, dentro da escola.
MP PRESSIONA ESTADO PARA QUE CONTRATE CUIDADORES: o Estado de São Paulo tem, cadastrados em sua rede escolar, 1.153 alunos com deficiência que dependem de auxílio da família para atividades como ir ao banheiro, locomover-se ou comer. Isso porque nenhuma escola oferece os chamados cuidadores. O governo começou apenas neste ano a se movimentar para a contratação desses profissionais e promete que os primeiros começarão a atuar em abril.
O plano estadual veio após abertura de inquérito do Ministério Público e pressão das entidades. A própria função sequer estava prevista no Estado. O MP apresentou no mês passado proposta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) sobre os cuidadores. "Queremos que o TAC se ja transformado em polícia pública e a realidade na rede", diz o promotor João Paulo Faustioni e Silva, do Grupo de Atuação Especial de Defesa da Educação.
A proposta do MP prevê contratação de cerca de 900 cuidadores até 2013, instituindo uma política de admissão adequada com o aumento de alunos com deficência na rede. A contratação seria graual e já determina e a Secretaria de Educação estaria sujeita a multas caso não respeitasse o termo. A secretaria argumenta que vai investir R$ 17 milhões no projeto até 2013.
PARA LEMBRAR : a figura do cuidados já existe desde 2010 na rede de ensino da Prefeitura São paulo. No municipio, são chamados Auxiliares de Vida Escolar (AVE). Segundo cadastro, há 500 AVEs na rede, responsável pelos cuidados de 1.540 alunos com deficiência que dependem de auxílio. Esses alunos estão em 463 escolas na cidade. A Secretaria Municipal de Educação deve contratar neste ano mais 150 auxiliares. Para o projeto, a Prefeitura firmou parceria com uma entidade ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Estado também está em busca de instituições interessadas em firmar convênio para oferecer esse tipo de apoio.
Proposta da Secretaria de Educação é adaptar metade das escolas em dez anos; Serra anuncou a mesma meta para 2010: a existência de sete alunos com necessidades especiais na mesma escola, como ocorre no M.M.D.C,. expõe uma realidade que o governo do Estado - sob a gestão do mesmo partido, o PSDB, há 17 anos - ainda não conseguiu superar. Várias escolas ainda recusam estudantes com deficiência e cadeirantes e somente 17% dos prédios são adpatados a eles.
Hoje, apneas 900 escolas estaduais têm estrutura acessível para pessoas com deficiência, de um total de 5,3 mil unidades. Entre essas escolas está a M.M.D.C.
Pressionado por organizações da sociedade civil e pelo Ministério Público, o Estado propôs adequar metade das escolas até 2020 - a acessibilidade alcançaria 2,6 mil escolas. A proposta foi encaminhada ao MP, visando à celebração de Termo de Ajustamento (TAC). A promotoria ainda conversa com a Secretaria de Educação, mas já sinalizou que a proposta é tímida demais. É que o próprio governo, na gestão de José Serra (PSDB), havia se comprometido a alcançar essa meta em 2010.
A secretaria afirma que investiu no ano passado R$ 60 milhões na adaptação de 78 escolas. Atualmente, os serviços estariam em execução ou processo de licitação em cerca de 400 escolas em todo o Estado. O plano de acessibilidade da secretaria prevê a oerta de escola com acessibilidade no alcance de um raio de z 2km da resistência do estudante em áreas urbanas e de um raio de 15km, em áreas rurais.
Valdir Timóteo, Movimento Inclusão Já, critica duramente a atuação do Estado em relação aos direitos das pessoas com deficiência. "Se tem lei e decreto que obriga adequar os prédios até 2008, não há por que estender mais o prazo", diz ele, referindo ao decreto federal 5.296, de 2004. "Tem um fato muito grave; é o terceiro mandato de Geraldo Alckmin, antes teve o do Serra antes, o Mário Covas. Quem o governo vai culpar?"

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Alunos de escolas públicas terão atendimento dentário a partir de abril

Se de fato a saúde pública funcionasse em nosso país, isso seria desnecessário. Porém mais uma vez a responsabilidade social e de saúde fica por conta da educação. Será que de fato, as pessoas acreditam que a educação resolvera todas as desgraças, mazelas sociais e problemas de nosso país. Penso que teremos uma melhora quando a educação for pensada em ação transformadora e não apenas como algo paleativo. Mais uma vez cuidamos dos doentes e não pensamos em prevenir. Para isso precisariamos de fato de uma escola, de educação e de governos comprometidos em investir e não em roubar.
Fonte: 10.02.2012 - 08h07 Carolina Pimentel Da Agência Brasil, em Brasília
A partir de abril, consultórios itinerantes dentários e oftalmológicos vão atender alunos de escolas públicas em 20 Estados. A iniciativa é uma parceria dos ministérios da Educação e da Saúde.
Os consultórios são montados em caminhões, que atenderão em frente às escolas que fazem parte do Programa Saúde na Escola. De acordo com o Ministério da Saúde, são 37 veículos, com até dois consultórios oftalmológicos, e 34 caminhões, onde será feito o atendimento.
As crianças passarão por exames de retina, de fundo do olho e receberão óculos quando detectados problemas. Os consultórios dentários são equipados para limpeza, extração e aplicação de flúor.
Na primeira fase, o atendimento oftalmológico será feito na cidades com hospitais universitários, onde há estudantes de medicina e residentes. Depois, os consultórios serão levados ao interior do país.
De 2011 até o início deste ano, 2.500 municípios aderiram ao Programa Saúde na Escola, segundo o ministério.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ponto Facultativo Municipal SP - CARNAVAL

Decreto nº 52.961 (DOC de 09/02/2012, página 01)
DE 8 DE FEVEREIRO DE 2012
Declara ponto facultativo nas repartições públicas municipais nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2012, e dispõe sobre seu funcionamento no dia 22 de fevereiro de 2012.
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,
D E C R E T A:
Art. 1º. Fica declarado ponto facultativo na Administração Pública Municipal direta, autárquica e fundacional nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2012.
§ 1º. Deverão funcionar as unidades cujas atividades não possam sofrer solução de continuidade.
§ 2º. Nas demais unidades, a critério dos titulares dos respectivos órgãos, poderá ser instituído plantão, nos casos julgados necessários.
Art. 2º. O expediente na Quarta-feira de Cinzas, dia 22 de fevereiro, terá início às 12 horas.
Art. 3º. Os dirigentes das demais entidades da Administração Indireta poderão dispor, a seu critério, sobre a matéria de que trata este decreto.
Art. 4º. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Suspensão do expediente - CARNAVAL

DECRETO Nº 57.769, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2012

Dispõe sobre o expediente nas repartições públicas estaduais pertencentes à Administração Direta e Autarquias, relativo aos dias que especifica e dá providências correlatas

GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

Decreta:

Artigo 1º - Fica suspenso o expediente nas repartições públicas estaduais pertencentes à Administração Direta e Autarquias, relativo aos dias adiante mencionados, no exercício de 2012:

I - 20 de fevereiro - segunda-feira - Carnaval;

II - 21 de fevereiro - terça-feira - Carnaval.

Artigo 2º - O expediente das repartições públicas estaduais a que alude o artigo 1º deste decreto, relativo ao dia 22 de fevereiro - quarta-feira - Cinzas, terá seu início às 12:00 (doze) horas.

Artigo 3º - O disposto neste decreto não se aplica
às repartições em que, por sua natureza, houver necessidade de funcionamento interrupto.

Artigo 4º - Os dirigentes das Fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público poderão adequar o disposto neste decreto às entidades que dirigem.

Artigo 5º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 7 de fevereiro de 2012

MEC pode implantar projeto em que professores visitam alunos

Essa prerrogativa e dos sistemas de ensino, fico pensando como o governo vai propor isso. Mais uma patacoada. Vamos pensar em melhorar o que temos e não ficar com essas enrolações. Querem criar tantos projetos que não conseguem executar o básico. Ensinar a ler e escrever.

Fonte: 07/02/2012 - 20h01 - Renato Machado - Folha de São Paulo

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira que pretende implantar um projeto no governo federal no qual os professores visitam os alunos em suas casas.

A medida foi citada por Mercadante ao apresentar o novo secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari. Quando era secretário da Educação de Taboão da Serra, na região da Grande São Paulo, Callegari instituiu um programa que pagava uma remuneração extra aos professores por cada aluno visitado.
Os resultados apontaram que os estudantes visitados tinham desempenho até 80% acima dos demais alunos que não receberam os professores em casa.

"Eu tive a oportunidade de conhecer de perto a experiência que ele esteve a frente do município. Algumas coisas chamaram muito a atenção, principalmente uma ideia inovadora que nós queremos trazer para o ministério", disse o ministro, que logo em seguida explicou o programa.

"Eram professores que ajudavam no acompanhamento pedagógico e trabalhavam inclusive visitando a casa dos alunos, procurando aproximar mais as famílias da escola e com isso tendo um processo de aprendizado muito mais equilibrado, muito mais homogêneo, muito rico", completou.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A luta não terminou, secretário

As declarações do secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, de que o Governo de SP teria vencido a disputa judicial que trava com a APEOESP para não aplicar a jornada prevista na lei do piso salarial profissional nacional (lei federal 11738/08), demonstram que ele não está bem informado sobre o processo e não conhece os ritos judiciais.
A APEOESP conquistou em 31 de janeiro sentença favorável no mandado de segurança coletivo que impetrou contra o secretário pela não aplicação da lei e está sentença é válida. Ao dar uma decisão provisória, o Tribunal de Justiça do Estado, apenas concedeu à Secretaria da Educação que não tenha que aplicar a sentença imediatamente, enquanto sua apelação é julgada. Em seu mérito, a causa continua favorável à APEOESP e aos professores. A SEE, portanto, não venceu nada.
Seria interessante que a Procuradoria Geral do Estado pudesse explicar os fatos jurídicos ao secretário da Educação, para que ele pudesse dar declarações mais sensatas. Poderia dizer-lhe, por exemplo, que a APEOESP ainda pode levar esta causa aos tribunais federais (Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal) e é, sem dúvida, o que faremos caso venhamos a ter um percalço no âmbito da justiça estadual.
O secretário fala de uma suposta campanha de desinformação na rede estadual, mas não somos nós, da APEOESP, que divulgamos apressadas conclusões, sem citar as fontes dessas afirmações. Nossos textos, publicados em nosso portal, boletins e demais informativos contêm a reprodução das decisões judiciais e outros itens do processo, assim os distribuímos á imprensa sempre que solicitados.
A lei 11.738/08 é uma conquista dos professores brasileiros como resultado de uma luta de dois séculos. Nós, professores paulistas, dela participamos. Agora, como podemos abrir mão deste direito? Além de tudo, somos conscientes de que a composição da jornada docente prevista na lei do piso (no Estado de São Paulo a jornada integral – 40 horas – deve ter 26 aulas e 14 horas dedicadas ao Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo e ao Horário de Trabalho Pedagógico em Local de Livre Escolha) é fundamental para a qualidade do ensino nas escolas estaduais.
A Resolução SE 8, editada pela Secretaria, é ilegal. Se criam uma nova jornada de 48 horas na qual trabalhamos todos os minutos que não eram antes contabilizados, que nos paguem a diferença, inclusive os atrasados. Mas não é esta a discussão que queremos fazer.
Ocorre que o secretário da Educação não conhece as questões específicas da educação básica e desconhece as necessidades da rede estadual de ensino. Por esta razão, se apega a manobras aritméticas, como muito bem qualificou o juiz Luiz Fernando Vidal, autor da sentença judicial, para fugir se sua responsabilidade de aplicar a lei corretamente.
Na verdade, ele não conhece devidamente a Resolução 18, de 2008. Ele utiliza artifício criado pela própria administração, em 2008, quando necessitou ampliar a matriz curricular sem fazer o necessário debate sobre os tempos e espaços escolares, contra os professores. Quando é que o secretário irá enfrentar a reflexão e o debate verdadeiros sobre a questão pedagógica e sobre a valorização dos profissionais da educação?
O secretário da Educação tem a formação de engenheiro mecânico e deve ser muito competente e capaz nesta área. Contudo, não consegue transferir sua capacidade e seu conhecimento para o campo da política e do relacionamento institucional. São poucos os que têm esta habilidade.
Diante deste quadro, nós, professores, estamos voltando às ruas. A luta pela nossa dignidade profissional é agora. A luta pela qualidade do ensino nas escolas estaduais continua.
Maria Izabel Azevedo Noronha
Professora da rede estadual de ensino
Presidenta da APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
Membro do Conselho Nacional de Educação
Membro do Fórum Nacional de Educação

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Convocados 250 auxiliares técnicos de educação - sme sp

06/02/2012 - A SME publicou no DOC de 04 de fevereiro a convocação de 250 candidatos aprovados em concurso para a escolha de vagas e provimentos dos cargos de auxiliar técnico de educação.
No dia 27 de fevereiro, os convocados deverão comparecer no auditório da Conae 2, na avenida Angélica, nº 2.606, Consolação, de acordo com o seguinte cronograma:
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 8073 a 8113
9h 8114 a 8153
10h 8154 a 8193
11h 8194 a 8233
13h 8234 a 8273
14h 8274 a 8322
14h55 retardatários da escolha até 15h
Vale lembrar que os candidatos que não comparecerem para a escolha de vagas não serão nomeados.
A relação dos convocados está na página 51 do DOC de 04 de fevereiro e pode ser consultada no site http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_v4/index.asp?c=1&e=20120204&p=1

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Estado recorre na Justiça para manter jornada extraclasse

Fonte: 02/02/2012 Thâmara Kaoru e Cristiane Gercina do Agora
O Estado de SP recorreu ontem da decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de SP) que mandava a Secretaria de Estado da Educação mudar a jornada extraclasse dos professores, respeitando a lei nacional do piso.
Anteontem, a 3ª Vara mandou o Estado cumprir o pedido feito pela Apeoesp (sindicato dos professores) para destinar 33% da jornada dos professores para atividades fora da sala de aula.
Segundo Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp, a Justiça já negou a parte do recurso do Estado em que ele pedia para não ter que mudar a jornada.
"A decisão deve ser cumprida imediatamente. Se o Estado não respeitar, vamos comunicar a Justiça."

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DIRETRIZ DO ENSINO MÉDIO RETIRA AULAS A DISTÂNCIA PARA O NOTURNO

Fonte: Agência Estado
O Ministério da Educação (MEC) retirou das novas diretrizes do ensino médio a possibilidade da realização de aulas não presenciais para o ensino médio noturno. As classes a distância teriam um limite de 20% da carga horária. As diretrizes que flexibilizam o ensino médio foram publicadas ontem no Diário Oficial da União, mas o Conselho Nacional de Educação tinha aprovado o texto em maio de 2011. Na ocasião, o documento previa as aulas não presenciais.
Seguno membros do CNE, o ensino a distância saiu do documento porque entidades que reúnem profissionais da educação alegaram que o tema não foi amplamente discutido. O CNE afirma também que o assunto está sendo discutido nas reuniões do órgão e pode voltar a integrar a resolução.
O novo ensino médio promove a integração entre a educação e quatro dimensões: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Cada escola pode escolher como organizar sua proposta curricular, com essas quatro áreas, mas mantendo as disciplinas tradicionais.
As diretrizes sugerem que o ensino médio noturno possa ser realizado em mais tempo, ampliando sua duração para mais de três anos, com menor carga horária diária, mas garantido o mínimo de 2,4 mil horas.
PARA TER ACESSO AO SITE DO CNE E A DCNEM NA ÍNTEGRA, CLIQUE NO TÍTULO.

Professor da rede estadual receberá bônus em março

Fonte: 01/02/2012 Thâmara Kaoru do Agora
Os mais de 200 mil professores da rede estadual de ensino deverão receber o Bônus da Educação no final de março.
A informação é do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Hoje, têm direito ao bônus os funcionários das escolas que melhoram o seu desempenho no Idesp (índice que mede a Educação em SP) entre um ano e outro.
Para receber a grana, é necessário que o funcionário trabalhe em período equivalente a dois terços do ano, sem interrupção.
Para o professor, o bônus é calculado conforme o ciclo de ensino e é reduzido de acordo com o número de faltas.
As únicas faltas permitidas são as licenças por maternidade, paternidade e adoção. Para outros funcionários, é considerada a média geral da escola.

Progressão Parcial

Fonte: UDEMO
Até a entrada em vigor da Resolução SE n. 2, de 12-1-2012, os alunos do 9º ano (8ª série) do ensino fundamental, promovidos em regime de progressão parcial (até 3 componentes), podiam ser classificados na 1ª série do ensino médio, cumprindo as “dependências” sob a forma de aulas, trabalhos ou atividades. Portanto, embora desejável, a frequência às aulas, concomitantemente, em outro período, não era obrigatória, por um entendimento benevolente do Artigo 52, § 1º, das Normas Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais (Parecer CEE 67/98), onde aparecia a expressão “...devendo cursar, concomitantemente ou não...” Portanto, prevalecia o “ou não”. Isso repetiu-se na legislação posterior.
Agora, com a Resolução SE nº 2/2012, a frequência aos componentes curriculares em defasagem tornou-se obrigatória. O Artigo 8º não deixa nenhuma dúvida quanto a isso.
Como deve proceder a escola que vai liberar o aluno do 9º ano (8ª série)do ensino fundamental? Deve observar, no seu histórico, que o aluno não obteve rendimento satisfatório nos conteúdos (até 3).
Como deve proceder a escola que vai receber o aluno na 1ª série do ensino médio? Deve exigir do aluno e seus responsáveis a assinatura de um Termo de Compromisso de que ele irá frequentar, concomitantemente à 1ª série do ensino médio, ou seja, em outro período, os conteúdos curriculares com defasagem de aprendizagem que ele trouxe do ensino fundamental.