Blog voltado para discussão sobre as ações e construções dos processos de ensino e de aprendizado, políticas públicas de educação e concursos públicos, além de ser um espaço colaborativo tentando estabelecer uma aprendizagem coletiva com trocas de experiências dentro deste imenso e maravilhoso universo chamado EDUCAÇÃO.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
NOTAS ENEM 2008
No Enem 2008, 74,3% das escolas do país ficam abaixo da média nacional
Fonte: 28/04/2009 - 20h30 - Simone Harnik - UOL Educação - Em São Paulo - * Atualizada em 29/4/2009 às 12h57
![]() Apenas 0,1% das escolas fizeram mais que 75 pontos no Enem 2008 |
Estaduais e municipais na berlinda
As instituições estaduais com nota no Enem 2008 são 20.617 - o que equivale a 79,2% de todo conjunto que obteve conceitos na avaliação. Entre elas, o quadro é preocupante: 89,9% ficaram abaixo da média do país. As escolas municipais que conseguiram nota no Enem tampouco mostraram desempenho satisfatório. Dos 436 colégios, 83% ficaram abaixo da média nacional de 50,52. Já as 4.793 escolas particulares, que representam 18,4% do total de instituições de ensino com nota no Enem 2008, tiveram desempenho bem superior ao das estaduais e das municipais. Apenas 448 escolas ficaram abaixo da média nacional - o que significa que 9,3% das particulares não atingiram o patamar médio do país. As instituições federais apresentaram comportamento semelhante aos das particulares: somente 15,3% ficaram abaixo da média brasileira no Enem 2008.
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Abaixo do que pede o Prouni
O Enem é utilizado pelo MEC como forma de selecionar estudantes para o Prouni, programa federal que concede bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior. O MEC exige que o candidato que queira concorrer ao benefício tenha média geral mínima no Enem de 45 pontos. Ao todo, das instituições, 39% tiveram notas inferiores a este patamar - o que corresponde a 10.160 escolas. Ou seja, a média do Prouni já é inferior à média nacional e mais de um terço dos colégios não conseguem alcançá-la.Participação no Enem
Das 26.665 escolas de ensino médio que constam no Censo Escolar, 24.253 tiveram alunos concluintes participando do exame em 2008. Isso significa que 90,9% dos colégios cadastrados no MEC tiveram pelo menos um estudante na avaliação. O banco de dados divulgado pelo MEC contém 32.923 instituições. No entanto, 6.905 ficaram sem a nota final. Isso porque não tiveram nem dez alunos participando da avaliação. Para não distorcer os resultados, o ministério deixa as escolas com poucos alunos sem conceito.O que é o Enem
O Enem é uma avaliação aplicada anualmente pelo MEC desde 1998. Os candidatos participam da prova voluntariamente e podem medir seu desempenho em habilidades e competências. Tanto quem está no ensino médio quanto quem já concluiu pode fazer o exame. A prova, até o ano passado, era composta por 63 questões objetivas e mais uma dissertação - aplicadas no mesmo dia. O Enem 2009 deverá ter um formato diferente, com 200 questões e realização em dois dias diferentes. A intenção do MEC é que ele sirva para substituir o vestibular em universidades federais.Criador do Enem, Paulo Renato criticou divulgação das notas
Talvez o Secretário fique triste porque mostra a realidade das escolas sob sua responsabilidade, quem sabe com esses dados ele perceba que as escolas precisam de ações conjuntas e não impositivas, pensando em números para 2010.
Fonte: 29/04/2009 - 09h38 - Da Redação* - UOL Educação - Em São Paulo
Melhor estadual está em 924º lugar
O que é o Enem
Assembleia dos professores aprova nova paralização para 29 de maio.
Fonte: APEOESP
Cerca de três mil professores reunidos em assembleia na Praça da República em 24 último aprovaram nova paralisação para o dia 29 de maio, com assembleia às 14 horas. Na data, funcionários públicos de todas as categorias paralisarão as atividades contra o governo Serra. Juntamente com os professores, as categorias do funcionalismo reivindicarão, entre outros pontos, o cumprimento da data-base ocorrida em março e, mais uma vez, descumprida pelo governo estadual.
Professores também aprovaram ampla campanha contra a política de bônus, aliada à denúncia em relação à propaganda enganosa veiculada pelo governo Serra em todos os veículos de comunicação. Segundo material do governo, professores receberam até R$ 15 mil de bônus. Uma tentativa de engôdo à população em vésperas de eleição.
A APEOESP veiculará matéria-paga e encaminhará adesivos “Salário é solução! Bônus é enganação! - Reajuste para todos, já!” como parte da campanha contra esta política.
Secretário receberá APEOESP: R.Es realizam reunião centralizada
A diretoria da APEOESP assegurou a primeira reunião com o novo secretário da Educação, Paulo Renato Souza, para o próximo dia 12 de maio, quando discutirá a pauta de reivindicações da categoria em defesa da valorização profissional e da melhoria da qualidade do ensino na rede pública estadual.
Na oportunidade, os professores representantes de escola realizarão reunião centralizada em frente à Secretaria da Educação na Praça da República. Conforme aprovado na assembleia, a centralização busca reforçar a pressão pelo atendimento da pauta de reivindicações. Portanto, todos os R.Es e R.As devem comparecer à reunião na Capital. As subsedes não devem organizar reunião regionalizada nesta data.
Fim da política de bônus; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; reposição salarial de 27,5%; reajuste para todos, já!; piso do Dieese (R$ 2.005,57 em março); concurso público classificatório em todos os níveis e disciplinas; estabilidade, já!; fim da superlotação das salas de aula; melhores condições de trabalho; novo Plano de Carreira; liberdade de cátedra; fim da municipalização do ensino, por creche e pré-escola e cumprimento da jornada garantida pela Lei do Piso (33% para atividades extraclasse), entre outros pontos, fazem parte da pauta de reivindicações aprovada pelos professores e que deverá ser debatida com o novo secretário.
A assembleia também aprovou a participação da APEOESP em todas as atividades organizadas em defesa do emprego da classe trabalhadora para o 1º de maio, Dia do Trabalhador. No site da Central Única dos Trabalhadores (www.cutsp.org.br) os professores podem checar a programação da Central nas diversas regiões do Estado. Na capital, os principais eventos da Central serão na zona leste (avenida Barão de Alagoas, s/n, Praça Lions, Itaim Paulista) e zona sul (avenida Arvoreiro, altura do número 395, Parque das Árvores, Cidade Dutra).
Anexo a este Fax, encaminhamos proposta de material específico que poderá ser utilizado nas atividades do Dia do Trabalhador.
Serra desvaloriza professores e mente para o povo na TV
Nas propagandas veiculadas pelo governo do Estado nas emissoras de televisão, São Paulo mais parece uma Suíça brasileira: nossas estradas são as melhores do mundo; o transporte coletivo – especialmente os trens de subúrbio e o metrô – funcionam que é uma maravilha. As que mostram nossas escolas, então... As escolas não têm classes superlotadas, têm bibliotecas, os alunos uniformizados e bem comportados, os professores felizes, pois ganham R$ 15 mil de bônus! Um mundo de fantasias.
Não vivemos num conto de fadas. A realidade é bem diferente.
Falta de política educacional
São Paulo não possui um Plano Estadual de Educação. E o que faz o governo Serra? Distribui material “didático” de péssima qualidade, pois contém erros crassos.
E o salário, ó!
Estado mais rico da Federação, São Paulo investe pouco em educação e paga um salário menor do que outros nove Estados brasileiros, todos com orçamentos menores.
Bônus, política nefasta
Ao invés de imprimir uma política de valorização dos professores, com reajustes que reponham as perdas salariais, o governo do PSDB há nove anos implantou a política de bônus, extremamente prejudicial à carreira. O governo não respeita a data-base do funcionalismo e nem abre negociação salarial. Se ao invés do bônus tivesse, por exemplo, concedido 5% de reajuste a cada ano neste período, os professores já teriam salários 45% maiores do que atualmente recebem.
Sem contar que gasta milhões em propaganda para enganar o povo paulista. Nenhum professor recebeu R$ 15 mil de bônus. A média, daqueles que receberam, ficou entre R$ 2 e R$ 3 mil; ou seja, na melhor das hipóteses, parte dos professores recebeu o equivalente a R$ 250,00 por mês de bônus!
De olho em 2010, Serra mente para o povo. Não se deixe enganar.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Estudantes passam menos tempo na escola que o determinado pela lei, diz estudo da FGV
Dormir bem pode reduzir hiperatividade infantil, diz estudo.
Rio vai utilizar música para capacitar analfabetos funcionais
Enem deve virar vestibular em 25 universidades
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Embaixada dos EUA lança programa Jovens Embaixadores 2010 para alunos da rede pública
Fonte: 27/04/2009 - 13h46 - Da Redação - UOL Educação - Em São Paulo
Balanço parcial indica que professores de sete estados e do DF aderiram à paralização de sexta
Fonte: 27/04/2009 - 14h20 - Da Agência Brasil
Brasil vai ter bibliotecas públicas em todos os municípios até julho.
Fonte: 27/04/2009 - 10h57 - Da Agência Brasil
Crianças que tomam estimulantes tiram notas maiores
Fonte: Veja.com - 27 de abril de 2009
Crianças que tomam remédios para tratar Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA) se saíram melhor em testes de matemática e leitura do que seus pares com a condição que não recebem medicação. A conclusão é o resultado de uma pesquisa publicada nesta segunda-feira na revista Pediatrics e chama a atenção para os benefícios do uso de remédios nos tratamentos contra o transtorno.
O estudo, apontado como a primeira grande pesquisa sobre o tema, acompanhou 594 crianças com DDA nos Estados Unidos desde o jardim de infância até a quinta série. Os cientistas concluíram que 60% dos participantes medicados com poderosos estimulantes como Ritalina e Adderall tiveram notas melhores em testes padronizados do que seus colegas livres de medicação. A performance de ambos os grupos, no entanto, ficou aquém da de crianças não-diagnosticadas com DDA.
Nos testes, o grupo que recebeu medicação tirou, em média, três pontos a mais em matemática e cerca de cinco pontos acima em testes de leitura do que os que não tomaram remédios. A diferença equivale a um desempenho aproximadamente três meses à frente em matemática e dois meses mais avançado em leitura. Os cientistas concordaram, contudo, que outros tratamentos contra DDA, a exemplo da terapia comportamental, também podem ajudar - embora esses métodos não tenham sido analisados.
Segundo o líder da pesquisa, Richard Scheffler, crianças com DDA deixadas sem medicação vão mal na escola, têm maiores taxas de abandono dos estudos e maiores índices de abuso, prisão e isolação social. "Elas são taxadas como crianças más", disse o pesquisador da Universidade da Califórnia em entrevista à agência de notícias Reuters. "As drogas são parte da resposta. Mas precisamos de envolvimento dos pais, compreender o que é isso e como trabalhar com a criança".
Entre os efeitos colaterais das drogas contra DDA estão insônia e perda de apetite e de peso. O estudo foi financiado pelo governo dos Estados Unidos e, de acordo com a equipe, não tem ligação com empresas fabricantes desses remédios.
Seminário marca dez anos da Política Nacional de Educação Ambiental
Fonte: 27/04/2009 - 09h44 - Da Agência Brasil
Região com maior demanda não recebe creches
As creches conveniadas, uma das soluções apontadas pela prefeitura para diminuir o déficit de vagas, não estão chegando nos bairros onde a demanda é maior.
O bairro do Grajaú (zona sul), que está como a região com maior demanda de vagas, segundo dados da própria Secretaria Municipal da Educação, não teve nenhuma creche aberta desde o final do ano passado. Só na região são 3.858 crianças à espera de uma vaga, de acordo com balanço divulgado em março. No mês passado, 67.619 crianças de zero a três anos estão na fila. Em dezembro, o número era 57.607.
Zerar o número de crianças que aguardam uma vaga na creche é uma das principais promessas da gestão Gilberto Kassab (DEM). O problema se estende a diversos bairros líderes no ranking. No Capão Redondo, Jardim São Luís, BrasilÔndia e Campo Limpo, por exemplo, nenhuma creche foi aberta em 2009.
Salomão Ximenes, membro do Movimento Creche para Todos, afirma que o modelo de convênios é uma boa saída para minimizar o problema, mas que isso se torna um problema quando o convênio se torna a principal forma de atender à demanda. "Reconhecemos que houve uma ampliação do atendimento, mas é uma ampliação pouco segura e estável", afirma. Ele diz que, se uma conveniada fechar, o atendimento pode ficar comprometido se o bairro, por exemplo, só tiver aquela unidade.
Creches fechadas
O Agora visitou 25 CEIs (Centros de Educação Infantil) conveniados que já deveriam estar em atividade. Segundo a Secretaria da Educação, depois que a parceria entre a secretaria e a entidade é assinada, há um prazo de 40 dias para que as escolas façam as reformas necessárias e comecem a funcionar. A reportagem visitou apenas os locais que já passaram deste prazo.
Das 25, seis ainda estão fechadas. Na maioria das vezes, os prédios estão passando por reformas. Somadas, são 729 vagas que foram prometidas e não saíram do papel. Na creche Restaurar, em São Miguel Paulista (zona leste), as reformas ainda nem começaram.
Procurado pela reportagem, o dono do imóvel não quis dar declarações. Uma funcionária do local, que é uma casa e serve de depósito de uma loja, disse que o imóvel foi alugado para uma creche, mas que não tinha prazo para começar a funcionar. Representantes da entidade não foram encontrados para comentar o problema com a locação do imóvel. Uma creche particular localizada ao lado do imóvel informou que tentou fazer um convênio com a prefeitura e que não conseguiu porque já havia, teoricamente, outra creche na mesma rua.
Bolsa-creche deve ser votado na 4 feira
O projeto que cria a bolsa-creche, uma ajuda de custo para as mães que não conseguem vaga na rede, deverá ser votado na quarta-feira na Câmara.
Autor da ideia, o vereador petista Arselino Tatto acredita que conseguirá aprovar o projeto, que depende da sanção do prefeito Gilberto Kassab (DEM). "Temos a maioria, acredito que não haverá problemas para aprovarmos o projeto de lei em primeira votação.
Tatto diz que o projeto prevê dar meio salário mínimo para as mães que têm filhos de zero a três anos e renda familiar de até três salários mínimos por mês. "Com essa quantia, elas podem pagar alguém para cuidar das crianças."