quarta-feira, 27 de maio de 2009

Estado anuncia vagas em cursos técnicos nas escolas estaduais e nos CEUS

Uma boa iniciativa, haja vista que muitas escolas possuem salas ociosas.
27/05/2009 - Camila Souza - do Agora
O governo do Estado anunciou ontem a criação de 9.265 novas vagas em cursos técnicos gratuitos, que serão realizados em salas de escolas estaduais de todo o Estado e nos CEUs (Centros Educacionais Unificados) da capital. Entre as vagas, 6.520 já estarão disponíveis no segundo semestre, com vestibular em 12 de julho. O programa é resultado de um convênio entre o Centro Paula Souza, a Secretaria de Estado da Educação e a Prefeitura de São Paulo. As vagas serão inicialmente para dez cursos, e cada escola estadual ou CEU trabalhará em conjunto com a Etec (escola técnica) mais próxima, que será responsável pela formação. Receberão o programa 55 cidades paulistas, incluindo a capital. Em São Paulo, dez CEUs estarão no projeto, com 600 vagas: Jaçanã (zona norte); Quinta do Sol, Parque Veredas e Lajeado (zona leste); Capão Redondo, Vila Rubi, Vila do Sol, Paraisópolis e Alvarenga (zona sul); e Parque Anhanguera (zona oeste).

Escola não teve aula de matemática neste ano

A SME esta autorizando vários concursos, mas o edital até agora nada, a impressão que tenho é que ficam esperando um tempo maior, para poder usar o número de contratações nas próximas eleições. A SME criou uma outra avaliação institucional, pergunto: Qual será o rendimento destes alunos? talvez este grupo não esteja presente nos resultados, pois a Avaliação da Cidade é por adesão, logo as escolas com problemas dificilmente participarão, e com isso o resultado apresentado não corresponderá a realidade de fato das escolas públicas municipais. É importante lembrar que a prefeitura articula propostas e ações pedagógicas pertinentes, o seu departamento de orientação técnica e os grupos de referência realizam um bom trabalho. Muitos professores possuem uma carga horária considerada para reuniões pedagógicas e desenvolvimento de projetos. Falta apenas que isso aconteça em todas as escolas.
Fonte: 27/05/2009 - Gilberto Yoshinaga e Gabriela Gasparin - do Agora
Inaugurada neste ano pela gestão Gilberto Kassab (DEM), a Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Vila Santa Maria, localizada em Cidade Dutra (zona sul de SP), está prestes a encerrar o primeiro semestre letivo com falta de professores. Alguns alunos de 5ª, 6ª e 7ª séries não têm tido aulas de matemática, história, português, geografia, informática e leitura. Professores estão de licença Estudante carrega livros à toa "Só tive aulas de matemática na primeira semana de aula. Depois disso, o professor entrou de licença e não apareceu nenhum substituto", conta o estudante João Gabriel Silva Latuner Antunes, 12 anos, da 7ª série. "Não sei quando vou ter de repor essas aulas. Também fico preocupado com o que vai acontecer no ano que vem, porque neste ano ainda não aprendi nada", acrescenta. Também na 7ª série, mas em outra classe, um estudante de 13 anos tem sido ainda mais prejudicado. "Além de matemática, não tenho professores de informática e leitura", diz ele. "Às vezes, essas aulas vagas são ocupadas por algum professor de outra matéria. Em outros casos, temos de ficar sem fazer nada dentro da sala de aula, porque não aparece nenhum professor substituto", relata. Outro estudante, de 11 anos, vive situação semelhante na 5ª série. Ele afirma que, em 2009, só teve algumas aulas de história e português, disciplinas que no momento estão sem professor. "Neste ano, ainda não tive nenhuma aula de matemática. Meu caderno está todo em branco e nunca usei o livro, que deixo em casa", afirma. A falta de professores também incomoda os pais. A técnica Rosinda Maria da Silva, 43 anos, mãe de João Gabriel, já procurou a diretoria da escola para pedir explicação, mas não obteve resposta convincente. "A diretora admitiu que faltam professores, mas disse que os pais é que têm de se unir e reivindicar uma atitude da Secretaria da Educação", diz ela. "Não acho que isso seja responsabilidade dos pais, mas sim da prefeitura.
Declínio
Apesar de a escola ser nova, a falta de professores na Emef Vila Santa Maria ilustra a queda do rendimento dos alunos de 6ª e 8ª séries em matemática, dado revelado na última Prova São Paulo, cujos resultados foram divulgados em abril. Os alunos da escola nova, no entanto, ainda não passaram pelo exame. O índice de alunos com nível satisfatório nesta disciplina caiu entre 2007 e 2008. Entre os alunos de 6ª série, o percentual de aprovação caiu de 47,2% para 41,2%. Já entre os alunos de 8ª série, a queda foi maior: de 60,3%, em 2007, para 47%, no ano seguinte. A avaliação é aplicada anualmente na rede municipal de ensino e avalia os alunos em português e em matemática.

Diretora de Escola Estadual é afastada ao proibir entrada de aluno

Além do ECA e do Decreto da APM, existe decreto do governador proibindo a exigência de uniforme e carteirinha para adentrar em qualquer estabelecimento de ensino público, haja vista, que é obrigação do sistema oferecer condições para o andamento correto da escola. O que acontece é que algumas escolas acabam fazendo isso para poder caminhar com as próprias pernas, haja vista também, que a morosidade do sistema é complicada, e as vezes é com esse caixa da APM que as escolas conseguem caminhar. Pois é proibido pedir dinheiro para qualquer coisa, mas o Estado não dá verba por exemplo para os professores tirarem xerox, o que por vezes prejudica as ações didático-pedagógica no ambiente escolar.
Fonte: 26/05/2009 - Jéssika Torrezan - do Agora
A diretora da Escola Estadual Luis Gonzaga Righini, no bairro do Limão (zona norte de SP), foi afastada do cargo depois que pais denunciaram a venda de uniformes na unidade. Segundo os pais de alunos, eles eram obrigados a comprar o uniforme e a carteirinha do colégio. Quem não pagasse era proibido de entrar no prédio e de assistir às aulas. As camisetas custavam R$ 15, e a carteirinha, R$ 3. Segundo a Secretaria de Estado da Educação, a entrada de alunos não pode ser proibida. De acordo com a pasta, a diretora ficará afastada até o término das investigações.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pobre em escola privada vai melhor no Enem

Isso apenas mostra e prova que o desenvolvimento e desempenho cognitivo dos alunos esta atrelado a vários fatores e as condições ambientais, ou seja a qualidade na educação esta presente e pode ser quantificado por várias vertentes, entretanto a condição financeria ajuda, mas não é fator preponderante para a qualidade dos mecanismos de metacognição dos alunos.
Fonte: Folha de São Paulo - 25/05/2009 - Antônio Goisda Sucursal do Rio - Talita Bedinellida Reportagem Local
Todo dia o operador de máquina Cláudio Roberto Ferreira, 35, leva de bicicleta a filha Ana Beatriz, 8, à escola. Mora numa casa de três cômodos -cozinha, banheiro e quarto- num loteamento irregular no distrito de São Rafael (extremo leste de SP). Com quatro pessoas na família, metade da renda de R$ 600 é usada para pagar a escola das duas filhas.Na esperança de um futuro melhor, matriculou Ana Beatriz na Paulista Instituição de Ensino, colégio próximo à sua casa, que teve, na rede privada, a sexta menor média no ranking do Enem na cidade entre alunos do ensino médio regular.Apesar de a posição da escola não ser muito boa se comparada à das outras particulares, os números do Enem mostram que a menina provavelmente terá desempenho escolar melhor estudando na instituição do que numa escola estadual.Uma comparação das notas do Enem considerando a renda familiar dos alunos mostra que estudantes igualmente pobres se saem melhor em escolas particulares do que em públicas.No último exame, 17 pontos separavam a média da rede privada e a média da rede pública. Quando se considera apenas alunos com renda familiar inferior a dois salários mínimos, a distância cai pela metade (oito pontos), mas persiste em favor das particulares.Os dados do Enem mostram também que, apesar de o perfil de aluno de escolas particulares ser de maior renda que o da rede pública, 15% dos que estudaram apenas em colégios privados têm renda familiar inferior a dois salários mínimos."Tenho sobrinhos que estudam em escola pública e a gente ouve muitas histórias de professores agredidos, vê na TV casos até de morte dentro da sala de aula. Na escola particular, elas estão seguras e têm um estudo melhor", diz Ferreira.Uma mudança em seu trabalho fez com que sua renda caísse de R$ 1.000 para R$ 600. Ferreira adiou as obras da casa, como o acabamento do piso de concreto, mas não deixou de pagar as mensalidades. "Sempre priorizamos a escola."História parecida conta o motorista de ônibus Everaldo de Azevedo, 37. Ele recebe pensão de R$ 1.000 do INSS por causa de um problema físico. Sua mulher está desempregada. Mesmo assim, não tira a filha Natália do Colégio Tauá, na Ilha do Governador (zona norte do Rio), onde paga R$ 120 de mensalidade, além de material didático e alimentação."Cortamos refrigerante, pizza, cerveja e quase tudo para poder manter nossa filha numa escola particular. Lá, pelo menos, tenho como cobrar, pois, se vejo que ela não está aprendendo, posso ameaçar trocar de colégio ou exigir mais esforço do professor. Na escola pública, isso não acontece."Apesar de argumentos como menos violência e mais facilidade de cobrança, Ailton Fernandes, diretor do Sindicato dos Professores de São Paulo que já deu aulas em escolas públicas e privadas, diz que muitas vezes há escolas públicas do bairro com desempenho melhor que essas particulares. "Mas pesa muito na hora da escolha dos pais o fato de, na rede privada, haver menos paralisações por greve, conselho de classes ou outras razões."

Cerca de 50 mil alunos participam de avaliação internacional para medir desempenho

Fonte: 25/05/2009 - 08h23 - da Agência Brasil
A prova da edição 2009 do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) será aplicada no Brasil entre esta segunda e sexta-feira (29). Farão o exame cerca de 50 mil alunos de 990 escolas públicas e privadas, das áreas rural e urbana de 587 municípios, em todos os Estados e o Distrito Federal. Realizado a cada três anos pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Pisa tem como objetivo principal fornecer aos países participantes indicadores que possam ser comparados internacionalmente, de modo a subsidiar políticas de melhoria da educação. Participam do programa alunos de 15 anos de idade, matriculados a partir da 7ª série do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio.
Pisa
O programa de avaliação começou em 2000 e o objetivo é fornecer aos países participantes indicadores educacionais que possam ser comparados internacionalmente. Este ano, 65 países participam da prova. Entre as três provas aplicadas (matemática, leitura e ciências), uma área do conhecimento é escolhida, a cada edição, para ser o foco das análises. Em 2009, o exame terá ênfase em leitura. O Brasil participou de todas as edições do Pisa e sempre ocupa as últimas posições no ranking de desempenho. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), do Ministério da Educação, é o coordenador do Pisa no país.

domingo, 24 de maio de 2009

Direitos de acesso e permanência Educação Infantil

Fonte: Educar para crescer – maio/2009 1) Que lei garante o direito à Educação Infantil?
É dever do Estado assegurar à criança de zero a seis anos de idade o atendimento em creche e pré-escola. Esta determinação está prevista na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto da Criança e do Adolescente. "De acordo com estes dois instrumentos legais, a Educação, incluída aí a creche e a pré-escola, passa a ser um direito e, por isto, pode ser cobrada por qualquer cidadão", explica Gabriela Pluciennik, Coordenadora de Parcerias do Portal Pró-Menino (www.promenino.org.br) e pesquisadora do Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor
2)Sou obrigada a matricular meu filho?
Embora a família não seja obrigada a matricular a criança (de 0 a 3 anos) em uma creche, o governo precisa providenciar a vaga. O município tem de atender as crianças. "Mas, se nossa sociedade, ou seja, você, não acionar os mecanismos de fiscalização, nada vai mudar. Temos instrumentos legais para isso", diz a Coordenadora Geral de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica, do Ministério da Educação (MEC), Rita Coelho.
3) O que fazer para conseguir vaga?
Comece pelo mais fácil. Em primeiro lugar, procure a creche mais próxima a sua casa e inscreva seu filho. O Google pode ser uma boa ferramenta para a busca. Para não correr o risco de ficar por muito tempo na fila de espera por uma vaga, procure as instituições com o máximo de antecedência - antes mesmo de a criança nascer. Caso não tenha vaga, não deixe de se inscrever nas listas de espera.
4) Mas existem vagas para todos?
Os dados oficiais do IBGE mostram que pelo menos 30% das mulheres brasileiras com filhos de 0 a 6 anos não conseguem vagas em creches e pré-escolas públicas para suas crianças. Mas, na prática, a falta de vagas nessas instituições de todo o país é bem maior. Um estudo do economista Sergio Haddad, coordenador geral do movimento Ação Educativa, revela que 23 milhões das crianças de 0 a 6 anos não freqüentam creches e/ou pré escolas. Ou seja, menos da metade das crianças brasileiras têm esse direito atendido (Haddad, Sérgio. Educação e exclusão no Brasil. Ação Educativa; 2007).
5) Como os pais devem brigar pela vaga?
Se a creche não arrumar a vaga, os pais ou responsáveis pela criança devem, assim, se cadastrar em uma lista de espera de sua cidade. Caso a creche demore muito para providenciar a vaga, procure as Diretorias Regionais de Ensino para lutar pela vaga. Esses órgãos só precisam ser acionados quando as creches não arrumarem a vaga. Os pais também podem procurar a Defensoria Pública e o Ministério Público, ou o Conselho Tutelar mais próximo. "Esse órgão é responsável por zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente", diz a coordenadora do portal Pró-menino, Gabriela Pluciennik. Defensoria Pública http://www.dpu.gov.br/ Ministério Público http://www.pgr.mpf.gov.br/ Conselho tutelar http://www.pgr.mpf.gov.br/
6) E se isso não resolver o problema?
Se o Conselho Tutelar não conseguir uma vaga, a família - ou o próprio Conselho - deve procurar o Promotor de Justiça da Infância e da Juventude. Esse órgão pode entrar na Justiça contra o Estado e obrigá-lo a fornecer a vaga solicitada. Embora seja um direito garantido pela Constituição, muitas vezes o Estado consegue escapar da obrigação alegando não ter condições de atender a toda a demanda. "Nestes casos, o que acaba acontecendo é que o Ministério Público faz um acordo com o poder público e juntos eles estabelecem prazos e metas para a regularização da demanda", diz Gabriela Pluciennik, coordenadora de Parcerias do Portal Pró-Menino (www.promenino.org.br) e pesquisadora do Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor.
7) Qual o horário mínimo de funcionamento das creches e das pré-escolas? Há férias?
A LDB prevê o funcionamento mínimo das creches 5 dias por semana, durante quatro horas por dia, mas recomenda a expansão desse horário conforme as necessidades. O ideal é que as creches atendam 12 horas, das 6 às 18, por exemplo, pensando no horário de trabalho dos pais. Na cidade de São Paulo, o horário de funcionamento das creches era de 12 horas, mas, devido a uma determinação do prefeito Gilberto Kassab, de 2009, o atendimento foi reduzido para 10 horas diárias. As creches, pela necessidade de trabalho dos pais, não devem parar de funcionar, mas os funcionários precisam de férias. Para isso, as instituições devem promover rodízios de funcionários.
8) Uma mãe adolescente tem o direito de matricular seu filho durante o período em que ela estuda?
Infelizmente, não. A escolha do período de estudo não é garantida por lei. A única exceção é o adolescente trabalhador. Um problema sério, considerando os altos índices de gravidez precoce. "Uma mãe adolescente deve se informar sobre os critérios para a concessão de vagas por período e inscrever seu nome na lista de espera para o período desejado", diz Gabriela Pluciennik.
9) Qual a importância de pressionar as autoridade para conseguir a vaga?
A falta de vagas em creches é uma triste realidade. Mesmo pressionando as instituições de ensino, órgãos fiscalizadores e governos, muitas vezes a conquista deste direito demora muito. Mas, é importante saber dos seus direitos e exigir que eles sejam atendidos. Embora nem sempre os governos cumpram com suas obrigações, órgãos fiscalizadores, como as Diretorias Regionais de Ensino, o Conselho Tutelar e as promotorias de Justiça da Infância e da Juventude, existem, mas precisam ser acionados para funcionar.
10) Qual a importância da Educação na primeira infância?
É praticamente consenso entre educadores e especialistas que os primeiros anos de vida são os mais importantes para o aprendizado humano. Para o professor Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, o ensino em creches e pré-escolas deveria ser a prioridade das políticas públicas do país. "As chances de uma criança que teve uma boa educação na primeira infância ser bem sucedida na vida adulta são bem maiores", explica. Neri faz questão de lembrar que não basta oferecer vagas para todos, também é preciso garantir a qualidade destas instituições. "No Nordeste há mais oferta de vagas em creches do que no resto do país, mas isso não significa que a situação lá seja melhor. Muitos destes estabelecimentos não têm planejamento e infra-estrutura adequados, e acabam funcionando como verdadeiros depósitos de crianças", alerta.

Calendário vestibular meio do ano - 2009

Fonte: Folha de São Paulo – 24/05/2009
Clique no título e será direcionado para a página com o calendário de 120 instituições de ensino públicas e privadas de todo o país.

Estudo mapeia violência em escolas públicas SP

O que me deixa espantado é que a violência faz parte da prática pedagógica hoje em dia, todos os docentes sentem a violência no seu cotidiano e muitos são vítimas desta triste realidade, os estudiosos e pesquisadores provam com estudos esta violência, os sindicatos tem realizado pesquisas nas escolas, todos estes dados estão disponíveis e às vezes penso que só os governantes e dirigentes não percebem esta realidade e tentam a qualquer custo jogar a sujeira para debaixo do tapete, mesmo sabendo dos altos índices não apenas de violência, mas também da presença de drogas dentro das unidades escolares, logo as drogas, bem como as bebidas (que são proibidas por lei, mas sem fiscalização) colaboram com o aumento das péssimas condições de trabalho. E infelizmente não existem leis (e se existem não são aplicadas) que defendam os professores desta violência generalizada, logo, nos sentimos sozinhos e abandonados e desta forma as práticas de ensino e de aprendizagem são prejudicadas diretamente.
Fonte: 24/05/2009 – Folha de São Paulo - DA FOLHA RIBEIRÃO
Numa escola, a diretora negocia com alunos para evitar depredações. Em outra, 72% dos estudantes dizem ser vítimas de bullyng. Em mais uma, 71% dos professores afirmam ter baixa autoestima.Os cenários constituem um retrato de escolas públicas da região de Ribeirão Preto feito pelo Observatório da Violência e Práticas Exemplares da Universidade de São Paulo.Entre 2007 e 2008, 30 pesquisadores ligados ao Observatório analisaram e praticaram ações de intervenção nas unidades de ensino. Após a experiência, fizeram relatórios que serão reunidos num livro sobre violência nas escolas dessa região do interior.Um dos casos, ocorrido na escola Professora Glete de Alcântara, na periferia da cidade, fez a pesquisadora Márcia Batista comparar o episódio a situações vividas em presídios.Isso porque a direção da escola precisou negociar uma maneira de evitar as depredações. Em troca da ordem, oferecia cachorro-quente aos alunos num dia da semana, por exemplo.A dirigente regional de ensino de Ribeirão, Gertrudes Aparecida Ferreira, diz que as considerações sobre a Glete de Alcântara são carregadas de "uma certa dose de exagero".A dirigente afirmou desconhecer qualquer tipo de negociação com os alunos para evitar depredações.

Laptop para docentes (SP) tem versões diferentes

Essa é a realidade que os professores de São Paulo enfrentam, vamos esperar e ver se no próximo lote tem o acessório ou não...
Fonte: 24/05/2009 - FÁBIO TAKAHASHI – Folha de São Paulo - DA REPORTAGEM LOCAL Professores da rede estadual de São Paulo que aderiram ao programa de compra de laptops com ajuda do governo têm recebido computadores com acessórios diferentes, apesar de terem pago o mesmo preço.O projeto prevê auxílio do governo estadual no financiamento das máquinas aos docentes, com parcelamento em até 24 vezes sem juros, e preços abaixo do mercado.As primeiras 10 mil máquinas entregues no projeto possuíam webcam (câmera).O acessório não consta nas demais (cerca de 17.500).Segundo integrantes do governo José Serra (PSDB), as exigências da licitação não previam o equipamento.A inclusão da câmera no primeiro lote, dizem, foi feita por decisão da Positivo Informática, vencedora da disputa.A empresa afirma que, num primeiro momento, possuía em estoque apenas máquinas que dispunham da webcam.Por essa razão, para não atrasar a entrega, enviou os computadores com o equipamento não exigido na especificação, sem custo adicional para o governo, entre março e abril.A empresa afirma que, quando conseguiu repor o estoque, passou a enviar as máquinas sem as câmeras."Só comprei o laptop porque vi os dos colegas, completinhos. Quando o meu chegou, fiquei decepcionada", afirmou uma professora de Capivari (135 km de SP), que pediu para que seu nome não fosse publicado.Ela recebeu a máquina na semana passada. "É injusto, porque paguei o mesmo preço".
Pedido
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação disse que pediu à Positivo que inclua a câmera nos próximos lotes. A empresa, que também se manifestou por nota, não cita a inclusão do acessório nas máquinas.A fornecedora disse que enviou laptops com câmeras "de forma a priorizar a entrega dos equipamentos aos professores, honrando o compromisso com os professores e com o governo do Estado de São Paulo".Por meio do programa, o professor pode comprar o laptop em até 24 parcelas de R$ 72,42, o que representa R$ 1.738 no total. À época do lançamento, feito por Serra, a máquina estava estimada pela secretaria em R$ 2.500, que afirmava que gastaria R$ 15 milhões para garantir o juro zero.Apresentado em outubro de 2008, com previsão para início em dezembro, o programa só passou a entregar os computadores em março deste ano.Segundo o governo, o atraso ocorreu porque houve mudança da configuração do equipamento a ser adquirido, mais moderno e pelo mesmo preço.

Cidade de São Paulo cria mais uma avaliação

A avaliação institucional é uma excelente ferramenta para o estabelecimento de políticas públicas de educação, haja vista que a prova mostra o desempenho do sistema municipal de ensino. Como a própria matéria diz já existe a prova São Paulo e a cidade participa da Prova Brasil que é aplicada pelo governo federal e que estabele o Ideb (índice de desenvolvimento da educação básica) para todos os sistemas de ensino nacional. Entretanto, precisamos tomar alguns cuidados, as provas servem como referência para a reflexão e tomada de novas decisões afim de sanar os problemas inferidos, muito bem, se o sistema municipal já não consegue melhorar sua prática aplicando provas anualmente, como será possível com provas a cada seis meses. Isso não é nem utopia, e tentar garantir números, pois as medidas em eduçação não podem e não devem ser a curto prazo, pois quando essas acontecem não garantem continuidade e qualidade duradoura, já as ações a médio e longo prazo em educação possuem melhores resultados. Não sou contra avaliações, pelo contrário, mas utilizar um instrumento importante sem critérios, tornará a prática sem função e então deixará de avaliação e passará a ser auditoria.
Fonte: 23/05/2009 - Adriana Ferraz - do Agora
Os alunos da rede municipal de ensino serão submetidos a mais uma avaliação, a Prova da Cidade, a ser aplicada na 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries do ensino fundamental. A intenção, segundo o secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, é saber o quanto os alunos aprenderam ao final do primeiro semestre de 2009. A avaliação acontece já no próximo mês, nos dias 16 e 17 de junho. As escolas que aceitarem participar --a prova não é obrigatória-- terão até sexta-feira que vem para entrar em contato com a Secretaria Municipal da Educação, segundo portaria publicada no "Diário Oficial" da Cidade. Desde 2007, a prefeitura também aplica a Prova São Paulo, que permite comparação de resultados com a Prova Brasil, do governo federal, que é feita bianualmente. Com o acréscimo da Prova da Cidade, os estudantes municipais serão submetidos a três avaliações externas este ano --fora as provas bimestrais aplicadas pelas escolas. "É importante que as crianças façam provas. Elas não são solução para os males da educação, mas ajudam no trabalho. Todo mundo passa por testes, a vida toda", disse Schneider.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Zona sul de SP é a região que mais perde professores

A matéria jáaponta os problemas, falta apenas o governo estabelecer a prática.
Fonte: 22/05/2009 - 08h45 - Agência Estado
A região do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, é a que mais perde professores todos os anos e também onde é mais difícil repô-los. Números da Secretaria Municipal da Educação mostram que no mês passado 67% da demanda por docentes no ensino fundamental estava na área, que inclui bairros como Capão Redondo, Jardim Ângela e Vila Andrade. Eles ficaram conhecidos há alguns anos pelo alto índice de violência e tráfico de drogas. O número de professores que pedem transferência, são exonerados ou saem da rede por outros motivos nessa região tem aumentado. No ano passado, 471 docentes saíram da rede no Campo Limpo - em 2007, o número ficou em 200. Com um terço dos moradores vivendo em favelas, o distrito tem 129 mil alunos em 125 escolas de educação infantil e 70 de ensino fundamental. De acordo com o mapa comparativo das regiões da cidade, elaborado pelo Movimento Nossa São Paulo com dados do Ministério da Educação, os índices educacionais do Campo Limpo estão entre os mais baixos da capital. O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação) da região de 5ª a 8ª série, por exemplo, foi de 3,5 - numa escala de 1 a 10. Na Mooca, região com a melhor nota da cidade, a pontuação foi de 4,8. O motivo dessa fuga de professores ainda é incerto, mas, segundo entidades sociais, professores e especialistas, vários fatores contribuem para o problema. O estigma da violência é um deles, assim como a falta de transporte público adequado e a distância dos bairros da região central da cidade. Outro fator é a falta de faculdades de Pedagogia e licenciaturas em comparação com outros bairros. Um acréscimo no adicional pago para quem trabalha em áreas vulneráveis poderia ajudar, segundo Cleyton Gomes da Silva, diretor do Sinpeem, sindicato dos docentes da capital. "É longe, é carente, há violência e alunos envolvidos com drogas. Os professores de outros bairros sentem medo. Nessas condições, é preciso um estímulo maior", diz ele. Segundo o secretário da Educação, Alexandre Schneider, esse reajuste está em fase de regulamentação e deverá ocorrer em breve. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Quatro em cada dez alunos que retomam os estudos abandonam seus cursos

Acredito também que falte políticas públicas destinadas a esta modalidade de ensino, afinal de contas a necessidade deste grupo de alunos é em boa parte diferente de quem estuda os níveis de ensino de forma regular. A EJA acaba sendo um curso amarrado e não atende as demandas dos alunos, por isso a evasão. O governo precisa olhar e entender melhor as necessidades da EJA.
Fonte: 22/05/2009 - 10h00 - Simone Harnik - UOL educação -Em São Paulo
Concluir os estudos de ensino fundamental e médio parece uma tarefa árdua para os jovens e adultos que não fizeram as aulas na idade ideal: quatro em cada dez abandonam cursos de EJA (Educação de Jovens e Adultos). É isso que mostra uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 42,7% dos adultos que procuraram a EJA até 2007 largaram os estudos - o que corresponde a mais de 3,4 milhões de pessoas.
  • Mais de 80% estão preocupados com trabalho
  • Educação de jovens e adultos é mais frequente entre mais pobres
  • IBGE: informática é o curso profissional mais procurado
  • Nordeste tem jovens e adultos com escolaridade mais baixa
  • As informações são de um suplemento da Pnad 2007 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgado nesta sexta-feira (22). Na Pnad 2007, a mais recente pesquisa publicada pelo IBGE, foram pesquisadas 399.964 pessoas em 147.851 residências, distribuídas por todo o país. O estudo mostra que, das pessoas que saíram da educação de jovens e adultos, apenas 4,3% conseguiram concluir a primeira parte do ensino fundamental (1ª a 4ª série); 15,1% terminaram o segundo ciclo do ensino fundamental (de 5ª a 8ª série); e 37,9% finalizaram o ensino médio.

    Motivos do abandono

    O principal motivo para o abandono do curso para a maioria dos entrevistados foi a dificuldade de encaixar o horário das aulas com o horário de trabalho (ou de procurar trabalho). Ao todo, 27,9% das pessoas pesquisadas alegaram esta causa. Em segundo lugar, com 15,6% das respostas, aparece a falta de interesse em fazer o curso. Também aparecem nas razões para a desistência a incompatibilidade do horário das aulas com o dos afazeres domésticos (13,6%), a dificuldade de acompanhar o curso (13,6%), a inexistência de curso perto de casa (5,5%), a falta de curso perto do trabalho (1,1%), falta de vagas (0,7%) e outros motivos (22,0%).

    Razões para fazer o curso

    Quem procurou a EJA tinha principalmente a intenção de retomar os estudos (43,7%). Em segundo lugar, apareceram os que queriam melhores oportunidades de trabalho (19,4%). Depois, há ainda os que buscavam adiantar os estudos (17,5%) e conseguir um diploma (13,7%). Quando foi feito o levantamento, 2,9 milhões de pessoas de 15 anos ou mais faziam EJA. Estavam no primeiro ciclo do ensino fundamental 23,9%% dos estudantes; no segundo ciclo, 40%; e no ensino médio, 36,1%.

    Alfabetização de adultos

    Cerca de 2,5 milhões de pessoas faziam a AJA (Alfabetização de Jovens e Adultos), em 2007, quando foi realizado o levantamento. Naquele ano, a taxa de analfabetismo atingia 10% dos brasileiros com 15 anos ou mais - o que representa aproximadamente 14,1 milhões de pessoas. Ou seja, somente dois em cada dez analfabetos estudavam. Cerca de 45% do 1,8 milhão de alunos que frequentavam as aulas de alfabetização declararam não saber ler e escrever um bilhete simples. A região Nordeste, onde se concentrava mais da metade dos analfabetos do país (7,5 milhões), de acordo com a Pnad 2007, foi a que teve mais estudantes de AJA: 1,3 milhão de pessoas. Apresentaram menores números de participantes de AJA as regiões Sul (265 mil pessoas), Centro-Oeste (125 mil) e Norte (169 mil). Aprender a ler e a escrever foi o que motivou 66% dos estudantes a buscarem o curso de alfabetização. As outras razões foram retomar os estudos (21,8%), conseguir melhores oportunidades de trabalho (7,9%), e outros motivos (4,3%).

    Ministério Público vai apurar compra de livros com palavrões feita pela Secretraria de Estado da Educação de São Paulo

    Fonte: DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de São Paulo
    O Ministério Público Estadual de São Paulo vai investigar a compra de livros com palavrões e temática sexual que foram enviados pelo governo a escolas estaduais. O inquérito vai apurar quanto foi gasto com a obra e o responsável pela compra. Se comprovado mau uso de recurso público, o órgão pedirá à Justiça que exija a devolução dos recursos. A Secretaria da Educação disse que prestará todos os esclarecimentos solicitados.

    MEC agora estuda reduzir número de questões do Enem deste ano

    Fonte: Folha de São Paulo - DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
    O Inep (instituto ligado ao MEC) pode reduzir o número de questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano de 200 para 160 ou 180, pois reitores das universidades federais temem que a prova, como prevista, seja muito longa. O formato tem de ser aprovado pelo comitê do exame, que se reúne dia 29. Reynaldo Fernandes, presidente do Inep, diz que é possível fazer a prova com 40 a 45 questões por área, em vez de 50.

    Conteúdos das provas da 2 fase da USP - 2009

    Clique no título e será direcionado para o arquivo com as respectivas provas da 2 fase do vestibular da USP

    quinta-feira, 21 de maio de 2009

    Vândalos invadem e ateiam fogo em escola estadual de Guarulhos (SP)

    Aonde vamos parar com tanta barbaridade acontecendo nas escolas públicas? Fonte: 21/05/2009 - 17h00 - da Folha Online

    Vândalos invadiram uma escola estadual em Guarulhos (Grande São Paulo) e atearam fogo em uma dependência da instituição. A diretoria da escola foi informada do incêndio na madrugada desta quinta-feira.

    A escola Professora Alayde Maria Vicente, Jardim Maria Alice, teve a sala de material didático totalmente queimada. As chamas destruíram livros, cadernos e demais materiais utilizados no aprendizado. Dois aparelhos de DVDs também foram danificados pelas chamas.

    De acordo com o boletim de ocorrência, a escola está em reformas e o mestre-de-obras chegou por volta das 3h e viu o estrago. A escola foi arrombada. Nenhum suspeito foi identificado, segundo a Polícia Civil.

    Diretores da Apeoesp (sindicato dos professores do Estado de São Paulo) estiveram na escola e relataram que o problema ocorreu pela falta de seguranças na unidade no período da noite. Nenhuma escola estadual têm vigias noturnos, segundo a entidade.

    Segundo os diretores, os alunos da unidade ficaram sem aula no dia de hoje.

    Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que o caso será investigado pela Polícia Civil e que as aulas serão retomadas nesta sexta-feira (22). Assim como outras unidades da rede, a escola passa por obras de melhoria de infraestrutura, inclusive com reforma do telhado, reforço de janelas e construção de muros, diz a nota.

    Mães são detidas por mau comportamento dos filhos

    Bem que isso poderia acontecer com mais frequência, a participação da família é essencial no processo de construção do conhecimento, entretanto, infelizmente a família vem deixando a cada ano a responsabilidade de formar e educar única e exclusivamente como responsabilidade da escola. A escola sozinha não conseguirá suprir e atender todas as demandas, logo se faz necessário a cobrança direta e a obrigatoriedade da família na relação escola x comunidade. Quem sabe com essa participação diminuimos os indices de violência nas escolas.
    Fonte: 21/05/2009 - 14h39 - Agência Estado
    Duas mulheres foram detidas ontem depois de uma audiência com o promotor José Heitor dos Santos, no Ministério Público de Mirassol, no interior de São Paulo, devido à ausência na escola e ao mau comportamento dos filhos. Segundo informações da Delegacia de Defesa da Mulher, para onde foram levadas, esta é a quarta prisão de mães na cidade este mês. As últimas duas aconteceram na semana passada. Elas foram ouvidas e liberadas em seguida. Segundo o promotor José Heitor, as famílias de jovens que apresentam problemas nas escolas estão sendo acompanhadas há anos. "Os filhos estão sendo acompanhados. Muitos deles são usuários de drogas, não comparecem à escola e as mães não conseguiram explicar ontem na audiência o motivo de os filhos estarem nas ruas e não na escola", explica. Ainda de acordo com o promotor, o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente citam que todo pai e mãe que deixem de zelar pela educação dos filhos estão cometendo o crime de abandono intelectual. "Quando os pais não cuidam adequadamente dos filhos, que ficam pelas ruas em meio às pessoas que usam drogas, os pais estão cometendo outro crime, o de abandono de incapaz. E é isso que esses pais estão fazendo", enfatiza o promotor. Outros 200 pais serão chamados pela promotoria ao longo do ano e já está marcado, para o dia 21 de agosto, uma audiência com outros 150 menores, a maioria com 14 anos, e seus pais. Eles foram pegos na madrugada em uma chácara da cidade, em companhia de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), onde muitas pessoas estavam usando drogas, inclusive os menores, explica o promotor. Conselheiros tutelares do município foram chamados para orientar as famílias das mães detidas, que agora vão passar por acompanhamento psicológico.

    Projeto cria lista de alunos malcriados

    Bela iniciativa, quem sabe o Estado também não copia da prefeitura a idéia. Vamos torcer
    Fonte: 21/05/2009 - Jéssika Torrezan - do Agora

    Um projeto aprovado em primeira votação na Câmara prevê a criação de uma lista de alunos malcriados na rede municipal de São Paulo. Pela proposta, as escolas terão de criar um registro dos estudantes que ofendem ou intimidam os colegas --o "bullying".

    Para entrar em vigor, o projeto do vereador Gabriel Chalita (PSDB) precisa ser aprovado em segunda votação e depois sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM).

    A proposta prevê que as escolas mantenham um histórico das ofensas, que será enviado à Secretaria Municipal da Educação. Em tese, esse registro permitiria ao município montar uma lista com os nomes dos agressores.

    O autor da proposta nega que essa seja a intenção. "A minha visão é ter um diagnóstico do que acontece, até para saber como agir. Não tem criminalização nenhuma, queremos apenas saber como está esse problema", diz Chalita, que foi secretário estadual da Educação no governo Geraldo Alckmin (PSDB). Se a lei for aprovada, o modo de aplicação nas escolas será decidido pela prefeitura.

    Uma das pioneiras do estudo das ofensas nas escolas, a educadora e pesquisadora Cleo Fante, presidente do Cemeobes (Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar), aprova a iniciativa. "Esse fenômeno cresce em todo o mundo. E é importante que o diagnóstico comece cedo, já estamos identificando esse comportamento em crianças de três, quatro anos. É um problema muito grave que deixa sequelas para sempre.

    Mas ela faz uma ressalva. "Não bastam apenas leis que obriguem a escola a trabalhar com a questão. Tem que haver garantias de que a lei seja cumprida, que é o mais importante de tudo", afirma.

    Chalita afirma que escolheu esse tema para seu primeiro projeto porque ele "é um dos grandes males da educação". "A escola tem que ser um espaço de acolhimento, de respeito, onde as pessoas possam ir com tranquilidade. Os pais têm que saber que naquele espaço as pessoas serão respeitadas, não agredidas e humilhadas."

    Proibição de venda e consumo de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos de ensino público estadual

    Gostaria de saber quem vai fiscalizar e punir? Deve ser raro alguma escolar vender a bebida, mas é muito comum os alunos consumirem a bebida dentro da escola. Será que criaram mais uma função para os gestores escolares e professores? É como a lei do celular e do cigarro, ela existe, mas no período noturno de várias escolas a lei não funciona. Só quem está na unidade escolar sabe como é difícil realizar este controle e fiscalização. O índice de violência contra professores aumentará se todos levarem a sério a lei, afinal de contas são estes profissionais que estão na escola e não quem faz e assina a lei. Sendo assim, é muito fácil mandar.

    LEI Nº 13.545, DE 20 DE MAIO DE 2009

    (Projeto de lei nº 760/2007, do Deputado Celso Giglio - PSDB)

    Proíbe a compra, venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas em qualquer dos estabelecimentos de ensino mantidos pela administração estadual

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

    Artigo 1º - Ficam vedados a compra, venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas em qualquer dos estabelecimentos de ensino mantidos pela administração estadual.

    Parágrafo único - Consideram-se bebidas alcoólicas, para os efeitos desta lei, as bebidas potáveis com teor alcoólico igual ou superior a 4,5 (quatro e meio) graus Gay-Lussac.

    Artigo 2º - vetado. Parágrafo único - vetado.

    Artigo 3º - Ao aluno que infringir o disposto nesta lei aplicar-se-ão as penalidades previstas nos regulamentos escolares.

    Artigo 4º O disposto nesta lei aplicar-se-á, inclusive, aos eventos promovidos pela escola fora de suas dependências e em datas estranhas ao período letivo.

    Artigo 5º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias.

    Artigo 6º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

    Palácio dos Bandeirantes, 20 de maio de 2009. JOSÉ SERRA Paulo Renato Souza Secretário da Educação Aloysio Nunes Ferreira Filho Secretário-Chefe da Casa Civil Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 20 de maio de 2009.

    quarta-feira, 20 de maio de 2009

    PL regulamenta docência da Sociologia no ensino médio

    Fonte: nota10.com.br
    A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 4780/09, do deputado Mário Heringer (PDT-MG), que regulamenta a docência de Sociologia no ensino médio brasileiro. Segundo a proposta, o ensino da disciplina deverá ser prioritariamente ministrado por licenciados em Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia e Ciência Política. De acordo com a Agência Câmara, com a medida, Mário Heringer pretende resolver o déficit de professores capacitados a dar aulas de Sociologia. Ele lembra que, desde que a disciplina foi suprimida do currículo escolar, no regime militar, muitos profissionais passaram a optar principalmente pelo bacharelado.Em 2008, a disciplina foi novamente incluída no currículo. Ocorre, porém, que a LDB exige licenciatura para que um profissional atue como professor. E o paradoxo, diz o deputado, é que faltam licenciados, mas existe um número expressivo de bacharéis detentores do conhecimento demandado, porém impossibilitados de assumir a cátedra nas escolas.Por esse motivo, o projeto permite a atuação temporária em sala de aula de bacharéis, mas prevê ao mesmo tempo o aumento das vagas nos cursos de licenciaturas.O projeto permite que bacharéis em um dos cursos citados atuem, por um período de quatro anos, como professores de Sociologia nas escolas.A proposta prevê a ampliação das vagas nos cursos de licenciatura plena em Sociologia e Ciências Sociais para atender à obrigatoriedade do ensino de Sociologia no ensino médio. Caberá ao poder público tomar as providências para tanto. O projeto altera a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - 9.394/96).

    Pagamento a bolsistas do ProUni atrasa até 4 meses

    Sem comentário...
    Fonte: 20/05/2009 - 09h16 - Agência Estado Bolsistas do Prouni (Programa Universidade para Todos) com direito à auxílio permanência no valor de R$ 300 mensais estão esperando de três a quatro meses, todos os semestres, para receber o dinheiro. O auxílio é dado a alunos carentes de cursos com carga horária elevada (acima de 6 horas/dia), como Medicina. O objetivo é pagar gastos com moradia, alimentação, transporte, livros e assim permitir que estudantes de baixa renda terminem a faculdade.Para suprir a falta de recursos, alunos fazem empréstimo em banco ou recorrem a amigos e familiares. Neste ano, o primeiro pagamento do auxílio permanência foi feito na semana passada - referente aos meses de fevereiro, março e abril. Segundo o Ministério da Educação, o atraso acontece porque os repasses são feitos na mesma data para todos os bolsistas do País após todas as faculdades terminarem o vestibular.Ou seja, mesmo quem já estava no programa e cursa o 2º ou 3º ano, não pode receber o dinheiro enquanto não houver uma lista final de todos os novos ingressantes. O ProUni dá bolsa integral e parcial em instituições particulares para alunos com renda familiar de até 3 salários mínimos. O MEC diz que pretende mudar o sistema para que os depósitos sejam feitos sem atraso a partir do próximo semestre. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    MEC decide ampliar fase de testes para escolha de computador educacional

    Pelo andar da carroagem até os computadores chegarem na escola, os alunos já concluiram o ensino médio.
    Fonte: 20/05/2009 - 15h12 - Da Agência Brasil - Alex Rodrigues
    O MEC (Ministério da Educação) decidiu ampliar a fase de testes dos notebooks educacionais que o governo federal pretende distribuir a alunos de 300 escolas públicas. Segundo o coordenador de inclusão digital da Presidência da República, Cezar Alvarez, a realização de novos experimentos foi decidida na última semana, para que não haja dúvidas sobre a qualidade dos equipamentos a serem adquiridos. O governo fez o pregão eletrônico em dezembro de 2008.Segundo Alvarez, os testes serão realizados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), contratado na semana passada pelo MEC. "Se os equipamentos forem aprovados, em no máximo 30 dias poderemos fechar um contrato e, em 90 dias, os notebooks chegarão às escolas. Agora, se os micros da empresa primeira colocada no pregão eletrônico não forem validados, então chamaremos a segunda colocada, negociando com base no mesmo preço [apresentado] pela primeira colocada", disse Alvarez.Representante no Brasil da empresa indiana Encore, a Comsat Tecnologia apresentou a melhor proposta de preço durante o pregão eletrônico realizado em dezembro pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Por R$ 82,55 milhões, a empresa se prontificou a entregar 150 mil notebooks ao MEC. Assim, cada aparelho custaria R$ 550. A proposta inclui a entrega do equipamento em cada uma das escolas públicas que integrarão a primeira etapa do projeto Um Computador por Aluno, além de manutenção, garantia e impostos.Para o procurador da Comsat, Jackson Alexandre Sosa, falta clareza na condução do processo licitatório. "Tememos por isso e como a situação está demorando [a ser resolvida] ficamos inseguros. Estamos procurando todos os meios legais possíveis para demonstrar que nosso produto está em conformidade com o que estabelecia o edital", adiantou Sosa.Sosa diz que não foi oficialmente notificado a respeito da ampliação da fase de testes. Segundo ele, a Comsat não recebeu relatório ou documento sobre possíveis falhas que comprometessem o desempenho dos aparelhos, cujo desenvolvimento teve investimento de R$ 2,4 milhões. De acordo com Sosa, o MEC enviou na semana passada um fax ao advogado da Comsat, exigindo que a empresa entregasse novas máquinas para testes no prazo de 48 horas."Respondemos que não entregaríamos neste prazo, pedindo mais tempo. Quisemos saber sobre como acompanhar os testes. Recebemos uma resposta do MEC dizendo que o prazo não seria prorrogado", disse Sosa. "Diziam que seríamos notificados pelo pregoeiro oficial, o que não aconteceu, e que alguém do Inmetro nos informaria sobre o local dos testes e as condições, conforme prevê o edital. Isso também não foi feito."O site de compras do governo federal, o ComprasNet, não apresenta qualquer nova informação sobre o pregão desde o último dia 30.Sosa entende que o notebook desenvolvido pela Comsat, o Mobilis, segue as especificações do edital de convocação das empresas interessadas em participar da licitação. Segundo ele, técnicos do MEC teriam informalmente feito comentários sobre características do aparelho que não contrariam as exigências do edital, como o tamanho da tela do microcomputador."É como se alguém quisesse mudar as regras do jogo durante a partida. A informação extra-oficial que temos é que nosso aparelho estaria incompatível com as especificações do edital", disse Sosa. "Durante uma reunião, ouvi um comentário do tipo: se a licitação ocorresse hoje, o produto licitado não seria o mesmo. A tela não teria apenas sete polegadas, e o produto teria que ter maior capacidade de memória e de processamento."Sobre as observações do procurador da empresa, Cézar Alvarez garante que o processo de compra não foi interrompido. "O que há é continuidade e aprofundamento dos testes que já vinham sendo feitos. Vamos até o fim com essa licitação porque os equipamentos estão na faixa de preço sugerido [pelo FNDE] e para o qual nos preparamos financeiramente." Ele também ressaltou que "quem determina quando terminam os testes é o licitante, e quem compra decide sobre a qualidade do que é comprado.""O governo não será irresponsável adquirindo um equipamento que não esteja em plenas condições. Se este equipamento for aprovado, todo o processo significará um selo de atestado da qualidade do produto. E quem dirá isso será o Inmetro, um certificador internacional", afirmou.

    Aluno coloca fogo em cabelo de professora em São José dos Campos (SP)

    E olha que o governo vive dizendo que a qualidade do ensino passa pela sala de aula, mas não oferece nenhuma condição digna para efetuar de fato o trabalho e o papel do educador. Com certeza como a mídia esta divulgando, a pressão obrigará que a unidade escolar tome alguma providência através do Conselho de Escola. A questão disciplinar esta cada dia piorando dentro da rede e ninguém faz nada.
    Fonte: 20/05/2009 - 11h27 - Do UOL Notícias - Em São Paulo Um estudante de 16 anos pôs fogo no cabelo de sua professora de 51 anos em São José dos Campos, interior de São Paulo, na manhã da última segunda-feira (18), de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O caso aconteceu na Escola Estadual Prof. Joaquim Andrade Meirelles, no bairro Jardim Satélite, e foi registrado na Delegacia da Infância e da Juventude do município.A professora disse aos policiais militares que faziam a ronda escolar que o adolescente chegou por trás dela e ateou fogo em seu cabelo, que teria sido queimado até a metade. O estudante, na delegacia, afirmou que estava brincando com bolinhas de papel na classe, quando viu o fósforo e resolveu acendê-lo. Segundo o adolescente, ele jogou o fósforo para o lado e, de forma não intencional, acabou atingido a professora. O aluno disse ainda que tentou apagar o fogo, mas a professora não teria compreendido a sua intenção.

    Na "escolinha do Paes", alunos do Rio têm queixas sobre educação e violência

    A escola quando tem esse tipo de preocupação cumpre com sua função social e o papel de formar aluno-cidadão. Parabéns a esta iniciativa.
    Fonte: Folha de São Paulo - DA SUCURSAL DO RIO - Italo Nogueira
    Em encontro com alunos do 6º ano de uma escola particular da zona oeste do Rio, o prefeito Eduardo Paes (PMDB), há cinco meses no poder, teve de responder por que a cidade ainda está tão violenta, as escolas continuam sem estrutura e os alunos, sem saber ler e escrever.Paes foi ao Colégio Monteiro Passos, em Paciência, após receber cartas dos alunos produzidas na aula de português. Quase dois meses após o envio, o prefeito foi ouvir dos próprios alunos as queixas."A nossa cidade sofre muito por ter violência, roubos, arrastões. Que providências o sr. pode tomar?", perguntou uma das alunas, Lívia. O Rio registrou, no ano passado, uma taxa de 31,7 homicídios a cada 100 mil habitantes (contra 11 na cidade de São Paulo) e um índice de 1.350 roubos a cada 100 mil habitantes (ante 1.002 na capital paulista).Paes preferiu afirmar que as pessoas devem evitar infringir as leis antes de reclamar "do vizinho" e das autoridades. "A gente adora apontar os erros e defeitos dos outros. "Ah! O prefeito, o vereador não faz nada". Mas, na hora em que a gente tem que respeitar as leis, não respeita", afirmou ele. Disse ainda que tem como atribuição iluminar melhor as ruas e oferecer trabalho para os adultos e escola para as crianças.Paes ouviu também queixas sobre a educação pública. "O sr. falou que está investindo na educação, mas há muitas escolas que estão sem professores e abandonadas. O que sr. pretende fazer?", indagou Roberta Oliveira, 10.Para responder, Paes chegou até a elogiar o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), seu rival político. "A rede de educação do município, se comparada às escolas públicas do Brasil, é bem equipada e estruturada."As cartas enviadas ao prefeito fazem parte de um projeto do colégio sobre cidadania e civismo. Foram enviadas ainda cerca de 40 cartas à Presidência da República e 20 ao governo do Estado. O presidente Lula respondeu a todas, por meio de assessores. O governador Sérgio Cabral (PMDB), a nenhuma.

    Compra de livros com palavrão vai ser punido, afirma Serra

    O Governo precisa de fato encontrar algum culpado e quem sabe também divulgar os critérios de escolha e compra de livros didáticos.
    Fonte: Folha de São Paulo - 20/05/2009 - DA REPORTAGEM LOCAL
    O governador José Serra (PSDB) disse ontem que serão punidos os responsáveis pela compra e distribuição a escolas estaduais de um livro com conteúdo sexual e palavrões, que seria usado como material de apoio por alunos de nove anos.Conforme a Folha informou ontem, a pasta enviou 1.216 exemplares de uma obra que contém expressões como "chupa rola" e "cu" a escolas que atendem alunos da terceira série do ensino fundamental.O livro, chamado "Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol", seria usado como material de apoio a esses estudantes. A editora Via Lettera, responsável pela obra, afirmou que ela é voltada a adultos e adolescentes.Em nota, a Secretaria da Educação admitiu anteontem que errou ao incluir o livro no programa Ler e Escrever (que visa reforçar a alfabetização). Disse ainda que os exemplares estavam sendo recolhidos.Ontem, Serra afirmou no programa SPTV, da Rede Globo, que o problema foi "uma advertência de que esse setor precisa funcionar melhor".O governador afirmou também que "por isso abrimos sindicância, e os responsáveis vão ser punidos, porque realmente cometeram algo muito errado". A sindicância aberta tem 30 dias para ser concluída.De acordo com o tucano, os exemplares foram rapidamente retirados e, por isso, os alunos "praticamente" não tiveram acesso aos livros.A obra foi incluída no material que os estudantes podem usar nas salas de leitura, na própria aula ou levar para casa.Os livros chegaram às unidades na semana passada. A determinação de recolhimento, feita pela Secretaria da Educação, ocorreu na sexta-feira.Para Serra, o caso do livro com teor sexual foi mais grave que o erro nos mapas do material didático destinado à sexta série, que contavam com dois Paraguai -problema revelado em março pela Folha."É muito menos sério um erro de impressão [alegação para o problema nos mapas] do que um livro que tenha um conteúdo como esse. Por sorte a distribuição foi muito pequena."Pelo segundo dia seguido, a reportagem pediu à secretaria como é feita a escolha dos livros, mas não obteve resposta.
    PCC
    Além de palavrões, o livro também faz alusão à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Em uma das 11 histórias em quadrinhos, é retratado o futebol em um presídio (o esporte é o tema da obra).Em um dos quadrinhos, do cartunista Lélis, aparecem presidiários com revólveres e uma bandeira da facção, saudando um time entrando em campo.Em outro quadro, aparece um balão promocional com a frase "Entorpecentes Devil -qualidade - organizações PCC". A secretaria da Educação disse que um dos motivos para o recolhimento da obra foi a citação à organização criminosa.

    Faltas de servidores (da educação) caem 50% em um ano

    Precisamos discutir a que preço o governo conseguiu a redução de faltas. Motivando os peritos médicos a negarem licenças, pois a meritocracia chegou a saúde na verdade na secretaria de gestão pública, pois o IAMSPE e o DPME estão vinvulados a esta pasta. Quais os critérios utilizados na concessão de licenças? será que são levados a sério e respeitado os atestados que são dados por outros médicos que não os peritos? ou apenas os peritos tem competência para estabelecer o tempo que o servidor pode e deve ficar em repouso? Muitos professores estão ficando doentes e ninguém se preocupa com isso. A escola hoje adoece os educadores, pois as políticas públicas não contemplam qualidade de ensino dentro da sala de aula, a escola com isso passa a ser espaço de ninguém, os alunos fazem o que querem e nada acontece, só acontece alguma coisa quando a mídia informa, mas o que os meios de comunicação divulgam é quase nada perto da triste realidade que ocorre dentro da maioria da escolas estaduais. Muitos não faltaram o ano todo, pois eram chantageados com um bônus por desempenho, mas muitos professores que não faltaram durante o ano todo, alguns inclusive nem deram as abonadas, não receberam absolutamente nada. Nada, zero de bônus. Logo a meritocracia não é justa da forma como é aplicada e os meios de comunicação noticiaram muito os erros que foram encontrados. Mas continuamos acreditando em uma escola de qualidade, entretanto isso só acontecerá quando o governo lembrar que os educadores existem e também são seres humanos com problemas e dificuldades presentes em qualquer sociedade moderna.
    Fonte: Folha de São Paulo, 20/05/2009 - FERNANDO BARROS DE MELLO
    As faltas no serviço público de São Paulo caíram 50% após o primeiro ano da lei que alterou as regras para as ausências no trabalho por motivo de consulta, exame ou sessão de tratamento de saúde.Segundo levantamento feito pela Secretaria de Estado de Gestão a pedido da Folha, entre abril de 2008 e março de 2009 ocorreram 370.358 faltas, diante de 743.625 registradas nos 12 meses anteriores.Os dados representam as faltas em Educação, Saúde, Administração Penitenciária e Fazenda. Segundo o governo, essas pastas respondem por mais de 90% das ausências.A maior queda ocorreu na Educação, com 52%. Depois aparecem Administração Penitenciária (41,15%), Saúde (32,5%) e Fazenda (19%).Pela lei anterior, eram permitidas as faltas para realização de consultas ou exames desde que elas não ocorressem em dias consecutivos. O servidor poderia faltar em dias alternados por motivo médico.Já com as regras atuais, o servidor pode se ausentar, sem prejuízo de seus vencimentos, no máximo seis dias por ano, limitados a um dia por mês.O governo diz ter gasto R$ 21,6 milhões em salários pagos a faltantes entre abril de 2008 e março deste ano, valor menor do que os R$ 50,5 milhões gastos nos 12 meses anteriores."São Paulo conseguiu atingir a meta de reduzir pela metade o percentual de faltas, combatendo os abusos cometidos por uma minoria", diz Sidney Beraldo, secretário de Gestão.
    Críticas
    Presidente da Apeoesp (sindicato dos professores do Estado de SP), Maria Isabel Azevedo Noronha vê com ceticismo os números oficiais. "Tenho dúvidas quanto a esses dados, pois temos a informação de que a quantidade de licenças médicas para professores cresceu."Segundo ela, a lei que limita as faltas por licença médica pune alguns servidores, como aqueles que têm doenças crônicas. "O que garante a redução das faltas não é uma limitação, e sim a melhora das condições de trabalho", disse.A Apeoesp tem recorrido a mandados de segurança na Justiça a fim de garantir, caso a caso, a ausência remunerada de professores que sofrem de câncer, por exemplo.Os tratamentos para os quais o servidor pode se ausentar foram ampliados, com a inclusão de consultas com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo ou terapeuta ocupacional, além de exames laboratoriais.A lei também regulamentou atrasos. Antes, não havia limite de tempo para o servidor chegar mais tarde, sair mais cedo ou ausentar-se temporariamente do trabalho. Com a lei atual, essa ausência não pode superar três horas. Acima disso, é considerada ausência de todo o expediente, sujeita ao limite de seis dias por ano.

    Greve em creche deixa crianças sem aula

    Espero que isso não ocorra com frequência, pois nestes casos sempre os alunos (crianças) são prejudicados. Falta agora estabelecer funções atreladas a educação aos funcionários das creches. Pois em alguns casos eles apenas olham para as crianças e o desenvolvimento psico-social , motoro e cognitivo fica em segundo plano ou as vezes nem existe. Creche não pode e não deve ser depósito de crianças.
    Fonte: 20/05/2009 - Adriana Ferraz - do Agora
    Mais da metade das crianças matriculadas na creche Belém (zona leste de SP), conveniada com a prefeitura, tiveram de voltar para casa ontem. As professoras paralisaram os trabalhos por falta de pagamento. Mais de cem crianças, de 0 a 3 anos, foram prejudicadas pela paralisação. As 20 funcionárias que cuidam das salas colocaram um colete de protesto e foram para a frente da unidade, às 7h30, avisar os pais sobre a decisão. Uma carta foi entregue com os motivos da greve. "Estamos no limite de nossas forças psicológicas e financeiras. Somos trabalhadores e queremos nossos direitos preservados", diz a carta. Segundo as professoras, a AEB (Associação Evangélica Beneficente) atrasa o pagamento todo mês. "Dessa vez resolvemos cobrar. Não voltaremos ao trabalho até recebermos o salário", diz a professora Mônica Josefa Lopes, que faz parte do Sitraemfa (Sindicato dos Trabalhadores de Entidade de Assistência e Educação da Criança, Adolescente e a Família do Estado). Ontem, as funcionárias deixaram entrar apenas crianças que não tinham para onde ir. Foram cerca de 60, atendidas durante o dia por auxiliares de limpeza e de cozinha. A associação confirmou o atraso no pagamento --só de abril-- e assegurou que o problema está resolvido. O repasse foi liberado e a grana estará disponível a partir de amanhã (o salário deveria ter sido pago no dia 8). "Houve um problema burocrático que impediu o repasse, mas já nos acertamos com a prefeitura e o sindicato. Amanhã [hoje] estará tudo normal", afirmou o presidente da associação, Luiz Aguiar Caruso. A prefeitura confirmou o repasse e disse que a situação está resolvida.

    Serra veta lei contra lanche calórico na escola

    O Governo é tão rigoroso com relação ao cigarro, mas deixa livre as guloseimas engordativas e que podem causar malefícios aos alunos. A própria lei estadual que regulamenta as cantinas escolares não funciona, pois muitas escolas tercerizam estes espaços e não faz nenhum tipo de cobrança e/ou fiscalização, apenas o aluguel que todo mês chega certinho para as APMs.
    Fonte: "AGORA"
    O governador José Serra vetou ontem o projeto de lei que estabelecia a proibição da comercialização nas cantinas das escolas públicas e particulares do Estado de lanches, bebidas e outros alimentos de alto teor calórico e que contenham gordura trans.O projeto de lei, que ficou conhecido como "lei anticoxinha", havia sido aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa em abril. Em nota, o governador José Serra justificou a decisão dizendo que, "o governo optou pelo veto porque a medida faz utilização de conceitos vagos e imprecisos, que carecem de rigor técnico".Serra justificou ainda o veto dizendo que as cantinas estaduais já são disciplinadas por uma portaria de 2005, que recomenda a comercialização de alimentos saudáveis.A nota termina dizendo que o governo está "aberto ao diálogo" para discutir outras formas de regulamentação. Na época da aprovação, a lei era justificada sob o argumento de que o cardápio inadequado pode repercutir negativamente na saúde dos alunos. "A limitação de certos produtos nocivos é uma forma de auxiliar as famílias na educação alimentar de seus filhos."

    terça-feira, 19 de maio de 2009

    Nota de Corte

    Fonte: MARCOS NOBRE - Folha de São Paulo
    VEZ POR OUTRA aparece quem ainda tenha saudade do tempo em que a seleção para a universidade era feita pelos professores dos próprios cursos.Havia bibliografia específica, banca de entrevista, dissertação. Mas era uma meia dúzia de gatos pingados que selecionava outra meia dúzia de gatos pingados. A partir do final da década de 1960 a universidade pública começou a se expandir rapidamente. E quando muito mais gente tem condições de entrar na universidade, meia dúzia de gatos pingados não bastam para fazer a seleção.Foi quando nasceu o vestibular.Foi uma solução recebida com desconfiança na época. Mas que mostrou ter boa inventividade e uma relativa diversidade na formulação das provas.Com o tempo, as patologias da fórmula foram ficando cada vez mais evidentes. Alguns vestibulares de universidades de alto nível de qualidade acabaram tendo mais poder sobre o ensino das escolas do que o Congresso Nacional.Os vestibulares ficaram cada vez mais padronizados. Os cursinhos pré-vestibulares se tornaram grandes empresas e concentraram o mercado de preparação para o vestibular, estabelecendo uma uniformização segundo os parâmetros de três ou quatro vestibulares mais concorridos. Isso favorece abertamente quem tem dinheiro para pagar cursinhos, taxas de inscrição e viagens para os locais das provas.Todos esses defeitos evidentes não impediram o surgimento agora de saudosistas de um vestibular que ainda nem se foi por completo.De novo: o que se tem é muito mais gente em condições de disputar uma vaga na universidade do que antes. Tanto pela expansão de vagas nas universidades federais como pelo aumento do número de alunos que conseguem acabar o nível médio. A inventividade que esteve na criação dos vestibulares não passa agora de uma conversa interessada: desde cursinhos e burocracias universitárias até editoras e autores de livros.É verdade que o processo de implantação dessa nova forma de seleção tomará pelo menos uma década. Também a questão do sigilo do exame é muito grave e deve ser tratada com a seriedade devida.Mas União e Estados têm agora uma oportunidade única de retomar, junto com o Congresso Nacional, o controle sobre o ensino médio. E as universidades poderão ganhar em inventividade e eficácia, acrescentando elementos adicionais específicos de seleção para seus cursos.Fazer do Enem um exame de seleção de validade nacional vai colocar às claras não apenas interesses. Vai também mostrar que tem muito mais gente capacitada querendo estudar.

    Estado dá livro com palavrão para aluno de 9 anos

    Este é o padrão de qualidade da educação estadual que tanto se divulga. Será que ninguém analisou este livro antes? ou será que as compras são feitas sem critérios?
    Fonte: 19/05/2009 - Aline Mazzo - do Agora
    Palavrões, textos com conotação sexual e preconceituosa e muitas frases de duplo sentido. Esse é o conteúdo de um dos livros enviados às escolas pela Secretaria de Estado da Educação para servir de apoio para alunos da 3ª série do ensino fundamental, com idade média de nove anos. O livro é "Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol". Organizado por Orlando Pedroso, fala de sexo e futebol e foi comprado pelo governo José Serra (PSDB) para uso na rede. Mas a obra causou indignação entre os educadores. Em uma das 11 histórias em quadrinhos, há a ilustração de um jogador enfiando o dedo no ânus de outro, dando a entender que ele é homossexual. Também há desenhos de homens segurando seus órgãos genitais e de mulheres praticamente nuas na praia. O conteúdo sexual é reforçado pelos diálogos. Um personagem diz: "Eu vi as coxa das mina do Tchan" (sic). O outro responde: "Eu chupava elas todinha". Frases de duplo sentido, como "Pra visitar sua mãe tem que pagar entrada?", permeiam parte das histórias. Em Santo André (Grande SP), professores reclamaram para a Diretoria de Ensino. Houve também críticas de professores da zona leste e norte de São Paulo. No ABC, foi emitida uma circular pedindo o recolhimento do livro. O comunicado chegou na última quinta. "Não dá para mostrar isso nem para alunos do ensino médio", disse uma coordenadora que reteve o material. Perplexida
    Especialistas Ouvidos pelo Agora se mostraram perplexos com a indicação do livro para um programa de incentivo à alfabetização. "Uma coisa é ouvir o palavrão na rua. Outra é a escola endossar o palavrão. Oferecer um livro desse é dar a chancela de que isso é certo", critica Vitor Paro, professor titular da Faculdade de Educação da USP. Para ele, a criança de nove anos não tem personalidade formada para essas informações. "É pornografia." Já a coordenadora do curso de psicopedagogia da PUC (Pontifícia Universidade Católica), Neide Noffs, aponta o apelo sexual vulgar e expressões contra a cidadania e valores que a escola deveria reforçar como principais problemas. "Não acredito que um educador tenha aprovado a compra desse material. Hyrla Tucci, professora de história da educação da PUC, afirmou estar chocada. "Se eu estou assustada, imagine os pais quando virem o que era para ser lido por seus filhos. O gerente de marketing da editora Via Lettera (responsável pelo livro), Roberto Gobatto, afirmou que apenas atendeu ao pedido de compra do governo (no valor de cerca de R$ 35 mil).

    segunda-feira, 18 de maio de 2009

    Prefeitura cria creche sobre loja que vende gás.

    Depois quando digo que não podemos acreditar em promessas de campanha, dizem que sou radical. O exemplo aparece todos os dias nos jornais. Esta é a preocupação com o desenvolvimento infantil. Quem sabe os filhos em idade de creche dos políticos não sejam matriculados nesta unidade. Sonhar não custa nada...
    Fonte: 18/05/2009 - Folha de S. Paulo
    Para chegarem a uma das sete salas de aula da creche Vitorino, na Vila Progresso (zona leste de São Paulo), as 151 crianças enfrentam uma escadaria, já que a unidade funciona sobre uma loja de materiais de construção, num prédio antes usado como conjunto comercial. Como opção de lazer, só uma varanda com brinquedos, onde ficam também os botijões de gás industrial usados pela cozinha. A Vitorino é uma das creches terceirizadas criadas na gestão Gilberto Kassab (DEM) --a terceirização é a maior aposta do prefeito para diminuir a fila de espera, que hoje é de 67 mil crianças. De cada dez creches criadas na atual gestão, nove são administradas por ONGs com verba pública. Nas últimas duas semanas, a reportagem foi a 18 creches conveniadas nos extremos sul e leste da capital e descobriu casos como o da Mão Cooperadora, na Vila Natal (zona sul), que funciona sobre uma loja de materiais de construção que vende botijões de gás. O convênio com a creche foi assinado na gestão anterior, mas renovado, após fiscalização, por Kassab. A prefeitura informou que irá vistoriar a unidade, que será fechada se houver alguma irregularidade. Auditoria do TCM (Tribunal de Contas do Município) de julho de 2008 apontou que essas entidades têm professores menos preparados --há nelas um professor com formação universitária para cada 59,5 alunos; nas unidades geridas pela prefeitura, a taxa é de um para 4,8 crianças. Treinamento e grana
    Os educadores dessas ONGs não podem ser treinados pela prefeitura, já que não são servidores públicos, diz Salomão Ximenes, advogado da Ação Educativa e do Movimento Creche para Todos, ONGs ligadas à área da educação. As creches cuidadas pelas organizações recebem menos verba --em dezembro do ano passado, por exemplo, a prefeitura gastou R$ 83 milhões com as 1.243 creches da cidade. Apenas 46% desse dinheiro foram para os convênios, que, na época, gerenciavam 72% das creches. Segundo a Secretaria da Educação, das 397 creches criadas desde o início da gestão José Serra/Kassab, em 2005, só 25 são da prefeitura --94% são administradas por organizações. O dado inclui creches de administração indireta (gerenciadas por ONGs em prédios da prefeitura) e conveniadas (o mesmo, em prédios particulares). Ao todo, hoje existem 641 unidades conveniadas, algumas funcionando em locais considerados inapropriados por educadores para crianças pequenas. "É como prender uma criança num presídio. Ela fica o dia todo dentro da mesma sala, com as mesmas crianças, com o mesmo adulto e não tem uma experiência diversa", diz a professora da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo) Tizuko Kishimoto.

    Maceió inaugura escola de PVC; custo é maior, mas projeto prevê garantia de 25 anos

    Fonte: 18/05/2009 - 07h30 - Carlos MadeiroEspecial para o UOL NotíciasEm Maceió - Atualizada às 13h19
    A partir desta segunda-feira (18), 150 crianças de Maceió (AL) começam a estudar na primeira escola construída em PVC do Brasil. Construída em apenas três meses, o novo prédio do Centro de Educação Infantil Mestre Izaldino tem uma área de 1.200 m². Todas as vagas já estão preenchidas por crianças do bairro do Pontal da Barra, uma comunidade que fica entre o mar e a lagoa Mundaú e reúne pescadores e rendeiras. O projeto faz parte de uma parceria da prefeitura com uma empresa do setor químico e pode resultar na implementação de uma série de obras com a nova tecnologia, como outras escolas e postos de saúde. A escola custou R$ 720 mil. Desse montante, a empresa arcou com os custos do terreno e do PVC, enquanto o município bancou a mão-de-obra e demais materiais consumidos no projeto, como portas, janelas e telhas.Embora custe 20% a mais que uma obra de alvenaria comum, a rapidez na construção, a resistência do material e o "custo zero" de manutenção são apontados pela Prefeitura de Maceió como decisivos na adoção da nova tecnologia. "Embora pareça mais cara num primeiro momento, ela acaba trazendo uma grande economia para os cofres públicos em médio e longo prazo", afirma o secretário de Comunicação de Maceió, Marcelo Firmino.Como o PVC é um bom isolante térmico, em princípio, as crianças não devem passar mais calor do que numa escola normal, segundo o CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). A Braskem, empresa responsável pelo fornecimento do PVC, afirma que o material utilizado na obra é preparado para conter a ação da maresia. "Essa área é de maresia intensa e forte corrosão, é preciso fazer intervenções constantes. Se fosse construída no método tradicional, com certeza essa escola apresentaria, em pouco tempo, problemas como umidade, fungos e mofo. Seria um risco para as crianças", afirma o assessor da Diretoria Industrial da Braskem, Jorge Bastos.A tecnologia é feita com base em placas de PVC, preenchidas também por concreto e barras de aço, que garantem a estabilidade do prédio. "O PVC concreto é um material que possui baixo custo de manutenção, grande poder de durabilidade e muita resistência física", diz o diretor industrial da empresa, Marcelo Cerqueira. Se fosse construída em modelo de alvenaria, a escola demoraria entre seis e nove meses para ficar pronta.Garantia de 25 anosSegundo o secretário de Comunicação de Maceió, "o custo um pouco maior se justifica porque a garantia da escola é de 25 anos, inclusive sem perder o brilho". "Nesse período, nosso custo de manutenção será zero. Se fosse uma escola comum, nesse período a gente gastaria muito mais com reforma de telhas, pinturas e problemas estruturais, que sempre surgem e, além de serem caras, muitas vezes inviabilizam as aulas", complementa Marcelo Firmino.A primeira escola construída em PVC servirá como referência para outras obras que deverão ser feitas na capital alagoana. "A partir dessa escola a prefeitura estuda que novas construções serão feitas, já que existem muitas vantagens nessa tecnologia", disse o secretário.
    Risco é a luz do sol, diz CREA
    Embora seja uma tecnologia nova em construções, a adoção do PVC no lugar de tijolos e cimento é segura e utilizada em alguns outros países. A explicação é do engenheiro civil Aloísio Ferreira, presidente do CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) de Alagoas. Ele afirma que, "se o projeto for bem feito, a escola pode durar a vida toda, como qualquer outra".Para Ferreira, o PVC tem como maior problema a falta de resistência à luminosidade. "O produto utilizado em construções deve ser preparado para enfrentar a luz do sol. Mas, tirando isso, o PVC é altamente resistente e tem uma durabilidade imensa. Por ser uma tecnologia nova, pode ser até um pouco mais cara hoje. Mas quando tivermos escala industrial por aqui, deve ficar até mais barata que obras de alvenaria", assegura o presidente do CREA.Sobre possíveis problemas de calor dentro da escola, Ferreira acredita que isso depende de como foi projetada a ventilação dentro do prédio. "Se o projeto tiver um bom planejamento, que reserve áreas para a entrada de ar, o material de produção não fará diferença. O PVC também é um isolante térmico e pode permitir uma temperatura agradável dentro da escola. Aí depende da forma como foi projetada. Têm casas vizinhas, onde uma é mais quente que a outra. O que muda é a ventilação projetada para o ambiente", afirma Aloísio Ferreira.
    Meio ambiente
    Para o ambientalista e superintendente da Secretária de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Anivaldo Miranda, a produção e uso do PVC - desde de que siga as regras de segurança - não apresenta riscos ambientais. "É um material de largo uso no mundo inteiro. O risco do PVC está exclusivamente na produção, quando são manipulados produtos químicos como o cloro. Mas hoje o meio industrial segue normas de segurança rigorosas. Tanto que nas últimas décadas não tivemos nenhum acidente de grande porte aqui em Alagoas", diz.Sobre o uso em construções civis, o ambientalista acredita que o uso do produto não trará qualquer problema de saúde aos alunos da escola. "As pessoas ficam receosas, mas precisam saber que o PVC já está dentro de nossas casas, nos canos que nos trazem água, por exemplo. Na construção civil, é uma tecnologia nova que precisa de análises de mercado, por conta de custos. Mas risco ambiental, eu não vejo", garante.
    Comunidade aprova obra
    As aulas no Centro de Educação Infantil Mestre Izaldino terão início nesta segunda-feira. Vivendo da pesca e artesanato, a comunidade ficou satisfeita com a entrega da escola pública. "A escola é muito bonita e espero que meu filho goste de lá e principalmente que não falte professor", afirma Ana Francisca da Silva, mãe de João Vitor, 7, que vai estudar na escola. Já o pescador Antônio Pedro acredita que a escola ajudará a comunidade. "Deve ser muito bom estudar lá, porque é tudo novinho. Acho que foi bom para a gente", afirmou, enquanto retirava do pequeno barco os peixes pescados na tarde de sexta-feira.

    Escolas públicas do RS usam tecnologia para ensinar matenática

    Fonte: 18/05/2009 - 12h40 - Da Redação - UOL educação -*Em São Paulo Escolas públicas do município de Ijuí, no Rio Grande do Sul, resolveram implantar atividades com o computador para ensinar matemática. O projeto é realizado pelo Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) do município, que vai produzir 400 CDs com atividades da disciplina para repassar a outras escolasSegundo Maristela Luisa Brizzi, do núcleo, o projeto surgiu da necessidade de ferramentas tecnológicas para trabalhar com os conteúdos da matemática. "É uma das disciplinas com a qual os alunos têm mais dificuldades. Portanto, devemos utilizar recursos diversos para mudar esse quadro", afirma.O programa foi idealizado em 2005, junto com uma universidade do município, e difundido nas escolas com laboratórios do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo Integrado). "A ideia de preparar o CD é para atender também às instituições que não possuem internet", explica. Este ano, o NTE de Ijuí lançou curso de formação para os professores utilizarem os aplicativos do projeto. "As atividades simulam situações para auxiliar o aluno. É muito atrativo e tem funcionado bem. Queremos distribuí-lo para todo o país", afirma. Encontro de tecnologias na sala de aulaO projeto do RS foi um dos dez selecionados nos seminários regionais, realizados em 2008, para serem apresentados no 1º Encontro Nacional ProInfo e TV Escola. Na ocasião, cerca de 400 técnicos, multiplicadores e coordenadores dos programas de tecnologia do Ministério da Educação se reuniram para trocar experiências, expandir e qualificar o uso das tecnologias na sala de aula.
    * Com informações da Assessoria de Imprensa do MEC

    SP terá 8,6 mil vagas de curso técnico em salas ociosas

    Desde que coloque o aluno na Escola Estadual e ofereça as mesmas condições pedagógicas e estruturais da Etecs é válido a proposta. Mas continuo pensando que todas estas ações tem uma preocupação muito maior com as eleições 2010 do que de fato com a otimização de espaço público.
    Fonte: 18/05/2009 - 08h08 - Agência Estado A Secretaria de Desenvolvimento e a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo firmaram um convênio para abrir cursos técnicos gratuitos em escolas estaduais. Até 2010, serão 8.665 vagas noturnas em salas ociosas de 97 escolas. Desse total, 6.520 serão abertas já no segundo semestre de 2009, em 74 unidades da rede. Os cursos serão ministrados por professores das Etecs (Escolas Técnicas Estaduais), geridas pelo Centro Paula Souza.O projeto faz parte do plano do governo para a expansão do ensino técnico e profissionalizante, que prevê também a inauguração de Etecs e Fatecs (Faculdades de Tecnologia), além da criação de 600 vagas para cursos técnicos em dez CEUs (Centros Educacionais Unificados) da capital ainda neste ano. "O investimento total é de R$ 300 milhões em 2009", afirma o secretário de Desenvolvimento do Estado, Geraldo Alckmin.Cada escola estadual terá até três turmas por semestre, com até três cursos técnicos. Os candidatos, que devem estar na 2ª ou 3ª série do ensino médio ou já tê-lo concluído, participação de um processo seletivo específico no dia 12 de julho. Para as vagas já existentes nas Etecs, o "vestibulinho" será no dia 21 de junho. As unidades com salas disponíveis foram indicadas pela Secretaria da Educação, que vistoriou os espaços para conferir as condições e avaliar adaptações necessárias.As reformas serão feitas pela Secretaria da Educação e os laboratórios de informática serão instalados pelo Centro Paula Souza. O objetivo, segundo Alckmin, é otimizar espaços que ficaram vagos com a diminuição do número de alunos de ensino médio no período noturno. "O aproveitamento desses espaços será uma economia de recursos públicos, além de tornar mais rápida a abertura de vagas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Conselho de Escola decide transferir oito alunos em escola depredada em SP

    É importante esta tomada de decisão do Conselho de Escola, que isso sirva de exemplo, pois todos pensam que escola é lugar de ninguém e que não tem regras. Espero que estes alunos/vandalos pensem nas consequências e nao repitam esta brutalidade na escola de destino. Espero também que o Estado ofereça mais apoio aos professores e gestores escolares.
    Fonte:18/05/2009 - 07h48 - da Folha de S.Paulo
    O conselho de pais e professores da Escola Estadual Professor Antônio Firmino de Proença, na Mooca (zona leste de São Paulo), depredada na última quinta-feira por um grupo de alunos, decidiu transferir oito deles. Seis por terem iniciado o quebra-quebra e dois por terem sido o pivô de toda a confusão. A decisão foi revelada pelo jornal "Diário de S.Paulo". Segundo a Secretaria de Estado da Educação, os oito serão transferidos para outras escolas, ainda não definidas. O tumulto começou pela manhã, quando policiais militares foram chamados para retirar dois alunos, um de 16 anos e, outro, de 14. Eles não estudavam no período e se recusavam a deixar a unidade. A polícia disse ter sido chamada porque havia a suspeita de que eles "passavam droga" no banheiro, o que é negado pela dupla. Na ação, a PM utilizou gás de pimenta. Ao verem os dois sendo levados pelos policiais, estudantes começaram a destruir a escola. Foram quebrados vidros, cadeiras, mesas, bancos e lixeiras. Entre os ex-alunos da escola está o governador José Serra (PSDB). "No meu tempo não tinha isso. Não me lembro de ter acontecido", afirmou na semana passada Serra.

    Prefeitura de São Paulo revoga "lei da mordaça"

    Importante lembrar que a ALESP revogou a "Lei da mordaça" mas foi vetada pelo Governador do Estado. Parabéns a SME pela iniciativa, espero que o Governo do Estado siga o exemplo.
    Fonte: SME - PMSP
    O prefeito Gilbeto Kassab encaminha neste mês de maio à Câmara um projeto de lei que revoga integralmente o parágrafo primeiro do artigo 179 da Lei 8989, de 29/10/1979, conhecido pelos educadores como “Lei da mordaça” . A mudança foi proposta pela Secretaria Municipal de Educação. De acordo com o texto da lei de 1979, “é proibida ao funcionário toda ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano a Administração Pública“. A lei proíbe ainda que os funcionários refiram-se “depreciativamente em informação, parecer ou despacho, ou pela imprensa, ou por qualquer meio de divulgação, às autoridades constituídas e aos atos da Administração“. O secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, lembra que nunca usou a lei para punir os profissionais da educação. “Apesar de nunca ter sido utilizado nesta gestão, a revogação do artigo é necessária para que não haja a possibilidade de que este dispositivo antidemocrático seja utilizado futuramente”, afirma. “É incrível que, após 30 anos e seis gestões sob o regime democrático, este artigo ainda faça parte da legislação municipal.”

    Resolução 34/09

    Disciplina a concessão de auxílio-transporte às Prefeituras Municipais para garantir o acesso dos alunos à escola pública estadual.
    Para ler as resolução na integra, clique no título.

    Resolução SE 33/2009

    Disciplina a concessão de transporte para assegurar o acesso dos alunos à escola pública estadual. Para ler a resolução na integra, clique no título

    Deliberação CEE n. 87/2009

    Dispõe sobre a realização de estágio supervisionado de alunos do ensino médio, da educação profissional e da educação superior e dá providências correlatas.
    Para ler a deliberação na integra, clique no título.

    Deliberação CEE n. 88/2009

    DELIBERAÇÃO CEE nº 88/2009 Altera o artigo 3º da Deliberação CEE nº 10/99, que dispõe sobre Programas Especiais de Formação Pedagógica de Docentes para as Disciplinas do Currículo da Educação Básica e da Educação Profissional de Nível Técnico, no Sistema de Ensino do Estado de São Paulo. O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no Art. 242 da Constituição do Estado de São Paulo e nos termos da Indicação CEE nº 88/2009,DELIBERAArt. 1º - O caput do artigo 3º da Deliberação CEE nº 10/99 passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 3º - Poderão matricular-se nos Programas, os portadores de diploma de graduação obtido em cursos relacionadosà habilitação pretendida, que tenham cursado com aproveitamento um mínimo de 160 horas de estudos na área ligada à habilitação.”Art. 2º - Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação, após devidamente homologada, revogando-se asdisposições em contrário.

    Socorro ao professor

    Precisamos de apoio, amparo, proteção, respeito e acima de tudo valorização. O governo pensa que políticas públicas de educação só existem em função de números e pleitos eleitorais. O governo precisa lembrar que estamos na escola e sofremos diretamente todos estes impactos e sozinhos não conseguiremos resolver este grande e terrível problema chamado indisciplina / violência. Quem apanha somos nós e não os políticos, talvez por isso não estejam preocupados.
    Matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, de 17/05/09
    Editoriais
    Debate pedagógico passa ao largo da questão disciplinar, um equívoco grave diante da violência crescente nas escolas A EDUCAÇÃO básica no Brasil ainda é precária, em particular nas redes oficiais de ensino. Mediocridade e letargia se patenteiam a cada resultado da pletora de exames e índices surgidos na última década. Bem encaminhada a meta da universalização do acesso e superada a controvérsia sobre avaliações de desempenho, resta roer o caroço duro do próprio aprendizado. A batalha terá de ser vencida com uma estratégia de requalificar professores e remunerá-los melhor. Essa classe desprestigiada já se vê, contudo, acossada por outra conflagração: a indisciplina, quando não a agressão praticada por uma parcela dos alunos. O aumento da violência juvenil é um problema das sociedades contemporâneas que não afeta apenas a escola. Agrava-se conforme pais de todos os estratos se omitem e transferem a responsabilidade primeira pela socialização de crianças e jovens ao educador. O tumulto de quinta-feira entre policiais militares e estudantes numa escola estadual da capital paulista constitui apenas mais um episódio a lamentar, não exceção. Após erupção semelhante em novembro, o governo estadual prometera um plano antiviolência, que até hoje não veio a público. Levantamento do sindicato de diretores Udemo indicou que 86% das 683 escolas que responderam a questionário (de um total de 5.300) tinham vivido casos de violência. Combater a escalada implica afrontar a mescla de democratismo e leniência que tomou de assalto o aparelho educacional brasileiro. Tornou-se pedagogicamente incorreto lançar mão de medidas disciplinares. O diálogo por certo representa o melhor caminho, mas não quando se trata de ameaça ou desrespeito ao professor. Em nome de incentivar a afirmação da individualidade do aluno, tolera-se todo tipo de abuso. Não é só de guias curriculares que necessita o docente, mas de orientação prática e eficaz sobre como proceder em casos disciplinares, dos simples aos graves. Todo projeto pedagógico tem de implementar medidas para assegurar a tranquilidade e a concentração sem as quais não há aprendizado possível. É injusto deixar só com os professores mais essa responsabilidade. Eles em geral figuram entre as vítimas dessa deterioração no convívio. Para reconquistar o prestígio em erosão, não é só de salários, carreiras e bônus que precisam, mas da intervenção decidida das autoridades educacionais na questão da disciplina. Cabe a elas rever gradação, condições e limites das punições aplicáveis, criar procedimentos para situações excepcionais e também serviços especializados de assistência ao professor ameaçado. Sem esse mínimo de garantias, cada vez menos talentos estarão dispostos a seguir a carreira de professor, decisiva para reduzir a iniquidade social no país.