domingo, 24 de maio de 2009

Estudo mapeia violência em escolas públicas SP

O que me deixa espantado é que a violência faz parte da prática pedagógica hoje em dia, todos os docentes sentem a violência no seu cotidiano e muitos são vítimas desta triste realidade, os estudiosos e pesquisadores provam com estudos esta violência, os sindicatos tem realizado pesquisas nas escolas, todos estes dados estão disponíveis e às vezes penso que só os governantes e dirigentes não percebem esta realidade e tentam a qualquer custo jogar a sujeira para debaixo do tapete, mesmo sabendo dos altos índices não apenas de violência, mas também da presença de drogas dentro das unidades escolares, logo as drogas, bem como as bebidas (que são proibidas por lei, mas sem fiscalização) colaboram com o aumento das péssimas condições de trabalho. E infelizmente não existem leis (e se existem não são aplicadas) que defendam os professores desta violência generalizada, logo, nos sentimos sozinhos e abandonados e desta forma as práticas de ensino e de aprendizagem são prejudicadas diretamente.
Fonte: 24/05/2009 – Folha de São Paulo - DA FOLHA RIBEIRÃO
Numa escola, a diretora negocia com alunos para evitar depredações. Em outra, 72% dos estudantes dizem ser vítimas de bullyng. Em mais uma, 71% dos professores afirmam ter baixa autoestima.Os cenários constituem um retrato de escolas públicas da região de Ribeirão Preto feito pelo Observatório da Violência e Práticas Exemplares da Universidade de São Paulo.Entre 2007 e 2008, 30 pesquisadores ligados ao Observatório analisaram e praticaram ações de intervenção nas unidades de ensino. Após a experiência, fizeram relatórios que serão reunidos num livro sobre violência nas escolas dessa região do interior.Um dos casos, ocorrido na escola Professora Glete de Alcântara, na periferia da cidade, fez a pesquisadora Márcia Batista comparar o episódio a situações vividas em presídios.Isso porque a direção da escola precisou negociar uma maneira de evitar as depredações. Em troca da ordem, oferecia cachorro-quente aos alunos num dia da semana, por exemplo.A dirigente regional de ensino de Ribeirão, Gertrudes Aparecida Ferreira, diz que as considerações sobre a Glete de Alcântara são carregadas de "uma certa dose de exagero".A dirigente afirmou desconhecer qualquer tipo de negociação com os alunos para evitar depredações.

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