quinta-feira, 25 de março de 2010

Só 32 escolas atingem meta de nota do governo

Fonte: 25/03/2010 - Folha de S.Paulo Trinta e duas escolas estaduais de São Paulo --o equivalente a 1% da rede-- atingiram no ano passado um patamar de qualidade considerado ideal pelo próprio governo (nível semelhante ao da Finlândia, líder em rankings internacionais).
A lista que revela os colégios com melhores notas mostra que, entre os melhores da capital, só dois estão entre os "tops" do Estado. No ano anterior, nenhuma unidade do Estado alcançou o objetivo no Idesp, a avaliação estadual.
A gestão José Serra (PSDB) espera que, nas unidades de 1ª a 4ª séries, a rede tenha nota 7 no Idesp em 2030, numa escala de 0 a 10. Hoje, está em 3,85 (era de 3,25 um ano antes). De 5ª a 8ª, espera média 6 (hoje em 2,8); no ensino médio, 5 (hoje em 1,9).
O índice considera o desempenho dos estudantes nos exames de português e matemática (Saresp), além da taxa de aprovação dos alunos. A intenção é que, em 2030, a média da rede seja semelhante à situação atual dos países desenvolvidos.
Os dados foram tabulados pela reportagem com base nas notas publicadas ontem pela Secretaria de Estado da Educação. Até então, haviam sido divulgadas apenas as médias da rede.
"O número de escolas que atingiu o objetivo é muito baixo", afirma o pesquisador Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da USP. "Mas é preciso considerar que o patamares são bem exigentes.
Para o pesquisador da USP, as escolas do interior tendem a atingir níveis melhores porque os professores dos colégios mudam menos do que na capital. A estabilidade do corpo docente aparece nos estudos educacionais como fator de melhoria. Além disso, diz Alavarse, as escolas na região metropolitana são maiores. "Eu mesmo trabalhei como coordenador em uma que tinha 1.700 alunos. Como dar atenção a todos?"
Resposta
O secretário Paulo Renato Souza (Educação) afirma que "o fato de mais escolas terem atingido a meta de longo prazo é positivo. Mais importante, porém, é constatar a forte melhoria de toda a rede de escolas".
"A evolução muito positiva no primeiro ciclo do ensino fundamental permite prever melhor progressão escolar, pois alunos mais preparados estão seguindo para o segundo ciclo", diz Paulo Renato. Educadores classificaram como "tímido" o avanço

Servidores podem pedir revisão

Os servidores da Educação que não concordarem com o valor do bônus que será depositado hoje poderão solicitar a revisão dos valores na diretoria de ensino correspondente à escola na qual trabalham, segundo a Secretaria de Estado da Educação.
A bonificação é calculada a partir da evolução da escola no Idesp, mas também é influenciada pelo número de faltas do funcionário.
Para ter direito ao benefício, ele deve ter trabalhado pelo menos 244 dias no ano.
Até mesmo faltas justificadas (por motivos médicos, por exemplo) contribuem para reduzir o bônus. Portanto, o servidor deve consultar o número de ausências na secretaria da sua escola.

Uma em cada 9 escolas ficará sem bônus

Fonte: 25/03/2010 - Amanda Mont'Alvão Veloso - do Agora
Uma em cada 9 escolas ficará sem o bônus da Educação, que será pago hoje para 209.833 servidores da rede estadual, com base no Idesp de 2009 (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo).
De um total de 5.114 escolas, 555 ficarão sem a bonificação --121 estão na capital.
Entre as 4.559 escolas que vão receber o prêmio, 272 terão bônus em todos os ciclos --de 1ª a 4ª série; de 5ª a 8ª série e no ensino médio.
Como o desempenho no Idesp é obtido por ciclo, é comum existir escolas nas quais alguns profissionais serão premiados, e outros não.
Esse é o caso de um professor de ensino médio. Ele, que não quis ser identificado, estava aguardando a grana extra, mas ficou sem porque a escola não atingiu a meta. "Tenho mais de 20 anos na rede e ganho pouco mais de R$ 1.000. Precisava muito desse dinheiro.
A reportagem do Agora apurou também que uma servidora da escola Alfredo Inácio Trindade, na Vila Nivi (zona norte), receberá R$ 8. O colega dela terá bônus de R$ 28.
Também professor do ensino médio em uma escola em Aparecida (180 km de SP), Rogério Barletta de Campos vai receber R$ 500. Segundo ele, que está na rede há 25 anos, o valor é bem inferior ao que foi recebido no ano passado, quando a escola teve um desempenho melhor.
O bônus, equivalente a 2,4 salários (incluindo gratificações), estará disponível hoje na conta do servidor, pago por uma folha suplementar.

BÔNUS : VOCÊ RECEBEU ?

Você já recebeu o seu bônus? Agradeça às entidades e colegas que estão fazendo a greve. A greve fez o governo acelerar o pagamento.
Você recebeu a mais? Agradeça às entidades e colegas que estão fazendo a greve. Na pressa de pagar, para tentar esvaziar o movimento, o governo cometeu uma série de erros.
Você recebeu a menos? Proteste! Entre em greve! Para pagar alguns a maior, o Governo pagou muitos a menor !
Esta é a lógica do Governo: pagar alguns a mais e muitos a menos. O montante final é o mesmo. Com uma diferença: a categoria se divide.
Alguns profissionais que mereciam o mínimo, receberam o máximo; muitos que mereciam o máximo, receberam o mínimo!
É assim que este governo trata a educação. Você ainda tinha alguma dúvida?

quarta-feira, 24 de março de 2010

IDESP 2010

Escola é orientada a não falar sobre greve

Fonte: Mariana Mandelli e Luciana Alvarez - O Estado de S.Paulo - 24/03/2010
Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores. A iniciativa partiu da Diretoria de Ensino da Região Leste 3 em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas no início do mês.
No texto, a diretoria afirma que, por causa da paralisação, que teve início no dia 8, "a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevista." E pede: "solicitamos ao diretor de escola para não atender a esta solicitação."
A região leste 3 compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael. O comunicado ainda orienta como proceder em relação ao envio de informações sobre a greve para o governo, detalhando dias e turnos em que os professores estiveram ausentes.
O texto pede que os colégios mandem os números reais de professores parados, "visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação". Segundo a pasta, 1% das escolas no Estado está parado. Já o sindicato da categoria fala em mais de 60% dos 215 mil professores em greve.
Em nota divulgada ontem, o governo afirmou que a orientação da diretoria regional "é para que os pedidos de jornalistas às escolas sejam encaminhados à assessoria de imprensa da Secretaria da Educação". O texto ainda afirma que o setor deve fornecer informações e entrevistas solicitadas por jornalistas, já que "o trabalho da assessoria de imprensa é uma praxe em instituições públicas e privadas."
Para o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), a medida "fere a liberdade de expressão". A professora Luzir Cristina Gomes, que dá aulas de Filosofia em três escolas de Embu Guaçu, conta que professores e diretores estão sendo pressionados. "Dependendo da escola, você sofre pressão do diretor para não aderir. Caso o diretor seja favorável à greve, é ele que sofre pressão da diretoria de ensino."
Negociação
Representantes de sindicatos foram ontem à Secretaria da Educação pedir a abertura de negociação com o secretário, Paulo Renato Souza. A categoria quer reajuste de 34,3%. "Precisamos até quinta-feira que o secretário ou diga zero (de reajuste), para a gente poder avaliar na assembleia de sexta, ou ofereça algo", disse Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp. À tarde, diversas entidades que representam a categoria participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa.

Apenas para reflexão...

A diferença entre um professor estadual e um deputado estadual do Serra

O DEPUTADO: ELE FALA O PROFESSOR: EXPLICA O DEPUTADO: ELE ACHA QUE É O PROFESSOR: TEM CERTEZA O DEPUTADO : FALA UMA PARTE DA HISTÓRIA QUE INTERESSA A ELE O PROFESSOR: CONTA TODA A HISTÓRIA O DEPUTADO: NÃO DIZ A SUA FONTE DE INFORMAÇÃO O PROFESSOR: MOSTRA, POIS FAZ PARTE DA PROFISSÃO O DEPUTADO : VOCÊ SÓ VÊ NAS ELEIÇÕES O PROFESSOR: VOCE VÊ TODOS OS DIAS E o salário....... (Professor Nevile Damarino)

ACORDA MACACADA!!!

Se trabalho e tô no galho,
do galho não pulo para não enforcar.
Enquanto o governador da macacada,
pensa que eu não penso e não vou revoltar.
Enquanto ele come do bom todo dia,
nem pensa na família minha.
Arrota de buxo cheio com alegria,
me deixando com um vale coxinha.
Na saúde determinou genérico para nação,
pretensão sem nenhum mistério.
Fez o que fez e ganhou a eleição,
agora quer generalizar o magistério.
Mas isso já era de se esperar,
de um governo ditador.
Que distribui várias mentiras,
só pra ganhar eleitor.
Um por cento deverá ser de votos,
dos seus cargos comissionados.
Eles elegerão o presidente,
da gestão desconfiados.
Não usem a serra elétrica,
nem ao menos o serrote.
Se tentamos um acordo,
logo vem o corte.
E o governador no seu camarote.
Acorda macacada!
Tá na hora de evoluir.
A luta é nossa e tá marcada,
a hora é essa, não dá pra fugir.
Professor Eder E. Carvalho
São Carlos - SP

Sobre a Greve: Informações

As entidades da educação protocolaram ontem, dia 23/03, na Secretaria, um novo pedido de audiência com o Secretário da Educação, além de reapresentar vários outros, que já haviam sido protocolados desde janeiro.
Na segunda-feira, dia 22, o Secretário havia afirmado que "os sindicatos declararam a greve antes de tentar fazer uma negociação".
A secretaria confirma que protocolou os pedidos e que o último, feito ontem, está sendo analisado.
Na segunda-feira, em entrevista coletiva à imprensa, Paulo Renato disse que não sabia efetivamente quais eram as reivindicações.
MENTIRA TEM PERNA CURTA ! ESTE GOVERNO NÃO É SÉRIO !
SERRA, DEFINITIVAMENTE, NÃO GOSTA DE PROFESSOR !
SERRA, DEFINITIVAMENTE, DETESTA EDUCADOR !!

Assembleia vai buscar diálogo entre governo e professores

Na reunião com os líderes partidários realizada nesta terça-feira, 23/3, os representantes das entidades do magistério apresentaram reclamações e pediram ajuda dos deputados para a abertura de diálogo com o governo. O presidente da Assembleia, Barros Munhoz, comprometendo-se a fazer o possível para abrir um canal de negociação com o governo, lembrou que a negociação é a essência da democracia. “Iremos ao limite de nossas possibilidades para tentar o entendimento.”
“A greve é a última alternativa”, explicou Luiz Gonzaga, do Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial (Udemo), acrescentando que, pelo plano proposto pelo governo, “para um professor atingir o topo da carreira, levaria 196 anos”.
Para Carlos Ramiro, do Conselho Permanente de Negociação, o governo do Estado desconsidera a data base do funcionalismo, que é 1º de março, “além de faltar com a verdade ao afirmar que há dois professores em sala de aula”. Segundo Ramiro, “os salários não atingem o valor anunciado, e o baixo nível do ensino paulista se destacou pela baixa pontuação no Saresp (Sistema de Avaliação deRendimento Escolar do Estado de São Paulo)”.
“O bônus anunciado nesta semana não é suficiente”, reclamou Maria Isabel Noronha, presidente da Apeoesp, que afirmou que “a política de bônus não corresponde à melhoria do ensino”. Para ela, a avaliação por mérito exclui 80% da categoria e os aposentados, e não considera o tempo de serviço como tempo de aperfeiçoamento”.
Perdas dos aposentados
A situação dos aposentados foi levantada por Wally Lühmann, primeira vice-presidente da Apampesp. Segundo ela, a categoria é a mais prejudicada, pois ao longo dos anos perdeu, em sucessivos planos salariais, as vantagens que possuía. “Aposentado é considerado o mal do Estado”, disse. Somando-se às reclamações dos aposentados, Maria Célia Mello Sarno, presidente do Sindicato de Supervisores do Magistério do Estado de São Paulo (Apase), endossou as colocações de Wally e acrescentou que, em sua opinião, o aposentado é considerado persona non grata para o governo do Estado.
O pedido de intermediação da Assembleia na luta dos professores, e o apoio às suas reivindicações por negociações e melhorias salariais, maior qualidade de ensino e de condições de trabalho foram apoiadas por representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O presidente da Federação das Entidades dos Servidores do Setor Público do Estado de São Paulo, José Gozze, disse que a política do governo de São Paulo para com os funcionários públicos “colhe paralisações na saúde, nas escolas, na polícia e no Judiciário,caminhando para uma greve geral”.
A União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), presente na reunião, anunciou que, junto com a UEE, aprovou resolução de apoio do movimento dos professores.
A palavra dos deputados
Para Maria Lúcia Prandi (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembleia, o objetivo da reunião foi “buscar que o presidente da Casa, Barros Munhoz, e todos os deputados façam um dos papéis do Legislativo: a mediação na abertura de um canal de negociação com o governo”.
Roberto Felício (PT) estimou a adesão à greve em 50% do professorado. Ele comentou a negociação para aprovação de emendas durante o processo de aprovação do PLC 8/2010. “Fui testemunha do empenho de Barros Munhoz”, disse, referindo-se a outros movimentos do funcionalismo. Para Carlos Giannazi (PSOL), “a escola pública fracassa porque não tem política educacional. O professor não pode ser o bode expiatório”. Ele lamentou que o governo seja intransigente e não negocie.
José Mentor, líder do PT, elogiou o acordo firmado entre os líderes para a realização da reunião e reconheceu o empenho do presidente Barros Munhoz para esse desfecho.
Mentor lembrou que os jornais subestimaram o número de professores na avenida Paulista, na última sexta-feira, 19/3, e alertou que a posição do governo provocará paralisações também entre os funcionários da Saúde e da Polícia Civil.
Raul Marcelo, líder do PSOL, lembrou que José Serra foi membro do movimento estudantil, exilou-se no Chile, lá terminou seus estudos e voltou ao Brasil PhD, além de ter sido assessor econômico da Apeoesp quando Paulo Maluf foi governador. “Infelizmente, não causa espanto as pessoas mudarem de lado”.
Adriano Diogo (PT) criticou artigo do secretário Paulo Renato, na Folha de S.Paulo, pelo tom de “ameaça desesperada”, ao afirmar que haverá redução do bônus anual aos que aderirem à greve. Vanderlei Siraque (PT), líder da Minoria, afirmou que a abertura de negociações com o governo está nas mãos da base de apoio do governo, que é maioria na Casa. “Não existe política pública em educação sem recursos humanos”.
Olimpio Gomes ( PDT ) solidarizou-se com o movimento, que, para ele, deve continuar: “Há umapavoramento do tucanato nacional”, disse, alertando para possíveis arranhões na imagem do governador Serra em todo o país.
Segundo Simão Pedro (PT), “a greve é culpa da incompetência e da intransigência do governo”. Elepediu a intermediação de Barros Munhoz junto ao Palácio dos Bandeirantes.
Enio Tatto (PT) agradeceu a posição de Barros Munhoz, que sustentou a realização da reunião mesmo sem a presença dos secretários de Estado.

São Paulo exporta porque oferece poucas vagas públicas, afirma ministro Fernando Haddad

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (24), em audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, que acabar com o vestibular não é uma tarefa simples. “Fomos vítimas de um roubo e tivemos que rever uma operação que envolveu a contratação de 300 mil fiscais; a locação de 100 mil salas de aula; a impressão de quatro milhões de provas que foram distribuídas em três mil rotas com escolta armada. Tudo isso foi feito em 60 dias”.
Com relação ao Sisu, Haddad reiterou que, até o final do mês, as vagas que não foram preenchidas nos institutos e nas universidades federais se referem a algumas licenciaturas e cursos muito específicos que historicamente possuem uma demanda baixa. “Como podemos falar em sobra, quando temos uma lista de espera com mais de 136 mil nomes?”
Questionado sobre a questão da mobilidade, o ministro foi enfático: “Este é um dos pilares do Enem, o que garante o caráter nacional do exame e que o aproxima das práticas contemporâneas dos Estados Unidos e da União Européia”.
Quanto ao fato de São Paulo ser um grande exportador de estudantes, notadamente para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, o ministro explicou que esse é um fato histórico. “Não é uma novidade. Sempre foi assim. E é assim por uma razão: São Paulo é o estado que oferece menos vagas públicas em relação a sua população. Por isso, muitos jovens paulistas procuram vagas fora de seu estado”.
Haddad reiterou ainda que a responsabilidade por este cenário é da União. “Enquanto estados como Minas Gerais tem 11 universidades federais, o Rio Grande do Sul tem sete e o Paraná tem quatro universidades, São Paulo, o estado mais populoso da federação, tem apenas três”.
Isso explica, segundo o ministro, porque um terço das bolsas do Prouni (o programa que distribui bolsas para estudantes de baixa renda em escolas privadas) está concentrado em São Paulo, onde também está o maior número de instituições particulares de ensino superior. “É uma forma de compensação, sem dúvida”.
O ministro Fernando Haddad garantiu que em reunião com reitores das universidades e dos institutos federais só ouviu críticas construtivas e que aposta desde já no sucesso do Enem/2010-2011. “Estamos aprendendo com o processo. Todos. Mas, tenho certeza que neste ano teremos um aumento na adesão dos institutos e universidades federais”.

terça-feira, 23 de março de 2010

BÔNUS...

Como sou contrário a política de bônus, postarei no blog apenas as legislações para que os interessados possam ter acesso ao documento legal. Matérias de jornais e de outros meios de comunicação ficarão de fora, pois cada um deles estabelece uma verdade e que na maioria converge com aquilo que o governo determina, afinal de contas a SEE é o maior e talvez o melhor assinante do grupo Folha, Estado e Abril, sendo assim todas estas notícias são escritas por um único aspecto.
Sempre a favor do governo e contra os professores, tentando com isso mostrar para a sociedade uma verdade que não existe na realidade e apenas nos discursos e na escrita do governo, que por sinal tem a mão muito pesada para falar de educação.
Sendo assim peço desculpas aos colegas, mas não posso abrir mão de minhas convicções.
Certo do respeito, atenção e entendimento.
João Wagner

Comissão de Recursos - Bônus 2010

Fonte: terça-feira, 23 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (54) – 17
Resolução SE 30, de 22-3-2010
Institui Comissão Especial para recebimento de recursos de que trata o § 1º do artigo 6º da Resolução SE nº 23, de 27 de março de 2009, que estabelece normas relativas à Bonificação por Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008
O Secretário da Educação, no uso de suas atribuições e à vista do disposto no artigo 6º da Resolução SE nº 23, de 27 de março de 2009,
Resolve:
Art. 1º - Fica instituída, no Gabinete do Secretário da Educação, Comissão Especial para recebimento de recursos de que trata o § 1º do artigo 6º da Resolução SE nº 23, de 27 de março de 2009, que estabelece normas relativas à Bonificação por Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008, concernentes ao exercício de 2009. Parágrafo único – para cumprimento de sua finalidade, a Comissão deverá observar o disposto nos §§ 2º e 3º do artigo 6º da Res. SE nº 23/09.
Art. 2º – Integram a Comissão referida no artigo anterior, respectivamente, como titular e suplente:
I – do Gabinete do Secretário - GS: William Massei, RG 4.134.659-9 e Mauna Soares de Baldini Rocha, RG 43.499.406-6;
II - do Departamento de Recursos Humanos – DRHU: Jorge Sagae, RG 9.765.105 e Alice Maria Gravasseca, RG 6.401.438;
III – da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo – COGSP: José Benedito de Oliveira, RG 4.771.852-3 e Magda de Oliveira Vieira da Silva, RG 17.411.481;
IV – da Coordenadoria de Ensino do Interior – CEI: Rubens Antonio Mandetta de Souza, RG 9.545.732-X e Maria Nazareth Cardoso Cusinato, RG 4.843.357;
V – do Centro de Informações Educacionais – CIE: Maria Nícia Pestana de Castro, RG 4.209.631-5 e Ione Cristina Ribeiro, RG 14.448.055.
Art. 3º - A presidência e a vice-presidência da Comissão, instituída pela presente resolução, caberão, respectivamente, ao representante do Gabinete do Secretário e à sua suplente.
Art. 4º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Definição de indicadores - Bônus 2010

Fonte: terça-feira, 23 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (54) – 17
Resolução SE 31, de 22-3-2010
Dispõe sobre a definição dos indicadores específicos da Secretaria da Educação, para fins de pagamento da Bonificação por Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008, seus critérios de apuração e avaliação
O Secretário da Educação, no uso de suas atribuições e à vista do disposto na Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008, e na Resolução Conjunta CC/SF/SEP/SGP nº 1, de 10 de março 2009,
Resolve:
SEÇÃO I
Dos Indicadores Específicos
Art. 1º - Ficam definidos os seguintes indicadores específicos, para fins de pagamento da Bonificação por Resultados - BR, instituída pela Lei Complementar nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008:
I - Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) da 1ª a 4ª série do ensino fundamental;
II - Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) da 5ª a 8ª série do ensino fundamental; e
III - Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) do ensino médio.
Art. 2º - O Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) será calculado para cada unidade, de ensino ou administrativa, da Secretaria da Educação, em conformidade com o disposto na Resolução Conjunta CC/SF/SEP/ SGP nº 1, de 10 de março de 2009.
Art. 3º - O cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) das unidades da Secretaria da Educação observará as seguintes correspondências:
I - unidades de ensino que atuam em um único nível de ensino: ao respectivo indicador;
II - unidades de ensino que atuam em mais de um nível de ensino: à média do indicador obtido em cada nível de ensino ponderada pelo número de alunos no respectivo nível;
III - unidades de ensino que passem a atuar em mais de um nível de ensino: à média do indicador obtido em cada nível de ensino ponderada pelo número de alunos no respectivo nível, apenas em relação à linha de base;
IV - unidades de ensino que passem a atuar com menos níveis de ensino: à média do indicador obtido em cada nível de ensino ponderada pelo número de alunos no respectivo nível, utilizando-se em relação à linha de base apenas os níveis de ensino do período considerado;
V - Diretorias de Ensino e respectivas Coordenadorias: à média dos indicadores das unidades sob as quais tenham jurisdição, ponderados pelo número de alunos;
VI - Centros Estaduais de Educação Supletiva - CEES e unidades de ensino sem índice próprio de cumprimento de metas: ao indicador da respectiva Diretoria de Ensino;
VII - unidades de ensino multisseriadas e/ou vinculadas: ao indicador da unidade vinculadora;
VIII - unidades pertencentes à administração central da Secretaria da Educação: à média dos indicadores globais da Secretaria da Educação, conforme Resoluções Conjuntas CC/SF/SEP/SGP nº 1 e nº 2/2009, ponderados pelo número de alunos em cada nível de ensino.
Parágrafo único – em se tratando de unidades referidas no inciso VI deste artigo, quando a inexistência de índice próprio de cumprimento de metas, decorrente da não adesão dos alunos ao Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP), for motivada pela respectiva unidade de ensino, o indicador daquela unidade será igual a zero.
SEÇÃO II
Do Índice de Cumprimento de Metas
Art. 4º - O Índice de Cumprimento de Metas - IC, a ser calculado para cada indicador específico, é a razão entre o valor efetivamente obtido no IDESP (IDESP-EF) subtraído do valor do IDESP tomado como linha de base (IDESP-BASE) e o valor da meta do IDESP (IDESP-META) subtraído do valor do IDESP tomado como linha de base (IDESP-BASE), na seguinte forma: IC = [(IDESP-EF - IDESP-BASE)/(IDESP-META - IDESP-BASE)]
§ 1º - O valor do IDESP tomado como linha de base (IDESPBASE) é o IDESP obtido pela unidade administrativa e de ensino, e quando for o caso, por nível de ensino, no exercício imediatamente anterior.
§ 2º - O valor de cada Índice de Cumprimento de Metas - IC, será:
1. igual a 1 (um) quando as metas forem cumpridas integralmente;
2. nunca inferior a 0 (zero); e
3. considerado até o limite de 1,2 (um inteiro e vinte centésimos), em caso de superação das metas.
Art. 5º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SEÇÃO III
Disposição Transitória
Art. único – para o ano de 2009, excepcionalmente, o índice do cumprimento de metas definido no artigo 4º será complementado por um fator adicional de qualidade do ensino (IQ) determinado da seguinte forma: IQ= [(IDESP-EF-IDESP-GLOBAL)/(IDESP-META FINAL-IDESPGLOBAL)]
§ 1º - O valor do IDESP tomado (IDESP - GLOBAL) para Secretaria da Educação é o IDESP definido para cada nível de ensino conforme dispõe a Resolução Conjunta CC\SF\CEP\CGP N.º 1 de 2 de março de 2009 e a Resolução Conjunta CC\SF\CEP\ CGP nº 5, de 7 de agosto de 2009.
§ 2º - O valor do IDESP tomado como meta final foi fixado individualmente para cada unidade escolar, para cada etapa da escolarização do ensino fundamental e do ensino médio a ser alcançado em 2030, tendo como ano base 2007.
§ 3º - As metas finais estabelecidas para o IDESP são iguais a 7.0, 6.0 e 5.0, respectivamente, para 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e para 3ª Série do ensino médio, conforme dispõe Resolução SE nº 74, de 6 de novembro de 2008.
§ 4º - O valor de cada indicador de qualidade será:
1. igual a 1 (um) quando a meta de longo prazo for completamente atingida; e
2.nunca inferior a 0 (zero).
§ 5º - O somatório do valor do índice do cumprimento de metas IC e de seu complemento (IQ) será considerado até o limite de 1,2 (um inteiro e vinte centésimo).

segunda-feira, 22 de março de 2010

Repressão a servidores marca campanha de inaugurações de Serra

Fonte: BOLETIM BRASÍLIA CONFIDENCIAL - 22/03/2010
Duas professoras agredidas por um funcionário do governo e um protesto de 200 professores reprimido pela Polícia Militar. Foi esse o saldo das visitas que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), fez a Bauru e a Ribeirão Preto, no último fim de semana, na etapa final de inaugurações em que se empenha antes de renunciar ao cargo para disputar a Presidência da República.
Em Bauru, as diretoras de uma escola e do sindicato estadual dos professores, Tânia Mara Batista e Suzi da Silva, registraram queixa na polícia acusando um assessor de Serra de agredi-las durante a inauguração da Faculdade de Tecnologia.
“Nós tínhamos autorização para entrar, mas fomos impedidas pelo assessor. Ele disse que a gente não poderia entrar e que o governador já sabia da nossa greve. A Tânia disse a ele que tínhamos o direito de ir e vir. Ele a pegou e jogou-a no chão e depois me empurrou”, relatou Suzi. Em Ribeirão Preto, onde Serra foi recebido com fortes vaias, a Polícia Militar barrou cerca de 200 professores que reivindicavam melhores salários e condições de trabalho nas escolas. A repressão não se limitou aos representantes do magistério em greve. Dois PMs tomaram o megafone das mãos do diretor regional do SindSaúde, Ricardo Oliveira, para evitar que o discurso do governador fosse atrapalhado pelos manifestantes.
Os servidores da saúde entraram em greve na manhã de ontem, em algumas unidades da capital e do interior de São Paulo. A categoria, que teve em 2005 o último aumento de salário, reivindica plano de carreira, 40% de reposição das perdas salariais e jornada semanal de 30 horas. Já os professores pedem aumento salarial de 34,3%, incorporação das gratificações ao salário base, criação de plano de carreira e modificação no processo de contratação de professores temporários.
Hoje à tarde haverá audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir a greve do magistério, reiteradamente classificada pelo governador Serra como “um movimento que não significa nada”. Os grevistas preparam manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes na próxima sexta-feira. Até lá o calendário de mobilização prevê visitas às escolas que ainda não estão paradas, realização de pedágio com panfletagem e coleta de assinaturas para um documento, a ser entregue ao governador, que visa conquistar a adesão de pais, alunos e sociedade em geral ao movimento. Também foram confeccionados adesivos para carros e faixas para uso nos pedágios com a frase “Serra mente para o povo, a Educação pede socorro!”.
DELEGADOS AMEAÇAM PARAR
Delegados de polícia de São Paulo decidem hoje o que vão fazer diante da demora do Governo Serra em mandar à Assembleia Legislativa o projeto de lei prometido há dois anos para reestruturar a carreira. A categoria está em estado de greve desde o dia 10.
O estado de São Paulo paga, sob o governo do PSDB, o segundo menor salário do país para delegado em início de carreira – R$ 4.746,12. É mais alto apenas do que o salário pago pelo Governo Aécio, também do PSDB, em Minas Gerais (R$ 4.519,42).
A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP) denuncia falta de condições físicas de trabalho nos distritos, que em alguns casos não dispõem de banheiro ou água, e a ocorrência de plantões de 24 horas sem o tempo necessário de descanso, já que existem apenas três equipes, quando deveriam existir cinco.

sábado, 20 de março de 2010

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA – PRIMEIRA ETAPA SEE/SP 2010

PUBLICAÇÃO PREVISTA NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, EDIÇÃO DE 20/03/2010
O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, nos termos do inciso VI das Instruções Especiais SE nº 1/ 2009, publicadas no DOE de 25/12/2009 e retificadas no DOE 22/01/2010, disciplinadoras do Concurso Público para provimento de cargos de Professor Educação Básica II, disciplinas: Arte, Biologia, Ciências Físicas e Biológicas, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e Educação Especial – Deficiências Auditiva, Física, Mental e Visual, CONVOCA os candidatos inscritos no concurso em questão, para a prestação da Prova Objetiva, que será realizada nos Municípios-sede das Diretorias de Ensino de opção dos candidatos, de acordo com as seguintes orientações:
I – DATA E HORÁRIO DA APLICAÇÃO DA PROVA
1. As provas serão realizadas nos municípios-sede das 91 (noventa e uma) Diretorias de Ensino da Secretaria da Educação, conforme segue:
Dia - 28/03/2010 (Domingo)
1º Período de Aplicação: MANHÃ (horário local)
Horário de apresentação: 8h00
Horário de Fechamento dos Portões: 8h30
Duração total da Prova: 04 (quatro) horas.
Disciplinas: Biologia, Educação Física, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
Dia - 28/03/2010 (Domingo)
2º Período de Aplicação: TARDE (horário local)
Horário de Apresentação: 14h00
Horário de Fechamento dos Portões: 14h30
Duração total da Prova: 04 (quatro) horas.
Disciplinas: Arte, Ciências Físicas e Biológicas, Filosofia, Física, Geografia, Inglês, Educação Especial – Deficiências: Auditiva, Física, Mental e Visual.
2. A Prova, de caráter eliminatório, será composta por 80 (oitenta) questões objetivas, referenciadas ao perfil específico a cada disciplina e à parte geral, comum a todas as áreas, conforme Resolução SE 80, de 03/11/2009, retificada pela Resolução SE 9, de 27/01/2010.
3. O candidato deverá comparecer ao local de prova com antecedência mínima de 30 (trinta) minutos, portando caneta esferográfica de tinta preta, lápis nº 2 e borracha.
4. Não será permitida a saída de candidato do local de realização da prova antes de completada 1 (uma) hora do seu início por motivo de segurança, sob pena de exclusão do concurso.

Atuação docente - Sala de Leitura / Professor Mediador

Fonte: sábado, 20 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (53) – 25
Resolução SE 29, de 19-3-2010
Dispõe sobre a atuação de docentes nas funções que especifica
O SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições e à vista do que lhe representaram a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas – CENP e o Departamento de Recursos Humanos – DRHU,
Resolve:
Art. 1º - Os docentes ocupantes de função-atividade, admitidos com fundamento na Lei nº 500, de 13.11.1974, e abrangidos pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010, de 1º.6.2007, que se encontrem nas situações previstas na Resolução SE nº 26, de 5.3.2010, sem classe ou aulas atribuídas, desde que devidamente inscritos e classificados no respectivo campo de atuação, respeitadas a prioridade e demais condições já estabelecidas na legislação específica, poderão exercer atribuições:
I - de Responsável pela Sala ou Ambiente de Leitura, de que trata a Resoluções SE nº 15, de 18.2.2009, e nº 16, de 5.2.2010; ou
II – de Professor Mediador Escolar e Comunitário do Sistema de Proteção Escolar, de que trata a Resolução SE nº 19, de 12.2.2010.
Parágrafo único - Os docentes de que trata o caput deste artigo, devidamente inscritos e classificados para ministração de aulas, poderão optar, ainda, por atuar como Educadores Profissionais do Programa Escola da Família, de que trata a Resolução SE nº 18, de 5.2.2010.
Art. 2º - Esgotadas todas as possibilidades de atuação nos campos funcionais previstos no artigo anterior, mantida a prioridade estabelecida e havendo aulas remanescentes, poderão concorrer os demais candidatos inscritos e classificados para o processo regular de atribuição de aulas do corrente ano letivo.
Art. 3º - A Diretoria de Ensino deverá, excepcionalmente, estender o direito de participação a candidatos que não optaram por exercer as funções previstas no art. 1º desta resolução, desde que inscritos e classificados regularmente no processo anual regular de atribuição de classes e aulas.
Parágrafo único – para cumprimento do disposto no caput deste artigo, a Diretoria de Ensino procederá à ampla divulgação das datas ou períodos para manifestação de candidatos, mantendo o registro do pessoal selecionado.
Art. 4º - Compete ao Diretor de Escola, com vistas a garantir o cumprimento dos mínimos de carga horária e de dias letivos previstos em lei, rever a atribuição de aulas efetuada com base no disposto nesta resolução, sempre que a unidade escolar apresentar aulas disponíveis de qualquer das disciplinas da matriz curricular da unidade e o docente apresentar a habilitação/qualificação necessária à ministração dessas aulas.
Art. 5º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Edição da Provinha Brasil 2010 está disponível para gestores

A versão digital da primeira edição da Provinha Brasil de 2010 está disponível para os gestores em educação interessados no exame. É possível acessá-la pela página eletrônica do MEC Eles podem acessar a página eletrônica do MEC.
No mesmo endereço virtual, professores e gestores podem se informar sobre os objetivos da prova, formas de participar, características, aplicação e resultados. Também está disponível o material das edições anteriores.
A Provinha Brasil foi criada em 2008 e é um instrumento de avaliação do nível de alfabetização das crianças das redes públicas de ensino após um ano de escolaridade. A prova é aplicada aos alunos matriculados no segundo ano de escolarização no início e no final do ano letivo. As provas são elaboradas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e distribuídas a todas as secretarias de educação pelo MEC.
A aplicação da prova é voluntária e deve ser coordenada pelas redes estaduais e municipais de educação. A correção dos exames e a utilização dos resultados também é atribuição das redes.
O objetivo é fornecer informações sobre o nível de alfabetização dos alunos logo no começo do processo de aprendizagem, possibilitando intervenções para corrigir insuficiências de leitura e escrita. No final do ano, é aplicada outra prova, para que professor e gestor possam avaliar quanto o aluno progrediu.
Para fazer o download do material, os secretários de educação devem utilizar o CPF e a senha de acesso do sistema Educacenso. Não é necessário imprimir as provas e demais documentos, porque todo o kit da Provinha Brasil já está sendo distribuído pela Secretaria de Educação Básica do MEC, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, para todos os municípios das 27 Unidades Federativas do Brasil.
O download do Kit do 1º semestre de 2010 é restrito aos gestores das secretarias de educação. Em novembro de 2010 esse material estará disponível para todo o público.

Justiça nega pedido do Ministério Público para proibir ato de professores na Paulista nesta sexta

Fonte: 18/03/2010 - 18h52 - Simone Harnik - UOL educação - Em São Paulo
A Justiça negou o pedido do Ministério Público do Estado para proibir o ato de professores na avenida Paulista, que ocorrerá nesta sexta-feira (19), a partir das 14h. O MPE alegava que a manifestação causará transtornos à circulação de pessoas na região, impedindo o direito de ir e vir. Na última sexta (12), a avenida foi fechada durante o protesto de docentes.
De acordo com a decisão do juiz da 20ª Vara Cível, Flávio Abramovici, é obrigação da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da Polícia Militar zelarem para que a circulação de pessoas não vire caos.
Segundo a sentença, o MPE tem de adotar as providências cabíveis a fim de que a PM e a CET adotem "os meios necessários (inclusive força) para que a manifestação não cause qualquer transtorno ao trânsito desta capital".
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) decidiu entrar em greve no dia 5 de março. Nesta quinta-feira, segundo a entidade, 78% da categoria paralisou as atividades no interior. Na grande São Paulo, o sindicato diz que o movimento atingiu 60% dos professores; na capital, 50%.
O governo do Estado afirmou ter cortado os salários dos servidores em greve e tem minimizado as manifestações.
Reivindicações
De acordo com a Apeoesp, o movimento "busca reforçar a luta da categoria pelo atendimento das reivindicações na defesa da dignidade profissional".
Entre as principais bandeiras dos professores estão: reajuste salarial de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira; garantia de emprego; fim de avaliações para temporários; e realização de concursos públicos para a efetivação dos docentes.
A rede de São Paulo conta com mais de 220 mil professores e 5 milhões de alunos. Segundo a Apeoesp, os professores que compõem o comando de greve estão visitando as escolas para conversar com pais, alunos e professores, explicando o porquê da paralisação.

Governo Serra ordena a diretores de escolas que neguem informações à imprensa

FONTE: http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=11462
Extinta em 2009, a “lei da mordaça”, que proibia os funcionários públicos de falarem com a imprensa, foi ressuscitada pelo Governo José Serra (PSDB) para evitar que a população tome conhecimento das deficiências da rede estadual de ensino e da amplitude da greve dos professores. A imposição da “mordaça” está expressa em memorandos enviados por email às direções das escolas estaduais.
Um deles, distribuído pela Diretoria de Ensino Leste 3, diz o seguinte:
“Prezados Diretores Agradecemos a preciosa atenção em relação aos informes sobre os números de professores que estão aderindo à greve. Entretanto, em virtude dessa paralisação, a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevistas. Solicitamos ao Diretor de Escola para não atender a esta solicitação. Solicitamos que o número de professores paralisados sejam dados reais, visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação.”
O memorando de censura foi exibido ontem pela Liderança do PT em sessão plenária na Assembleia Legislativa. Os professores da rede pública do estado de São Paulo continuam em greve e pretendem chegar a 100% de paralisação nesta sexta-feira, quando farão nova assembleia.

A VERDADE SOBRE JOSÉ SERRA E A EDUCAÇÃO PAULISTA

Estamos em ano de eleição e, portanto, é hora de prestarmos atenção aos possíveis candidatos para que o nosso voto não seja motivo de mais mazelas sociais causadas por más administrações. Sabemos, no entanto, que manter-nos informados quanto ao que realmente acontece em nossa sociedade não é tarefa fácil, uma vez que boa parte da grande mídia está a serviço do capital e de partidos políticos – geralmente conservadores.
É por essa razão que, por meio desse e-mail, queremos informar a todos o que realmente acontece na educação paulista, uma vez que possivelmente o Sr. José Serra se candidatará ao cargo de presidente da República neste ano.Acreditamos na Internet como um meio eficiente de fazer ouvir a nossa voz, quando o governo e a mídia, por conta dos seus interesses eleitoreiros, querem nos calar e difamar a todo custo. Um exemplo dessa atitude criminosa da mídia golpista é a mateéria que, recentemente, foi pblicada no Estadão. Dentre outras insinuações, o jornal acusava os professores da rede estadual de entrar em greve como um pretexto para ficarem de “braços cruzados”, um jeito “sutil” de classificar a categoria como preguiçosa.
O jornal “esqueceu-se”, no entanto, de contar aos leitores os reais motivos da paralisação dos professores. Este e-mail, portanto, pretende impedir a manipulação asquerosa promovida por esse e por outros jornais de grande circulação, contando o que de fato acontece nos estabelecimentos de ensino do estado de São Paulo e que motivou a greve.
SEGREGAÇÃO DA CATEGORIA
O governo Serra dividiu os professores em categorias com letras sugestivas como O de otário, L de lixo, F de f*****, etc, como se fôssemos gado marcado a ferro quente nas costas com as iniciais do dono.O intuito disso é muito simples: segregar a categoria, jogando professores uns contra os outros, numa clara tentativa de enfraquecer a categoria, facilitando a aplicabilidade dos desmandos do governo tucano.A verdade, no entanto, é uma só. Somos todos professores, e temos – ou deveríamos ter pela lógica mais pueril – os mesmos direitos. Na prática, porém, não é o que acontece depois da invenção das malfadadas “letrinhas”. Cada categoria de professores é totalmente diferente da outra.
A DUZENTENA
Os professores da categoria O, por alguma razão ilógica que ainda estamos tentando compreender, após término de contrato terão que ficar 200 dias afastados das salas de aula. Isto significa que, se um professor está cobrindo uma licença de três meses, após esse período cessa o contrato e ele precisa ficar 200 dias em casa.As perguntas óbvias que surgem imediatamente são: Acaso deixaremos de precisar trabalhar durante 200 dias? Nossos filhos deixarão de comer durante 200 dias? Sob quais argumentos o governo aprovou uma lei tão absurda e sem sentido?O que parece é que a lei é um desestímulo a que os professores participem das atribuições de aula, e cubram licenças como professores eventuais, o que acontece muito.Isso porque um professor contratado exige que se recolha INSS, que se pague horas de HTPC, dentre outros benefícios que o eventual não tem.
MATERIAIS DE PÉSSIMA QUALIDADE
Há alguns anos o governo tucano de São Paulo vem enviando às escolas revistas com aulas já prontas – tirando toda a autonomia e liberdade do professor. Tais revistas são de péssima qualidade, apresentando erros grotescos, propondo exercícios patéticos que pouco ou nada contribuem para o avanço dos alunos.
SARESP NÃO MOSTRA A REALIDADE DOS ALUNOS PAULISTAS
Os índices do IDESP – que somam índice de aprovação de alunos e desempenho na prova do SARESP – estão longe de revelar a realidade das salas de aula no estado de São Paulo. A verdade é que, com a progressão continuada, isto é, a obrigatoriedade de aprovar um aluno de um ano a outro, a menos que este exceda o número de faltas permitidas, é muito fácil manter um índice alto de aprovação de alunos, sem que isso signifique necessariamente que eles possuem as competências e habilidades que deveriam possuir.Ademais nos resultados do SARESP o que vemos são textos asquerosos que tentam intensificar avanços pequenos, e minimizar atrasos significativos. Ademais o governo tem o mau hábito de atribuir a suas políticas educacionais os méritos dos avanços dos alunos, e lançar apenas ao professor a responsabilidade pelos regressos.
SALAS LOTADAS
Há um grande número de alunos por sala de aula, o que dificulta o trabalho dos professores, fazendo com que o ensino não tenha a mesma qualidade que poderia ter caso o número de alunos fosse reduzido. Além disso o governo prometeu que colocaria dois professores por sala na primeira série do Ensino Fundamental I, e isso não é o que temos visto. Ao contrário, o que vemos são PEBs I com 40 crianças de cinco e seis anos sem que haja o prometido professor auxiliar..e não pense que é só nas PEBs I que encontramos esses numeros absurdos de alunos não!!!PROVÃO DOS ACTsEstá claro que o governo pretende com o provão dos ACTs passar a idéia ilusória de que os supostos “professores incompetentes” serão afastados das salas de aula, o que seria um avanço na educação, uma inovação desse governo. Isto porém não passa de mais uma medida para fazer com que o povo acredite que a educação está melhorando graças ao governo Serra. Também é um meio de jogar a responsabilidade pela falência da educação sobre as costas dos professores, classificando-os como incompetentes, para não assumir a parcela farta de culpa do governo tucano que sucateou o ensino.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO E VALE-TRANSPORTE
Quanto a essa parte não é preciso dizer muita coisa. Não é à toa que os colegas apelidaram o vale-refeição de “vale-coxinha”. Quem consegue receber o “benefício” sabe que ele é tão vergonhoso quanto o nosso salário. E ai dar mais aulas ou ultrapassar o "limite" de salário para receber o vale-coxinha ou ficar com o vale-coxinha e dar menos aulas? Dificil escolher entre as duas mixarias!!!!
PROPAGANDA ENGANOSA
O governador José Serra, com claros interesses eleitoreiros, tem veiculado propagandas na mídia que mostram uma realidade falseada da educação paulista. Nessas propagandas o salário dos professores é ótimo, a educação avança vertiginosamente, etc.Na prática qualquer professor sabe que isso não é verdade.
SALÁRIOS MISERÁVEIS
Frequentemente somos acusados pela mídia golpista a serviço do PSDB de mercenários, simplesmente porque lutamos pór salários dignos. Parece que a imagem que se tem do professor é a mesma do “voluntariado”.Nós professores temos famílias para sustentar, temos contas a pagar, dedicamo-nos não somente dentro da escola, mas também em nossas casas, já que é no lar que nos atualizamos, corrigimos trabalhos, planejamos aulas.O salário base de um professor hoje não chega a R$ 950,00, o que é muito pouco para um trabalho que exige de nós muito tempo.
FALTA DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA EFETIVAÇÃO
Vem do período da ditadura militar essa insistência em manter professores temporários na rede. Hoje esses professores são parte significativa de todo o efetivo da categoria. O número de temporários ultrapassa os 80.000 professores.Isso gera algumas dificuldades na hora de aposentar-se, e não dá acesso a alguns benefícios que o efetivo tem.É verdade que agora – em ano de eleição – o governo realizará um concurso público para efetivação de professores. No entanto o número de vagas é ridículo, pouco mais de 10.000. Precisamos de muito mais vagas para substituir todos os temporários da rede, então só pensando um pouquinho...já sabem de quem serão as vagas..tempo de serviço não conta?
PROFESSORES NÃO FORMADOS ATUAM NA REDE
O governo, que vez ou outra coloca professores de “reforço”, como está acontecendo com os educadores da disciplina de matemática, e que quer demonstrar tanto rigor na contratação de professores com provas eliminatórias, na verdade permite que alunos de faculdade – ainda não formados – bacharéis e tecnólogos – que não passaram em sua graduação por disciplinas relacionadas à prática pedagógica, lecionem tranqüilamente na rede pública.Preste muita atenção em quem você vai votar.A mídia e o governo estão tentando jogar a sociedade contra os professores, ao mesmo tempo que tentam abafar as reais dimensões da greve para que a imagem do “candidato das elites” não saia arranhada e atrapalhe suas pretensões políticas.
Texto sugerido pelo professor Waldir Garcia (por e-mail)

Diante de protestos de professores, Serra cancela ida a evento

Fonte: 18/03/2010 - 15h12 - Agência Estado
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), cancelou hoje sua ida à inauguração de um complexo viário na zona norte da capital paulista, após manifestantes ligados ao Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) chegarem ao local para exigir negociação com o Estado. Os professores estão em greve há duas semanas e reivindicam reajuste salarial.
Apesar da ausência do governador, o evento foi mantido e coube ao deputado federal José Aníbal (PSDB-SP) e ao prefeito da Capital, Gilberto Kassab (DEM), responderem às vaias e aos gritos de "mentiroso", vindos dos mais de 50 manifestantes.
A participação de Serra na inauguração do Complexo Viário do Jaraguá foi informada, às 10h20, na agenda oficial do Palácio dos Bandeirantes. O evento estava previsto para as 12h. Às 12h15, contudo, a assessoria de imprensa do Palácio avisou os repórteres que o tucano não compareceria.
A assessoria de Serra informou primeiro que havia acontecido um "erro de agenda" e que o governador não iria por não ter participação na obra. Logo depois, os assessores corrigiram a informação e disseram que Serra não iria porque estava vistoriando outras obras e que, por engano, o informe de agenda foi distribuído para a imprensa sem o aval do governador.
Mesmo sem a presença de Serra, os professores da regional Lapa da Apeoesp apitaram e gritaram palavras de ordem ininterruptamente durante os 30 minutos da cerimônia. No palco, ao microfone, o vereador Celino Cardoso (PSDB) chamou os manifestantes de "agitadores baratos" e Aníbal completou, acusando-os de serem "a turma do apito antidemocrático". O deputado federal tentou contemporizar e disse que vestia camisa branca, "em sinal de paz" e que Kassab usava a gravata vermelha "da conciliação".
Em seguida, Aníbal foi novamente interrompido por gritos de "mentiroso" e reagiu: "Mentirosa é a quadrilha do Bancoop, chefiada pelo PT." Já Kassab usou como estratégia para driblar os protestos, repetidos pedidos de aplauso para a comunidade do Jaraguá, para Serra e para "os bons professores, que estão em sala de aula". Em coletiva após o evento, o prefeito disse que a manifestação não era inteligente. "Inibir a festa da comunidade é um grande erro. Parece que eles estão gostando do carnaval."
O prefeito negou que Serra tenha fugido do evento por causa da manifestação dos professores. "Só falta vocês acharem que o governador não veio aqui por conta de meia dúzia de pessoas que estão gritando." E emendou: "Serra não fugiu. Ontem à noite, ele já havia me dito que não viria." Ontem, em evento do governo em Francisco Morato, na Grande São Paulo, manifestantes protestaram da presença do governador e chegaram a jogar ovo no carro oficial do tucano. Hoje, os integrantes da Apeoesp reiteraram que seguirão com a estratégia de acompanhar a agenda do governador em busca de uma abertura para negociação. "Onde Serra estiver, os professores estarão", afirmou a professora de ensino médio Maria Sifaneide Rodrigues.

A GREVE CONTINUA CRESCENDO !

Colegas,
A nossa greve continua aumentando. Agora é oficial. Veja a reportagem publicada no jornal Agora São Paulo, dia 18/3/10, pelo repórter Thiago Braga.
Greve de professor já afeta quatro em dez escolas
A Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual) realizará amanhã uma assembleia na avenida Paulista (região central de São Paulo) para decidir se os professores continuarão ou não a greve iniciada na semana passada.
A paralisação no Estado começou no dia 8. A reportagem fez ontem um levantamento da greve. Foram consultadas 108 escolas estaduais da capital e das regiões de Ribeirão Preto (313 km de SP), Campinas (93 km de SP), Jundiaí (58 km de SP) e São José dos Campos (97 km de SP) escolhidas aleatoriamente. Desse total, em 66 escolas todos os docentes trabalharam normalmente (61,5%).
Outras 42 unidades foram afetadas de alguma maneira pela greve (38,5%) --em nove nenhum professor trabalhou (8%) e em 33 uma parte não deu aula (30,5%).
Ontem, o governador José Serra (PSDB) foi hostilizado por grevistas (em Francisco Morato).
Na verdade, colega, a greve é ainda maior do que a reportagem afirma, pois há outras regiões, que o repórter não visitou, como Amparo, Sorocaba e Bauru, onde a greve cresceu muito nos últimos dias.
O Secretário da Educação, no entanto, continua afirmando que a greve só atinge 1% das escolas.
Venha provar para a população que isso é mentira!

terça-feira, 16 de março de 2010

Aluno da educação básica custa R$ 2.632 ao ano

Um aluno da educação básica custou ao Brasil R$ 2.632 anuais, sendo que o maior investimento está nas séries finais do ensino fundamental (6° ao 9° ano), com um custo de R$ 2.946 por estudante ao ano. É o que aponta estudo sobre o investimento público em educação em 2008, divulgado nesta terça(16) pelo MEC (Ministério da Educação).
De acordo com a série histórica divulgada pelo ministério, de 2000 para 2008 o valor investido por aluno na educação básica passou de R$ 808 para R$ 2.632 - mais do que triplicou. Apesar do aumento, ainda é pouco mais do que os valores mensais cobrados por escolas particulares.
No ensino superior, o valor investido por aluno foi de R$ 14.763 . É como se cada universitário custasse cinco vezes mais do que um estudante da educação básica. Apesar de ainda ser grande a discrepância, essa relação vem diminuindo. Em 2000, por exemplo, o investimento em um aluno do ensino superior era 11 vezes maior do que na educação básica. A meta do MEC é reduzir para quatro essa proporção, o que é recomendado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Convocados 1.512 professores de ensino fundamental II e médio

12/03/2010 – A SME publicou no Diário Oficial da Cidade desta sexta-feira a convocação de 1.512 professores de ensino fundamental II e médio. Deste total, 195 são de Artes, 119, de Ciências, 168 de Geografia, 181 de Português, 240 de História, 102 de Matemática, 206 de Inglês e 301 de Educação Física.
A escolha de vagas para o provimento dos cargos será realizada nos dias 30 e 31 de março e 01,05 e 06 de abril.
Os candidatos convocados (relação está nas páginas 101 a 105 do DOC de 12/03/2010) deverão comparecer no auditório da Conae 2 – avenida Angélica, 2.606, Higienópolis –, de acordo com o cronograma de escolha. Os candidatos que não comparecerem para a escolha de vaga não serão nomeados.
CRONOGRAMA DE ESCOLHA DE VAGAS
ARTES
DIA 30/03/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 1 a 40
9h 41 a 80
10h 81 a 120
11h 121 a 160
13h 161 a 195
13h50 1ª Lei nº 13.398/02
13h55 retardatários do componente
CIÊNCIAS
DIA 30/03/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
14h 1 a 40
15h 41 a 80
16h 81 a 119
16h50 retardatários do componente
16h55 retardatários do dia
GEOGRAFIA
DIA 31/03/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 1 a 40
9h 41 a 80
10h 81 a 120
11h 121 a 168
11h30 2º Lei 13.398/02
11h25 retardatários do componente
PORTUGUÊS
DIA 31/03/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
11h30 01 a 20
13h 21 a 60
14h 61 a 100
15h 101 a 140
16h 141 a 181
16h50 1º a 4º Lei 13.398/02
16h55 retardatários do componente
HISTÓRIA
DIA 01/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 1 a 40
9h 41 a 80
10h 81 a 120
11h 121 a 160
13h 161 a 200
14h 201 a 240
15h50 2º Lei 13.398/02
15h50 retardatários do componente
MATEMÁTICA
DIA 01/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
16h 1 a 40
16h55 retardatários do dia
MATEMÁTICA
DIA 05/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 41 a 80
9h 81 a 102
9h30 retardatários do componente
INGLÊS
DIA 05/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
10h 1 a 40
11h 41 a 80
13h 81 a 120
14h 121 a 160
15h 161 a 206
15h50 1º e 2º Lei nº 13.398/02
15h50 retardatários do componente
EDUCAÇÃO FÍSICA
DIA 06/04/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
8h 1 a 40
9h 41 a 80
10h 81 a 120
11h 121 a 160
13h 161 a 200
14h 201 a 240
15h 241 a 280
16h 281 a 301
16h30 1º Lei nº 13.398/02
16h35 retardatários do componente
16h40 RETARDATÁRIOS DA ESCOLHA ATÉ 17h
OBSERVAÇÕES
1 - Os interessados ou seus procuradores habilitados para tal deverão comparecer no local e horário acima indicados, munidos dos seguintes documentos:- cédula de identidade- demonstrativo de pagamento.
1.1 - os procuradores deverão estar munidos de cópia dos documentos de seus representantes e dos respectivos documentos de procuração.
2 - No final de cada sessão serão chamados os retardatários do horário, obedecendo à ordem de classificação.
3 - No final do processo de escolha serão chamados os retardatários da escolha, obedecendo à ordem de classificação nos moldes do cronograma supra.
4 - O não-comparecimento dos candidatos convocados às sessões de escolha, acarretará a imediata disponibilizarão das vagas para chamadas subseqüentes de outros candidatos aprovados.

domingo, 14 de março de 2010

A GREVE PEGOU !!

Fonte: UDEMO
Bem que o Governo, com o apoio da imprensa, tentou enganar a população, mas não deu certo: a greve pegou !
Mais de 20.000 colegas foram à Paulista para demonstrar que a greve cresceu e que todas as regiões do Estado estão envolvidas no movimento.
Há muito tempo não se via um movimento de tamanha dimensão, envolvendo todo o Estado.
Culpa do Governo, que insiste em humilhar os educadores!
Culpa de um Governador que não gosta de professor !
Culpa de um Secretário que insiste em fazer a política do governo que de educação não tem nada !
Decisão da Assembléia : A GREVE CONTINUA !
No dia 5, éramos 10.000 na Praça; no dia 12, 30.000. Na próxima assembléia, seremos 60.000.
Calendário de Mobilização:
1. Segunda, terça e quarta ( 15, 16 e 17) : comandos unificados em todos os 645 municípios:
- visita às escolas e aos colegas que não estão em greve;
- distribuição de uma Carta Aberta à população;
- esclarecimentos à comunidade sobre o movimento;
- colocação de carro de som em frente às escolas que não estão em greve;
- pedágios de informações nos semáforos;
- elaboração de adesivos e faixas
2. Quinta-feira (18): assembléias regionais.
3. Sexta-feira (19): nova assembleia geral , às 14:00, na Paulista.
COLEGA, NOSSO MOVIMENTO JÁ É VITORIOSO !
NÃO FIQUE FORA DELE !
NOSSA UNIÃO É NOSSA FORÇA !

quinta-feira, 11 de março de 2010

PROFESSORES, NÃO SE DEIXEM CONSTRANGER: A GREVE É UM DIREITO GARANTIDO PELO STF

Fonte: APEOESP
O STF, quando do julgamento do MI-712-PA, decidiu que Greve no serviço público é legal, e deve ser exercida nos termos da Lei 7783/89 com pequenas modificações.
A discussão que foi feita no Supremo se pautou por afirmar que o princípio é o da continuidade da prestação do serviço público, porque todo serviço público é essencial. No entanto, até para que não seja esvaziado o direito de greve dos servidores, fez-se a distinção entre serviços essenciais e inadiáveis.
Por isso, o princípio da continuidade da prestação do serviço público tem que ser analisado em conjunto com a discussão travada naquela Corte sobre os conceitos de serviços essenciais e inadiáveis.
O artigo 6º da Lei 7783/89, com a redação mantida pelo STF, é escrito da seguinte maneira:
“Art. 6º - São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:
I - o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
(...)
§ 2º- É vedado às empresas adotar meios de constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.”
Já o artigo 7º da mesma lei vai assim redigido:
“Art. 7º- (...)
Parágrafo único: É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, exceto na ocorrência da hipótese prevista no artigo 14"
O artigo 14 citado acima trata dos casos em que a greve pode ser considerada abusiva, o que não é caso da nossa greve, porque a APEOESP está seguindo rigorosamente o que disse o STF sobre o direito de greve do servidor público.
No artigo 9º da lei em questão, já modificada pelo julgamento do STF, é dito que:
“Art. 9º- Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o propósito de assegurar a regular continuidade da prestação do serviço público.
Parágrafo único - É assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de contratar diretamente os serviços a que se refere este artigo”.
O que o Supremo afirmou é que, havendo discussão entre o Governo e o Sindicato, o que ainda não houve, e sendo fixado percentual mínimo de servidores que mantenham a prestação do serviço público nesta negociação, e não sendo cumprido o acordado pelo Sindicato, ai sim, e só ai, é possível a contratação de mão-de-obra, mas apenas para suprir a mão-de-obra acordada.
O fato é que este Governo autoritário não abriu negociações. Não nos restou outra alternativa à greve. Se houvesse negociações sobre as reivindicações e sobre as próprias condições da greve, o Governo não necessitaria tomar medidas à nossa revelia para tentar minar de forma ilegal o movimento, cuja adesão é crescente.
Então, combinando-se as disposições do parágrafo único do artigo 9º com as disposições do § 2º do artigo 6º, ambos da Lei 7.783/89, já com a redação dada pelo STF quando do julgamento do direito de greve do servidor público, tem-se que é vedada a contratação de eventuais ou de substitutos de qualquer espécie para lecionarem as aulas não dadas pelos grevistas, porque isso, sem dúvida alguma, é meio para que o Governo constranja o servidor a comparecer ao trabalho durante a greve.
Para que a APEOESP possa tomar medidas que combatam essa prática, é necessário que as Subsedes ou os professores, individualmente ou em conjunto com os demais professores da escola, formulem requerimento, cujo modelo vai anexo, para que se possa obter prova e tomar as medidas jurídicas que o caso requer.
A APEOESP TEM O DIREITO CONSTITUCIONAL E LEGAL DE CONVENCER OS PROFESSORES A ADERIREM À GREVE
A adesão dos professores à greve da categoria que começou no dia 08 de março já é massiva, mas como é obrigação do Sindicato, a APEOESP está visitando as escolas, visando persuadir todos a paralisarem.
Além da Constituição Federal (artigo 8º, III), o próprio julgamento do STF garante esse direito expressamente, como pode ser lido no artigo 6º, I citado mais acima.
Deste modo, ninguém pode impedir que os comandos de greve visitem as escolas para cumprir o seu papel, que é, justamente, o de conversar com os professores para que eles adiram ao movimento grevista.
Qualquer militante da APEOESP que seja impedido de entrar nas escolas para cumprir a tarefa de divulgar a greve e a necessidade de adesão ao movimento deve formular requerimento neste sentido e, além disso, lavrar boletim de ocorrência narrando essa situação, fazendo que conste expressamente que a ocorrência é lavrada por conta de afronta aos artigos 8, III da Constituição Federal e Artigo 6º, I da Lei 7.783 com as modificações introduzidas pelo Supremo Tribunal Federal no MI 712-PA.
Os requerimentos e boletim de ocorrência citados neste Fax devem ser encaminhados aos jurídicos das subsedes, para que sejam tomadas as medidas que o caso exige.

quarta-feira, 10 de março de 2010

A greve cresce !

Fonte: UDEMO
Pesquisa publicada pelo jornal São Paulo Agora, na Capital, revela que a adesão à greve cresceu, de 10% na segunda-feira (dia 8) para 61% na quarta-feira (dia 9).
No interior e no litoral, o crescimento foi de 55%.
Com medo da greve dos policiais, o Governador alterou o seu projeto original, melhorando os benefícios para aquela categoria.
Comenta-se que há uma comissão estudando uma nova proposta para o pessoal da Saúde, que também ameaça entrar em greve na próxima semana.
Com a nossa greve crescendo, a tendência é que o Governador recue, retirando o PLC 8 da Assembleia e encaminhando um outro, menos absurdo.
A GREVE CONTINUA !

segunda-feira, 8 de março de 2010

Convocação para escolha - Gestores escolares - Prefeitura de São Paulo

Fonte: Sinpeem
SME CONVOCA 441 GESTORES EDUCACIONAIS
08/03/2010 – A SME publicou no Diário Oficial da Cidade de 06 de março a convocação de 441 gestores educacionais, conforme autorização publicada no DOC de 04 de março.
A convocação atende à reivindicação do SINPEEM, que pressiona a SME, permanentemente, para que faça as convocações em caráter de urgência e para o total de vagas existentes.
Este concurso de ingresso, realizado em 2009, foi homologado no dia 5 de fevereiro de 2010 e têm prazo de validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.
O concurso para o provimento dos cargos de gestor educacional teve 895 aprovados. O edital do concurso oferecia 331 vagas, porém, como normalmente ocorre, o número de candidatos convocados foi ampliado para 441 aprovados, sendo 127 para os cargos de diretor escolar, 283 coordenadores pedagógicos e 31 supervisores.
ESCOLHA DE VAGAS SERÁ NOS DIAS 22 E 23 DE MARÇO
A escolha de vagas para os cargos de supervisor escolar e coordenador pedagógico será realizada no dia 22 de março, na avenida Angélica nº 2.606, Higienópolis. Já os convocados para os cargos de diretor escolar vão escolher no dia 23 de março.
A relação dos candidatos convocados está nas páginas 45 e 48 do DOC de 06 de março (www.imprensaoficial.com.br).
CRONOGRAMA DE ESCOLHA DE VAGAS
SUPERVISOR ESCOLAR
DIA 22/03/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
O8h 1 a 31
COORDENADOR PEDAGÓGICO
DIA 22/03/2010
HORÁRIO CLASSIFICAÇÃO
9h 1 a 40
10h 41 a 80
11h 81 a 120
13h 121 a 160
14h 161 a 200
15h 201 a 240
16h 241 a 283
16h50 retardatários do cargo até 16h55
16h55 retardatários do dia até 17h
DIRETOR DE ESCOLA
DIA 23/03/2010
8h 1 a 40
9h 41 a 80
10h 81 a 127
10h50 retardatário do cargo até às 10h55
10h55 retardatários da escolha até às 11h
Vale lembrar que, de acordo com o parágrafo 4º do artigo 123 da Lei nº 14.660/07, o candidato que não comparecer para a escolha de vaga, não será nomeado.
SINPEEM AGUARDA CONVOCAÇÃO PARA OS CARGOS DE PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO
Também foi publicada no DOC de 04 de março autorização para a nomeação de 3.060 professores de ensino fundamental II e médio.
O SINPEEM aguarda a publicação da convocação destes profissionais e reivindica que sejam convocados profissionais para provimento de todos os cargos.
O pedido de urgência para a convocação dos aprovados decorre do nosso conhecimento da falta de professores na rede. Falta que a própria SME reconhece pela realização de concursos, publicação de autorização e a afirmação de que a convocação dos aprovados para escolha ocorrerá em breve.

sábado, 6 de março de 2010

Resolução SE 25, de 5-3-2010 - Módulo Vice-Diretor

Fonte: 42 – São Paulo, 120 (43) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sábado, 6 de março de 2010
Resolução SE 25, de 5-3-2010
Altera dispositivos da Resolução SE nº 27, de 11 de março de 2008, que dispõe sobre módulo de pessoal das unidades escolares da rede estadual de ensino
O Secretário da Educação, tendo em vista o que lhe apresentou o Departamento de Recursos Humanos e considerando a necessidade de adequar o módulo de Vice-Diretor de Escola,
Resolve:
Art. 1º - As unidades escolares da rede estadual de ensino, que atuam com no mínimo 40 (quarenta) classes, passam a contar com 2 (dois) postos de trabalho de Vice-Diretor de Escola. Parágrafo único – o Anexo da Resolução SE nº 27, de 11 de março de 2008, fica alterado em conformidade com o disposto no caput deste artigo, apenas na parte em que se reporta ao Vice-Diretor de Escola.
Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Resolução SE 26, de 5-3-2010 - Dispõe sobre o exercício de docentes abrangidos pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010/2007

Fonte: 42 – São Paulo, 120 (43) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sábado, 6 de março de 2010
Resolução SE 26, de 5-3-2010
Dispõe sobre o exercício de docentes abrangidos pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010/2007
O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou o Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Pasta e do disposto no artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 1.093, de 16 de julho de 2009,
Resolve:
Art. 1º - Os docentes ocupantes de função-atividade, admitidos com fundamento na Lei nº 500/74 e abrangidos pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010/2007, que se encontrem sem classe ou aulas atribuídas, deverão cumprir na unidade sede de controle de frequência a carga horária mínima de que trata o artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 1.093, de 16 de julho de 2009.
§ 1º - Cabe ao Diretor de Escola fixar ao docente de que trata o “caput” deste artigo o turno de funcionamento da escola em que o docente deverá cumprir a sua carga horária, distribuída por todos os dias da semana, e as atividades correlatas à função que devem ser exercidas.
§ 2º - Até atingir a carga horária mínima, observados o campo de atuação e o turno fixado, é obrigatória a atuação do docente nas substituições eventuais designadas pelo Diretor de Escola.
§ 3º - Nas situações em que a carga horária mínima semanal possa ser cumprida com substituições em ocasionais ausências de docentes, o Diretor de Escola poderá estabelecer o cumprimento abrangendo pelo menos 2 (dois) dias da semana.
§ 4º - Cumprida a carga horária mínima de 10 (dez) horas com substituições eventuais, o docente não fará jus a horas de permanência nos demais dias da semana.
§ 5º - O Diretor de Escola poderá permitir ao docente de que trata este artigo o exercício de substituições no respectivo campo de atuação, no mesmo ou em outro turno de funcionamento, observado o máximo permitido em lei, e desde que garantido o cumprimento da carga horária mínima na semana.
§ 6º - Aplica-se o disposto neste artigo ao docente abrangido pelo § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010/2007 que esteja, com carga horária inferior à mínima fixada em lei, cumprindo horas de permanência atribuídas pelo Diretor de Escola até o perfazimento desse limite.
§ 7º - Os docentes a que se refere este artigo deverão, obrigatoriamente, participar de todas as sessões de atribuição que venham a se realizar em sua unidade escolar e na Diretoria de Ensino, a fim de assumir regularmente a regência de classe ou o magistério de aulas disponíveis conforme sua habilitação/qualificação, observado o mínimo de 10 (dez) e o máximo de 33 (trinta e três) horas semanais de trabalho docente, sob pena de a atribuição ser compulsória até atingir a carga horária de 10 (dez) horas semanais de trabalho.
§ 8º - A atribuição, de que trata o parágrafo anterior, desde que se observem o campo de atuação e/ou os critérios de habilitação/qualificação, poderá ser feita ao docente independentemente da forma de admissão que caracterizou seu vínculo empregatício, no momento em que foi abrangido pelas disposições da Lei Complementar nº 1.010/2007.
Art. 2º - Os docentes a que se refere o artigo anterior poderão ter a sede de controle de frequência alterada, no âmbito da respectiva Diretoria de Ensino, por ato do Dirigente Regional de Ensino.
Parágrafo único - a alteração de sede deverá atender ao interesse da Administração e levar em consideração, entre outros critérios, a quantidade de docentes nessa condição, a oferta do nível de ensino correspondente e o histórico de substituições eventuais de cada escola.
Art. 3º - Aplicam-se as disposições do artigo anterior aos docentes abrangidos pelas disposições da Lei Complementar 1.010/2007 que, na data da publicação desta Resolução, tenham classe ou aulas atribuídas e que posteriormente venham a sofrer redução total ou parcial dessa atribuição, com assunção imediata do exercício correspondente à carga horária atribuída.
Art. 4º - O Órgão Setorial de Recursos Humanos desta Pasta expedirá instruções complementares à aplicação do disposto nesta resolução.

PELA DIGNIDADE DO MAGISTÉRIO E PELA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO - Professores aprovam greve por tempo indeterminado

Fonte: Fax nº25 – 05/03/2010 - APEOESP
Reunidos em assembleia na Praça da República na sexta-feira, 5, mais de 10 mil professores aprovaram greve por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira, 8.
As principais reivindicações da categoria são: reajuste salarial imediato de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira justo; garantia de emprego; contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito); revogação das leis 1093, 1097, 1041 (lei das faltas); concurso público de caráter classificatório; contra a municipalização do ensino, contra qualquer reforma que prejudique a educação, em todos os níveis. Da assembleia também participaram representantes dos diretores de escola e supervisores de ensino, que decidiram, em suas instâncias, entrar em greve em conjunto com os professores.
O Magistério paulista, com esta decisão, deu um BASTA aos desmandos do governoSerra.Os professores aprovaram ainda o calendário de mobilizações (leia quadro), com a realização de uma nova assembleia na sexta-feira, 12, no vão livre do Masp, na avenida Paulista. As subsedes devem realizar, na quinta, 11, assembleias regionais.
Governo afronta categoria Praticamente às vésperas da assembleia, o governo do Estado anunciou, com estardalhaço, a incorporação da Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) em três parcelas, a serem pagas em 2010, 2011 e 2012. A proposta é uma afronta e um desrespeito. Para se ter uma ideia, , até 2012 o salário-base do PEB II em jornada de 24 horas, terá um acréscimo salarial de apenas R$ 6,47. Não queremos esmolas!
Queremos reajuste salarial e a real valorização do Magistério. Sem contar que inúmeros professores aposentados já ganharam na Justiça, em ação movida pela APEOESP, o direito de incorporação total da GAM.
Este governo gasta milhões em propagandas no rádio e na TV para apresentar mentiras à população. Onde estão as escolas com dois professores? Onde estão os laboratórios deinformática abertos nos finais de semana com monitores? Temos de dar uma resposta à altura, chamando os pais dos alunos para conhecer nossas escolas, para que possam comparar com a “escola de mentirinha” que Serra mostra na televisão.
Matéria paga
As entidades do Magistério veicularão matéria paga na Rede Bandeirantes, no intervalo do “Brasil Urgente” – entre 17h30 e 18h50 – na próxima quarta-feira, 10. Em anexo, segue carta à comunidade escolar – pais e alunos – explicando o porquê de nossa greve.
A carta deve ser reproduzida pelas subsedes. É importante também que as subsedes circulem com carros de som, denunciando os desmandos do governo e explicando as razões da greve da categoria.
Calendário de mobilização
Dia 8 de março: conversa com a comunidade escolarDias 9 e 10: visita às escolasDia 11: assembleias regionaisDia 12: assembléia estadual no vão livre doMasp, na avenida Paulista, às 15 horas
Pela dignidade do Magistério e pela qualidade da educação

Autorizada a nomeação de 441 gestores e 3.060 professores de ensino fundamental II e médio

Fonte: Sinpeem
04/03/2010 – A Prefeitura publicou no Diário Oficial da Cidade desta quinta-feira autorizações para a nomeação de 3.060 professores de ensino fundamental II e médio e de 441 gestores aprovados nos concursos de acesso. Estas autorizações precedem a convocação para a escolha de vagas, que deve ser publicada em breve no DOC.
Estes concursos, realizados em 2009, foram homologados nos dias 3 e 5 de fevereiro de 2010, respectivamente, e têm prazo de validade de dois anos, podendo ser prorrogados por igual período.
SINPEEM reivindica convocação urgente
A realização de concurso para atender às necessidades das unidades escolares e que a chamada dos candidatos aprovados ocorra em caráter de urgência e para o total de vagas existentes, já na primeira convocação é reivindicação permanente do SINPEEM.
Para os cargos de professor de ensino fundamental II e médio, o edital do concurso de acesso oferecia 1.525 vagas e foram aprovados 4.205 docentes, que poderão ser convocados para escolha dentro do prazo de validade. Geralmente ocorre que o número de vagas oferecidas no edital seja ampliado, como aconteceu agora, com a autorização para a nomeação de 3.060 candidatos, ou seja, 100% a mais do que as vagas inicialmente oferecidas no edital.
O mesmo se repete no caso dos cargos de gestor educacional – concurso que teve 895 aprovados –, com a publicação da autorização de nomeação de 441 profissionais, sendo 127 para os cargos de diretor escolar, 283 para coordenadores pedagógicos e 31 para supervisores. O edital deste concurso oferecia 331 vagas.
O nosso pedido de urgência para a convocação dos aprovados decorre do nosso conhecimento da falta de professores na rede. Falta que a própria SME reconhece pela realização do concurso, publicação de autorização e a afirmação de que a convocação dos aprovados para escolha ocorrerá o mais breve possível.
Sindicato acompanha os processos de escolha
Atuante em todas as frentes, em defesa da escola pública de qualidade, da manutenção e extensão dos direitos dos profissionais de educação, o SINPEEM acompanha os processos de escolha de vagas.
Diretores e funcionários do sindicato dão total assessoria aos candidatos convocados com informações sobre a localização das escolas e esclarecendo as mais variadas dúvidas sobre questões funcionais, salariais e educacionais.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Professores da rede estadual de ensino de SP decidem entrar em greve

Fonte: 05/03/2010 - 17h07 - ANDRÉ MONTEIRO da Folha Online - Atualizado às 19h05.
Diversas entidades que representam os professores da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram paralisar as atividades a partir da próxima segunda-feira (8). A decisão foi anunciada na tarde desta sexta, em assembleia e manifestação realizadas na praça da República, no centro da cidade de São Paulo, em frente à Secretaria Estadual de Educação.
Segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), cerca de 10 mil professores participam da manifestação, que teve início às 15h. A Polícia Militar, porém, estima em aproximadamente 5.000 o número de manifestantes, segundo o capitão Félix, responsável pelo monitoramento do protesto.
Professor aposentado, José Domingos Rizzo, 57, pendura holerites em guarda-chuva e forma o que chamou de "árvore da miséria"
De acordo com os organizadores, a manifestação foi motivada pela proposta, feita pelo governo, de incorporar as gratificações ao salário dos professores. Pelos cálculos do sindicato, com o projeto atual, o reajuste salarial da categoria ficaria em 0,27% para professores até a 4ª série do ensino fundamental, e 0,59% para os professores da 5ª série do ensino fundamental ao ensino médio.
Entretanto, as entidades representativas reivindicam um reajuste salarial de 34,3% para todos os professores. Além da Apeoesp, participaram da manifestação o Udemo (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo), Apase (Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo), CPP (Centro do Professorado Paulista), Afuse (Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo) e Apampesp (Associação de Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo).
Com a greve, os professores esperam que a gestão José Serra (PSDB) sinta-se pressionada e inicie um processo de negociação para o reajuste dos salários.
A paralisação deve permanecer até a próxima sexta-feira (12), quando ocorre uma nova assembleia para avaliação e definição dos rumos a serem tomados. O local escolhido para o encontro foi o vão do Masp, na avenida Paulista --os organizadores esperam sair de lá em passeata.
A Folha Online ainda não conseguiu contato com a Secretaria de Educação para comentar o anúncio da greve.